terça-feira, 31 de outubro de 2023

Ele NÃO não foi inocentado. . . ! ! !

 


Lançamento do PAC em Alagoas ! ! !

 

Rui Costa, ministro da Casa Civil



🚩 Ontem fez um ano em que o Brasil voltou a conviver com o Estado democrático.

A eleição do Presidente Lula foi um alento para a democracia brasileira e hoje nós temos estabilidade e planejamento. E a prova disso é que o Brasil volta a ter um programa fundamental, o PAC, que estava desativado pela incompetência e a inoperância do ex-Presidente.

 

🏗️ Tive a oportunidade, ontem, como coordenador da Bancada Federal de Alagoas, de participar do lançamento do PAC no Estado de Alagoas. Estavam presentes o Ministro Rui Costa, representando o Presidente Lula; o Ministro dos Transportes e ex-Governador de Alagoas, Renan Filho; o Ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho; a bancada federal; a bancada estadual; Prefeitos, representados pelo Prefeito Hugo Wanderley, da AMA — Associação dos Municípios Alagoanos; entidades da sociedade civil, representada pela CUT Alagoas e o companheiro Luciano, do Sindicato dos Bancários. Lá soubemos do investimento de R$47 bilhões que Alagoas irá receber durante todo esse período do Governo Lula.

 

💪🏿 São projetos estruturantes, como a continuidade do Canal do Sertão; a conclusão da BR-101, que tem um papel estratégico do ponto de vista de logística para Alagoas; a ampliação do aeroporto de Maceió e a construção de um aeroporto na cidade de Maragogi, um point fundamental para o turismo; o fortalecimento hídrico, com a adutora da Bacia Leiteira; o fortalecimento da Universidade Federal de Alagoas; o fortalecimento do Instituto Federal de Alagoas, e, no próximo dia 13 de novembro, nós teremos o lançamento da pedra fundamental da nova EMBRAPA Alimentos, fundamental para a agricultura familiar e o combate à fome. 

Viva o PAC ! 

Viva o Brasil ! 

Paulão, deputado federal pelo PT.

Cultura na cidade de Lagoa da Canoa, através do governo LULA ! ! !


Pedro Verdino com o microfone

“Ontem, dia 30, acompanhado do colega do Escritório do MinC de Alagoas, Marco Vezzani, participei, a convite da secretária municipal de Cultura, Marineide Barbosa, da 1ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA DO MUNICÍPIO DE LAGOA DA CANOA, terra do magistral HERMETO PASCOAL e da Mestra JOANA GAJURU.

Este evento faz parte das etapas preliminares para a realização da 4ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE CULTURA, que ocorrerá em março do próximo ano em Brasília.

Estão de parabéns, todos que fazem parte da Secretaria Municipal e os fazedores de cultura do município que estiveram presentes, dando as suas colaborações neste evento histórico de Lagoa da Canoa.” Pedro Verdino de Lima, Coordenador do Escritório Estadual de Alagoas, da Diretoria de Articulação e Governança da Secretaria de Comitês de Cultura do Ministério de Cultura do Brasil.

domingo, 29 de outubro de 2023

Mineradora DESTRUINDO rio Traipu ! ! !

 

Vale Verde contamina o rio Traipu e  incomoda moradores


Foto: Divulgação


A Mineradora Vale Verde está sendo acusada de poluir o rio Traipu que passa próximo a sua unidade industrial no Sítio Lagoa do Mel, zona rural do município de Craíbas, no Agreste alagoano, com distância de quinze quilômetros de Arapiraca, maior cidade de Alagoas.

De acordo com a bióloga Neirevane Nunes, “a barragem de rejeitos da mineração de cobre da Vale Verde é a maior já construída em Alagoas e tem acesso às calhas de rios temporários que deságuam no São Francisco, a exemplo da bacia do rio Traipu, rio temporário que nasce na Lagoa do Dô, na Serra do Jacu, no município de Bom Conselho, estado de Pernambuco”.

Em artigo assinado por ela, com o título “a mineração de milhões em Craíbas que ameaça a Bacia do Rio São Francisco”, a bióloga denuncia o suposto crime ambiental, com base em estudos feitos por pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), e pede providências aos órgãos ambientais, ao Ministério Público Estadual (MP/AL), ao Ministério Público Federal (MPF) e à Defensoria Pública da União (DPU).

“Estudos da UFAL indicam níveis acima dos limites toleráveis na foz do Rio Traipu, principalmente ferro, zinco e manganês. Segundo os pesquisadores, estas alterações podem ser decorrentes de processos erosivos, assoreamento e revolvimento do solo, mas não pode ser descartada a possibilidade de manejo inadequado do solo e que ações de mineração possam contribuir com o aumento dos níveis destes compostos na região”, afirmou Neirevane.

Para a bióloga, a mineração predatória de cobre em Craíbas pode afetar a Bacia do Rio São Francisco, que recebe as águas do rio Traipu, um dos afluentes que deságua no Velho Chico na cidade do mesmo nome. De acordo com ela, a barragem de rejeitos da mineração de cobre da Vale Verde, que forma um paredão enorme em torno de uma cratera gigantesca, fica nas proximidades do rio Traipu, que corta o município de Craíbas.

“A mineração da Vele Verde pode ter afetado o São Francisco se comprovado que há vazamento de rejeitos, uma vez que um dos afluentes, o Rio Traipu, deságua na calha do Velho Chico”, enfatizou a bióloga. Segundo ela, “amostras de água do São Francisco, coletadas por pesquisadores da UFAL, na cidade de Traipu, constatou a presença de metais pesados, que vão além nos níveis toleráveis”.

Há relatos de pescadores na beira do rio São Francisco, a poucos metros da foz do rio que dá nome a cidade, em que reclamam da polução. “Antigamente a gente pegava vários tipos de peixe, bastava jogar a rede e vinha peixe em quantidade. Hoje, a gente não pega um dia sim, um dia não, mesmo assim um pouquinho de nada”, afirmou o pescador José Antônio dos Santos Silva, de 64 anos.

DESTAQUE

Vale salientar que moradores da redondeza reclamam constantemente das avarias em suas casas, como rachaduras, com as explosões causadas pelas fortes explosões geradas. Outra preocupação dos moradores das localidades mais próximas das minas refere-se à imponência dos paredões das barragens, construídas com areia, barro, pedras e cascalhos retirados do solo do município. O medo de acidentes é constante nos povoados da redondeza.

Médica pernambucana EXPÕE lado perverso dos israelenses ! ! !

 

Ana Catarina Delgado de Souza


Especialista em catarata e doenças externas oculares;

Mestrado e doutorado em cirurgia pela UFPE – Universidade Federal de Pernambuco;

Diretora da Oftalmo Zona Sul;

Diretora médica do Banco de Olhos do Recife; e

Representante da SOBLEC (Sociedade Brasileira de Lentes de Contato, Córnea e Refratometria) no estado de Pernambuco.

Fonte: https://www.cbo2019.com.br/evento/cbo2019/programacao/palestrante/14248



É graduada em Medicina pela Universidade de Pernambuco (1997), com curso de especialização em Oftalmologia na Fundação Altino Ventura (1998-2000). Obteve o Título de Especialista pela Associação Médica Brasileira e pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (2000). Concluiu o Curso de Fellow em Oftalmologia na subespecialidade de Catarata na Fundação Altino Ventura (2001) e de Córnea e Doenças Externas Oculares na Fundação Altino Ventura (2002). Adquiriu bolsas no exterior: Bolsa Educacional da Fundação Rotária do Rotary Internacional na Austrália (1996) e Bolsa de Estudo para o Curso Básico de Oftalmologia Dr. Guillermo Picó Santiago em Porto Rico (2000). Adquiriu bolsas no Brasil: Bolsa da CAPES-CNPq Pós graduação em Cirurgia Nível Mestrado (2000-2001); Bolsa da FACEPE Pré-doutorado BPD (2002) e Bolsa da CAPES-CNPq Pós graduação em Cirurgia Nível doutorado (2003-2006). É mestre pela Universidade Federal de Pernambuco (2001). Peceptora do Programa de Residência Médica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco no serviço de Oftalmologia do Hospital das Clínicas. Fez Doutorado na Universidade Federal de Pernambuco (2006). Atua nas áreas de cirurgia oftalmológica (Transplante de Córnea, Cirurgia Refrativa, Cirurgia de Catarata e Glaucoma) e clínica, adaptação de lentes de contato e ortoceratologia. É diretora Médica do Banco de Olhos do Recife desde o ano de 2007.

Fonte: https://www.escavador.com/sobre/4352684/ana-catarina-delgado-de-souza#:~:text=%C3%89%20graduada%20em%20Medicina%20pela,Brasileiro%20de%20Oftalmologia%20(2000).


Renato Freitas, um personagem HISTÓRICO, um herói petista ! ! !

Eduardo Moreira, do ICL, expõe tudo o que pensa sobre o deputado Renato Freitas.

Renato Freitas, deputado estadual do PT no Paraná


 "Esses, os serviçais da morte e da mentira não encontram em mim um   ALIADO , mas eu oro por vocês;  espero que se  ARREPENDAM "  


 clique no linque abaixo para assistir 

sábado, 28 de outubro de 2023

Antônio Conselheiro e Fausto Nilo NASCERAM em Quixeramobim ! ! !

Antônio Vicente Mendes Maciel, conhecido como Antônio Conselheiro – o Peregrino -, nasceu na Vila do Campo Maior em Quixeramobim, no Ceará, no dia 13 de março de 1830; morreu em Canudos, Bahia, no dia 22 de setembro de 1897. Foi um líder do movimento religioso que reuniu milhares de seguidores no arraial de Canudos. Esteve à frente da resistência na “Guerra de Canudos” que ocorreu na Bahia entre 1896 e 1897 e registrada no livro “Os Sertões” de Euclides da Cunha. Foi considerado um fanático religioso na época em que viveu, pois isto foi uma forma do governo republicano justificar o massacre perpetrado contra seus seguidores.

O pai era comerciante e sua mãe faleceu quando ele tinha seis anos. Ambos desejavam que o filho fosse sacerdote, um modo que as pessoas sem condição econômica tinham de estudar e ascender socialmente.

Antônio aprendeu a ler e a escrever, e era um leitor de histórias de santos, cavaleiros e místicos que circulavam no sertão. Lia muito, inclusive autores proibidos pela Inquisição.

Foi caixeiro viajante e andou por várias cidades do Nordeste. Com 27 anos perdeu o pai e sem aptidão assumiu o armazém da família, por pouco tempo.

Tendo que sustentar suas quatro irmãs, ele começou a dar aulas numa fazenda da região e também trabalhava em um cartório, onde exercia diversas funções.

Abandonado pela mulher, bem mais jovem que ele, entregou-se à vida errante fazendo pregações e dando conselhos, daí o seu apelido.

Percorreu várias cidades do Sertão do Nordeste. Esteve nos estados de Pernambuco, Sergipe e Bahia, onde fez fama de milagreiro. Demonstrava grande entendimento religioso e conquistou uma multidão de fanáticos que afirmavam que Antônio Conselheiro era um profeta enviado de Deus.

Foi acusado injustamente de homicídio e é preso. Quando sai da prisão, resolve sair pelo sertão nordestino recolhendo pedras para reconstruir igrejas e ir ao encontro dos “mal-aventurados”.

Os seguidores de Antônio Conselheiro eram formados por ex-escravos, indígenas despossuídos e trabalhadores explorados. Com seus fiéis, cada vez mais numerosos, constrói igrejas, açudes, pontes, cemitérios e sua autoridade cresce.

Deixa a vida de peregrino e fixa-se no arraial chamado Canudos que é rebatizado de Belo Monte.

Em 1874, Antônio Conselheiro e seus seguidores se instalaram no sertão da Bahia, perto da vila de Itapicuru de Cima, onde fundaram a primeira “cidade santa” o “Arraial do Bom Jesus”.

Incomodado, o Bispo da região distribuiu circular proibindo os fiéis de assistirem as pregações, que eram vistas como subversivas. Em 1887, o presidente da província tentou internar o Conselheiro num hospício de alienados no Rio de Janeiro, mas não conseguiu vaga.

Em 1893, quando o governo central autorizou os municípios a efetuarem a cobrança de impostos no interior, Antônio Conselheiro se colocou contra essa decisão e mandou que a população queimasse os editais.

A fazenda de Canudos

O grupo com aproximadamente duzentos fiéis foi perseguido pela polícia, que foi derrotada. A perseguição continuou e finalmente o grupo se instalou em uma fazenda abandonada, às margens do rio Vaza-Barris, no norte da Bahia, conhecida como “Canudos”.

A população do povoado de “Belo Monte” chegou a milhares de habitantes, que recuperaram a região, criavam animais e plantavam para o consumo. O misticismo religioso era outra saída para a miséria.

Guerra de Canudos

Canudos prosperou de forma incômoda para a polícia, para a igreja que perdia seus fiéis e para os grandes proprietários de terra e coronéis que viviam da exploração do trabalho daqueles homens. 

Padre e coronéis pressionavam o governo do estado da Bahia que continuou a perseguição e realizou diversas investidas. O primeiro ataque se deu em 1896, por iniciativa do governo da Bahia, o segundo se deu em 1897, comandado pelo Major Febrônio de Brito, e o terceiro, nesse mesmo ano, comandado pelo Coronel Antônio Moreira, todos sem sucesso.

Seguidores de Antônio Conselheiro

As sucessivas derrotas militares se explicam pelo fato de que a maioria dos soldados não conheciam a região das caatingas, tão familiar ao povo de Canudos. Além disso os homens de Conselheiro lutavam pela sobrevivência e pela salvação da alma, acreditando que aquela era uma "guerra santa" e que o reino dos céus era a compensação para os que nela morressem.

O presidente Prudente de Morais ordenou ao ministro da Guerra, marechal Bittencourt, que embarcasse para a Bahia e assumisse o controle das operações. A quarta e maior expedição, comandada pelo General Arthur de Andrade Guimarães, que contava com 4 mil soldados, finalmente derrotou o povo de Canudos. Durante o ataque, milhares de pessoas foram assassinadas. Conselheiro foi preso e decapitado. No dia 05 de outubro de 1897, o arraial que contava com 5.200 casebres, foi completamente destruído e incendiado.

A tragédia da Guerra de Canudos foi acompanhada por Euclides da Cunha, então correspondente do jornal O Estado de São Paulo, e registrada em seu livro “Os Sertões”, publicado em 1902.

Antônio Conselheiro morreu em Canudos, Bahia, no dia 22 de setembro de 1897.

Fonte - acesse https://www.ebiografia.com/antonio_conselheiro/




Fausto Nilo Costa Júnior nasceu cearense de Quixeramobim em  cinco de abril de 1944. Hoje é um dos maiores poetas e letristas do Brasil. Deixou a cidade natal, aos onze anos de idade, e foi para a capital, Fortaleza, onde viria a se formar em Arquitetura, na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Ceará.

Em 1971 mudou-se para Brasília e depois São Paulo e Rio de Janeiro. Gravou o primeiro grande sucesso, Fim do mundo, em 1972. É considerado até hoje, ao lado de Paulo César Pinheiro, Ivan Lins, Vítor Martins, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Jobim, Roberto & Erasmo Carlos, Vinícius de Moraes, Chico Buarque e Noel Rosa, um dos compositores com maior número de composições, cerca de 400 sucessos.

O arquiteto de clássicos da música brasileira, autor de diversos clássicos da música brasileira nas mais variadas vozes, como Gal Costa, Ney Matogrosso, Elba Ramalho, Ednardo, Nara Leão, Maria Bethânia, Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Lulu Santos, Belchior, Amelinha, Simone, Fagner, entre tantos. Dominguinhos, Chico Buarque, Geraldo Azevedo, Chico César, Zeca Baleiro, são seus parceiros em muitas canções.

Músicas atuais como “Bloco do Prazer”, “Chão da Praça” e “Eu Também Quero Beijar”. Era ligado ao que se chamava Pessoal do Ceará, que na realidade não era um movimento, ao contrário do que muita gente pensa. Eu demorei muito para entrar. Era chamado para tudo, cada um tinha seu papel, e eu ia ser o arquiteto. Éramos envolvidos com arte e com a política estudantil.

Na época, muitos amigos meus morreram, foram torturados. Eu fiquei no plano do movimento estudantil, fui preso algumas vezes, mas não era propriamente um ativista mais radical. Me formei e, em 1972, fui morar em Brasília para dar aula na Faculdade de Arquitetura da UnB. Um dos jovens que estavam ali nessa época era o Fagner, que era bem mais novo que a gente. A convite do Belchior, ele estava indo para o Rio, iam dividir um apartamento em Copacabana e tentar a vida na música.

Fagner me pediu para fazer umas letras. Eu disse que não era poeta nem letrista, mas tivemos umas conversas até que experimentei fazer uma canção com ele. Ele me escreveu dizendo que nossa primeira canção ia ser gravada pela Marília Medalha, que era “Fim do Mundo”. Fiquei um pouco perturbadinho, porque pensei “se essa deu certo, será que eu sou autor mesmo, letrista?”

Um outro artista do grupo do Ceará, chamado Petrúcio Maia, me escreveu dizendo que eu tinha me revelado um grande letrista e pediu uma letra. Escrevi e mandei para ele uma letra chamada “Dorothy Lamour”, inspirada numa atriz americana dos anos 40, 50. Eu já estava envolvido com pensamentos anti-imperialistas, anti-americano, estava abandonando o cinema americano nessa época que fiz a letra. Aí aproveitei e fiz algo romântico usando a Dorothy Lamour como símbolo.

Essa música não é conhecida no Brasil, mas deu muito resultado em Fortaleza, foi gravada pelo Ednardo no início da carreira. Com essas duas, o Fagner me pediu outra. Fiz “Astro Vagabundo”, que saiu no segundo disco dele. Aí nasceu o meu jeito de fazer letra, e as pessoas perceberam isso. Com Fagner eu fiz também para esse segundo disco outra chamada “Retrato Marrom”, foi gravada ainda pelo Ney Matogrosso, muito tempo depois. E fui fazendo com eles, aumentou bastante a quantidade de músicas. Tem uma história que tenho 400, mas não me incomodo com isso não, eu deixo, repetem muito, porque é uma informação de 30 anos atrás. Eu devo ter umas 550 a 600 canções. Agora gravações tem mais de mil. Quando eu conheci Moraes, eu estava no Rio de Janeiro, um pouco antes de me mudar (para a cidade). Eu já conhecia Ivan Lins, Chico Buarque, mas eu mesmo não era conhecido, era apenas um parceiro do Fagner. Mas encontrei o Moraes na casa do Afonsinho, o craque (do Botafogo). Moraes estava passando uma temporada no apartamento dele, tinha saído dos Novos Baianos. Um dia eu fui lá com Abel Silva e o Fagner. Houve um momento que eu e Moraes ficamos conversando, falei pra ele que era de Quixeramobim, ele também falou que era do interior, houve uma espécie de código de identificação. 

A música “Bloco do Prazer” teve uma coisa muito bacana, que ele me chamou para ir no Carnaval, disse que eu tinha que ver a nossa música na massa. Aí eu fui e quando cheguei na Bahia, fiquei num hotelzinho pertinho do Carnaval. De manhã eu tinha sonhado que estava na Bahia e um trio elétrico passava tocando “Bloco do Prazer”, quando eu acordei era verdade, na frente do hotel estava tocando a música. Eu sai de bermuda, do jeito que estava e fui até a Praça Castro Alves correndo atrás do trio. E era um trio do subúrbio uma caminhonetezinha, toda amassada, velhinha, e umas as pessoas em cima cantando. Muito bacana, não esqueço nunca. Aí ele passava no trio lá em cima, uma hora me viu e falava comigo.  

Eu noto que os jovens às vezes ouvem um pedaço e passam para outra música. A obra não precisa se completar. São formas diferentes, mas eu tenho respeito. O que não chego a ter preconceito, mas o que não gosto muito de ouvir é o gênero popularesco. “Não sei o que do motel, do seu celular”. Não é censura com nada. Já falei coisas em letras de música que não era habitual que se falasse. Mas é como se houvesse um propósito sociológico dirigido a um grupo que foi estudado e são sensíveis aquelas palavras.  Umas músicas de um romantismo consumista. Não gosto muito, não tenho muita identificação. O que noto que não tem mais é uma coisa que na minha geração tinha muito: é você se juntar para ouvir junto uma música e conversar sobre ela.

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

UM SEXTOU ESPECIAL ! ! !

 



Presidente LULA fazendo setenta e oito anos HOJE ! ! !




 "Não é porque o Hamas cometeu um ato terrorista contra Israel que Israel tem que  MATAR milhões de inocentes"  


 clique no linque abaixo 



https://www.youtube.com/watch?v=gglbZV9I0ZM



Em Arapiraca/AL - agosto de 2017

Dona Lindu e Lula

Seu Aristides de Dona Lindu
Foi ali que LULA nasceu e viveu parte de sua vida
Este rapadureiro e seu amigo Luciano - de boné

Deputado arapiraquense pede UNIÃO na luta contra a fome no Brasil ! ! !

 O Brasil firme na atuação da Agenda 2030 que fixou metas para a redução da pobreza e da desigualdade social.


Por Daniel Barbosa


"Em 21 de setembro de 1945, o Brasil ratificou a Carta das Nações Unidas, adotada logo após a Segunda Grande Guerra com o objetivo de reafirmar os direitos fundamentais individuais, a dignidade e o valor do ser humano, a igualdade de direitos entre homens e mulheres e assegurar a paz mundial. Esse importante documento entrou em vigor na dada de 24 de outubro de 1945. Estava criada a ONU.

No preâmbulo da Carta os países signatários se comprometem a proteger as gerações vindouras do flagelo da guerra, promover o progresso social e proporcionar melhores condições de vida dentro de uma liberdade ampla. Logo no seu primeiro artigo está consagrado o propósito da Organização das Nações Unidas de manter a paz e a segurança internacionais e, por meios pacíficos e de acordo com os princípios da justiça e do direito internacional, estabelecer soluções para as controvérsias. A mensagem é de paz.

O Brasil é membro fundador da Organização das Nações Unidas. Nesse contexto é essencial registrar o relevante desempenho da delegação brasileira na Conferência de São Francisco, nos Estados Unidos da América, em junho de 1945. A intervenção da diplomacia brasileira foi decisiva para que os legítimos interesses de todos os Estados-membros fossem abrangidos pela nova instituição, que substituía a fracassada Liga das Nações.

Desde 1955 o Brasil tem o privilégio de proferir o discurso de abertura do Debate Geral da sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, um ambiente democrático onde prevalece o diálogo e a cooperação entre os 193 Estados-membros, sem qualquer tipo de preconceito ideológico ou de orientação política. Na terça-feira, dia 19 de setembro deste ano, o presidente Luís Inácio Lula da Silva discursou na ONU pela oitava vez.

Lula falou de paz, cultura e prosperidade. Falou de meio ambiente. Falou de sustentabilidade. Ao tratar desses assuntos, o presidente foi coerente com a Carta das Nações, com os tratados e acordos internacionais ratificados pelo Brasil e com o histórico do país no campo diplomático.

Ao longo do tempo o Brasil tem contribuído para os propósitos da ONU, notadamente na concepção de regras de proteção dos direitos humanos e resolução pacífica de crises e conflitos. Na área ambiental sediou, em 1992, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável e, vinte anos depois, a Rio+20. Além disso, teve firme atuação na Agenda 2030 que fixou metas para a redução da pobreza e da desigualdade social.

Em seu pronunciamento, Lula advertiu que a sustentabilidade e a prosperidade dependem da paz, cuja construção é um dever de todos nós. Manifestou, portanto, coerência com sua trajetória política e com a Carta das Nações Unidas. Além disso, guardou sintonia com a história de um país que participou de quase 50 missões de paz da ONU e apoiou a criação da Comissão de Consolidação da Paz, que ampara os países atingidos por conflitos.

Condenou a desinformação e os crimes cibernéticos. Anunciou que ao assumir o comando do G20 em dezembro vai trabalhar para inserir o combate às desigualdades em todas as suas dimensões no centro da agenda internacional. Assinalou que os conflitos armados são uma afronta à racionalidade humana e citou as dificuldades da criação de um Estado para o povo palestino, a interminável crise humanitária no Haiti e, entre outros conflitos, a guerra da Ucrânia com a Rússia.

Certamente imaginar um mundo sem confrontos é utopia. No entanto, devemos dedicar os nossos esforços para substituir os conflitos pelo entendimento e pela harmonia. Se os embates são inevitáveis, estratégias para reduzi-los e formas pacíficas para resolvê-los são essenciais. Além disso, deve-se compreender que a paz só se realiza quando prevalece o diálogo, a sensatez e o respeito pelo ser humano. O radicalismo, o espírito de dominação e o preconceito só atrapalham; é como pretender apagar fogo com gasolina.

O discurso tocou nos principais problemas globais, seguiu a Carta das Nações Unidas e não esqueceu a inclusão social, o combate à fome e o desenvolvimento sustentável. Combater a fome sempre foi compromisso prioritário do presidente Lula.

Entre 2002 e 2005, o ex-presidente José Sarney, uma das mais expressivas personalidades da política brasileira, escreveu colunas semanais para o jornal Folha de São Paulo. Esses textos, que contêm maciças lições de vida, foram reunidos num livro intitulado “Semana sim, outra também: Crônicas do Brasil Contemporâneo”.

Recordo de uma dessas crônicas, publicada em janeiro de 2003, em que José Sarney trata a fome como vergonha mundial e aborda o chamamento do presidente Lula para um mutirão generoso de combate a esse suplício, que não pode subsistir num país de tão amplas riquezas e grande capacidade de produzir alimentos como o nosso. E conclui que a ajuda humanitária dos países ricos é inferior às necessidades.

Em pleno Século XXI é inaceitável que 735 milhões de pessoas passem fome no planeta e dois bilhões de seres humanos sobrevivam em situação de insegurança alimentar e, pior, que esses números trágicos estejam aumentando. Por isso, para dominar essa situação precisamos implementar políticas públicas efetivas de inclusão social. O combate à fome é prioridade da agenda nacional e internacional. Vamos dizer não ao egoísmo e sim à solidariedade; não à miséria e sim ao progresso; não à guerra e sim à paz.

Ao divulgar a Campanha da Fraternidade da CNBB para 2023, Dom Odílio Scherer lembrou a todos nós que “a fome dos nossos semelhantes interpela nossa consciência e a qualidade das nossas relações sociais e fraternas”. É muito triste se deparar com pessoas vasculhando lixo tentando encontrar alguma coisa para comer. A fome, que machuca e humilha, deve ser banida do mundo.

O discurso do presidente Luís Inácio Lula da Silva na sede da ONU em Nova Iorque mostra que o protagonismo do Brasil nas relações internacionais está sendo reconstruído. Como membro da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados vejo esse recomeço com contentamento e esperança.

Na construção da liderança brasileira nas relações internacionais, o jurista alagoano Francisco Inácio de Carvalho Moreira, Barão de Penedo, se distinguiu como o mais notável diplomata brasileiro no Império, desempenhou significativo papel em defesa do país na Questão Christie e foi o primeiro cidadão das Américas a receber o título de doutor honoris causa da prestigiada Universidade de Oxford.

Gosto de trabalhar com conceitos positivos, respeito as diferenças de opinião e acredito no entendimento como o caminho ideal para construir soluções sólidas e duradouras. A humanidade tem um destino comum que exige a união de todos e não há outra via para a salvação a não ser a fraternidade. Devemos fazer a nossa parte, com determinação, no enfrentamento da miséria e por dias melhores para o Brasil e o mundo, com educação, saúde, segurança e comida para todos. Nelson Mandela nos ensinou que o que define a importância da nossa própria vida é a diferença que fizemos na vida dos outros."


Daniel Barbosa de Almeida Silva

deputado arapiraquense

está aniversariando HOJE