domingo, 29 de dezembro de 2019

Desembargadora alega que (DES)governo ATUAL é marcado por violações ! ! !

 "Direitos humanos são amplos e cuidam da dignidade humana" 
Resultado de imagem para Kenarik Boujikian, co-fundadora da Associação de Juízes para a Democracia (AJD)

Para a desembargadora aposentada Kenarik Boujikian, co-fundadora da Associação de Juízes para a Democracia (AJD) e da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), o primeiro ano do governo Bolsonaro foi marcado por “gravíssimas” violações aos direitos humanos de norte a sul do Brasil. De incêndios criminosos na Amazônia aos indígenas Guajajaras assassinados no Maranhão, dos cortes na educação às mortes dos jovens em Paraisópolis, todos foram eventos que fazem parte de um projeto deliberado de governo, segundo sua análise.

“Direitos humanos são amplos e cuidam da dignidade humana. Serve para a gente construir esse mundo melhor. O que a gente está vendo no Brasil é um discurso de ódio em relação à própria vida”, afirmou à jornalista Marilu Cabañas, para o Jornal Brasil Atual, nesta sexta-feira (27).

Kenarik também comentou os sucessivos ataques ao educador Paulo Freire e à cultura, como a retirada dos cartazes de filmes brasileiros da Agência Nacional de Cinema (Ancine). “Essa ideia de acabar com direitos fundamentais começa com a linguagem e depois com ações concretas.”

Recentemente, a desembargadora participou de colóquio internacional no Haiti sobre a participação de agentes das forças de segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) na disseminação de um surto de cólera no país. Fragilizado por crises políticas, interferências de potências estrangeiras e por um terremoto que devastou a região, em 2010, os haitianos sofreram ainda com o surto da doença – que não existia na região até então –, causando a morte de cerca de 30 mil pessoas. Agora, os movimentos sociais daquele país lutam por reparação e pretendem realizar um tribunal popular para julgar os crimes cometidos pela missão da ONU, que foi liderada pelo Brasil.

Defesa da Constituição

A desembargadora disse ainda concordar com a opinião do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que afirmou não ser possível ao Congresso alterar entendimento sobre o cumprimento da pena de prisão somente após o transito em julgado da sentença condenatória. “A Constituição tem algumas coisas que não podem ser mudadas, as chamadas cláusulas pétreas. É uma parte intocável. Dentro dela, a presunção da inocência.”

Segundo Kenarik, a mudança de entendimento, em 2016, em favor do cumprimento antecipado de pena, se tratou de um casuísmo que teve como objetivo “alijar” o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da disputa eleitoral de 2018. Ela citou outras graves violações, como a proibição de Lula conceder entrevistas durante as eleições.

A desembargadora alertou ainda para a gravidade da politização do Judiciário, e disse que a atuação do então juiz da Operação Lava Jato e hoje ministro da Justiça, Sergio Moro, é ilustrativa desse tipo de desvio, que contou com a anuência das instâncias superiores. “Os juízes não são neutros. Nenhum ser humano é neutro. Mas o juiz tem a obrigação de ser imparcial, atuando no processo de acordo com as normas. Isso não aconteceu.” A prática de lawfare – a utilização do Judiciário para perseguir inimigos políticos – inclusive chegou a ser tema de uma reunião entre juristas de todo o mundo com o papa Francisco, destacou. Sobre as denúncias de esquema de caixa 2 montado para disseminar fake news – notícias falsas – durante a disputa, Kenarik também cobrou a atuação da Justiça eleitoral.

Punitivismo


Outra face das distorções do sistema Judiciário é o encarceramento em massa no Brasil. Segundo a desembargadora, o aumento de penas previsto no pacote anticrime proposto por Moro deve agravar esse quadro, sem que haja melhora na segurança da população. “Não vai resolver nada uma política que mais encarcera. Algumas coisas foram retiradas, como o excludente de ilicitude. Mas o projeto como um todo é muito ruim. Logo vamos bater a casa de 1 milhão de presos.”

As vítimas, segundo ela, são sempre as mesmas: as populações negras e pobres das periferias. Outro grupo vulnerável são as mulheres. A desembargadora destacou que a maioria da população carcerária feminina está relacionada com o tráfico de entorpecentes, e cobrou mudanças na política sobre drogas. As mulheres também deverão ser as principais vítimas da política de liberação de armas defendida pelo governo.






Ouça a entrevista

2019, um ano TERRÍVEL para os indígenas brasileiros ! !

Altamiro Borges




ormA 

 InformA 





 Bolsonaro 
 atacA 
 os povos indígenas 



informA 


clique no linque abaixo
Resultado de imagem para dedo clicando no link

sábado, 21 de dezembro de 2019

Excelente artigo com uma PROFUNDA reflexão ! ! !

Que resta aos bolsonaristas?

Por Adriano Nunes *

Resultado de imagem para dúvida

Os bolsonaristas sustentam-se emocionalmente e moralmente uns aos outros. Em seus grupos fechados de whatsapp, compartilham fake news e notícias que apenas ainda os contentam e os iludem. A realidade não lhes interessa. Ela os fere, pensam. Incapazes de reconhecer que apoiaram tudo de horror e absurdo que aí está, tudo de grotesco que se vem desenhando no cenário nacional, incapazes de querer enxergar o estado autoritário, fundamentalista, preconceituoso, moralizador e sob diversas suspeitas mesmo graves, recorrem justamente a argumentos que criticaram quando na era petista. Vou reforçar a memória: durante os escândalos do mensalão e petrolão ficavam indignados (seletivamente, claro, como a história vem demonstrando!) com o argumento da cúpula petista de que "não sabia do que estava acontecendo". Agora, lançam mão do jargão: "votei no pai e não no filho!" como se a linha entre um e outro fosse tão nítida e intransponível. Rejeitam as evidências de corrupção como se "corrupção" fosse o menor dos crimes, como se a corrupção fosse menos danosa do que ser de esquerda. Até quando vão continuar a fechar os olhos para os ataques às universidades federais, às artes, às ciências, aos professores, aos negros, aos LGBTQ+, aos índios, ao meio ambiente, à saúde pública? Até que ponto irão abraçar as grosserias e perseguições à imprensa feitas pelo Chefe de Estado, porque este odeia a crítica, o questionamento, a verdade pública? Até quando vão negar cegamente as verdades fatuais, a história como fundamento para a realidade? Vão relativizar as milícias e toda a sua estrutura criminosa? As evidências mostram o quê? Não é preciso, óbvio, condenar ninguém sem julgamentos justos, mas não dá para evitar pôr a crítica de lado. Numa democracia, liberdade de expressão e crítica servem para expor os arbitrários atos de quaisquer governos. Deve-se permitir no mínimo a algum tipo de questionamento: "por que isto?", "por que fez e faz isso?", "será mesmo"?, etc. Permitir-se à dúvida ainda que ela venha a dilacerar nossos anseios de realidade e sonhos, ainda que faça tudo ruir e doer! Será então que vocês, bolsonaristas, vão continuar a relativizar os péssimos índices econômicos que se desenham já há 1 ano? Continuar a relativizar aumento dos preços de diversos produtos, a alta do dólar, o preço da carne, da gasolina, do gás? Sempre vão achar desculpas para iludirem-se porque têm medo e vergonha de reconhecer que foram humanos e erraram? Vão continuar a acreditar na extrema direita como salvadora da pátria e da democracia? A extrema direita que sempre agiu de forma autoritária, racista, misógina, homofóbica, antissemita, na história do mundo? Não bastam as indicações desmedidas para áreas do Governo que merecem pessoas realmente capacitadas e sem um viés de intolerância, sem que tentem impor a todos uma moral moralizadora? Não bastam as nítidas tentativas de nepotismo? Com medo da desilusão avassaladora, os bolsonaristas agarram-se ao que ainda têm: a fé numa religião política, na crença de que somente assim a esquerda será destruída. Que tolice! Todos que assim pensaram no decurso histórico falharam! É uma luta inútil e desnecessária! Enganados na própria tolice e covardia, buscam-se uns aos outros envergonhados de si como se tivessem um fio de Ariadne rompido e, por isso, negam-se a sair do labirinto de horrores. Como alguns permanecem receosos de admitir a falha fatal que cometeram, com medo das cobranças externas, preferem, pois seguir rumo ao abismo do nada, arcando com as consequências funestas, ainda que essas atinjam a todos. O bolsonarismo é uma falha moral acrítica. Surgiu como uma forma de repúdio à corrupção de parte da esquerda. Hoje, sustenta-se no mito de que tudo dará certo porque se for antiesquerda dará certo. Que bobagem! Ao que os fatos reais indicam, nunca dará certo, sob esta perspectiva! Autoritários, dogmáticos e demagogos nada de democrático têm a oferecer. Não se constrói uma democracia livre, com respeito e preservação das liberdades, com pessoas autoritárias e impregnadas de rancores e ódios. Os liberais que apoiaram tudo isso já devem estar com vergonha do que fizeram. Uns já conseguem criticar o que aí se apresenta. Outros, presos à ideologia e à hipocrisia, silenciam. Como abrir bem os olhos em situações desumanas e cruéis? A história pode dar dicas, pistas, exemplos, trazer algumas reflexões. Mas o papel do presente é demais importante: ver o agora, pensar o agora, sabê-lo, compreendê-lo, pode engendrar um meio racional de não mais ficar a defender o indefensável. Se ainda resta consciência a algum bolsonarista, deve ser muito doloroso para ele enxergar a si no espelho da realidade das coisas, dos acontecimentos. Deve ser cruel ter que encarar e enfrentar o fiasco da escolha que fizeram. Se não havia escolhas, como alegam, será que era mesmo preciso a escolha do que se apresentava como o menos democrático, o menos apegado à tolerância e às liberdades? Será que seria mesmo necessário flertar abertamente com o horror? As evidências, os discursos, as práticas, as posições defendidas antes já não demonstravam ou indicavam, de algum modo, tudo que estaria por vir? Ou vocês, bolsonaristas, são o que são e amam a irracionalidade, tudo que se finca no status quo? Deem uma chance a vocês mesmos: passem a questionar as próprias escolhas! Não se surpreendam se o arrependimento os atingir em cheio.

 *Adriano Nunes  é médico, agente da Polícia Federal em Alagoas, escritor, poliglota, tradutor e poeta.

Grupo musical IRA com "ENVELHEÇO NA CIDADE" ! ! !

 envelheço na cidade 

  com  I r A  
Resultado de imagem para conjunto musical IRA


clique no linque abaixo para assistir o vídeo
Resultado de imagem para dedo clicando no link


https://www.youtube.com/watch?v=Nm8CdzMDH-s&feature=youtu.be&fbclid=IwAR3wxIfCxBp6QSmr-ige9M6Hagk2Ucq9M6F7vCYo8xWjwl3zvlGAZG06cy8



Mais um ano que se passa mais um ano sem você
Já não tenho a mesma idade
Envelheço na cidade
Essa vida é jogo rápido
Para mim ou pra você
Mais um ano que se passa
Eu não sei o que fazer
Juventude se abraça
Faz tudo pra esquecer
Um feliz aniversário
Para mim ou pra você
Feliz aniversário envelheço na cidade
Feliz aniversário envelheço na cidade
Feliz aniversário envelheço na cidade
Feliz aniversário
Meus amigos, minha rua
As garotas da minha rua
Não os sinto, não os tenho
Mais um ano sem você
As garotas desfilando
Os rapazes a beber
Já não tenho a mesma idade
Não pertenço a ninguém
Juventude se abraça
Faz tudo pra esquecer
Um feliz aniversário
Para mim ou pra você
Feliz aniversário envelheço na cidade
Feliz aniversário…