Pimentel diz que esposa é vítima de um equívoco da PF
O governador
de Minas Gerais disse que o mandado de busca e apreensão cumprido no
apartamento da sua mulher baseou-se em uma alegação "absolutamente
inverídica"
Por: Agência PT,
em 30 de maio de 2015 às 21:24:44
O governador de Minas Gerais, Fernando
Pimentel (PT), declarou, em coletiva de imprensa no sábado (30),
que o envolvimento da esposa, Carolina Oliveira, na operação Acrônimo, da
Polícia Federal (PF), é um “equívoco”.
“Carolina está sendo vítima de um erro,
de um equívoco, que eu tenho certeza de que será corrigido”, afirmou.
Para Pimentel, o mandado de busca e
apreensão cumprido na sexta-feira (29), no apartamento da sua mulher, em
Brasília (DF), baseou-se em uma alegação “absolutamente inverídica”. A
operação do Ministério Público (MP) investiga um esquema de lavagem de
dinheiro.
“Nós não quisemos falar sobre isso
ontem porque queríamos ter acesso aos autos do inquérito, como de fato tivemos.
E ocorre, o mandado de busca e apreensão foi expedido com base numa alegação,
numa definição inverídica, absolutamente inverídica”, declarou o governador.
Pimentel
disse, no entanto, que respeita a operação e a investigação da PF e do MP.
O governador disse confiar que os documentos apresentados irão “permitir a
exclusão da Carolina desse inquérito, sem prejuízo de que ele prossiga com o
objeto que lhe é de direito”.
Defesa - De acordo com documentos apresentados
pelo advogado de Carolina, Pierpaolo Cruz Bottini, o requerimento e termo
de encerramento contratual da Oli Comunicação e Imagem Eireli datam do
segundo semestre de 2014, o que comprova a inocência da esposa de Pimentel.
As provas foram foram entregues à Justiça ontem (1º).
Ainda segundo Bottini, a empresa de
Carolina de Oliveira “não é uma empresa de fachada”, pois foi aberta em 2012 e
prestava serviços de assessoria de comunicação até julho de 2014.
Da Redação da Agência PT de Notícias
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