domingo, 20 de novembro de 2022

Minha homenagem a ZUMBI através deste BRILHANTE depoimento do negro Renato Freitas ! ! !

 “A verdade está ao lado dos oprimidos”

Renato Freitas


“Impossível” também é a palavra que repele dos espaços de poder muitas pessoas como Renato Brasil adentro: negro, pobre e da periferia. Como ele mesmo diz um neguinho sem pai e sem herança, do fundão da periferia, filho da imigrante nordestina, que todo mundo achou que ia virar ladrão e morrer antes dos 20.”

Proferido pelo ex vereador de Curitiba e eleito deputado estadual pelo PT no estado do Paraná no dia dois de outubro deste ano.

BALAIO DO KOTSCHO ! ! !

POR

Ricardo Kotscho


Questão de classe: desta vez, cerco da mídia a Lula começou antes da posse.

                                

De quem é este avião? Quanto custou? Quem está pagando?

 

Em todas as campanhas anteriores de Lula, esta era a primeira pergunta que os repórteres me faziam quando a gente chegava no aeroporto num avião executivo.

 

Na primeira, em 1989, ainda viajando em avião de carreira, um passageiro ficou indignado ao ver Lula a bordo:

 

"Olha aí, o Lula, o metalúrgico... Agora só quer saber de viajar de avião..."

 

Fui perguntar ao elemento se ele queria que Lula fizesse a campanha para presidente de ônibus ou montado num cavalo.

 

A esta altura, Fernando Collor, o candidato empresário, já cruzava os céus do país só viajando em aviões particulares e ninguém queria saber quem pagava o voo.

 

Nessa época, Lula não podia jantar num bom restaurante, mesmo que fosse a convite de alguém (ele nunca foi de botar a mão no bolso), que logo começavam os comentários nas mesas ao lado.

 

"Olha aí, o Lula, o metalúrgico, agora só quer saber de comer camarão..."

 

A pedido do próprio, parei de querer tirar satisfações quando ouvia essas coisas, mas aquilo me incomodava profundamente.

 

Uma vez presidente, eleito e reeleito, esse preconceito de classe nunca deixou de existir, mesmo depois dele ser recepcionado com tapete vermelho nos mais elegantes palácios do mundo.

 

Durante o governo de transição de FHC para Lula, em 2002, certa vez os assessores dele estavam jantando num restaurante na Academia de Tênis, às margens do Lago Paranoá. 

 

Os repórteres que nos seguiam vieram me perguntar o que a gente estava comendo, que vinho era aquele, quanto custava, quem estava pagando.

 

Ali eu vi que esse preconceito se estendia também à equipe do presidente eleito. 

 

Na verdade, era dirigido não às pessoas físicas, mas ao PT, o Partido dos Trabalhadores, que ousou chegar ao poder neste país de uma elite ainda fortemente escravocrata, dividido entre quem manda e quem obedece, como bem sabe o general Pazuello.

 

Na campanha deste ano, as coisas mudaram um pouco. 

 

Notei que, à medida em que a eleição se aproximava, Lula contou com uma cobertura mais simpática de setores importantes da imprensa, até porque, a terceira via não deu certo e o único adversário que sobrou era simplesmente indefensável.

 

Vimos nas redes sociais, certamente publicado por bolsonaristas, um vídeo mostrando como a redação da Globo vibrou com a vitória de Lula na noite de 30 de outubro. 

 

A imprensa em geral, principalmente no exterior, recebeu o resultado com um misto de alívio e satisfação por ter evitado o pior.

 

Mas essa lua de mel durou muito pouco, não chegou nem até a posse. 

 

Como se tivesse um comando unificado, a mídia brasileira inteira caiu matando num discurso que Lula fez na semana passada, ao priorizar a responsabilidade social sobre a responsabilidade fiscal, para atender às emergências da miséria e da fome, um drama que ele conhece bem de perto, e o fez chorar.

 

Não havia nada de novo no discurso. 

 

Desde a sua primeira campanha, o presidente eleito sempre disse que o mais importante era garantir três refeições por dia a todos os brasileiros, algo que foi alcançado nos seus dois mandatos. Vinte anos depois da primeira posse e às vésperas da terceira, o Brasil tinha voltado ao Mapa da Fome.

 

A questão nem é ideológica, política, econômica. 

 

Esta relação neurótica da mídia com Lula, entre o amor e o ódio, vem desde que ele deixou de ser mero líder do novo sindicalismo para criar um partido político de baixo para cima, e se tornar a maior liderança popular do país em todos os tempos.

 

O dólar subiu, a Bolsa caiu, foi um fuzuê danado no "mercado" nervoso, que simplesmente não se conforma com o relevo que Lula conquistou na cena política mundial, como estamos vendo agora mesmo na sua viagem ao Egito para participar da COP-27.

 

É uma questão de classe social. Será que esse tal de Lula não se enxerga? Quem ele pensa que é? 

 

Nunca será do nosso clube.

 

Como é que um pau-de-arara, sobrevivente dos sertões nordestinos, e ainda por cima operário, que perdeu um dedo trabalhando no torno de uma metalúrgica, sem ter diploma universitário e sem saber falar inglês, se atreveu a furar a fila dos nobres brasileiros do andar de cima, militares e civis, que ocuparam a Presidência desde a Proclamação da República, festejada neste 15 de novembro?

 

Dois dias depois de recepcionar a Janja, mulher de Lula, numa entrevista amistosa no Fantástico, o braço impresso do império global fez um editorial criticando a proeminência que ela assumiu na campanha do marido. 

 

A mídia invocou até com a blusa que Janja usou na entrevista, que custou mais de R$ 2 mil, vejam só, que absurdo!, logo a mulher de Lula, o ex-metalúrgico.

 

Para completar, Lula viajou ao Egito de carona no avião particular de um empresário amigo enrolado com a Justiça, um assunto que ganhou mais espaço no noticiário do que as propostas do presidente eleito para trazer o país de volta ao protagonismo na discussão do clima.

 

Queriam que ele viajasse num avião de carreira, para ser hostilizado pelos fanáticos bolsonaristas em transe patriótico após a derrota, que atacaram os ministros do Supremo Tribunal Federal em plena Nova York?

 

Assim voltamos ao início dessa história: de quem é o avião, quem pagou?

 

Pois é, se Lula tivesse um jatinho particular como João Doria e tantos outros políticos, não haveria esse problema. 

 

No Brasil, só tem avião executivo quem manda, quem tem pedigree e muita grana, não quem obedece. Por nunca obedecer, não nomear quem o mercado quer e não manter o teto de gastos que nem existe mais, Lula vai continuar apanhando sempre, estando certo ou errado.

 

Quem manda ninguém do PT ter um jatinho para oferecer a Lula?

 

Eles não roubaram tanto, a maior corrupção mundial, segundo o probo juiz Sergio Moro, e suas viúvas na grande imprensa?

 

Vida que segue.


Reinaldo Azevedo analisa BRILHANTE discurso do Presidente LULA na COP 27 ! ! !

  "O É da Coisa" 



 com REINAldo aZEVEDO 


 Bruno Capozzi 


 Bob Furuya 

 acesse o linque abaixo 

Resultado de imagem para dedo clicando no link

https://www.youtube.com/watch?v=jh8rgqYC8iA

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Tipoia Festival de ARTES em Tracunhaém ! ! !

Tracunhaém, a cidade do barro

Tipoia Festival 2022

SID3, UM excepcional TRIO

Levantando a Poeira de 07 a 13 de Novembro


A C E S S E
o linque abaixo  

NÃO, NÃO, GOLPE NÃO - O POVO GANHOU ! ! !

O POVO NAS RUAS

COM MUIITO AMOR

VENCEU O ÓDIO


                                          


Lula supera TUDO ! ! !

por Gustavo Conde


 "Eu não queria dizer isso. Pode ferir sensibilidades, desmanchar castelos de areia, coisa e tal. Mas, que se dane. O fato, nu e cru, é que Lula vai sendo canonizado, imortalizado e santificado no altar máximo da glorificação histórica. 

 

Nem Che Guevara, nem Fidel Castro, nem Nelson Mandela chegaram perto dessa dimensão.

 

E essa consagração é insuspeita: não há maior prêmio nem maior insígnia do que ser perseguido e caçado com este nível de violência pelo aparelhamento judicial e financeiro em uníssono, com o auxílio de toda a imprensa e dos serviços de "inteligência" nacionais e estrangeiros. É o maior reconhecimento de uma vida que teve um sentido maior, léguas de distância do que a maioria de nós poderia sonhar.

 

Nem todos os títulos honoris causa do mundo juntos equivalem a essa deferência: ser perseguido por gente do sistema, por representantes máximos do capital, da normatização social e da covardia intelectual, gente que pertence ao lado fascista da história.

 

Não há Prêmio Nobel que possa simbolizar a atuação democrática de Lula no mundo, nem todos os prêmios que Lula de fato ganhou ou recusou (a lista é imensa, uma das maiores do mundo). Porque a honraria mesmo que se desenha é esta em curso: ser o alvo máximo do ódio de classe e o alvo máximo do pânico democrático que tem fobia a voto.

 

Habitar 24 horas por dia a mente desértica dos inimigos da democracia e povoar quase a totalidade do noticiário político de um país durante 40 anos, dando significado a toda e qualquer movimentação social na direção de mais direitos e mais soberania, acreditem, não é pouco. Talvez, não haja prêmio maior no mundo porque Lula é, ele mesmo, o prêmio. É ele que todos querem, para o bem ou para o mal. É o líder-fetiche, a rocha que ninguém quebra, o troféu, a origem, a voz inaugural, rouca, que carrega as marcas da história no timbre e na gramática.

 

Há de se agradecer essa grande homenagem histórica que o Brasil vem fazendo com extremo esmero a este cidadão do mundo. Ele poderia ter sido esquecido, como FHC. Mas, não. Caminha para a eternidade, para o Olimpo, não dos mártires, mas dos homens que lutaram e fizeram valer uma vida em toda a sua dimensão espiritual e humana."


"A gente venceu a milícia sem dar um tiro", Gregório Duvivier ! ! !

 

Além do LULA, o choro é LIVRE ! ! !