domingo, 31 de agosto de 2014

OS PAIS NÃO SÃO ETERNOS ! ! !

                      extraído do fêici do Iramildo Menezes                       

P A U L Ã O ! ! !


ONDE TEM TRABALHO,

TEM RESULTADO


JOVEM, era isso o que você queria naquele junho ? ? ?

Alguns pontos devem ser esclarecidos para os leitores mais jovens

por Gilson Caroni
Acabo de ler o programa econômico de Marina da Silva que, como todos sabem, foi escolhida pela "providência divina". Alguns pontos devem ser esclarecidos para os eleitores mais jovens.
1) Marina pretende dar autonomia para o BC. O que significa isso? Entregar o banco para o mercado financeiro. Não por acaso conta com o apoio de banqueiros em sua campanha.
2) No documento consta que políticas fiscais e monetárias serão instrumentos de controle de inflação de curto prazo. Como podemos ler este ponto? Arrocho salarial e aumento nas taxas de desemprego.
3) O programa ainda menciona a diminuição de normas para o setor produtivo. Os mais açodados podem pensar em menos carga tributária e burocracia para as empresas. Não, trata-se de reduzir encargos trabalhistas com a supressão de direitos que facilitem as demissões. Há muito que a burguesia patrimonialista pede o fim da multa rescisória de 40% a ser paga a todo trabalhador demitido sem justa causa. O capital agradece.
4) Redução das prioridades de investimento da Petrobrás no pré-sal. O que significa? Abrir mão de uma decisão estratégica de obter investimentos para aplicar na Saúde e na Educação. Isso, meus amigos mais jovens, é música para hospitais privados, planos de saúde e conglomerados estrangeiros que atuam na educação. O que o grupo Galileo fez com a Gama Filho e Universidade, aqui no Rio, é fichinha perto do que está por vir. Era com uma coisa desse tipo que vocês sonhavam quando foram às ruas em junho do ano passado?
5) Em vez do fortalecimento do Mercosul, o programa da candidata, que "quer fazer a nova política," prega o fortalecimento das relações bilaterais com os Estados Unidos e União Européia. Vamos retroceder vinte anos e assistir a um aumento da desnacionalização da economia latino-americana. É isso que vocês querem?
6) Meus amiguinhos, não sei se foi a providência divina quem derrubou o avião em que viajava Eduardo Campos. Mas o que a vice dele, uma candidata que está à direita de Aécio Neves, lhes oferece é o pão que o diabo amassou. Gosto da vida, gosto da juventude, mas, agora, cabe a vocês escolher o que desejam enfiar goela adentro. Não há mais ninguém inocente. Um bom fim de semana a todos.
Gilson Caroni é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso, colunista da Agência Carta Maior, colaborador do site Observatório da Imprensa, Jornal do Brasil e revista Carta Maior

ATENÇÃO: as palavras na cor vermelha constam no texto original, mas os destaques são deste BLOGUEIRO

sábado, 30 de agosto de 2014

Noam Chomsky ! ! !

“A população geral
não sabe o que está
acontecento,
e nem mesmo sabe
que não sabe.”

Noam Chomsky
 linguista, filósofo, ativista, autor
e analista político estadunidense

UM MANIFESTO PELAS MULHERES ! ! !


Um manifesto pelas mulheres sexualmente livres

Postado em 29 ago 2014
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O texto abaixo, da jornalista Nathalia Ziemkiewicz, foi publicado no site napimentaria.
image
A jornalista se colocou na pele de muitas mulheres para escrever este texto – ele não é baseado em fatos que ocorreram com ela”

Você andou dizendo por aí que não sou “mulher pra casar” porque “me comeu” no primeiro encontro. E, portanto, “não me valorizo”. Talvez você imagine que estou arrasada por não receber mais suas mensagens. Deixa eu te contar uns segredos. Quem disse que eu quero me casar? Que, se eu quisesse, seria com você? Não foi você quem CONSEGUIU me comer, fui eu que DECIDI te dar. A lógica é inversa. Eu me valorizo tanto que não preciso da opinião alheia para saber quem sou e quanto valho. Valorizo o que eu sinto, não represo meu desejo nem finjo ser outra para agradar seus padrões moralistas. Se você categoriza garotas assim, EU é que não te considero “homem pra compartilhar a vida”. Quero um cara que me enxergue muito além desse seu critério.
Porque, se eu transei na primeira ou na vigésima vez, não faz a menor diferença. Eu continuo gostando de Rolling Stones, cuidando da minha avó doente, planejando a próxima viagem exótica, passeando com a minha cachorra, tentando entender as raízes históricas da guerra entre Israel e Palestina, pagando minhas contas, cozinhando o melhor feijão do planeta, morrendo de rir com as amigas que cultivo desde a infância, sendo elogiada pelo meu desempenho profissional… A sexualidade é apenas uma das minhas facetas. Mas, para você, ela é nota de corte. É suficiente para me tornar desinteressante aos seus olhos. Entende como o seu machismo diz muito mais sobre você do que sobre mim? E quão rasa é a sua percepção sobre as pessoas?
A verdade é que tô aliviada. Agora EU posso fugir de você. Homens com esse tipo de atitude não aceitam mulheres bem-sucedidas, aquelas que eventualmente têm um salário maior que o deles. Também jamais admitiriam que eu tenha tido uma vida sexual ativa antes de conhecê-los. Ou que eu saiba fazer um boquete incrível (“onde essa vagabunda aprendeu isso?”) e fantasie com um ménage. Não duvido que me encheria de porrada se descobrisse que guardo um vibrador e me masturbo com frequência (“ela tem prazer SEM mim?”). Homens desse naipe tentariam me proibir de encontrar as amigas para beber, regulariam o tamanho da minha saia e fuçariam o meu celular. Credo.
Definitivamente, você só serviu para uma trepada mesmo. E, olha, confesso que esperava mais de você. Nunca namoraria um cidadão que não faz sexo oral e goza antes de me satisfazer. Acho meio antiquado e egoísta, sabe? O amor que eu almejo é generoso em todos os sentidos. Tem a ver com cumplicidade, igualdade e respeito. Veja, não estou convocando todas mulheres a transarem de cara. Estou defendendo o direito legítimo daquelas que tiverem vontade. Sem que essa atitude interfira na forma como elas serão tratadas no dia seguinte. O papo tá ótimo, mas agora eu preciso ir. Não imagine que te quero mal. Apenas não te quero mais.

Frei Betto ! ! !

Esquerda X Direita

O programa de Marina é "tucano" ! ! !


Por André Barrocal, na revista CartaCapital:
A presidenciável Marina Silva (PSB) lançou seu programa de governo nesta sexta-feira 29 com uma política econômica igual à defendida pelo PSDB nesta eleição e em anteriores. Marina propõe diminuir o tamanho do Estado com o corte de ministérios e gastos públicos, medidas facilitadoras dos lucros empresariais, reduzir a ação dos bancos estatais para que os privados possam fazer mais negócios e a busca de uma reaproximação comercial com os Estados Unidos, entre outras coisas. (Todos os grifos em verde negritado são do ContrapontoPIG)

Ao contrário dos tucanos, porém, Marina comprometeu-se a com uma ideia polêmica: “Assegurar a independência do Banco Central o mais rapidamente possível, de forma institucional, para que ele possa praticar a política monetária necessária ao controle da inflação”.

Caso uma lei como a proposta por Marina seja aprovada, o BC não terá mais de se subordinar ao presidente da República ou ao ministro da Fazenda. Terá liberdade para tomar decisões sobre, por exemplo, as taxas de juros. Era uma bandeira de Eduardo Campos, morto em 13 de agosto. Quando Campos e Marina se uniram e começaram a desenhar o programa de governo do PSB, ela discordava da ideia, segundo Maria Alice Setúbal, amiga da ex-ministra, herdeira do banco Itaú e uma das responsáveis pelo programa. Marina acabou, porém, se convencendo a defender a proposta.
Roberto Amaral, presidente do partido pelo qual Marina concorre à Presidência, é contra a proposta. Já tinha essa posição quando o candidato do PSB ainda era Campos, mas foi derrotado em debates internos, pois o falecido ex-governador era o então dirigente máximo da sigla. Amaral também discorda das posições econômicas liberal-conservadoras dos dois principais assessores de Marina no tema, André Lara Resende, um dos idealizadores do Plano Real, e Eduardo Giannetti da Fonseca.

Com a promessa de independência ao BC, Marina tenta conquistar o apoio do sistema financeiro e do alto empresariado, especialmente o paulista. Os dois grupos não querem a reeleição de Dilma Rousseff (PT), mas hesitam em aderir à campanha marinista. Não sabem ao certo que tipo de governo ela faria. Preferiam apoiar o candidato Aécio Neves, do PSDB, partido com quem têm mais afinidade. A entrada de Marina na eleição, contudo, mostrou que ela tem mais chances de vencer Dilma - ao menos conforme se vê nas mais recentes pesquisas.

Na terça-feira 26, assessores marinistas reuniram-se com banqueiros e investidores estrangeiros em São Paulo para tentar mostrar como seria um governo Marina. O encontro foi promovido por Maria Alice, conhecida como Neca, e pelo Itaú BBA, um dos braços do banco Itaú.

Ao encampar a política econômica tucana, Marina forçou Aécio Neves a defender mais abertamente a agenda histórica do PSDB. Desde o início da campanha, o senador mineiro tinha evitado se expor tão abertamente, por receio da propaganda petista. A comparação entre os dados de emprego e renda nos governos Dilma e Lula com os oito anos da gestão Fernando Henrique era o centro da estratégia dilmista. Uma proposta de lei de independência do BC está em discussão no Senado por iniciativa de um tio de Aécio, o senador Francisco Dornelles, do PP do Rio. O tucano preferiu, contudo, evitar o tema, com medo da propaganda do PT, segundo a qual a independência do BC dará mais poder os banqueiros para aumentar os juros e estimular o desemprego.

Principal assessor econômico de Aécio, Armínio Fraga, presidente do BC na gestão FHC, andava sumido desde o início da eleição, em 6 de julho. Com a ameaça representada por Marina a sua candidatura, Aécio liberou Armínio para voltar à cena. Esperava convencer o sistema financeiro e o alto empresariado de que o PSDB ainda seria a melhor aposta contra o PT. Nos últimos dias, Fraga deu entrevista à revista Veja e publicou artigo no jornal Folha de S. Paulo. Ao participar do primeiro debate televisivo entre os presidenciáveis, na terça-feira 26, na Band, Aécio anunciou que Fraga será seu ministro da Fazenda, caso ele seja eleito.


O programa de governo de Marina também propõe uma reaproximação comercial com os Estados Unidos, a exemplo do que consta da agenda econômica do PSDB. A filosofia é a mesma que vinha sendo defendida por Campos. Enquanto esteve na campanha, o falecido candidato dizia defender “negociações maduras” com o governo norte-americano. A relação entre os dois países está em marcha lenta desde a descoberta da espionagem praticada pelos EUA contra Dilma, cidadãos e empresas brasileiros. Quando Campos morreu, a Casa Branca divulgou uma nota lamentando o fato.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

PITACO DO DIA ! ! !

PITACOS DO DIA

BLOG CONVERSA AFIADA
                                                    Paulo Henrique Amorim


 “Irônico, mas perfeitamente lógico se a febre marineira alavancar o verdadeiro candidato da Direita: Aécio”
Carlos Frederico

Se a Neca Setúbal manda trocar os óculos e ela obedece, imagina o Banco Central.
Dr. Olavo
“Sabe o que o trabalhador terá com a Marina? Neca!”
Antonio’s

A taliban "brasileira" ? ? ?

Dilma tem primeiro confronto com candidata do Taliban banqueiro

Dilma e Marina travam 1º embate
Por Miguel do Rosário - O Cafezinho
Algumas observações sobre o debate dos presidenciáveis na Band, ocorrido nesta segunda-feira 26 de agosto de 2014.
Dilma encaçapou algumas bolas. Conseguiu até mesmo se sair bem na pergunta sobre regulamentação da mídia, falando contra o monopólio e mencionando a ideia de fazer uma regulação econômica. Ótimo.
Mas se confundiu em outras. Poderia ter destruído facilmente Aécio Neves, quando ele começou a repetir baboseiras da mídia sobre geração de emprego segundo o Caged. Poderia ter respondido: não gera mais tanto emprego porque todo mundo está empregado!
Ela foi bem na parte em que falou da Petrobrás, falando com paixão. Ao rebater acusações de Aécio sobre o fato de haver um diretor preso, a presidenta lembrou que a prisão fora realizada por uma instituição federal, a Polícia Federal, aparelhada e incentivada durante os governos Lula/Dilma. Antigamente, ninguém ia preso não porque não houvesse desvios, mas porque não havia investigação.
A presidenta melhora sensivelmente o seu desempenho quando fica contrariada. Quando está “fria”, engasga muito e tem dificuldade para concatenar frases.
Ela também mandou bem ao afirmar, em resposta à Marina, que o programa Mais Médicos não é paliativo. Tratar de pessoas doentes jamais é um paliativo. E um programa que atende quase 50 milhões de pessoas já pode ser chamado de “estrutural”.
Ao responder uma pergunta de Boris Casoy sobre o salário pago aos médicos cubanos, porém, Dilma enrolou-se, por causa de sua dificuldade crônica para sintetizar os assuntos.
Perguntada sobre a carga tributária, faltou-lhe dados. Poderia ter respondido que é preciso avaliar o conceito de arrecadação tributária per capita, que é muito baixa no Brasil. A pergunta, do Pastor Everaldo, é uma falácia completa.
Ela podia ter mencionado também a alíquota máxima de imposto de renda, que é muito maior em países avançados, como EUA, Europa, Japão, China, etc.
Marina Silva mostrou-se, mais uma vez, uma mulher incrivelmente astuta, de pensamento ágil. Faz acenos para a direita, através da defesa veemente do tripé econômico, e para a esquerda, ao fazer elogios a Lula e a programas sociais de governos petistas.
Mas não conseguiu responder a contento se acredita ou não no criacionismo, e pareceu simplesmente cínica ao explicar a participação da herdeira do Itaú na coordenação de sua campanha.
Com seu papo de “unir o Brasil”, Marina revela que o eixo central de seu discurso é a “despolitização”. A dicotomia PT e PSDB, ao invés de ser um exemplo saudável de divergência democrática, é pintada como o mal em si.
Será interessante assistir aos embates entre Dilma e Marina num eventual segundo turno, apesar do perigo de termos uma “Collor” de saias na presidência.
Aécio Neves fala bem, com agilidade, mas seu discurso não tem consistência. Ele age como um boneco da mídia. Na minha opinião, já era.
Ao final do discurso, faz uma coisa patética: nomeia Armínio Fraga para ministro da Fazenda, como se Armínio fosse alguém bem visto pela maioria dos espectadores. Ora, Armínio foi presidente do Banco Central cuja primeira medida foi elevar os juros básicos para 45% ao ano, de longe os maiores do planeta.
Luciana Genro, do PSOL, é extremamente blasé, quase uma caricatura de uma radical. Fala como um robô, usando argumentos clichês.
O Pastor Everaldo é um cão reaça furioso. Deveria ser o candidato da Veja.
Estava gostando muito de Eduardo Jorge, mas ele parece ter surtado perto do final. Virou um fanfarrão.
Triste, no entanto, é ver os jornalistas da Band, que deveriam guardar suas opiniões para si – ao menos durante o debate, durante o qual os telespectadores querem saber as opiniões deles, e não dos jornalistas. As perguntas sobre a regulamentação da mídia e o decreto sobre participação social vieram impregnadas de preconceito e ódio ideológico.
 
Fonte: http://esquerdopata.blogspot.com.br/
 

Terceira "VIA" ? ? ?


                                                           extraído do Blog ESQUERDOPATA

DEBATE PRESIDENCIAL EM DEZ ANÁLISES ! ! !


10 coisas sobre o debate da Band

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Dez coisas sobre o debate da Band:

1) Dilma apanhou de todos os lados. Bateu em Aécio e poupou Marina, que não a poupou.

De uma maneira geral, se defendeu bem, o que mostra que se preparou para a pancadaria generalizada.

2) Aécio foi Aécio e mais três: os jornalistas da Band, José Paulo de Andrade, Boris Casoy e Fabio Panuzio.

As perguntas deles continham invariavelmente críticas a Dilma e oportunidades para Aécio vender seu peixe. Foram torcedores muito mais que jornalistas.

3) Aécio escolheu por onde vai tentar brecar Marina: dizendo que ela é uma “aventura”, um “improviso”.

A verdadeira mudança, segundo ele, é ele mesmo.

4) Aécio vê um Armínio Fraga que só ele vê. Nas suas considerações finais, Aécio anunciou Fraga como ministro da Economia com o ar triunfal de um técnico que estaria comunicando a aquisição de Messi.

5) Marina mostrou quanto respeita Neca. Os óculos vermelhos com os quais se apresentou no debate chamaram a atenção de todos.

Neca não parece ter apreciado muito. Da plateia, acenou para que Marina os tirasse, e foi obedecida.

6) Marina, como se diz no futebol, está de salto alto, mascarada, por conta das pesquisas.

Parecia pairar acima do bem e do mal, ou pelo menos acima de Dilma e Aécio, ao renegar a polarização PT X PSDB.

7) O Pastor Everaldo não tem noção das coisas. Numa pergunta sobre o futuro da energia, parecia aquele aluno que ao ver uma questão numa prova percebe que não estudou nada. Respondeu com seu repetido bordão sobre o Estado Mínimo, que lhe valeu o apelido de Pastor Neoliberal entre os internautas.

8) Eduardo Jorge, do PV, foi o Rei da Zoeira, com seu vozeirão, seu traje de cantor sertanejo e suas críticas “a tudo isso que está aí”.

“Aquele tio que fuma maconha e pede dinheiro emprestado pra tua avó”, na definição de um internauta no Twitter.

9) Levy Fidelix frustrou os internautas ao deixar de falar no mítico “aerotrem”.

Comparado ao baixinho da Kaiser e ao Senhor Spacely, parecia, como o Pastor Everaldo, perdido no tempo e no espaço.

10) Luciana Genro pode se tornar um bom quadro da esquerda, se for mais pragmática. Sublinhou a semelhança entre o programa econômico de Aécio e de Marina, falou na necessidade de taxar as grandes fortunas e, em seu melhor momento, notou que o jornalista José Paulo de Andrade não entendeu nada dos protestos de junho passado.

PITACO DO DIA ! ! !

PITACOS DO DIA


BLOG CONVERSA AFIADA
                                                Paulo Henrique Amorim


 “Não tem essa de nota do PSB. Quem tem que dar explicações é a Bláblá”
Socialista histórico

PF do Zé vai concluir investigação do jatinho depois da eleição
Daniel D.

“Rede Bandeirantes de Pneus é o partido que a Bláblá não fez ? ”
Funcionário do TSE do Acre

terça-feira, 26 de agosto de 2014

PITACO DO DIA ! ! !


PITACOS DO DIA


BLOG CONVERSA AFIADA
                                           Paulo Henrique Amorim

 “É como horário de futebol. Ninguém vence a grade de programação da Globo”
Professor sobre o ultimo debate

“Tá difícil de sair explicação do PSB e da Marina sobre o avião ! Vão dizer que foi a Providência. ”
Emir Sader

“Mídia, Itau e Mercado. Eis o tripé.”
Totonho

Artigo IMPAGÁVEL ! ! !

NIRLANDO: BONNER E O JOAQUIM
BARBOSISMO DE SUBÚRBIO

Fundada à sombra dos lucrativos negócios do doutor Roberto Marinho, a Globo falando em ética e decência…
Blog Conversa Afiada tem o prazer de reproduzir da Carta Capital impagável critica de Nirlando Beirão à atuaçao do Bonner nos 40% do tempo contra a Dilma:

WILLIAM BARBOSA BONNER



O jornalismo da Globo pretende salvar o mundo. No mínimo, isso. Lembra aquele hirsuto matutino paulistano que, em seus editoriais trovejantes, bombardeia as lideranças mundiais com torpedos pedagógicos de como administrar o gênero humano. O Jornal Nacional e seus subprodutos enveredaram por aí, em esgares de caricatura, dirigido por um Ali Kamel que prenuncia, já no nome, sua vocação messiânica de fanático fundamentalista.

Quando a gente vê o subchefe William Bonner se investir da fachada carrancuda de apóstolo da ética e da decência, na simulação risível de um joaquim barbosismo de subúrbio, não cabe levar a sério, nem estranhar, nem rebater – apenas gargalhar. É uma piada a atitude de Bonner e de sua parceira de bancada, coitadinha. Aquela Globo fundada à sombra dos lucrativos negócios do doutor Roberto Marinho falando em ética e decência… me esperem aí que vou lá fora gargalhar.

O mais divertido é que, além de redimir a humanidade dos pecados alheios (por exemplo, do PT e dos “mensaleiros”), a Globo, via Jornal Nacional, estufa o peito na pretensão desmedida de, em “sabatinas” de 15 minutos, iluminar corações e mentes de milhões e milhões de eleitores. É como se aquele interrogatório, em geral chatíssimo, trouxesse o toque de uma revelação sobrenatural, quem sabe do Espírito Santo em pessoa, ali reencarnado pelo âncora escanhoadinho.

A título de preservar uma isenção que nunca teve, uma imparcialidade para lá de farisaica, o Jornal Nacional distribuiu caneladas grosseiras e insultos generalizados. Ao tentar contaminar o horário, hum, nobre com a ambiência de ódio que por aí germina, em prol da pauta eleitoral que tentou ocultar, o jornalismo da Globo deixa cair a máscara da grande pantomima que encena.




Clique aqui para ler “Último debate na Globo: ‘o mais sórdido da minha vida!’”

sábado, 23 de agosto de 2014

PITACO DO DIA ! ! !

PITACOS DO DIA


BLOG CONVERSA AFIADA
                                           Paulo Henrique Amorim

“Neca Setúbal pra presidente do Banco Central”
Dr. Olavo

“Logo o FHC declara apoio a Marina. Será o jeito dele ajudar o Aécio. ” 
Ronaldo Pacheco

Compare e DECIDA ! ! !

sábado, 23 de agosto de 2014

O que queremos para o Brasil? "O PSDB não gosta de se olhar no espelho. É permanentemente assombrado pelo próprio reflexo. Teme o currículo de governo que possui"

Humberto Costa
 
O PSDB não gosta de se olhar no espelho. É permanentemente assombrado pelo próprio reflexo. Teme o currículo de governo que possui



As eleições que se avizinham transcendem as disputas meramente partidárias. Elas evidenciam um embate decisivo sobre que projeto nós queremos para o Brasil: o do desenvolvimento com inclusão social ou o da ditadura do capital, gerador de exclusão e pobreza. O encontro com as urnas em 2014 dará ao eleitor brasileiro o poder de seguir mudando para avançar ou um bilhete de retorno a um passado sombrio, no qual crises, apagões, inflação, desemprego e miséria eram a regra.
Para que isso fique claro, é muito importante que comparemos esses modelos, que ponhamos em paralelo o Brasil de antes e o Brasil de hoje, por mais que alguns partidos de oposição – como o PSDB, do pré-candidato à presidência Aécio Neves, e o DEM, que o apoia – tenham pavor de serem confrontados com esses números.
Podemos começar, por exemplo, pela área social, com a qual os tucanos nunca mostraram qualquer intimidade. Em 2002, último ano do governo do PSDB, o investimento social feito pela gestão FHC era de R$ 1.915,00 por brasileiro. Nos governos do PT, nós dobramos esse valor.
No período deles, o dinheiro público era gasto
para financiar bancos, para pagar juros da dívida externa ao FMI, para empréstimos a empresas que compraram – com dinheiro dos brasileiros – o nosso patrimônio colocado à privatização.
Com Lula e Dilma, o dinheiro público
passou a ser dirigido a quem realmente precisava dele: à população, especialmente à mais pobre, numa política de Estado que conciliou desenvolvimento econômico com inclusão social; que criou o Bolsa Família, o Brasil sem Miséria, o ProUni, o FIES, o Pronatec, o Minha Casa Minha Vida, o Luz para Todos, o Ciência sem Fronteiras, o Mais Médicos, que criou, enfim, uma perspectiva de vida para o povo brasileiro.
Essa é a razão pela qual em oito anos do governo do PSDB a desigualdade no Brasil foi reduzida em apenas 2%, ao passo que, nos governos do PT, nós multiplicamos esse índice por cinco.
Pagamos a dívida externa, criamos mais de 20 milhões de empregos, tiramos 36 milhões de brasileiros da extrema pobreza e elevamos 42 milhões de cidadãos à classe média, segmento que hoje representa mais da metade da nossa população. A renda dos mais pobres dobrou e a renda per capita média das famílias aumentou em 78%.
Recebemos do PSDB um Brasil em que o salário mínimo era de R$ 200,00. Hoje, 12 anos depois, ele está em R$ 724,00. A oposição, agora, diz que faz e acontece. Mas, quando foi governo, sabem em quanto o PSDB aumentou o salário mínimo para os trabalhadores? Em somente 29,8%.
Com Lula e Dilma, o salário mínimo cresceu como nunca, chegando a um aumento real de 72%, injetando mais de R$ 30 bilhões na nossa economia para fazê-la crescer e chegar à sétima posição mundial. Nos governos do partido do senador Aécio, o salário mínimo não passava de 100 dólares. Hoje, graças aos governos do PT, ele é superior a 300 dólares.
Recentemente, tivemos um amplo debate no Congresso Nacional em relação ao rejuste da tabela do imposto de renda. Vale dizer que foi o presidente Lula quem instituiu a obrigatoriedade dos reajustes anuais para que os trabalhadores não sofressem o efeito negativo da inflação sobre o imposto pago.
Hoje críticos do reajuste proposto pelo governo da presidenta Dilma, sabem o que fizeram PSDB e DEM nos oito anos em que governaram o Brasil? Fizeram o seguinte: impuseram seis anos de reajuste zero à tabela, gerando uma perda superior a 30% para os trabalhadores frente à inflação. Ou seja, a "bondade" da oposição foi obrigar as pessoas físicas neste país a pagarem mais impostos.
De Lula a Dilma, essa injustiça foi sendo reparada e, atualmente, os trabalhadores do Brasil têm um ganho líquido da ordem de 9%, considerando os reajustes dados desde 2003, início das gestões do PT.
Outro ganho sensível para o nosso povo foi o controle firme da inflação, que, nos nossos governos, está na média de 5,8%, enquanto nos do PSDB foi superior a 9%.
E justamente eles – que fizeram o Brasil experimentar até 22% de inflação e 45% de taxa de juros ao ano – querem agora envenenar o debate econômico sobre os preços administrados.
Trago, então, dados do Banco Central para a reflexão de todos os brasileiros sobre o legado da oposição para o nosso país especificamente nessa área.
Nos governos do PSDB, as
tarifas dos ônibus urbanos subiram 203% em apenas oito anos. O preço da gasolina explodiu em 223%. No mesmo período, a tarifa da energia elétrica aumentou 254% e – lembremos todos – não impediu o Brasil de ser submetido a um vergonhoso apagão entre os anos de 2001 e 2002, gerando um prejuízo de R$ 45 bilhões ao país, segundo o Tribunal de Contas da União.
E sabem pra quem foi a fatura dessa incompetência do PSDB e do DEM no setor energético? Para o consumidor, que foi obrigado a pagar duas novas tarifas em sua conta de luz.
O telefone fixo teve um
aumento de 509%, mesmo depois de o PSDB ter vendido todas as nossas teles. As tarifas de água e esgoto aumentaram em 169%. Os planos de saúde subiram 188%. E o preço do botijão de gás – que durante mais da metade do governo Lula não teve um único centavo de aumento – nos governos do PSDB cresceu 452%.
Em suma, quando comandava o Brasil, o partido do senador Aécio
elevou todos esses preços sensíveis à população numa média de mais de 200%. E ele não esconde que, se eleito, recorrerá ao mesmo tarifaço dos anos FHC, que hoje chama pelo pomposo nome de "realinhamento de preços".
Agora, comparem: enquanto o governo do PSDB aumentou os preços administrados em mais de 200%, nos três primeiros anos da presidenta sabem de quanto foi o reajuste? Cerca de 11%.
Essa, então, foi a grande obra do PSDB: o estouro completo e incontrolável dos preços administrados sobre as costas da classe trabalhadora; a defasagem na correção da tabela do imposto de renda, gerando o pagamento de mais tributos, principalmente pela classe média; a completa falta de prioridade às políticas de redução da desigualdade social; o desemprego em massa; o arrocho dos salários.
Mas, de maneira bem conveniente, a oposição não quer que isso seja relembrado.
O PSDB não gosta de se olhar no espelho. É permanentemente assombrado pelo próprio reflexo. Teme o currículo de governo que possui, currículo que vive tentando empurrar para debaixo do tapete, querendo levar a população ao esquecimento do modelo perverso que impôs ao país.
De forma que são esses os modelos que se colocam para nós: o que revolucionou o Brasil com um grande salto no desenvolvimento do qual todos os brasileiros puderam desfrutar; e aquele que meteu o país de joelhos, segregando mais da metade da nossa população, à qual legou pobreza, desemprego e falta de perspectiva.
Os brasileiros, ao longo dessa última década, tornaram-se agentes ativos da própria transformação. E o grande desafio que têm pela frente é o de decidir se querem manter tudo o que foi conquistado para seguir avançando com mais mudanças ou se querem retroceder a um tempo em que um Brasil sem presente não tinha qualquer esperança no próprio futuro.

ATENÇÃO: as palavra na cor vermelha constam no texto original, mas os destaques são deste BLOGUEIRO.