segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Documentário SOBRE impeachment de Dilma é premiado ! ! !


Documentário sobre o impeachment de Dilma Rousseff é premiado no Festival de Berlim

Dirigido pela cineasta Maria Augusta Ramos, o documentário brasileiro 'O Processo' foi um dos premiados neste sábado no 68o Festival de Cinema de Berlim. O trabalho trata do impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016.

O filme brasileiro ficou em terceiro lugar na preferência do público entre os documentários na Panorama, a principal mostra paralela do festival alemão. O vencedor foi 'The silence of others' ('O silêncio dos outros', em tradução livre), coprodução entre americanos e espanhóis dirigida por Almudena Carracedo e Robert Bahar.

O documentário, que remonta os bastidores do afastamento de Dilma da Presidência da República, em agosto de 2016, com entrevistas e cenas das mobilizações a favor e contra o impeachment da petista. O filme defende que houve motivação política para a retirada de Dilma do poder.

'O Processo' fez a sua estreia mundial no último dia 21, justamente no Festival de Berlim, e acabou ovacionado. Antes e após o filme, muito gritos de 'Fora Temer' foram ecoados por parte do público presente. O documentário deve estrear no Brasil em junho.

Além deste documentário, o Brasil estava representado por outro dois na mostra paralela: 'Ex-pajé', de Luiz Bolognesi, e 'Bixa travesti', de Kiko Goifman e Claudia Priscila. Este último conquistou o troféu Teddy, concedido por um júri independente ao melhor filme de temática LGBT.

Já a produção gaúcha 'Tinta bruta', de Marcio Reolon e Filipe Matzenbacher, levou uma estatueta da categoria ficção. Outro brasileiro premiado em Berlim foi o diretor cearense Karim Aïnouz, pelo documentário 'Aeroporto Central', que trata de um abrigo de refugiados instalado dentro do antigo aeroporto alemão de Tempelholf, construído na era nazista. O filme levou o prêmio na Anistia Internacional, voltado a trabalhos sobre direitos humanos.

Fonte: Sputnik

Ódio ao pobre é uma VERSÃO moderna ! ! !

Jessé Souza: o ódio ao pobre é a versão moderna do ódio ao escravo



O sociólogo Jessé Souza, autor do best-seller "A elite do atraso", avalia que a intervenção militar no Rio de Janeiro é uma aula de sociologia a céu aberto, com moradores das favelas sendo fichados por soldados, que também vêm das periferias. Segundo ele, o "ódio ao pobre é a versão moderna do ódio ao escravo", que foi a marca do Brasil colônia.

De acordo com Jessé, "o ódio aos pobres é o principal problema político e social brasileiro e vem de 500 anos". Ele destaca que existe "o assassinato indiscriminado de pobres como uma política informal em todas as grandes cidades brasileiras". "Não é a polícia. A polícia só faz isso porque ela é apoiada pela classe média e pela elite", afirma. "O ódio ao pobre é a versão moderna do ódio ao escravo", completa.


O PT, em sua visão, "não saiu e não está sendo perseguido por conta de corrupção", mas por ter destinado mais recursos aos pobres. "O que eu digo no livro é que se monta a partir de 1930 uma aliança de poder entre a elite e a classe média, e que o garantidor desse bloco é manter a distância dos pobres. O governo Lula diminuiu essa distância, não apenas dando poder de consumo aos mais pobres, mas aumentando de três para oito milhões as pessoas nas universidades".

Prender LULA será "um tiro no pé" ! ! !

Dono do Vox Populi diz que Lula vence eleição até preso

O cientista político Marcos Coimbra é um dos maiores especialistas em cenários eleitorais do país, além de ser dono do Instituto de Pesquisas Vox Populi. Em entrevista a um programa de TV o especialista joga um balde de água fria em quem acha que o PT está por baixo. Para Coimbra, o PT será a grande força da eleição de 2018 com ou sem Lula. E se o ex-presidente for preso, isso pode aumentar a força eleitoral do partido.
Durante entrevista ao programa Mundo Político, da TV da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o cientista político Marcos Coimbra fez uma análise do cenário eleitoral para 2018 com e sem a presença do ex-presidente Lula.
No cenário com Lula candidato não é descartada a possibilidade de o ex-presidente vencer no primeiro turno, uma vez que ele tem quase o dobro do segundo colocado, segundo várias pesquisas.
Além disso, os processos contra ele são entendidos como perseguição, assim como a forma como a ex-presidente Dilma Rousseff foi afastada pelo Congresso é vista como algo que ocorreu de maneira ilegal.
Coimbra também afirma que, de acordo com a última pesquisa Data Folha, 27% dos entrevistados votariam em quem Lula indicasse, uma espécie de voto cativo. Ou seja, preso ou solto, candidato ou não, o ex-presidente é decisivo nesta eleição também por conta do crescimento do petismo e ainda do lulopetismo.
Portanto, para Marcos Coimbra, a ausência de Lula não significa que o PT deixará de ter candidato. Ele diz que Lula tem uma taxa de intenção de voto maior do que o PT, mas afirma que um outro candidato petista é competitivo na disputa eleitoral.
Coimbra diz ainda que
(1) haverá eleições porque o golpe precisa manter a aparência de legalidade;
(2) o PT terá candidatura própria com ou sem Lula porque tem o maior cacife eleitoral do País;
(3) Jair Bolsonaro vem murchando com o esgotamento do discurso de ódio;
(4) Michel Temer pode torrar bilhões em propaganda que continuará a ser inviável;
(5) Geraldo Alckmin e Marina Silva não têm musculatura política para reagir e também devem murchar durante o processo eleitoral.
(6) discurso das reformas, como reforma da Previdência e privatizações, tira votos em vez de agregar.
Mas a principal informação dada por Coimbra é sobre a força do PT nas eleições deste ano. O que se extrai da fala dele é que a perseguição a Lula e a retirada de direitos após o golpe despertou a maioria silenciosa dos brasileiros, que irá às urnas em busca de quem desfaça o que fez Michel Temer.
Enquanto isso, Alckmin e Bolsonaro disputam quem faz propostas mais impopulares. Agora, inclusive, deram de prometer privatizar até o ar que respiramos.
Em dezembro, pesquisa Datafolha detectou que 70% dos brasileiros são contrários a privatizações.
O que se extrai das previsões desse e de outros cientistas políticos é que a eleição de 2018 poderá se converter em uma contundente resposta do povo brasileiro aos autores do golpe parlamentar de 2018. Uma resposta histórica que ecoará nos quatro cantos do mundo.

Fonte:

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Exército 'descobre' guerrilhas no RJ ! ! !


Presidenta DILMA emite nota contra SI-nistro do vampirão ! ! !


A Presidenta Dilma Rousseff se manifestou ontem, por meio de uma nota divulgada em seu Facebook, sobre as declarações do SInistro da Educação, Mendonça Filho, de que irá acionar órgãos de controle para vetar do programa do curso de graduação em Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB) a disciplina sobre o “golpe de 2016”.

 

“Manifesto minha solidariedade ao professor Luis Felipe Miguel, da UNB, diante da arbitrária e retrógrada censura feita pelo ministro da educação à sua cátedra “O golpe de 2016 e o futuro da democracia”.

Impedir que se chame os fatos e acontecimentos pelo nome é reação típica dos regimes de exceção. No passado, durante a ditadura, era proibido dizer que havia presos políticos no Brasil, embora ele enchessem os presídios país afora.

Durante o impeachment, sem crime de responsabilidade, tentaram de todas as formas bloquear a denúncia do novo tipo de golpe que estava ferindo a democracia brasileira.

Censurar, agora, uma disciplina na UNB que caracteriza como golpe o processo inaugurado pelo impeachment, em 2016, deixa evidente o aprofundamento do arbítrio e da censura.

Os atos do pseudo-ministro são uma terrível agressão à autonomia universitária, à cultura acadêmica, à livre circulação de ideias e à própria democracia. É abuso típico dos estados de exceção, os maiores inimigos da cultura e da educação.”

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Dilma Vana Rousseff
Presidenta ELEITA da República Federativa do Brasil

rede 'grobo' É a DESGRAÇA do Brasil ! ! !

A família Marinho, seu apreço aos militares e a intervenção no Rio
"Jornal Nacional" faz cobertura "dramática" da violência, como se afetasse apenas o Rio de Janeiro, para legitimar a ação dos militares, assim como fez ao apoiar o golpe de 1964
por Renata Mielli, na Mídia Ninja

Um ditado popular bem conhecido por aqui é "nunca cuspa no prato em que você comeu". Digamos que trata-se de uma maneira bem tosca de dizer que é preciso sempre manter a gratidão para os que te ajudaram. Nos "dez mandamentos" da Família Marinho, este talvez seja o número um.


As organizações Globo cresceram de mãos dadas com a ditadura militar. Ela serviu ao projeto de unificação nacional promovido pelos generais do "Brasil grande". Foi a correia de transmissão e legitimação do poder autoritário e se beneficiou disso.

Representante genuína da elite política e econômica, a Família Marinho nunca vacilou em se posicionar na cena política alinhada a esses interesses, que na esmagadora maioria das vezes não é o interesse da população, e nem do país. Democracia, liberdade, direitos sociais, distribuição de renda, soberania, não são objetivos que constem dos mandamentos da Globo, e nem da elite nacional.

Então, não é de se espantar o apoio da Família à intervenção militar no Rio de Janeiro, manifesto em editorial do jornal O Globo – o porta-voz oficial dos Marinho – na última terça-feira (20): "Intervenção é oportunidade para sanear instituições (...) Sanear essas instituições (polícia militar, civil, e segurança pública) é fundamental para que as ações coordenadas entre as forças federais e as polícias do estado possam surtir efeito, o que não vinha acontecendo. Mas é preciso que elas sejam duradouras. Operações tópicas, realizadas no varejo, já se mostraram ineficazes. Podem funcionar por algum tempo mas, quando as forças se retiram, tudo volta a ser como era antes. Portanto, não se pode cometer o mesmo erro".

Já preparava esta coluna para falar de como a Rede Globo, através de seus telejornais – particularmente o Jornal Nacional – criou um clima de terror que certamente impulsionou a intervenção. O editorial só veio confirmar o que já estava evidente – a organização que apoiou a ditadura militar, apoia a intervenção militar no Rio de Janeiro.

A história vai mostrar se este apoio foi apenas passivo ou ativo.

Infelizmente, sabe-se que, sai presidente, entra presidente (me refiro aos da República mesmo), a Globo tem sido uma eminência com presença constante no Palácio do Planalto (primeiro o pai, Roberto Marinho, agora os filhos). Por isso, duvido que uma decisão como esta, a de decretar uma intervenção militar na segurança pública do Rio de Janeiro, sede das Organizações Globo, tenha sido tomada sem que os chefões do maior grupo de comunicação do Brasil tenham sido consultados.

Um telejornal focado na violência carioca

Para não suscitar dúvidas: é claro que há uma crise social gravíssima no Rio de Janeiro. Essa crise social, por questões históricas, geográficas e populacionais criou as condições para a consolidação de um sofisticado sistema criminoso.

A falência do Estado, a inépcia dos governos, a falta de uma política de segurança pública são um alimento para a violência na capital fluminense.
E, esse cenário foi piorado diante de um governo federal que congela gastos por 20 anos e impõe uma agenda de desmonte dos serviços públicos. Vale lembrar que o Rio de Janeiro é uma cidade com forte presença de equipamentos públicos federais (por ter sido até a década de 50 a sede do governo federal). A devassa contra a Petrobras também impacta fortemente a dinâmica da economia no Rio de Janeiro e tudo isso é preciso se avaliar quando se discute os problemas do Rio.

Mas, esta situação de crise social e violência não é, nem nunca foi exclusiva do Rio de Janeiro. O Brasil possui 27 Estados e em todos eles – e em alguns até mais do que no Rio – os índices de violência são alarmantes.

Segundo dados do 11º Anuário de Segurança Pública, realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado no final de setembro de 2017, o estado do Rio de Janeiro ocupava o 10º lugar no ranking dos estados mais violentos do país (se considerada a taxa de assassinatos por 100 mil habitantes). Em números absolutos, o Rio de Janeiro ocupa a segunda posição, atrás da Bahia. Já, se olharmos apenas para os municípios, a capital fluminense não aparece nem mesmo entre as 30 cidades com maior taxa de homicídios no país, segundo o Atlas da Violência publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea, em 2016.

Mas quem vê o Jornal Nacional pensa exatamente o contrário disso.

Para a principal vitrine jornalística do país, a violência do país praticamente se restringe ao Rio de Janeiro.

Assisti pacientemente a todas as reportagens sobre violência veiculadas pelo JN de 01 de janeiro até 16 de fevereiro de 2018, dia em que o desgoverno Temer decretou a intervenção militar no Rio. Em 41 edições do JN, apenas 8 não abordaram temas relativos à violência e segurança. Das outras 33, dez não trataram de questões envolvendo o Rio de Janeiro. Vale registrar que até 9 de janeiro, uma greve da polícia militar no Rio Grande do Norte mereceu a atenção do noticiário. Outro assunto foi a crise envolvendo os presídios de Goiás no início do ano.

Ou seja, de 41 edições do Jornal Nacional, vinte e três trouxeram reportagens sobre a violência do Rio de Janeiro. Na maioria delas, o tom das matérias eram dramáticos, com uma narrativa que destoa do tratamento dado aos demais casos de violência.

A Globo enquadrou este carnaval carioca como o mais violento dos últimos anos. Apesar dos casos mostrados pelo noticiário da emissora – arrastões na praia e roubos de turistas – não ser diferente do que se passou em outros estados. Nenhuma reportagem da emissora buscou mostrar a violência durante o carnaval em Salvador, Recife, Olinda, São Paulo – isso para citar apenas quatro cidades que tiveram grandes blocos de rua.

Ao escolher o Rio de Janeiro como capital da violência e ocultar da sua cobertura os casos de violência que acontecem no restante do país, a Globo criou uma narrativa de pânico e sublinhou na sua cobertura a falta de ação e comando para enfrentar o "crime organizado" no Rio de Janeiro.

O tom de cobrança de ações efetivas estava subjacente a toda a cobertura. Até desembocar no anúncio da intervenção. No dia 16 de fevereiro, mais da metade do tempo do JN foi dedicado ao decreto de Temer. Entre os parlamentares, especialistas e pessoas ouvidas sobre a medida, praticamente todos avalizaram a decisão do governo federal.

As considerações e ponderações, quando apareciam, não eram para alertar para os perigos à democracia ou aos direitos das pessoas, mas sim para os limites da intervenção. A única posição contrária, foi a leitura no final da reportagem pela apresentadora Renata Vasconcelos, em segundos, da posição da ONG Human Rights Watch.

A intervenção militar na segurança pública no Rio de Janeiro pode até não ter – diretamente – o envolvimento da família Marinho.

Mas, indiretamente, é certo que o tratamento dispensado pela Rede Globo à cobertura da violência no Rio contribuiu para essa decisão.

Que, como já foi amplamente dito, tem graves consequências para a democracia e provavelmente não vai resolver a situação dramática da violência no Rio de Janeiro que sim, precisa de respostas na área da segurança, mas precisa em primeiro lugar de respostas políticas e econômicas para recuperar o papel do Estado como indutor da economia, para gerar empregos e renda e reduzir a situação de penúria do povo fluminense.

A Globo demorou exatos 49 anos para fazer o seu "mea culpa" por ter apoiado a ditadura que se instalou com o golpe de 1964. Em editorial publicado no dia 31 de agosto de 2013, o jornal finaliza afirmando que "À luz da História, contudo, não há por que não reconhecer, hoje, explicitamente, que o apoio foi um erro, assim como equivocadas foram outras decisões editoriais do período que decorreram desse desacerto original. A democracia é um valor absoluto. E, quando em risco, ela só pode ser salva por si mesma."

Ao que parece, precisaram menos de cinco anos para que a Família Marinho mudasse sua opinião e se esquecesse do que escreveu. Ou, talvez, aquele editorial foi apenas uma posição bastante oportuna para o momento político e não revelasse, de fato, a opinião do grupo.

Talvez daqui a 50 anos vejamos outro "mea culpa" por aí, isso se as Organizações Globo ainda existirem.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

"As almas livres da Tuiuti não leem jornalões e revistões, tampouco dão ouvidos ao JN", Mino Carta ! ! !

Os propagandistas

Epígonos de Goebbels, os heróis da mídia nativa esmeram-se para inconscientizar as suas plateias

 Bernard Hoffman/Time Life Pictures/Getty Images
Redação de jornalismo
Era uma vez o jornalismo

Mino Carta
Quando penso nos editorialistas, colunistas, comentaristas, analistas da mídia nativa, ocorre-me automaticamente recordar um filme de Akira Kurosawa, Homem Mau Dorme Bem, protagonista o insubstituível Toshiro Mifune. E pergunto aos meus céticos botões se aqueles perfeitos representantes do jornalismo têm noção da sua responsabilidade pela inconscientização de quem os lê ou ouve.

Não duvido que muitos, todos talvez, ao deitarem a cabeça sobre o travesseiro noturno, experimentem o sentimento do dever cumprido. De fato, o patrão está satisfeito e retribui com salários, ou emolumentos, de suscitar a inveja dos colegas de países democráticos e civilizados. 


Alguns entre estes senhores e senhoras conheci ao longo da vida, muitos até, devido ao adiantado da minha idade. Havia também um punhado a lidar corretamente com o vernáculo e a desenvolver raciocínios válidos.


Sem falar de quantos se diziam de esquerda. Houve tempos em que os barões midiáticos desconfiavam deste ou daquele dos seus empregados(as) e exigiam dos copy-desks especial atenção para policiar-lhes os textos. E que seria o copy-desk?


No afã de imitar o jornalismo dos EUA, tratava-se de um ser humano, editor da versão final, habilitado a corrigir os eventuais deslizes dos repórteres, gramáticos ou ideológicos. Já na terra de Tio Sam, o copy-desk é, como diz a expressão, a mesa na qual tomam assento revisores de luxo, chamados a verificar, em primeiro lugar, certas informações da reportagem, do gênero da produção de aço da Krupp no ano passado ou da quantidade de casas de ópio em Xangai.


Leio hoje antigos conhecidos, e mesmo um ou outro que foram amigos. E me toma o espanto. Por exemplo: como é possível afirmar com a categoria de quem registra a verdade factual que o julgamento de Lula em primeira e segunda instância produziu sentenças impecáveis em processos perfeitos, quando as figuras de juízes e promotores se confundem, os magistrados cuidam de demonizar o réu em suas frequentes surtidas midiáticas, e o próprio presidente do TRF4 antecipa o veredicto? É do conhecimento até do mundo mineral que, em um país democrático e civilizado, a Corte Suprema teria removido esses magistrados de suas funções.


Possível criticar Lula por erros políticos, pela escolha de maus conselheiros, por não ter agido em tempo útil em várias oportunidades. Possível não simpatizar com o ex-presidente ao deslizar no ódio de classe, quem sabe sem se dar conta. Mais do que aceitável condenar o PT por ter traído suas consignas originais e no governo ter-se portado como todos os demais partidos.


Mas como negar que a Constituição foi rasgada no primeiro ato do estado de exceção precipitado pelo impeachment de Dilma Rousseff, e literalmente atirada ao lixo daí por diante pelo conluio dos próprios Poderes da República?


Como pretender que os valores democráticos estão preservados, enquanto o golpe atinge o seu principal objetivo ao longo do ano eleitoral, ou seja, alijar do pleito Lula, favorito absoluto, ao condená-lo sem provas, enquanto uma autêntica quadrilha está no poder e oferece ao capital estrangeiro o País devidamente loteado? E como sustentar a retomada da economia quando a crise se aprofunda, as reformas do estado de exceção punem gravemente o trabalho, o desemprego fermenta e o custo da vida cotidiana se eleva somente para pobres e miseráveis?

Em compensação, os rentistas caem na gargalhada.

Falo da nata das redações, cada uma a repetir o desequilíbrio social brasileiro. No topo, o dono do castelo, logo abaixo o diretor que lhe conhece o pensamento até o detalhe infinitesimal, obedecido às cegas por subdiretores e ex-copy-desks mais escribas ou comentaristas graúdos. Enfim, a ralé mal paga, pronta, porém, a inventar e mentir, se necessário, para não perder o emprego.

Em que mundo vivem os intérpretes mais atilados da vontade dos senhores da casa-grande? Digo, os mandantes da vasta manobra da desinformação, sempre dispostos a denunciar a agressão à liberdade de expressão, entendida como a liberdade de dizerem impunemente o que bem entendem? O que me inquieta é a dúvida.

Sei até onde vai a ignorância e começa o enterro premeditado do autêntico jornalismo. Mas até onde se alastra uma criminosa desfaçatez e começa a covardia?


Enquanto isso, desfila a Paraíso do Tuiuti. Fenômeno isolado, infelizmente, mas belíssimo exemplo. As almas livres da Tuiuti, creio eu, não leem jornalões e revistões, tampouco dão ouvidos ao Jornal Nacional. 

Ato Institucional número dois do desgoverno brasileiro ! ! !


   

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Canalha, canalha, canalha ! ! !


O governo do povo venezuelano CRITICA despudorado mi-shell ! ! !


Plano Bresser dos servidores da CEAL ! ! !

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O SINDICATO DOS/AS URBANITÁRIOS/AS DE ALAGOAS

INFORMA


Informes & notícias sobre um processo que diz respeito a 1601 famílias de trabalhadores da CEAL e tramita desde 1989
Uma publicação conjunta do SINDICATO DOS URBANITÁRIOS DE ALAGOAS e da ASSOCIAÇÃO DOS APOSENTADOS DACEAL
PEGANDO FOGO APÓS A RESSACA DO CARNAVAL
Quase corroborando com a máxima de que o ano novo só começa após o carnaval, a semana começa muito quente, apesar das chuvas, com a notícia de retomada das rodadas de negociação com a mediação no TRT/AL.
Será na quarta, 21, às 14 horas; de novo na sede do TRT/AL, o Sindicato (ampliada pela representação da AAPC) e Empresa (local e Holding) irão se reunir com Presidente do TRT Alagoas, Desembargador Pedro Inácio.
Antes da confirmação dessa Audiência de retomada das negociações, havia sido feito um contato pelo advogado Matheus de Almeida Ferreira da ELETROBRAS com o Presidente do Sindicato, Nestor Powell; por telefone, Matheus consultou o dirigente sindical acerca do interesse em retornar às tratativas. Com o sinal verde prontamente dado por Nestor, os advogados do Sindicato e da ELETROBRAS local puderam agendar a audiência acima.
Ressalte-se que tudo isso se deu do final da semana passada para hoje, ou seja, são notícias quentíssimas! Para se ter ideia, eram por volta das 8 e meia da manhã de hoje quando o Presidente do Sindicato contatou este Boletim e noticiou o contato do advogado da ELETROBRAS e a manifestada disposição do Sindicato de retomar as conversas sob a mediação do TRT; nem haviam se passado 1 hora e meia e um novo contato confirmara a audiência recém agendada com o Desembargador.
ASSEMBLEIA DOS/AS TRABALHADORES/AS SOMENTE SERÁ CONVOCADA DEPOIS…
… Depois de ser concluída a rodada inteira de negociações. Esse encaminhamento foi tomado em conjunto com a AAPC, pesando alguns fatos. A um, porque o Presidente do TRT asseverou aos advogados que poderá dinamizar a audiência em dois tempos, uma primeira reunião às 14h de quarta, 21, para previamente delinear os pontos convergentes e divergentes, prosseguindo-se na sexta, 23, visando a amarrar uma nova proposta em mesa. Aí sim, e se for caso, submeter à assembleia. A dois, porque a concentração nas imediações do TRT mostrou-se uma estratégia com custo alto para pouco beneficio. Na oportunidade anterior, houve transtornos, aborrecimentos e incidentes que devem ser evitados, de sorte que uma pessoa chegou a passar mal no local, muito desconfortável e sem previsão para término das tratativas. Portanto, a assembleia será convocada quando a audiência efetivamente terminar, em local adequado e diante a existência concreta de algo a ser deliberado.
PROCESSO QUE SEGUE
Algumas pessoas tem abordado o Sindicato quanto à interposição de novo recurso patronal no TST em Brasília. Trata-se de Embargos (embargos somente e não embargos de declaração). O recurso foi interposto no dia 07/02 último. A ELETROBRAS manobra, assim, para tentar levar ao Pleno do TST (SDI), a decisão final tomada pela turma ao nosso favor. O recursos é descabido, de sorte que devemos vencer, desta feita mais uma manobra protelatória, avalia este BOLETIM. Acusa-se que haveria má fé da parte empresária que, apesar da mediação instalada a pedido comum, continuaria a companhia recorrendo contra nós.
O Sindicato esclarece que o processo segue seu curso e que peticionar e recorrer é direito das partes. Todos se lembram: foi definido que as negociações não parariam mais o processo, ou seja, o Sindicato não aceitaria mais suspensões do andamento da ação e dos recursos. Seria ingenuidade pensar que os prazos fruiriam sem que empresa continuasse, como de fato continua, atuando na esfera judicial com as petições e recursos que cismar manejar. Teoricamente, cabe ao Sindicato o mesmo.
Portanto, não se considera esse recurso de Embargos “tirado da cartola” pela Companhia como causa bastante para considerar uma quebra de lealdade no processo de negociação com mediação do TRT, capaz de motivar a retirada do Sindicato da mesa de negociações.
Precisamos ser críticos, vigilantes, mas maternos o correto discernimento de um processo complexo, de tal maneira a requerer a orientação/assessoria de quem é profissional da área. Todos podem dar o “pitaco” que quiserem dar; ouve-se tudo com atenção e respeito, mas, na hora e encaminhar e agir, deve-se ter por medida bom senso e profissionalismo. Todos não serão agradados, mas ainda assim se fará o que se tem que fazer.

ENTENDA O PORQUÊ DO JUIZECO PERSEGUIR LULA E O PT ! ! !

Perseguição de Moro a Lula é promessa de família
Para compreender o personagem Sergio Fernando Moro e sua sanha em prender o ex-presidente Lula é preciso, antes de tudo, mergulhar na construção de sua psiquê
por Marcos Cesar Danhoni Neves*


Compreender o personagem Sérgio Fernando Moro, seu trabalho e sua sanha em prender o presidente Luís Inácio Lula da Silva e liquidar com seu partido é mergulhar, antes de tudo, na construção de sua psiquê. Compreender este personagem que destruiu não somente os fundamentos da própria Justiça, mas, sobretudo, as bases da Constituição de 1988, é compreender a fixação paranoica e psicopática de um homem que mergulhou a nação no caos do pós-golpe de 2016.

Moro é filho de Odete Starke Moro e Dalton Áureo Moro. Seu pai, falecido em 2005, era originário de Ponta Grossa (PR), cidade próspera do estado do Paraná, e conhecida ultimamente na mídia como “Reaçolândia”, devido aos fortíssimos componentes ultra-conservadores advindos de políticos e empresários que se enquadram na Bancada BBB (Boi, Bala e Bíblia) do Congresso Nacional. A cidade, colonizada por alemães, ucranianos e polacos guarda os traços mais estereotipados de uma cultura branca avessa à miscigenação e fortemente patriarcal. Estas marcas permanecerão indeléveis em Dalton Moro e se tornarão ainda mais evidentes em seu rebento Sérgio Fernando Moro.

Dalton Moro muda-se de Ponta Grossa à Maringá, e torna-se professor de Geografia de um colégio estadual e do Departamento de Geografia da Universidade Estadual de Maringá. Sua mãe, Odete Starke, torna-se professora do Instituto Estadual de Educação, tradicional colégio público do Estado.

A vida em Maringá, é agradável, uma vez que a cidade, com grande colonização italiana e japonesa (e, em menor escala, de alemães), guarda os traços conservadores da velha Ponta Grossa. No entanto, três fatos abalarão a vida do Sr. Dalton: a greve de 1980, praticamente no estertor final do regime militar, de professores, com apoio do DCE (Diretório Central dos Estudantes), na Universidade Estadual de Maringá, a eleição de um prefeito pelo Partido dos Trabalhadores (PT) em 2000 e a eleição do presidente Lula em 2002.

Mas aqui estamos nos adiantando na história … A vida em Maringá, apesar de pacata, tem lá seus desafios: a educação dos filhos seguindo uma moral cristã monolítica, as tradições, o civismo, a Pátria… Tudo isso dentro de uma família de cunho pesadamente patriarcal. A mãe de Moro, provavelmente sufocada por essa tradição extremamente anti-feminista se consola numa especialização no Departamento de Letras escrevendo uma monografia intitulada “Clarice Lispector: As personagens femininas de Laços de Família”, em 1987. Segundo Machado, a sujeição ao pensamento patriarcal e o comportamento condicionado é um dos reflexos sociais mais perceptíveis nos dois contos (de Clarice Lispector) analisados. Uma leitura atenta à condição feminina das personagens lispectorianas revela uma consistente crítica social, em que a sociedade ocupa um papel fundamental no desencadeamento dos conflitos psicológicos pelos quais passam as personagens retratadas. Além disso, é importante dedicar atenção ao que está no exterior do universo psicológico de cada personagem. Neste aspecto, o título de cada conto se mostra indissolúvel na hermenêutica de seus significados se relacionados ao título do livro. É o Amor que Ana nutre pelos filhos e pelo marido que a mantém ligada a eles; é a Festa de Aniversário razão única do encontro dos distintos membros da família de D. Anita. Estas duas razões, na esfera da instituição máxima que mantêm organizada a sociedade, mais que unir – tal como sugere o título Laços de Família -, tornam por agrilhoar pessoas distintas por natureza (in: http://desenredos.dominiotemporario.com/doc/13_-_artigo_-_Wellington_Machado.pdf).
Obviamente este trabalho acadêmico da mãe de Moro é uma válvula de escape ao seu papel de mãe e esposa sob o jugo patriarcal. No entanto, este pequeno candeeiro logo se apagará quando na educação dos filhos, será o papel do pai a se sobrepor na construção da psiquê do filho mais famoso do casal: Sérgio Fernando Moro. Educado e treinado sob as hostes do ideal da classe média, qual seja, fazer um filho “Doutor em Direito”, escalando as benesses da classe e dos altos salários pagos ao funcionalismo público hierarquizado do Poder Judiciário, Sérgio Moro torna-se uma máquina de estudar e galgar posições elevadas.

O verniz conservador torna-se tintas grossas após um incidente em no início da década de 80 na Universidade Estadual de Maringá. Este ano, 1980, é importante para a cidade e para o Brasil: marca os estertores finais do regime de exceção iniciado pelo golpe militar de 1964, pelo nascimento do Partido dos Trabalhadores, pela luta da Lei de Anistia e pela volta dos exilados políticos. 

Dalton Moro é contrário à abertura política. Na UEM está alinhado com a linha dura que administra a Universidade, cujo reitor é um administrador biônico escolhido pelo Governador de época. Eis que, no fervor da abertura da nova década, 1980, professores e alunos resolvem iniciar uma greve pela volta à Democracia no país e contra o ensino pago nas universidades públicas estaduais. Dalton Moro sente o golpe e não se sujeita à votação da maioria em favor da greve. Decide que no dia seguinte, ele e a esposa do então reitor, darão aulas independentemente da decisão democrática da Assembleia de Greve. Porém, os alunos não estão dispostos ao prosseguimento das duas disciplinas destes dois fura-greve. Diante do impasse, dois amigos meus, Professores da UEM, são chamados para conversar com os fura-greve. Os professores, em tom sereno, acabam convencendo Dalton e a esposa do reitor a dispensarem seus alunos. Após a saída de todos, as salas são trancadas, assim como as entradas do Bloco.

Terminada a greve, o descontentamento de Dalton Moro se faz sentir no pedido de inquérito administrativo contra os dois professores que haviam intercedido no imbróglio com os alunos. A sede persecutória durou cerca de dois anos, com Dalton contente com as vicissitudes que passavam seus colegas grevistas, graças à punição aprovada. Este estado de ânimo conservador não ocorreu como um rompante contingencial: era traço característico de sua formação que ele impunha desde seu entorno imediato, sua família, até seu entorno institucional (universidade e escola). 

Enquanto chefe de Departamento, nunca permitiu a entrada de alunos e professores para discussões políticas, especialmente em épocas de eleições para Centro Acadêmico, Diretório Central do Estudante e Sindicato de Professores.
Apesar de não ser um militante político, sua postura extremamente conservadora, simpática ao golpe militar e à administração biônica da UEM, influenciou demasiadamente seu filho que, aos cinco ou seis anos de idade, já vivia em primeira pessoa as batalhas do pai contra desafetos socialistas e comunistas…

Em 1990, Sérgio Moro passa no exame vestibular da UEM para o curso de Direito. Gradua-se nos cinco anos do curso, formando-se em 1995.
Dalton Moro e Odete Starke assistem com orgulho a ascensão meteórica do filho na magistratura, com Sérgio Moro tornando-se Juiz Federal em tempo recorde: um ano após a formatura na graduação em Direito. Mais recorde ainda, e fora de qualquer parâmetro exigido pela Academia e pela Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoas de Nível Superior-CAPES/MEC, Moro se tornará Mestre e Doutor em Direito pela UTFPR em dois anos (2001-2002). Este fato inusitado carece de explicações plausíveis porque, em geral, um Mestrado e Doutorado tomam cerca de seis anos para sua consecução efetiva (dois anos para Mestrado e quatro anos para Doutorado).

Entre 1995 e 2000, Sérgio Moro ajuda um prefeito embaraçado na subtração de dinheiro público, Jairo Gianotto do PSDB, a livrar-se da cadeia. A quantia do roubo é astronômica (500 milhões à época; atualizado, este valor supera um bilhão de reais). Segundo consta no site do Brasil247, Sergio Moro, atuando em parceria com o tributarista e advogado do prefeito, Irivaldo Joaquim de Souza, consegue um habeas corpus para evitar a prisão do prefeito. Irivaldo advoga para o então prefeito, para o clã Barros (hoje representado pelo Ministro da Saúde do governo golpista, Ricardo Barros), em negócios que envolviam o tesoureiro de Gianotto, Paolicchi (assassinado anos depois), Alberto Youssef, Álvaro Dias e Jaime Lerner. Sérgio Moro faz um depoimento favorável ao Prefeito, determinante para a soltura do mega-meliante.

A população de Maringá, irada com o roubo de seus impostos pelo ex-prefeito defendido por Moro, dá o troco nas urnas e, em 2000, elege o candidato José Claudio Pereira Neto, do Partido dos Trabalhadores, com quase 107 mil votos (uma das mais surpreendentes votações para Prefeito até os dias de hoje). Infelizmente, José Claudio não conseguirá terminar seu mandato posto que abatido por um câncer letal em 2003.

Dalton Moro deve ter ficado lancinado com esta eleição. Transtornado com a vergonhosa administração de Jairo Gianotto, do PSDB, vê ascender ao poder um político socialista cuja primeira medida, como prefeito eleito é expor em praça pública duas mega-colheitadeiras confiscadas de uma das fazendas de Gianotto, compradas com o roubo do dinheiro público.

A situação diante da família Moro torna-se ainda mais acachapante quando o então candidato Luís Inácio Lula da Silva vence as eleições presidenciais em 2002. É necessário que Moro filho honre o conservadorismo do pai, batalhando para destruir num plano muito maior as batalhas que seu genitor havia travado contra professores e alunos esquerdistas e o prefeito municipal. Corre uma lenda urbana em Maringá que Sergio Moro teria prometido ao pai, agonizante por um câncer que o mataria em 2005, que eliminaria a esquerda no Brasil.

Importante destacar na formação de Moro, a orientação de seu Doutorado realizado sob o comando do Prof. Dr. Marçal Justen Filho, da UFPR: um ultraconservador, colaborador assíduo do Jornal de Direita A GAZETA DO POVO e defensor da ideia de que “o Estado só pode oferecer algo além do mínimo se for capaz de oferecer o mínimo muito bem” e ainda: “pode ser que a Petrobras sobreviva, mas ela vai sobreviver bem menor do que era”. Graças a esta doutrinação e patifaria, Sergio Moro e também seu colega de doutorado João Pedro Gebram Neto (do TRF4 que condenou Lula a 12 anos + 1 dia de prisão), conspiraram contra não somente Lula da Silva, mas contra os fundamentos da Justiça e da Democracia brasileira. Gebram deveria se julgar impedido, por conflito de interesses devido à sua amizade com Moro na pós-graduação; mas não! Preferiu o caminho da conspiração, assim como o outro juiz, Paulsen, também do TRF4, que ministra, junto com Moro, disciplinas de especialização na PUC do Rio Grande do Sul.

O resto é História já conhecida … Moro torna-se professor (sem dedicação exclusiva) do Departamento de Direito da UFPR, em Curitiba, em 2007. O pai ainda teve o “orgulho” de ver o filho pródigo participar do “Program of Instruction for Lawyers” na Harvard Law School” em julho de 1998. Este curso de atualização (em sentido extensionista) seria o primeiro degrau para quase dez anos depois, em 2007, Moro participar do “International Visitors Program” organizado pelo Departamento de Estado norte-americano com visitas a agências e instituições dos EUA encarregadas da prevenção e do combate à lavagem de dinheiro. Este treinamento garantirá a conversão total de Moro no destruidor dos baluartes de nossa frágil Democracia. É neste momento que Moro encontrará o “mapa da mina” para destruir Lula, Dilma e o PT usando estratagemas da Lei, numa política aberta de Lawfare (perseguição política usando hermenêuticas relativistas da Justiça e da Constituição), honrando o pai Dalton e replicando toda sua educação baseada no patriarcalismo. 

Perdeu sua mãe, que timidamente, tentou romper o conservadorismo sufocante daquele que nasceu e havia se criado na Reaçolândia de Ponta Grossa! Os laços de família, sempre comandados pelo patriarca, parira um Juiz que destruiria não somente as bases da República e da democracia brasileira, mas, sobretudo, sua pujante indústria petrolífera, naval, nuclear e de engenharia civil, minando o futuro da Nação. Cumpre-se, pois, a promessa de Moro ao pai agonizante: destruíra as conquistas da Esquerda, mesmo que para isso tivesse jogado no lixo toda a população brasileira e seus anseios de um país soberano…


Resultado de imagem para Marcos Cesar Danhoni Neves*Marcos Cesar Danhoni Neves
é professor titular da Universidade Estadual de Maringá, autor de “Lições da Escuridão”, entre outras pérolas literárias.