terça-feira, 30 de agosto de 2011

Novo Conselho


A posse do novo Conselho de Segurança Estadual ocorrida no Palácio dos Palmares em Maceió, capital alagoana, no dia de ontem (29), pode até não resolver todo o problema da violência, mas o discurso do advogado Paulo Brêda, novo presidente, nos dá a esperança de que ele possa efetivamente contribuir para o combate ao crime.
Ele fez uma comparação entre uma Alagoas de uma década atrás para o que ocorre em nossos dias atuais, em que o estado se perdeu no combate ao crime. Foi duro em suas colocações, mas ninguém pode negar tais fatos.
Brêda quer aproximar o Conselho da sociedade alagoana para que, com sugestões, possa levar ao governador Téo Vilela e aos dirigentes da Secretaria de Defesa Social medidas práticas de combate à violência.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

bom conselho de blogueiro

No dia de ontem, dia 28, estive na cidade de Bom Conselho, no Agreste Meridional de Pernambuco, participando do Segundo Encontro de Blogueiros daquela cidade. O convite partiu do Blogueiro Claudio André, O POETA, que por sinal recepcionou a todos com muita presteza e carinho.

O advogado Renato Curvelo palestrou sobre questões jurídicas que os Blogueiros possam sofrer ou não; se o anonimato é passivo de ação jurídica; entre outros.

Já o Jornalista, Radialista e Blogueiro, Sr.Magno Martins, primeiro Blogueiro do estado de Pernambuco, residente na cidade do Recife, expôs sobre esta nova “onda” blogueira que assola o mundo moderno. Assistimos um vídeo de suas ações e pessoas que o conhecem e acompanham seu Blog.

Blogueiros de várias cidades de Pernambuco, tais como Buíque, Capoeiras, Garanhuns, Recife e de Bom Conselho, claro. De outra cidade/estado apenas EU(na foto agachado) presente ao evento.

Foi muito proveitoso, mas houve uma preocupação que NÃO me passa pela “cabeça”: a possibilidade de uma Associação de Blogueiros. A liberdade do BLOGUEIRO jamais deverá está sujeita a qualquer crivo associativo.

100    CENSURA,    SEMPRE!

Estive mais para auscultar em virtude do meu “engatinhamento” nesta ARTE. Tenho apenas três meses postando meu RAPADURA, mas já me apetece com muito prazer e agrado, a resposta que estou tendo daqueles que me acessam.

Apesar da inexperiência nesta GLOBOSFERA(?), teríamos melhor proveito se outros expositores estivessem no evento, inclusive com métodos mais modernos nas cenas de vídeo e áudio.    

Traíras do PT

Há fortes indícios de que ex membros
do Partido dos Trabalhadores-PT de
Arapiraca(Alagoas) estão migrando
para outras siglas.


Alguns deles para o PR.
Inacreditável, mas é verdade.


Estou checando a fonte para
informar os nomes dos novos(?)
republicanos.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Eles não se vêm no espelho



Postei lá no blog Projeto Nacional um texto sobre o inacreditável convescote dos fracassados econômicos realizado ontem no Instituto FHC, com a presença do “chefe”.

Pedro Malan, André Lara Resende,             
Gustavo Franco e outros expoentes
da “Congregação da Roda Presa”
se reuniram para, do alto da estagnação
econômica que impuseram ao país,
pontificar conselhos ao Brasil e ao mundo.

Dizem, basicamente, que os gastos públicos – leia-se investimentos e políticas sociais – estão impedindo o Brasil de – creiam, eles disseram mesmo – de reduzir sua dívida e baixar os juros.

Inacreditável que os mesmos economistas que quase triplicaram a dívida pública – que só foi se reduzir no Governo Lula – e praticaram (veja o gráfico ao alto)juros públicos reais (acima da inflação) de até 50% – hoje, são 6,8% e, sim, são muito altos – possam vir falar, com a maior cara dura, este tipo de coisa.

E como são de uma pretensão de padrões mundiais, ainda querem ensinar que a política de bem estar social -uma tolice, isso, não é? – foi a responsável pela críse da dívida europeia, sem abrir o bico para dizer que, em 2008, os estados europeus abriram os cofres públicos para socorrer a banca privada.

Como é que essa gente, depois do fracasso que foi, ainda fica pretendendo deitar cátedra ao mundo?

Só há uma explicação: este tipo de seres não é capaz de se ver refletido no espelho. Só aparecem mesmo na mídia.

Fonte: Tijolaço - O Blog do Brizola Neto


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

POESIA de Fernando Pessoa


Olha-me rindo uma criança

Olha-me rindo uma criança
E na minha alma madruga.
Tenho razão, tenho esperança
Tenho o que nunca me basta.
Bem sei. Tudo isto é um sorriso
Que é nem sequer sorriso meu.
Mas para meu não o preciso
Basta ser de quem mo deu.
Breve momento em que um olhar
Sorriu ao certo para mim…
És a memória de um lugar,
Onde já fui feliz assim.

Marcos Coimbra: O que há de novo no governo Dilma Rousseff

por Marcos Coimbra, em CartaCapital

Como toda coisa nova, não é fácil entender o governo Dilma Rousseff. Mais difícil ainda é enxergar para onde está indo.

Ele é novo por três razões principais. Todas são importantes e produzem efeitos significativos em nosso sistema político.

É novo por ser nosso primeiro governo genuinamente de continuidade. Desconsiderando aqueles da República Velha, diferentes demais para comparar com os subsequentes e nos quais tampouco houve algum que se pudesse dizer que era de continuidade nítida, sempre tivemos sucessões de ruptura.

Assim foi de Eurico Gaspar Dutra para Getúlio Vargas, de Café Filho para Juscelino Kubitschek, dele para Jânio Quadros e daí para João Goulart. Até a eleição de Fernando Collor, foram longos anos de anormalidade e improvisações, a maior parte delas discricionárias. Não faria sentido falar em continuidade ao longo desses 30 anos, a não ser do autoritarismo (a rigor, sequer na época dos generais houve sucessões pacíficas).

Dilma é a primeira presidenta eleita para dar continuidade ao governo que a antecedeu. Collor não era isso para José Sarney, Fernando Henrique se sentia maior que Itamar Franco (e era), e Lula e ele haviam sido adversários (quase) a vida inteira. A continuidade propiciada por sua reeleição em 2006, assim como pela de FHC em 1998, é diferente. O que ambos tiveram foram mandatos longos, renovados no meio do caminho.

Em quase 125 anos de vida republicana, estamos vivendo algo que é comum na maior parte dos países democráticos, mas que é inusitado para nós. Ao menos no plano federal, pois nos estados e municípios já tivemos muitos casos de largos períodos de continuidade administrativa e política.

Embora nossos costumes não estranhem situações como os 20 anos de governos peessedebistas em São Paulo, não sabemos o que acontece quando o que está em questão é a Presidência da República, muito mais relevante em termos simbólicos e concretos. Será, por exemplo, que a chamada fadiga de materiais, o desgaste causado pela passagem do tempo, se torna problema mais cedo que no nível estadual?

A segunda novidade está em Dilma não se encaixar no “tipo ideal” de presidente que existe em nossa cultura política. Ela nada tem de extraordinário ou de excepcional, elementos fundamentais na construção das imagens de seus antecessores. Não foi percebida como “salvadora”, predestinada a promover mudanças. Ninguém a viu como “intelectual brilhante”, capaz de derrotar a inflação com golpes de genialidade. Não foi eleita em razão de sua biografia de maior liderança popular de nossa história.

Ela é uma pessoa “normal” (tão normal quanto pode ser alguém que chega aonde ela chegou). Uma boa gestora, atributo quase irrelevante na escolha dos que a antecederam. Uma profissional da administração pública, sem experiência parlamentar e sem muitos anos de convivência com as raposas e os outros animais que habitam o Congresso Nacional.

De novo, esse não é um perfil inédito nos governos estaduais e nas prefeituras, mas é a primeira vez que temos alguém assim no Palácio do Planalto. Nossa cultura está madura o suficiente para não se frustrar à medida que ficar mais claro que Dilma é o que é? Que sua vida não a preparou para tirar coelhos da cartola nos momentos de dificuldade?

A terceira novidade é que Dilma mostra ter menos disposição de considerar natural o que os outros achavam inevitável. Talvez em razão de sua pequena familiaridade com o modo de ser dos políticos, está sendo diferente do que se esperava.

Qual foi a última vez em que um presidente disse, sem papas na língua, que ia fazer “uma faxina” nas burocracias mais famosas por sua aparente blindagem? Quem arregaçou as mangas e trocou ministros e assessores com a mesma rapidez?

É claro que isso provoca surpresas e desconfortos, pois representa uma ruptura com as regras íntimas de nosso sistema político. Enfim, é “dando que se recebe” que, desde a redemocratização, os governos conseguiram suas frágeis maiorias parlamentares.

Pena que Dilma não esteja recebendo o apoio que merece nesse processo. Seus aliados no Congresso estão assustados, a parte moderna das oposições se cala para não legitimá-la, a grande mídia prefere se omitir. (Alguém duvida que se José Serra tivesse sido eleito e possuísse a coragem de Dilma, fazendo o que ela faz, não estaria sendo endeusado?)

Com suas novidades e diferenças, Dilma tem um nível de aprovação popular superior aos presidentes que vieram antes dela. Está melhor que Lula em momento parecido de seu primeiro governo e bem acima dos outros.

Para reduzir o perigo da obsolescência, Dilma investiu em programas novos, seja na área social, seja na política econômica. Se considerarmos que seus responsáveis já enfrentaram, com sucesso, desafios semelhantes, é razoável acreditar que, até 2014, trarão resultados.

Por mais que exista uma torcida favorável para que o agravamento da crise internacional prejudique o desempenho do governo e crie insatisfações na sociedade, os riscos de que ela mude radicalmente os sentimentos são pequenos.

O calendário vai ajudá-la na preservação de uma base parlamentar adequada a governar, apesar das faxinas em curso (e das novas que, muito provavelmente, virão). É que as eleições municipais, já iniciadas nos bastidores, tornam deputados e senadores, especialmente do chamado “baixo clero”, mais acessíveis aos argumentos do governo federal. Para quem precisa garantir a eleição de aliados nos municípios, nada melhor que contar com sua boa vontade.

O futuro do governo em nada depende do sucesso do PT nas eleições do ano que vem. Para o partido, elas são muito mais importantes que para Dilma.

E 2014? Se Dilma fizer, como tudo indica, um bom governo, ela se torna, automaticamente, candidata à reeleição (pois ninguém acredita que as regras mudarão até lá). E será uma candidata com grandes chances, como é natural em nosso sistema político.

Se isso vai ocorrer ou não, dependerá dela. Como diz Lula, será candidata “se quiser”. (A pergunta é por que ele precisava afirmar uma coisa tão óbvia.)









Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi. Também é colunista do Correio Braziliense


Capitalismo de desastre: abutres sobre a Líbia

Pepe Escobar: No capitalismo de desastre, abutres sobre a Líbia

Tradução do coletivo da Vila Vudu

Pensem na nova Líbia como último espetacular capítulo da série “Capitalismo de Desastre”. Em vez de armas de destruição em massa, tivemos a R2P (“responsabilidade de proteger”). Em vez de neoconservadores, imperialistas humanitários.

Mas o alvo é sempre o mesmo: mudança de regime. E o projeto é o mesmo: desmantelar e privatizar uma nação que não se integrou ao turbo-capitalismo; abrir mais uma (lucrativa) terra de oportunidades para o neoliberalismo super turbinado. E a coisa vem em boa hora, porque acontece em momento já próximo de plena recessão global.

Demorará um pouco. O petróleo líbio não voltará ao mercado antes de 18 meses. Mas há o negócio da reconstrução de tudo que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) bombardeou (sim, sim, nem tudo que o Pentágono bombardeou em 2003 foi reconstruído no Iraque…)

Seja como for – do petróleo à reconstrução – brotam oportunidades para negócios sumarentos. O neonapoleônico Nicolas Sarkozy da França e o britânico David das Arábias Cameron acreditam que estarão especialmente bem posicionados para lucrar com a vitória da OTAN. Mas nada garante que a nova bonança baste para arrancar da recessão as duas ex-potências coloniais (neocoloniais?).

O presidente Sarkozy em particular mamará nas oportunidades comerciais para empresas francesas o mais que possa – parte de sua ambiciosa agenda de “reposicionamento estratégico” da França no mundo árabe. Uma imprensa francesa complacente decidiu armar os ‘rebeldes’ com armamento francês, em íntima cooperação com o Qatar, incluindo uma unidade de comandos ‘rebeldes’ mandada por mar de Misrata para Trípoli sábado passado, no início da “Operação Sirene”.[1]

Bem, já se viram movimentos de abertura desses desenvolvimentos, desde quando o chefe de protocolo de Muammar Gaddafi fugiu para Paris, em outubro de 2010. Foi quando todo esse drama de mudança de regime começou a ser incubado.

Bombas em troca de petróleo

Como já observado (ver “Bem-vindos à ‘democracia’ líbia”, em http://redecastorphoto.blogspot.com/2011/08/pepe-escobar-bem-vindos-democracia.html), os abutres já voejam sobre Trípoli para devorar (e monopolizar) os despojos. E, sim – grande parte da ação tem a ver com negócios de petróleo, como disse Abdeljalil Mayouf, gerente de informações da Arabian Gulf Oil Company ‘rebelde’, em declaração nua e crua: “Não temos problemas com países ocidentais como empresas italianas, francesas e britânicas. Mas podemos ter algumas questões políticas com Rússia, China e Brasil.”

Esses três são membros crucialmente importantes do grupo BRICS das economias emergentes (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), países que estão crescendo, enquanto as economias atlanticistas e OTAN-bombardeantes estão afundadas em estagnação ou recessão. Os quatro principais BRICSs também se abstiveram na votação que aprovou a Resolução n. 1.973 do Conselho de Segurança da ONU, a mascarada daquela ‘zona aérea de exclusão’ que depois se metamorfoseou em bombardeio cerrado, pela OTAN, para forçar, de cima para baixo, uma ‘mudança de regime’. Esses países viram corretamente o que havia para ver, desde o início.

Para piorar (para eles) ainda mais as coisas, só três dias antes de o Africom (Comando Africano) do Pentágono lançar seus primeiros 150 (ou mais) Tomahawks contra a Líbia, o coronel Gaddafi deu entrevista à televisão alemã, na qual destacou que, se o país fosse atacado, todos os contratos de energia seriam transferidos para empresas russas, indiana e chinesas.

Assim sendo, os vencedores da bonança do petróleo já estão designados: membros da OTAM mais monarquias árabes. Dentre as empresas envolvidas, a British Petroleum (BP), a francesa Total e a empresa nacional de petróleo do Qatar. Do ponto de vista do Qatar – que investiu jatos de combate e soldados na linha de frente, treinou ‘rebeldes’ em táticas de combate exaustivo e já está negociando vendas de petróleo no leste da Líbia – a guerra se comprovará muito esperta decisão de investimento.

Antes da crise que já dura meses e está agora nos movimentos finais, com os ‘rebeldes’ já na capital, Trípoli, a Líbia estava produzindo 1,6 milhões de barris/dia de petróleo. Quando recomeçar a produzir, os novos senhores de Trípoli colherão alguma coisa como US$50 bilhões/ano. Estima-se que as reservas líbias cheguem a 46,4 bilhões de barris.

Fonte: Blog vi o mundo por luiz carlos azenha 

Pobre gosta de luxo

*por Leila Cordeiro, direto de Miami

Essa onda de reality shows de tudo que é lixo  parece não ter fim. E, lamentavelmente, deve ter público, tal a avidez com que as emissoras procuram esse tipo de show.  O negócio é mostrar o ser humano do jeito que ele é, embora se saiba que quase tudo nesses programas é editado e alguns deles têm até script.

Os competidores sabem que estão sendo filmados e estão ali apenas em busca de uma oportunidade no mundo das celebridades. E para conseguir tal feito, fazem o que a produção pedir, sem vergonha ou pudor.  Câmeras instaladas em cantinhos estratégicos estão lá para registrar festinhas , brigas e até transas dos competidores.  Tudo como manda o figurino do sensacionalismo barato.

Quem é do ramo logo percebe que de “realidade” esses shows não têm nada.    Para o povão, entretanto,  quanto mais escracho, quanto mais tolerância, quanto mais besteirol é o que importa, caso contrário esses bbbs da vida não teriam a audiência que têm e os patrocinadores que disputam uma quota publicitária.

Como disse antes, essa onda de mesmices parece não ter fim. Leio nos jornais de hoje que até a Band, que vive pendurada em promessas de estréias que nunca acontecem,  resolveu aderir a esse tipo de programa. E anuncia a “criativa” idéia de imitar  o reality americano “Real Housewives”, com o acintoso nome de “Mulheres Ricas”.

Ora, faça-me o favor.  Num país onde a maioria das pessoas não tem acesso a bens de consumo modernos e mais da metade da população não tem nem computador, a emissora vai exibir na telinha uma cambada de mulheres fúteis e alienadas que só tem um objetivo na vida: consumir!

Nas notas publicadas nas colunas “especializadas em celebridades”, li que as mulheres seriam escolhidas “a dedo” – não sei o que quiseram dizer com isso - e que a maioria seria de São Paulo, a meca das consumidoras desvairadas, onde o que vale é carregar no peito,  como se fosse uma condecoração, o nome de uma marca famosa. Elas nem se tocam que, na verdade,  estão  fazendo propaganda gratuita para as griffes e enchendo de dinheiro  o cofre dos empresários...

O tal programa já escalou duas socialites para o programa de estréia,  Val Marchiori e Narciza Tamborindeguy, a fina flor do que há de mais fútil na “alta sociedade” brasileira.  Elas terão a incumbência de viajar a Paris, às custas de uma companhia aérea, para gravar um festival de compras na cidade Luz,  que será depois  mostrado no programa.

Ao contrário da maioria da população do planeta, dinheiro não é problema para essas duas deslumbradas senhoras,  que moram em apartamentos que valem milhões e andam nas ruas em carros blindados cercadas de seguranças. E não se envergonham em gastar fortunas num fim de semana em Ibiza ou numa tarde de compras na Daslu e outras lojas do ramo.

Agora, a pergunta que não quer calar. A troco de que a Band vai colocar no ar um reality show com personagens desse tipo? Em que essas pessoas se identificam com o dia a dia sofrido da maior parte da população brasileira?

A única resposta que encontro para essas perguntas está numa célebre frase do filósofo popular, Joãozinho Trinta, quando sentenciou certa feita: “quem gosta de miséria é intelectual, pobre gosta mesmo é de luxo”.






*Leila Cordeiro, começou como repórter na TV Aratu, em Salvador(BA). Trabalhou depois nas TVs Globo, Manchete, SBT e CBS Telenotícias Brasil como repórter e âncora. É também artista plástica e tem dois livros de poesias publicados

13º salário aos aposentados



O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) inicia o pagamento da folha de agosto nesta quinta-feira (25). O calendário de pagamentos do INSS começa com o depósito dos segurados que recebem até um salário mínimo. Nesta quinta, o Instituto deposita o benefício daqueles que recebem até um salário mínimo e têm cartão com final 1, desconsiderando-se o dígito. O pagamento segue até o dia 8 de setembro. Confira na tabela abaixo, o calendário de pagamentos do INSS com as datas referentes aos depósitos.

13º salário - Na folha de agosto também será paga a primeira parcela do 13º salário a cerca de 24,6 milhões de beneficiários. Na maioria dos casos, o segurado recebe 50% do valor do benefício. A exceção é para quem passou a receber o benefício depois de janeiro. Neste caso, o valor será calculado proporcionalmente. Os segurados que estão em auxílio-doença também recebem uma parcela menor que os 50%. Como esse benefício é temporário, o INSS calcula a antecipação proporcional ao período.

Por lei, não têm direito ao 13º salário os seguintes benefícios: amparo previdenciário do trabalhador rural, renda mensal vitalícia, amparo assistencial ao idoso e ao deficiente, auxílio-suplementar por acidente de trabalho, pensão mensal vitalícia, abono de permanência em serviço, vantagem do servidor aposentado pela autarquia empregadora e salário-família.

Da Redação (Brasília) – O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) inicia o pagamento da folha de agosto nesta quinta-feira (25). O calendário de pagamentos do INSS começa com o depósito dos segurados que recebem até um salário mínimo. Nesta quinta, o Instituto deposita o benefício daqueles que recebem até um salário mínimo e têm cartão com final 1, desconsiderando-se o dígito. O pagamento segue até o dia 8 de setembro. Confira na tabela abaixo, o calendário de pagamentos do INSS com as datas referentes aos depósitos.

13º salário - Na folha de agosto também será paga a primeira parcela do 13º salário a cerca de 24,6 milhões de beneficiários. Na maioria dos casos, o segurado recebe 50% do valor do benefício. A exceção é para quem passou a receber o benefício depois de janeiro. Neste caso, o valor será calculado proporcionalmente. Os segurados que estão em auxílio-doença também recebem uma parcela menor que os 50%. Como esse benefício é temporário, o INSS calcula a antecipação proporcional ao período.

Por lei, não têm direito ao 13º salário os seguintes benefícios: amparo previdenciário do trabalhador rural, renda mensal vitalícia, amparo assistencial ao idoso e ao deficiente, auxílio-suplementar por acidente de trabalho, pensão mensal vitalícia, abono de permanência em serviço, vantagem do servidor aposentado pela autarquia empregadora e salário-família.

Deputados e Senadores mais ativistas

Os deputados e senadores mais ativos e que frequentam com mais assiduidade o Congresso Nacional, eleitos pelos jornalistas são:

Deputados: Chico Alencar (PSol-RJ), 120 votos; Reguffe (PDT-DF), com 118; Jean Wyllys (PSoL-RJ), com 74; Manuela d’Ávila(PCdoB-RS), com 65 e Aldo Rebelo(PCdoB-SP), com 41.

Senadores: Cristovam Buarque (PDT-DF), com 108 votos; Pedro Simon (PMDB-RS), com 99; Paulo Paim (PT-RS), com 74; Demóstenes Torres (DEM-GO), com 66 e Eduardo Suplicy(PT-SP), com 54
 





quarta-feira, 24 de agosto de 2011

“Faxina no meu governo é faxina contra a pobreza”

Presidenta Dilma Rousseff cumprimenta a senhora Isabel Cândido, beneficiária do Programa Nacional de Microcrédito  Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Após participar da cerimônia de lançamento do Programa Nacional de Microcrédito nesta quarta-feira (24/8), no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que o centro de seu governo é o combate à miséria e o crescimento do país. Em entrevista coletiva, a presidenta comentou que qualquer atividade inadequada que for constatada será objeto de providências de sua parte, mas que é necessário que se considerem os princípios fundamentais da Justiça moderna como o respeito aos direitos individuais e às liberdades, à igualdade e à dignidade das pessoas, além da presunção de inocência.

“Essa pauta de demissões que fazem ranking não é adequada para um governo. Essa pauta, eu não vou jamais assumir. Não se demite nem se faz escala de demissão todos os dias (…). Baseada nesses princípios [da Justiça moderna], eu tomarei todas as providências”, afirmou.

A Presidenta disse não concordar com o termo “faxina” utilizado pela imprensa para tratar de questões ligadas à troca de integrantes do governo e ponderou que faxina, em seu governo, é contra a pobreza e a miséria. “ O resto – eu já disse para vocês – são ossos do ofício da Presidência”, completou.

Outro assunto abordado pela Presidenta foi a crise financeira internacional. Ela reiterou que o Brasil está em melhores condições de enfrentar a crise do que estava em 2008, quando o desequilíbrio financeiro teve início, e que acredita que não haverá, desta vez, catástrofes como a quebra do Lehman Brothers, então quarto maior banco de investimentos dos Estados Unidos, que pediu concordata em 2008. “Eu acho que a crise vai ser isso que nós estamos vendo, um dia está pior, outro dia está melhor”, afirmou.

“A crise internacional deve nos preocupar sempre, mas a gente tem sempre que ter consciência de uma
coisa: nós hoje estamos em muito melhores condições para enfrentar (…), podemos contar com a imensa força dos 190 milhões para investir, para consumir, para trabalhar e para empreender.”

Fonte: Blog do Planalto

Quem vence na Líbia? O “povo”? Os “rebeldes”?

E o vencedor é…?
 
Por Antonio Luiz M. C. Costa, na CartaCapital

Repete-se há seis meses que “a queda de Kaddafi é iminente”, mas com grande parte de Trípoli nas mãos dos revoltosos, inclusive o complexo de governo, pode-se finalmente acreditar nessa frase sem correr o sério risco de superestimar a competência dos rebeldes. Demonstrado, mais uma vez, na noite de 22 de agosto. Todas as mídias anunciaram a captura de Saif al-Islam, filho e principal porta-voz de Kaddafi, supostamente confirmada pelo Tribunal Penal Internacional, mas ele apareceu num hotel cheio de jornalistas, dirigindo seu próprio carro, para assegurar que controlava a cidade e “escorraçaria as ratazanas”. Muhammad, o filho mais velho também “capturado”, escapou à prisão, segundo os rebeldes. Faz lembrar a frase feita sobre pessoas a quem não se deve dar duas tartarugas para cuidar ao mesmo tempo.

Em todo caso, o regime que dominou a Líbia por 42 anos foi derrotado. Menos pela “primavera árabe”, neste caso pouco mais que pretexto, do que pela intervenção direta dos EUA e seus aliados sob a folha de figueira do mandato da ONU para “proteger os civis” por meio de uma zona de exclusão aérea. Foram decisivos não só os ataques diretos dos aviões e navios da OTAN às tropas e instalações civis e militares de Kaddafi, como também a participação discreta, em terra, de conselheiros e instrutores militares da SAS (Special Air Service, força especial secreta do exército britânico) e de espiões do MI-6 no planejamento das ofensivas militares. Sem isso, a rebelião, ao que tudo indica, teria sido destroçada há meses.

Mas quem venceu? “Os rebeldes” é uma resposta que, além de ingênua, não quer dizer muita coisa. A oposição a Kaddafi é um saco de gatos que inclui monarquistas pró-ocidentais do antigo regime, islamistas originados da Al-Qaeda (como reconhece a própria OTAN), socialistas e empresários, além de muitas figuras importantes do regime teoricamente deposto. Os conflitos internos foram brutais mesmo durante a luta, como mostrou o assassinato do ex-ministro do Interior de Kaddafi e comandante militar rebelde Abdul Fatah Younis em 28 de julho, supostamente por rebeldes islamistas. Deixados a si mesmos, os rebeldes estariam prontos para outra rodada de guerra civil.

A vitória, por enquanto, pertence aos norte-americanos e europeus, que tentarão colher os louros na forma de petróleo. Os rebeldes já deram várias indicações de que os premiarão com contratos e concessões e punirão as estatais da Rússia, China e Brasil, países que se recusaram a apoiá-los e romper com Trípoli. Assim, uma leitura possível é que as velhas potências do Atlântico Norte tenham vencido a primeira batalha de uma nova guerra fria, que as opõe aos BRICS. Se consolidarão essa vitória, só o tempo dirá: o Afeganistão e o Iraque mostraram que uma invasão bem-sucedida é apenas o começo de uma longa dor de cabeça.

Leia outros textos de Outras Palavras

Fonte: Blog Escrevinhador 
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Secretário de Cultura de Arapiraca com artistas da cidade


Na manhã desta quarta-feira, o secretário de Cultura e Turismo de Arapiraca(Alagoas), Joãozinho do PT(na foto de camisa vermelha), esteve reunido com cantores, músicos e compositores de música popular arapiraquense no auditório da Casa da Cultura de nossa cidade.

A expectativa era grande em virtude doutras reuniões deste tipo terem acontecido e não ter tido o resultado esperado.

O secretário salientou que está naquela pasta há 30 dias apenas, mas estará trabalhando arduamente no intuito de levar aos vários setores das artes locais suas manifestações culturais. A música está inserida neste contexto. “Com firmeza, ousadia, segurança e muito trabalho chegaremos aos patamares que a cultura necessita”, frisou.

Todos manifestaram interesse e propostas várias foram colocadas. Janu, um dos participantes, ficou empolgado e alegou que ações deste tipo faz com que a música “ande” junto com a cultura de nossa terra.


Ficou acordado que na próxima terça-feira, dia 30 as 19h, haverá uma outra reunião para implementação de novas propostas, calendário e local do evento.

Conversa com a Presidenta!

A coluna “Conversa com a Presidenta”, publicada em cerca de 190 jornais e revistas nesta terça-feira (23/8), aborda temas como campanha educativa no trânsito, o programa “Água para Todos”e a educação de jovens e adultos. A primeira pergunta respondida pela presidenta Dilma Rousseff foi formulada pela engenheira Sandrine Rebouças da Silva, moradora em Aracaju (SE). Segundo ela, “é triste ver as estatísticas no trânsito brasileiro”. Sandrine disse também que tem deparado com o fato de que “muitos morrem por estarem sem cinto de segurança”. Por isso, ela indaga se o governo pode fazer campanha educativa.

“Sandrine, o governo tem feito campanhas frequentes para informar e conscientizar a população. Foi o caso da que realizamos na Semana Nacional de Trânsito de 2010, abordando especificamente o uso de cinto de segurança e de cadeirinha. No feriado de Corpus Christi deste ano, fizemos uma campanha que resultou na redução de 35% de mortes em relação ao feriado do ano passado, mesmo com a frota de veículos tendo crescido 9,3% no período. É claro que os índices de acidentes ainda não são aceitáveis, mas nós estamos revertendo esse quadro.”
Fonte: Blog do Planalto

Hoje, dia 24 de agosto, DIA DO ARTISTA. Viva a Luzes da Ribalta!

Ontem, dia 23, o secretário de Cultura e Turismo de Arapiraca(Alagoas), Joãozinho do PT, esteve reunido com assessores, no Centro de Apoio a Educação Integral, na Praça Luiz Pereira Lima, com membros da Companhia Teatral Luzes da Ribalta de nossa cidade.
Jessiel Cursino, Presidente da Ribalta, fez uma explanação das atividades teatrais durante toda a sua existência e, juntamente com outros artistas do Grupo, fizeram várias considerações e pediram apoio daquela secretaria aos projetos entregues na ocasião.
O Joãozinho do PT parabenizou toda a equipe e informou que a secretaria estará, sempre, à disposição da sociedade organizada arapiraquense. “A sociedade precisa ser ouvida e atendida em suas justas reivindicações” ressaltou o secretário. Prometeu ser o elo entre a Ribalta e o prefeito Luciano Barbosa (PMDB) para atendimentos aos pleitos solicitados.  
Os presentes foram informados que em Arapiraca existe 07 (sete) Grupos de Teatro em vigência no município. Luzes da Ribalta, Raízes da Terra, Cia Alagoana, Asas da Liberdade, Turma do Biribinha, Cia Pepe e Teatro e Arte e Reflexo. Há, também, a Associação dos Artistas da Massaranduba.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Ministro da Agricultura refuta Veja e Folha (*)


Publicado em 16/08/2011
                                                                               
O Conversa Afiada recebeu o seguinte e-mail:

Caro Paulo Henrique,

Encaminho a nota à imprensa divulgada no sábado, quando a revista ‘Veja’ saiu com a capa “Pragas da Corrupção”, apontando supostos crimes cometidos pelo ministro Wagner Rossi.

Na nota, o ministro responde às acusações veiculadas pela revista da editora Abril e informa que nenhuma de suas respostas aos questionamentos de Veja foram publicadas na revista.

Em tempo: a fonte de Veja é a mesma que aparece nesta terça-feira, 16 de agosto, na manchete da Folha de S.Paulo.

O funcionário Israel Leonardo Batista, ex-presidente da Comissão de Licitação do Ministério da Agricultura, responde a processo administrativo disciplinar e terá oportunidade de prestar esclarecimentos nas investigações que estão sendo conduzidas pela Controladoria Geral da União e Advocacia Geral da União.

Eis a nota:


“NOTA À IMPRENSA

Sábado, 13 de agosto de 2011


Na quinta-feira e sexta-feira, repórteres da revista Veja encaminharam perguntas, cobrando explicações sobre meu patrimônio pessoal, listando supostas irregularidades em empresas estatais em que fui diretor, como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a Companhia Docas de São Paulo (Codesp), além questionar uma licitação no Ministério da Agricultura.

Encaminhei as respostas que estão transcritas abaixo. Todas as perguntas enviadas a mim na quinta-feira foram respondidas em menos de 24 horas. Nada, porém, foi aproveitado por repórteres e editores. Agora, pela terceira semana consecutiva, sou obrigado a me explicar.

A informação de que eu teria pedido “propina” de R$ 2 milhões numa licitação, cujo contrato para a prestação de serviços era de R$ 2,9 milhões, fere a lógica e o bom-senso. Pior. É lançada sem qualquer prova ou indício de materialidade. Nem o valor da licitação, que foi anulada por erro de quem estaria fazendo as denúncias agora, é destacado pela revista. Os repórteres baseiam-se na declaração de um funcionário que perdeu a função pública por uma ilegalidade cometida e admitida por ele mesmo.

Mas a lógica não parece nortear os diretores de jornalismo da editora Abril.

Ouvir o outro lado, um princípio basilar do jornalismo, não existe para a revista Veja. Essa é mais uma campanha orquestrada com interesses políticos. Não querem apenas desconstruir minha credibilidade ou acabar com minha imagem, mas destruir a aliança política vitoriosa nas urnas em outubro do ano passado. As acusações são levianas.

Isso não é jornalismo. É assassinato de reputação.

Vou pedir à Justiça o direito de resposta”.

O restante das nota pode ser lido aqui:

http://www.agricultura.gov.br/comunicacao/noticias/2011/08/wagner-rossi-rebate-acusacoes-de-veja


Atenciosamente,


Olímpio Cruz Neto

Assessoria de Comunicação Social

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento




 


Amizade, a arte de cativar pessoas

por Erika de Souza Bueno*

No enredo da sala de aula, estamos acostumados a notar a ausência de um aluno que dificilmente está presente nas aulas, aquele que é normalmente chamado de “turista”. Do mesmo modo que sentimos facilmente a ausência de alunos que quase nunca faltam e assim por diante. Se o relacionamento entre professor e alunos é influenciado pela ausência ou presença em classe, chama a atenção a grande influência desse ambiente sobre um sentimento que, muitas vezes, não temos muito tempo para cultivar: a amizade. 

Apesar de sempre ter existido, a amizade manifesta-se de diversas maneiras, dependendo dos perfis de cada um, ou seja, dependendo do que cada um busca para si no que se refere à amizade. Por mais que, devido a amargas experiências, algumas pessoas desacreditem do potencial da amizade ou de se ter amigos por perto, ela ainda existe e, inclusive, é essencial para a vida de qualquer um de nós. 

Nossos alunos e tantas outras pessoas, principalmente as mais jovens, muitas vezes podem até pensar que ter amigos é essencial para momentos de divertimento e de prazer, e, por isso, buscam companhias agradáveis, de bem com a vida e com muita energia para fazer da vida uma grande e interminável festa, na qual não há tempo para dar atenção àquele que, por qualquer motivo, está impossibilitado de também festejar. 

Contudo, essas pessoas precisam compreender que melhor é conquistar amigos para o amanhã, tal como plantar em terra fértil e esperar o dia da colheita, considerando que temos razoável controle apenas sobre o hoje e agora, mas nada sabemos sobre o que ainda não aconteceu, ainda não existe, não sendo reservado a nós nenhum controle sobre o dia de amanhã. 

Quando chegarem a nós dias que nos fazem perder o sono e ganhar uma lamentável dor de cabeça diante de fatos frustrantes, que nos fazem repensar nossos pontos de vista e conceitos, será bem menos difícil se tivermos o privilégio de desfrutar da companhia de alguém que quer o nosso bem, que nos quer ver no primeiro lugar do pódio.

Isso é ter amigo, isso é conquistar a amizade de alguém, ou seja, conseguir cativar alguém durante a nossa vida e ver esse alguém torcendo por nós, pelo nosso bem-estar. É claro que na arte de cativar pessoas nem todos são artistas, mas é importante pensar que artista não é apenas aquele com grande habilidade numa determinada arte, mas também aquele que a observa, que a prestigia, que a tem em grande estima, tal qual a amizade.

O fato de nem tudo ser flor, como dizem por aí, não é razão para não tentarmos mais uma vez e exercitarmos nossa habilidade na arte de cativar pessoas, de conquistá-las como nossas amigas.

Há, é verdade, algumas amizades que são conhecidas como interesseiras, considerando a carga de significado desse adjetivo, o qual remete a pessoas egoístas, que vivem em função dos próprios interesses e que não se importam com o impacto de suas ações sobre o outro desde que seus objetivos sejam alcançados a qualquer custo.  Ora, mas os obstáculos não podem nos impedir de tentar até conseguir alcançar a graça e a beleza de estarmos envolvidos com amigos, com pessoas que, ainda que não compartilhem dos mesmos conceitos que os nossos, estejam ali conosco para o que der e vier. 

Claro que tudo isso exige maturidade por parte de todos os envolvidos em laços de amizade, mas convém refletir sobre isso, já que o prêmio por termos conquistado amigos é mais valioso do que o próprio ouro, é algo que só pode explicar quem tem amigos e, ainda mais do que isso, quem sabe ser amigo para todas as horas. 









*Erika de Souza Bueno, editora e consultora pedagógica de língua portuguesa do Planeta Educação (www.planetaeducacao.com.br), escreve sobre assuntos de língua portuguesa e família. 

Hoje, 22 de agosto, Dia Internacional do Folclore

Uma domadora de leões, um forjador de músicas e um guerreiro cantador. Uma mulher e dois homens que no começo deste mês receberam oficialmente a missão de defender e conduzir o que há de mais genuíno em Alagoas: sua cultura.

Anadeje Morais é uma herdeira. Criada no balanço e na tradição do guerreiro Leão Devorador, ela perpetua o legado de sua mãe, a mestra Vitória. Sua labuta é levar adiante o trabalho de sua mãe e do mestre José Tenório, idealizadores do guerreiro que tem sede na Chã da Jaqueira, subúrbio de Maceió, capital de Alagoas. É dela a missão de deixar o leão vivo e pronto. O grupo tem 30 participantes de diferentes idades, são crianças encantadas com a novidade, adolescentes que conseguiram, enfim, enxergar a importância do leão e adultos que lembrando de sua infância, decidiram matar a saudade e se firmarem como alagoanos orgulhosos de suas histórias.
O avô era tocador de viola e o pai, de harmonia. Não tinha outro caminho para Severino João da Silva, que aos 12 anos animava as festas de Panelas, cidade do interior pernambucano, onde nasceu e já respondia pelo apelido de Jaçanã. Não demorou muito para que o local ficasse pequeno para ele. Depois de passar por Recife e São Paulo, escolheu Maceió como lar, se tornou violeiro, repentista de respeito e agora, aos 53 anos, defende a cultura do Estado que escolheu para morar.

A voz anda fraca. O passo já não é o mesmo. A firmeza nas palavras já não é tão evidente. Com a saúde fragilizada o que mestre Artur Moraes dos Santos não deixa esmorecer é sua força para ser um guerreiro de alagoas. E por isso ele canta: “Ô minha Lira, a rainha primeira; encruza a perna, seja mais ligeira...”, canta o velho brancante, ao lembrar da Lira do guerreiro. É assim ritmando que mestre Artur, 86 anos, um dos mais novos selecionados como Patrimônio Vivo de Alagoas, conta um pouco da SUS história dentro do guerreiro no Estado.
Fonte: Secretaria Estadual de Comunicação de Alagoas

domingo, 21 de agosto de 2011

Uneal realiza Seminário Nacional sobre o geógrafo brasileiro Milton Santos

A Universidade Estadual de Alagoas-UNEAL, por meio do Núcleo de Estudos Josué de Castro, realiza o Seminário Nacional “Milton Santos 10 Anos Depois: Entre a Saudade e a Perenidade do Pensamento de um Geógrafo Cidadão”, no período de 22 a 24 de agosto. As atividades acontecerão no Campus I da Uneal, em Arapiraca.

A programação conta com importantes nomes da Geografia no Brasil, como os professores Armen Mamigonian (USP), Maria Auxiliadora da Silva (UFBA), Márcio Cataia (Unicamp), Marta da Silveira Luedemann (Ufal), Aldo Aloísio Dantas da Silva (UFRN), Fabio Betioli Contel (USP), entre outros.
“Esses são professores e pesquisadores que conviveram com o eminente mestre e desenvolvem atividades de ensino e pesquisa tomando como aporte as suas teorias”, destaca o coordenador do Seminário, professor Antonio Alfredo Teles. “Este, certamente, será um dos mais importantes eventos dentre os muitos realizados no país para homenagear Milton Santos e debater o seu legado no decorrer desse ano”, disse o professor.
As inscrições para o evento estão abertas e podem ser realizadas pelo e-mail: nejc-uneal@hotmail.com.

A Globo vai partir pra cima de Amorim

por Rodrigo Vianna

Acabo de receber a informação, de uma fonte que trabalha na TV Globo: a ordem da direção da emissora é partir para cima de Celso Amorim, novo ministro da Defesa.

O jornalista, com quem conversei há pouco por telefone, estava indignado: “é cada vez mais desanimador fazer jornalismo aqui”. Disse-me que a orientação é muito clara: os pauteiros devem buscar entrevistados – para o JN, Jornal da Globo e Bom dia Brasil – que comprovem a tese de que a escolha de Celso Amorim vai gerar “turbulência” no meio militar. Os repórteres já recebem a pauta assim, direcionada: o texto final das reportagens deve seguir essa linha. Não há escolha.

Trata-se do velho jornalismo praticado na gestão de Ali Kamel: as “reportagens” devem comprovar as teses que partem da direção.

Foi assim em 2005, quando Kamel queria provar que o “Mensalão” era “o maior escândalo da história republicana”. Quem, a exemplo do então comentarista Franklin Martins, dizia que o “mensalão” era algo a ser provado foi riscado do mapa. Franklin acabou demitido no início de 2006, pouco antes de a campanha eleitoral começar.

No episódio dos “aloprados” e do delegado Bruno, em 2006, foi a mesma coisa. Quem, a exemplo desse escrevinhador e de outros colegas na redação da Globo em São Paulo, ousou questionar (“ok, vamos cobrir a história dos aloprados, mas seria interessante mostrar ao público o outro lado – afinal, o que havia contra Serra no tal dossiê que os aloprados queriam comprar dos Vedoin?”) foi colocado na geladeira. Pior que isso: Ali Kamel e os amigos dele queriam que os jornalistas aderissem a um abaixo-assinado escrito pela direção da emissora, para “defender” a cobertura eleitoral feita pela Globo. Esse escrevinhador, Azenha e o editor Marco Aurélio (que hoje mantem o blog “Doladodelá”) recusamo-nos a assinar. O resultado: demissão.

Agora, passada a lua-de-mel com Dilma, a ordem na Globo é partir pra cima. Eliane Cantanhêde também vai ajudar, com os comentários na “Globo News”. É o que me avisa a fonte. “Fique atento aos comentários dela; está ali para provar a tese de que Amorim gera instabilidade militar, e de que o governo Dilma não tem comando”.

Detalhe: eu não liguei para o colega jornalista. Foi ele quem me telefonou: “rapaz, eu não tenho blog para contar o que estou vendo aqui, está cada vez pior o clima na Globo.”

A questão é: esses ataques vão dar certo? Creio que não. Dilma saiu-se muito bem nas trocas de ministros. A velha mídia está desesperada porque Dilma agora parece encaminhar seu governo para uma agenda mais próxima do lulismo (por mais que, pra isso, tenha tido que se livrar de nomes que Lula deixou pra ela – contradições da vida real). 

Nada disso surpreende, na verdade.

O que surprendeu foi ver Dilma na tentativa de se aproximar dessa gente no primeiro semestre. Alguém vendeu à presidenta a idéia de que “era chegada a hora da distensão”. Faltou combinar com os russos.

A realidade, essa danada, com suas contradições, encarregou-se de livrar Dilma de Palocci, Jobim e de certa turma do PR. Acho que aos poucos a realidade também vai indicar à presidenta quem são os verdadeiros aliados. Os “pragmáticos” da esquerda enxergam nas demissões de ministros um “risco” para o governo. Risco de turbulência, risco de Dilma sofrer ataques cada vez mais violentos sem contar agora com as “pontes” (Palocci e Jobim eram parte dessas pontes) com a velha mídia (que comanda a oposição).

Vejo de outra forma. Turbulência e ataques não são risco. São parte da política.

Ao livrar-se de Jobim (que vai mudar para São Paulo, e deve ter o papel de alinhar parcela do PMDB com o demo-tucanismo)  e nomear Celso Amorim, Dilma fez uma escolha. Será atacada por isso. Atacada por quem? Pela direita, que detesta Amorim.

Amorim foi a prova – bem-sucedida – de que a política subserviente de FHC estava errada. O Brasil, com
Amorim, abandonou a ALCA, alinhou-se com o sul, e só cresceu no Mundo por causa disso.

Amorim é detestado pelos méritos dele. Ou seja: apanhar porque nomeou Amorim é ótimo!

Como disse um leitor no twitter: “Demóstenes, Álvaro Dias e Reinaldo Azevedo atacam o Celso Amorim; isso prova que Dilma acertou na escolha”.

Francis Bacon "falou"

Não há solidão mais triste do que a
do homem sem amizades.
A falta de amigos faz com que
o mundo pareça um deserto.”

Francis Bacon, político, filósofo, estadista e ensaísta inglês. É considerado como o fundador da ciência moderna.