O Instituto Lula foi procurado hoje
(12/06) pela reportagem da revista Veja, a propósito de contribuições de
empresas para o Instituto e das palestras realizadas pelo ex-presidente. Além
de enviar e-mail com perguntas à assessoria de imprensa, a reportagem falou por
telefone com o presidente do Instituto, Paulo Okamotto. A abordagem da
revista revelou claro intuito de colocar as atividades do
ex-presidente, legais e legítimas, em mais um dos enredos fantasiosos,
mistificadores e caluniosos que têm caracterizado aquela publicação.
A revista Veja tem um histórico
de capas e reportagens mentirosas sobre o ex-presidente Lula e o Partido dos
Trabalhadores. Já estampou fraudes notórias sobre contas inexistentes em
paraísos fiscais, falsas remessas de dinheiro do exterior, calúnias sobre
relações com guerrilhas estrangeiras e com o narcotráfico. Por estas e outras
mentiras, Veja foi condenada duas vezes pelo Tribunal Superior Eleitoral a
publicar direitos de resposta do PT, em 2010 e 2014. Mesmo punida pela Justiça,
a revista mantém o padrão de mentir, distorcer e caluniar.
Diante dos péssimos antecedentes da
revista, de seu evidente descompromisso com a verdade e com os
fatos e da sórdida campanha de difamação que move contra Lula e o PT, a
assessoria do Instituto Lula esclarece publicamente:
1) O Instituto Lula foi criado pelo
ex-presidente em 2011, depois que ele deixou o governo, para trabalhar pela
erradicação da fome no mundo, aprofundar a cooperação com os países africanos e
promover a integração latino-americana, entre outros objetivos.
2) Como tantas instituições ligadas a
ex-chefes de governo – tanto no Brasil como nos demais países do mundo – o
Instituto Lula recebe contribuições de empresas privadas para manter suas
atividades. Tais contribuições são registradas e declaradas ao Fisco.
3) Diferentemente de outras
instituições ligadas a ex-presidentes brasileiros, o Instituto Lula não recebe
contribuições de empresas públicas, estatais ou de governos nem oferece
deduções fiscais sobre as contribuições que recebe, seja por meio da Lei
Rouanet, seja por outros mecanismos governamentais de incentivo a patrocínios.
Não há dinheiro público, nem direta nem indiretamente, no Instituto Lula.
4) Para exercer o legítimo direito de
trabalhar, o ex-presidente criou a empresa LILS Palestras e Eventos, por meio da
qual são contratadas palestras e conferências para empresas e entidades
privadas no Brasil e no exterior.
5) Essa é uma atividade exercida
legalmente por ex-chefes de governo, no Brasil e em todo mundo, bem como por
pessoas de grande projeção pública, como jornalistas, artistas, cientistas,
desportistas etc.
6) Lula não cobra nada para fazer
palestras para entidades sindicais, movimentos sociais, ONGs, governos,
partidos políticos e grupos da sociedade civil.
7) Os contratos da LILS são registrados
regularmente e declarados ao Fisco. Não existe relação financeira entre a
empresa e o Instituto Lula. São atividades distintas, com contabilidades,
fontes de receita e despesas também distintas.
8) Nem o Instituto Lula nem a LILS
prestam qualquer tipo de consultoria, assessoria, intermediação de contatos
etc. Nem o Instituto Lula nem a LILS fazem negócios.
9) Tanto a criação do Instituto Lula e
sua forma de manutenção como a criação da empresa LILS são fatos públicos,
divulgados pela imprensa e objeto de ampla reportagem, por exemplo, na edição
de 3 de abril de 2011 do jornal O Globo.
10) Também foram divulgadas pela
imprensa, há mais de dois anos, em reportagem da Folha de S. Paulo, as
contribuições da empresa Camargo Corrêa e outras para o Instituto Lula e a contratação
de palestras. Não há novidade no recente noticiário a respeito desse fato já
conhecido.
11) As contribuições recebidas pelo
Instituto Lula e as palestras contratadas por meio da LILS não tem relação com
contratos da Petrobras, feitos pela Camargo Corrêa ou por qualquer outra
empresa.
12) Os compromissos públicos e a
intensa agenda internacional do ex-presidente são divulgados pela assessoria de
imprensa e pelo site institutolula.org. Não
procedem as alegações, feitas por alguns jornalistas, de falta de
transparência. A imprensa brasileira ignora sistematicamente a agenda de
Lula, especialmente quando se trata de homenagens prestadas a ele ao redor do
mundo e departicipações nos mais importantes fóruns internacionais de
debates, sempre em defesa do Brasil.
13) O Instituto Lula sempre esteve à
disposição das autoridades para prestar informações pertinentes a suas
atividades – tanto ao Ministério Público como ao Poder Judiciário ou ao
Congresso Nacional.
14) Qualquer tentativa, por parte da
revista Veja ou de outros veículos, de associar o Instituto Lula e a LILS a
atos ilícitos ou suspeitos com base nestas informações, estará incursa na
legislação que protege a honra e a imagem das pessoas e instituições.
15) Estamos assistindo ao início de uma ofensiva midiática contra a
imagem e a honra do ex-presidente Lula, com evidente motivação
político-partidária. Como tem se tornado comum, infelizmente, em nosso País,
tal ofensiva não poupará pessoas e instituições de reconhecida probidade e
seriedade, no intuito de desmoralizar e até criminalizar as atividades do mais
importante líder popular do Brasil. A revista Veja é um dos instrumentos dessa
ofensiva.
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