quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Dilma @ Amigos !!!

DILMA ENCONTRA
AMIGOS EM CUBA

Nesse clube Obama não entra.
Presidenta Dilma se encontrou com Fidel Castro em Havana (Foto: Alex Castro/Cubadebate/AP)

Enquanto o Príncipe da Privataria – e seu papagaio de pirata, o Aécio Never – , defendem que o Brasil se afunde no Pacífico com os EUA, Dilma encontra outra turma, para desespero dos Narcisos às avessas:

Saiu no
Blog do Planalto

CELEBRAÇÃO DA II CELAC REPRESENTA UM NOVO MOMENTO DE INTEGRAÇÃO DA AMÉRICA LATINA, AFIRMA EMBAIXADOR


A presidenta Dilma Rousseff participou na terça-feira (28), da II Cúpula da Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos (CELAC), em Havana, Cuba. Para o subsecretário-geral da América do Sul do Ministério das Relações Exteriores, Antonio José Ferreira Simões, o encontro representa a celebração de um novo momento, de integração, em que se cria uma agenda comum entre os países participantes do grupo.

“A CELAC em Cuba tem grande significado porque, rompendo com o passado de isolamento, Cuba não só está inserida dentro dela, como é presidente. E todos os chefes de Estado e de governos vão a Cuba nessa celebração de um novo momento da América Latina e do Caribe, e de um novo momento da integração. Outro ponto extremamente importante que tem a CELAC é que ela cria uma agenda comum. Antes da CELAC haviam agendas separadas, que não se comunicavam. Hoje, todos os países do Sul, na América Latina e no Caribe, têm uma agenda política e de cooperação em conjunto”, afirmou. 

Em conversa com o Blog do Planalto, Antonio Simões explicou que no encontro será aprovado um plano de ação com pontos importantes para o Brasil, e cerca de 30 comunicados especiais.

“Nesse plano de ação, nós vamos delimitar quais as áreas importantes para tratarmos no ano que vem; e várias dessas áreas são muito significativas para o Brasil. Lá está, por exemplo, a questão da agricultura familiar, a questão de ciência e tecnologia. Por sinal, esse ano, o Brasil sediou duas reuniões: uma de agricultura familiar, em Brasília, e outra de ciência e tecnologia no polo tecnológico de Itaipu. A ideia é construir em conjunto, nessas áreas muito concretas, a cooperação entre todos os países da América do Sul e Caribe”, finalizou o subsecretário-geral. 

Segundo o embaixador do Brasil em Cuba, Cesário Melantonio Neto, há espaços na CELAC para a pluralidade de pontos de vista de mais de três dezenas de países.

“As expetativas do Brasil para a CELAC são muito positivas, porque, sendo já a segunda cúpula, o grande interesse do Brasil é a maior institucionalização da CELAC. A CELAC já se fortaleceu com a sua criação e a primeira cúpula, mas uma das prioridades seria aumentar o relacionamento da CELAC com terceiros países, do ponto de vista do Brasil, como o IBAS, o BRICS e outros agrupamentos regionais”, explicou o embaixador.

A CELAC

A CELAC teve sua criação iniciada durante a Cúpula da Unidade da América Latina e do Caribe, realizada na Riviera Maya (México), em fevereiro de 2010, e o processo de constituição finalizado durante a Cúpula de Caracas, em dezembro de 2011, realizada na Venezuela. Ela agrupa os 33 países da região, assumindo o patrimônio histórico da Cúpula da América Latina e o Caribe sobre Integração e Desenvolvimento (CALC) e da Cúpula de Mecanismo Permanente de Consulta e Concertação Política da América Latina e do Caribedo (Grupo do Rio).

A CELAC busca aprofundar a integração política, econômica, social e cultural da América Latina e Caribe, tendo como base o pleno respeito pela democracia e pelos direitos humanos. A 1ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos foi realizada, em janeiro de 2013, em Santiago (Chile). Esta II Cúpula marca uma etapa de consolidação do mecanismo regional. Ao longo de 2013, fortaleceu-se a articulação latino-americana e caribenha nas Nações Unidas; avançou-se no diálogo com grandes países emergentes, como Rússia e China; e deu-se prosseguimento à cooperação sobre políticas públicas e projetos de cooperação internacional.

A II Cúpula tem como tema a “Luta contra a fome, a pobreza e as desigualdades na América Latina e Caribe”. O momento é bastante propício para o reconhecimento dos expressivos avanços regionais logrados nessa matéria nos últimos dez anos. Desde 2002, as taxas de pobreza e de extrema pobreza foram reduzidas substancialmente na América Latina e no Caribe (respectivamente, de 42% para 27% e de 19% para 11%, de acordo com dados da CEPAL).

Belo artigo do EXCEPCIONAL Leonardo Boff !!!

Por Leonardo Boff

Atribui-se a Karl Marx esta frase pertinente: “só se fazem as revoluções que se fazem”. Quer dizer, a revolução não configura um ato subjetivo e voluntarista. Quando assim ocorre, é logo vencida por imatura e falta de consistência.   A revolução acontece quando as condições da realidade estão objetivamente maduras e  simultaneamente existe nos grupos humanos a vontade subjetiva de querê-la. Então ela irrompe com chance, nem sempre garantida, de vencer e se consolidar.

Atualmente teríamos todas as condições objetivas para uma revolução. Revolução é aqui tomada no seu sentido clássico como a mudança dos fins gerais de uma sociedade que cria os meios adequados para alcançá-los, o que implica a mudança nas estruturas sociais, jurídicas, econômicas e espirituais desta sociedade.

Atualmente a degradação geral em quase todos os âmbitos, especialmente na infra-estrutura natural que sustenta a vida é tão profunda que, em si, se necessitaria de uma radical revolução. Do contrário, podemos chegar tarde demais e assistir a catástrofes ecológico-sociais de magnitude nunca antes vividas pela história humana.

Mas não existe ainda, nos “donos do poder” a consciência subjetiva desta urgência. Nem a querem. Preferem manter seu poderio mesmo com o risco de eles mesmos sucumbirem num eventual Armagedon. O Titanic está afundando, mas sua obsessão por ganhos é tão grande que continuam comprando e vendendo joias como se nada estivesse acontecendo.

Geralmente as “revoluções” são feitas pelos poderosos que se antecipam aos oprimidos, dizendo, como com frequencia se pratica no Brasil:”façamos nós a “revolução” antes que o povo a faça”. Naturalmente não se trata de uma revolução, mas de um golpe de classe, usando, como no caso da “revolução de 1964” as forças armadas para esse fim. Esses vitoriosos tem seus acólitos que lhes cantam a loas, levantam-lhe monumentos, dão nomes às ruas, pontes e praças aos golpistas, como ainda persiste no Brasil.

A história dos vencidos raramente é feita. Sua memória é apagada. Mas às vezes esta memória vem à tona como uma força denunciatória perigosa. Foi mérito, por exemplo, do historiador mexicano Miguel León-Portilla de narrar o “Reverso da Conquista” da América Latina pelos ibéricos. Ai recolhe os testemunhos dramáticos e lancinantes das vítimas astecas, maias e incas. Em português foi traduzido por “A conquista da América Latina vista pelos Índios”(Vozes 1987).

Vejamos apenas um testemunho indígena por ocasião da tomada de Tlatelolco (próxima da capital Tenochtlitlan, atual cidade do México). É simplesmente de chorar:
“Nos caminhos jazem dardos quebrados; os cabelos estão espalhados; destelhadas as casas; incandecentes seus muros; vermes abundam  por ruas e praças e as paredes estão manchadas de miolos arrebentados; vermelhas estão as águas, como se alguém as tivesse tingido; temos mastigado grama salitrosa, pedaços de adobe, lagartixas, ratos e terra em pó e mais os vermes”(León-Portilla, p. 41).

Tais tragédias nos colocam a questão nunca respondida satisfatoriamente: tem sentido a história? Sentido para quem? Há todo tipo de interpretações,  das mais pessimistas que veem a história como a sequencia de guerras, assassinatos e matanças, até as mais otimistas, como aquela dos iluministas que pensavam a história como  um crescimento na direção do progresso sem fim e de sociedades cada vez mais civilizadas.

As duas grandes guerras mundiais, a de 1914 e a de 1939, e as que se seguiram após, vitimando cerca de 200 milhões pessoas, pulverizaram esse otimismo. Hoje ninguém nos pode dizer em que direção caminhamos: nem os sábios e santos Dalai Lama e o Papa Francisco.

Mas os eventos se sucedem com toda a sua ambiguidade, alguns esperançadores, outros amedrontadores.Filio-me à tradição judaico-cristã que afirma: a história só pode ser pensada a partir de dois princípios: o da negação do negativo e o do cumprimento das  promessas. A negação do negativo quer dizer: o criminoso não vai triunfar sobre a vítima. O peso do negativo da história  não detém o sentido definitivo. Pelo contrário, o Criador “enxugará toda lágrima dos olhos, a morte não existirá mais nem haverá luto nem pranto, nem fadiga, porque tudo isso já passou”(Apocalipse 21,4).

O princípio do cumprimento das promessas sustenta:”eis que renovo todas as coisas; haverá um novo céu e uma nova terra; Deus morará entre nós e todos os povos serão povos de Deus”(Apocalipse 21, 5; 1 e 3). É a esperança imorredoura da tradição bíblica que não desaparecia nem quando judeus eram levados às câmaras  nazistas de extermínio.

Com referência à situação atual reporto-me a uma frase de Walter Benjamin, citada por um seu estudioso franco-brasileiro, Michael Löwy: ”Marx havia dito que as revoluções são a locomotiva da história mundial. Mas talvez as coisas se  apresentem de maneira completamente diferente. É possível que as revoluções sejam o ato, pela humanidade que viaja nesse trem, de puxar os freios de emergência”(Waler Benjamin:aviso de incêncio,  Boitempo 2005, p. 93-94).

Nosso tempo é de puxar os freios antes que o trem se  arrebente no fim da linha.

Leonardo Boff escreveu Cuidar da Terra – proteger a vida: como escapar do fim do mundo,Record, Rio 2010


O PÂNICO DAS TEVÊS ABERTAS !!!


A Suprema Corte dos EUA julgará em abril um processo aberto pelas maiores tevês daquele país (ABC, NBC, Fox e CBS) contra a Aereo, uma pequena empresa que criou uma nova maneira de assistir televisão.
A Aereo pega os sinais abertos dessas quatro emissoras com uma pequena antena moderna e retransmite pela internet, dando ao telespectador a oportunidade de assistir a esses canais no computador, em tablets e em smartphones, com a opção de gravar e pausar programas.

O novo serviço tende a promover uma hecatombe na forma de assistir tevê nos States. O internauta faz a assinatura mensal no valor de 8 dólares e tem a possibilidade de gravar um programa por vez, até o limite de 20 horas de armazenamento. Até o momento, os serviços da Aereo já estão disponíveis em 26 cidades do país, incluindo Nova York, Boston, Washington, Filadélfia e Dallas.

Em outubro passado, o “Jornal Wall Street” informou que somente em Nova Iorque já seriam de 90 mil a 135 mil assinantes. Diante do risco da acentuada queda de audiência e de recursos publicitários, as poderosas corporações alegam que a Aereo rouba9?) o sinal e infringe direitos autorais.

Na titânica batalha jurídica em curso, a inovadora empresa até agora tem levado a melhor, pois a Suprema Corte vai dar continuidade ao caso julgado na Segunda Corte de Apelação de Nova York, em abril de 2013, cujo resultado foi favorável à Aereo. Os juízes de Nova York entenderam que o serviço prestado pela empresa é legal.

O criador e diretor-executivo da Aereo, Chet Kanojia, de 43 anos, disse em comunicado após essa decisão que ‘esperamos apresentar nosso argumento na Suprema Corte, certos de que o mérito do caso irá prevalecer’”.

A empresa conta com um trunfo nesta batalha. O magnata da comunicação Barry Diller, ex-diretor da Paramount e da Fox, decidiu apostar no negócio inovador. Ele hoje comanda a empresa de internet InterActive Corporation e tem uma fortuna calculada em US$ 2,8 bilhões. “Diller é um dos principais investidores da Aereo. Neste mês, mesmo em meio a esse tumulto, ele conseguiu atrair US$ 34 milhões para financiar a expansão da empresa. ‘Passamos por três julgamentos em 2013 e em todos eles as Cortes Distritais decidiram que o nosso negócio é perfeitamente legal’... Ele calcula que o Aereo poderia ter entre 10 milhões e 20 milhões de assinantes se pudesse operar amplamente, sem restrições”.

As quatro redes inclusive já trabalham com um plano B para a hipótese da Aereo vencer a batalha jurídica. Elas planejam mudar a forma como emitem seus sinais, com o objetivo de impedir que as antenas da Aereo os captem.


A inovação da Aereo, mais um fruto da revolução informacional promovida pela internet, coloca em perigo o modelo de negócios das poderosas redes que exploram as concessões públicas de televisão. Caso vingue nos EUA, a experiência rapidamente deverá se espalhar pelo mundo – atingindo, também, o Brasil. Desta forma, mais uma vez a internet ameaçará o império da TV Globo e outras emissoras da tevê aberta!

Correio Brasiliense em CAMPANHA aos corruptos do DF !!!


Sobre os ladrões que roubaram o Distrito Federal desde sempre:
  
Vale tudo. Até perdoar

Inimigos ferozes desde a Operação Caixa de Pandora, Roriz e Arruda discutem aliança para as eleições. Também desafeto de Arruda, Luiz Estevão viria a reboque ao palanque. %u201CNa política, não existem inimizades incontornáveis nem amizades definitivas%u201D, diz Estevão. (Kleber Sales/CB/D.A Press)
  Inimigos ferozes desde a Operação Caixa de Pandora, Roriz e Arruda discutem aliança para as eleições. Também desafeto de Arruda, Luiz Estevão viria a reboque ao palanque. Na política, não existem inimizades incontornáveis nem amizades definitivas, diz Estevão

Eixo Capital

Mágoa esquecida

“Na política, não existem inimizades incontornáveis, nem amizades definitivas”. A afirmação, do ex-senador Luiz Estevão, explica como os ex-governadores Joaquim Roriz (PRTB) e José Roberto Arruda (PR), que já foram aliados e inimigos, voltaram a discutir uma possível aliança eleitoral para tentar derrotar o governador Agnelo Queiroz (PT). Durante muito tempo, Arruda dizia acreditar que Roriz não só sabia, como também incentivou a delação premiada de Durval Barbosa, ponto de partida das denúncias do mensalão do DEM. Uma parceria entre os dois caciques significaria também uma união de Estevão e Arruda, algo inimaginável há alguns anos. Só para lembrar: o painel eletrônico do Senado foi violado em 2000 justamente para que fossem revelados os votos da cassação do mandato de Estevão. Arruda foi um dos que mais trabalharam para a derrocada do então senador do PMDB, hoje no comando do PRTB, partido de Roriz e da herdeira do clã, Liliane Roriz.

Confabulando


Joaquim Roriz e Luiz Estevão almoçaram juntos ontem, na casa do ex-governador no Park Way, acompanhados de Valério Neves, amigo de ambos. Roriz detalhou o encontro em Goiânia no último sábado, quando discutiu com o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), com José Roberto Arruda e com o senador Gim Argello (PTB) uma possível aliança para as próximas eleições. Estevão garante que deu carta branca para as negociações de Roriz, em nome do PRTB, para a disputa ao governo ou ao Senado. “Estou engajado em eleger pelo menos três deputados
distritais”, diz. 


Postado por Helio Borba às 07:23  de hoje no Blog APOSENTADO INVOCADO

sábado, 25 de janeiro de 2014

SP poderia ser governado por GENTE do BEM !!!

O povo do Estado de São Paulo CHORA amargamente!!!
O Estado de São Paulo merece ser governado por um governador reacionário como esse Geraldo Alckmin ?

São Paulo é o coração do Brasil. É a cidade dos movimentos de saúde mental, a cidade que abriga brasileiros e estrangeiros de todos os lugares, a cidade de movimentos e organizações sociais relevantes, de grupos de opiniões modernas (as vezes com controvérsias), o estado que abriga as melhores consultorias e universidades do País. Institutos de pesquisa, as maiores e melhores empresas, a melhor estrutura de cidades médias, as mais amplas estruturas sindicais, desde a Fiesp-Ciesp, Fecomércio à CUT.

Se o potencial do estado de São Paulo estivesse sob o leme de um Sérgio Cabral ou de um Fernando Haddad, mudar-se-ia o país a partir dele.

Mas Alckmin pertence a um outro mundo paulista, provinciano, desinformado, atrasado. É filho direto da ignorância, da corrupção e do preconceito. Não se trata apenas de um conservador: seu caso é de ignorância crassa sobre avanços sociais mínimos.

Alckmin não entendeu que o movimento de recuperação da Cracolândia tornou-se suprapartidário; que os gestos de paz trouxeram à tona o melhor do paulistano: a generosidade que abriga brasileiros de todos os lugares, sobrepondo-se ao preconceito ainda existente. O pacto entre prefeitura e governo do Estado enobrecia a ambos.

Ontem, quando se anunciou que ele receberia as lideranças do Movimento dos Sem Teto, julgou-se que uma réstia de informação havia penetrado em sua couraça. Poderia emergir dali um novo perfil de governante, aquele que finalmente acordou para os novos tempos.

Mamonas já ANUNCIAVAM há 20 anos !!!

Publicado em 24/01/2014

MINO E OS ROLEZINHOS: 
O EVENTO CHOPIS CENTIS

“Eu gostaria que a tigrada saída da periferia fosse ao Chopis Centis com intenções outras que se encantar com as vitrines, comer ‘bichos estranhos’ e sonhar com grifes inalcançáveis”

Conversa Afiada reproduz artigo de Mino Carta, extraído da Carta Capital:



Os Mamonas Assassinas já falavam de rolezinhos, mas não previam os atos de arbítrio dos dias de hoje 


Os Mamonas Assassinas foram proféticos. Uma de suas criações de quase 20 anos atrás intitula-se Chopis Centis, ou seja, Shopping Center, na linguagem de alguém cujo ingresso no JK Iguatemi hoje seria vetado, não fosse o cidadão multado em 10 mil reais. Cidadão chegado de algum fundão do Brasil, seduzido pelo apelo da cidade de ouro com o beneplácito das autoridades. Como bem sabemos, jamais houve políticas para segurar retirantes nas terras de origem. Cantavam os Mamonas:

Eu dí um beijo nela
E chamei para passear
A gente fomos no Chopis
Pra mó da gente lanchar.
Comi uns bichos estranhos
Com um tal de gergelim,
Até que tava gostoso,    
Mas eu prefiro aipim.
Esse tal de Chopis Centis
É muitcho legalzinho,
Pra levar as namoradas
E dar uns rolezinhos.


Os Mamonas, está claro, não imaginavam os dias de hoje e os rolezinhos barrados. Pergunto aos meus perplexos botões: o fenômeno do fechamento dos Chopis Centis expostos à chegada da malta era imaginável 20 anos atrás? Sejamos claros: no Brasil seria, e no Brasil estávamos e agora estamos. Os privilegiados, e os aspirantes que acham ter chegado lá, continuam os mesmos.

A situação, conquanto recente, remonta de fato a um tempo anterior às revoluções que mudaram o mundo, a Francesa, a Americana, a Industrial da Inglaterra. Somos é medievais. A divisão na nossa peculiar sociedade de classes é elementar. De um lado, os ricos devastadoramente ricos e os seus reservas perseguidores de tamanha riqueza, a chamada classe média. Do outro, a plebe rude e ignara, a revelar sua extração pela cor da pele e pelos andrajos que veste.

Aquelas revoluções foram burguesas e, ao derrotarem a aristocracia, levaram o burguês ao poder. Quero respeitar os economistas, mas seus argumentos, quando pretendem demonstrar que no Brasil a classe média cresce, não me convencem. Em primeiro lugar, porque basta muito pouco, segundo esses critérios, para ser classe média em um país como o nosso, de mais a mais com custo de vida bastante elevado. Deste ponto de vista, somos de Primeiro Mundo. Em segundo lugar, porque melhorias materiais não correspondem automaticamente à conquista da consciência da cidadania, própria de uma autêntica classe média.

Observe-se, de todo modo, que, no Brasil, quem haveria de ser burguês não passa, com espantosa frequência, de predador ignorante, incapaz de pôr em prática uma criação burguesa, a democracia. A qual haveria de se basear na liberdade e na igualdade.

Houve leitores, na semana passada, que não justificassem o adjetivo “patético” por mim usado para qualificar o evento rolezinhos. Explico. Eu gostaria que a tigrada saída da periferia fosse ao Chopis Centis com intenções outras que se encantar com as vitrines, comer “bichos estranhos” salpicados de gergelim em lugar de aipim, e sonhar com grifes inalcançáveis. Assim como desejaria que a igualdade não fosse quimera em um mundo cada vez mais desigual, digo, o nosso planeta, de um polo a outro. É o que conta, aliás, a reportagem de abertura da seção de Economia desta edição.

O Brasil, no entanto, bate recordes, infelizmente, em matéria de desigualdade, e resistência implacável à compreensão do problema. Deste ponto de vista, os rolezinhos e suas consequências são altamente representativos da velhacaria e do despreparo cultural de quem está por cima. Com um insustentável ato de arbítrio, São Paulo fecha os seus Chopis nos fins de semana para sustar qualquer propósito de liberdade e igualdade, com a pronta intervenção da própria polícia e dos seguranças particulares, ridiculamente engravatados, enquanto os patrões andam de bermudas e havaianas.

O prefeito Fernando Haddad disse dia 13 passado, a propósito dos rolezinhos, que “a cidade tem de ser discutida”. E falou da necessidade de “se abrirem espaços públicos para que as pessoas possam usufruir da cidade”. Palavras oportunas. No dia 22 voltou ao assunto. Segundo ele, há “um certo exagero” na reação dos shoppings aos rolezinhos. “Nada que uma boa conversa não resolva…” Palavras brandas, cautelosas, e muita ilusão.
Fonte: http://www.conversaafiada.com.br/



MPF denuncia cinco por tráfico de cocaína em helicóptero dos Perrella !!!


Não 'Veja' no 'JN' e muito menos na coluna da Tacanhêde. Amigos de Aécio Neves do PSDB envolvidos em uma montanha de cocaína. Difícil de explicar.


MPF denuncia cinco por tráfico de cocaína em helicóptero dos Perrella

Do UOL, em São Paulo

  • Divulgação/Polícia Federal no ES
    Helicóptero da Limeira Agropecuária, do deputado Gustavo Perrella (SDD), é apreendido com cocaínaHelicóptero da Limeira Agropecuária, do deputado Gustavo Perrella (SDD), é apreendido com cocaína
O MPF-ES (Ministério Público Federal no Espírito Santo) denunciou ontem, 24, cinco pessoas por suspeita de envolvimento no transporte de 445 quilos de pasta-base de cocaína no helicóptero da Limeira Agropecuária, empresa do deputado estadual por Minas Gerais Gustavo Perrella (SDD), filho do senador Zezé Perrella (PDT-MG).

A aeronave foi apreendida em novembro do ano passado no município de Afonso Cláudio, sul do Estado. Além do piloto da aeronave, Rogério Almeida Antunes, foram denunciados por tráfico de drogas e associação para o tráfico o co-piloto Alexandre José de Oliveira Júnior, os responsáveis por descarregar o helicóptero Robson Ferreira Dias e Everaldo Lopes de Souza, e o dono da propriedade que servia de base para a organização, Elio Rodrigues.
A Procuradoria pediu, ainda, o desmembramento do inquérito, uma vez que o proprietário da aeronave tem foro privilegiado.
Para o MPF, não restam dúvidas de que os denunciados se associaram para importar de forma rotineira cocaína do Paraguai para o Brasil.

Segundo a denúncia, Rogério foi convidado a participar do esquema por Alexandre. Ele ganharia R$ 50 mil para fazer o translado, saindo de Belo Horizonte às 7h e retornado às 18h. Se condenados, os cinco podem pegar de cinco a 15 anos de prisão por tráfico de drogas, três a 10 anos por associação ao tráfico de drogas e ainda ter um aumento de pena em até dois terços por tráfico internacional, já que a droga foi trazida do Paraguai.

A Procuradoria da República no Espírito Santo pediu, ainda, o desmembramento do inquérito e a remessa de cópias ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), observando o foro privilegiado a que tem direito Gustavo Perrella.

O procurador da República Fernando Amorim Lavieri, autor da denúncia, frisou que a remessa das peças para o TRF2 não implica uma opinião negativa sobre a participação do parlamentar nos fatos.

A decisão apenas reconhece que não cabe a um membro do MPF que atua perante órgãos de primeira instância analisar a questão.

A PF (Polícia Federal) no Espírito Santo divulgou em dezembro uma nota em que afasta o envolvimento do deputado e do senador com o episódio. Segundo a nota, "as investigações apontam envolvimento isolado do piloto da empresa com o outro piloto preso, que seria a pessoa com vinculação direta à quadrilha proprietária da droga".

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Você se encaixa em qual.....????

.........
                                                                                                                                    compartilhado de Evinho Leite

eu já tenho a minha preferência 
(o último que respondeu)

Polícia paulista COVARDE !!!

Cracolândia: "barbaridade inaceitável"
O RAPADURA reproduz artigo da Bruna Carvalho na revista CartaCapital

O secretário municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Rogério Sottili, qualificou a ação da Polícia Civil ocorrida na tarde desta quinta-feira 23 na região da Cracolândia, no centro de São Paulo, como uma "barbaridade inaceitável". Em entrevista a CartaCapital, Sottili também afirmou que a repressão policial não provocará alterações significativas na Operação de Braços Abertos, política da Prefeitura de redução de danos aos usuários de crack.

"O que aconteceu hoje foi uma barbaridade inaceitável, uma violência que expôs não só os beneficiários da Operação de Braços Abertos, mas também a rede de assistência social, a rede de saúde, os funcionários públicos, as pessoas que passavam por aquele local, de forma violenta, absurda, descabida. O que aconteceu hoje à tarde na Cracolândia é uma coisa completamente inaceitável", afirmou Sottili por telefone.

Logo após as primeiras notícias sobre a ação policial, Sottili e outros secretários que fazem parte da rede responsável pela coordenação da Operação de Braços Abertos fizeram uma reunião para avaliar o ocorrido e definir os próximos passos a serem tomados. "Estávamos estarrecidos com o que aconteceu. O prefeito ficou indignado com a situação", afirmou.

Fernando Haddad (PT) falou por telefone com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) sobre o ocorrido. Na conversa, Haddad afirmou que achava a violência inaceitável e que a repressão poderia atrapalhar a iniciativa municipal. O governador e candidato à reeleição teria reagido com certa preocupação. "Prefiro acreditar que não houve motivação política nesta ação. Acho que o problema da Cracolândia é grave e preocupa todo o poder público, independente do partido", disse o secretário.

Segundo Sottili, a ação policial gerou uma preocupação em toda a rede da Operação de Braços Abertos. O temor é de que o vínculo criado ao longo de seis meses no processo de aproximação com os beneficiários do programa fosse prejudicado de alguma forma. "Pode ter algum nível de abalo, porque estamos lidando com pessoas extremamente vulneráveis, que sempre foram tratadas como pessoas à margem da sociedade, marginalizadas pelo sistema", disse.

Por outro lado, o secretário pontuou que a ação repressiva criou uma rede de solidariedade na sociedade civil, que pode dar mais força ao projeto da Prefeitura. "Vamos continuar fazendo o que temos feito, talvez agora até com mais determinação. Tenho recebido manifestações de solidariedade da sociedade civil e de pessoas que ficaram indignadas com a ação", afirmou. "Estávamos fazendo um trabalho articulado de dar cidadania àquelas pessoas. Praticamente subvertendo a ordem e as práticas anteriores que tinham como mote central a internação compulsória, a agressão, tratar aquilo como caso de policia, como epidemia. Nós sempre acreditávamos que a situação dos usuários de crack e outras drogas deveria ser tratada como um problema de saúde, um problema social", afirmou.

A ação repressiva da Polícia Civil nesta quinta-feira resultou na prisão de um traficante e outras 30 pessoas, segundo a assessoria da Polícia Civil. De acordo com a polícia, o confronto teve início durante uma ação de policiais do 6ª DP, que estariam à paisana na região para prender um traficante de drogas e filmar sua atuação. No momento da prisão, afirma a Polícia Civil, um policial foi cercado e agredido por parte dos usuários de crack que frequentam a região com "pauladas e pedradas". Ainda segundo a assessoria da polícia, foi solicitado o reforço do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), que usou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha na repressão.

A equipe da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania relatou ao secretário que policiais presentes na região no momento do confronto foram pegos de surpresa, assim como a Prefeitura. Em nota, a administração municipal repudiou a operação policial. A Polícia Civil diz que a ação desta quinta-feira era de praxe e, portanto, não precisava de autorização de escalões superiores ou mesmo do governo do Estado, a quem está submetida. Desde o início do ano, a Polícia Civil diz ter prendido 33 traficantes de drogas na região.


Na semana passada, a administração de Fernando Haddad (PT) à frente da Prefeitura de São Paulo iniciou a Operação Braços Abertos, por meio da qual tenta reabilitar os dependentes químicos que vivem na região. A operação municipal desmontou os barracos erguidos nas calçadas nas ruas Helvétia e Dino Bueno, no centro da capital paulista, ofereceu hospedagem em cinco hotéis da região, a contratação para serviços de varrição e zeladoria com carga horária de quatro horas diárias, mais duas de qualificação e salário de 15 reais por dia de trabalho, além do fornecimento de três refeições gratuitas. O modelo não prevê o desligamento dos atendidos caso faltem ao trabalho, mas busca garantir a oportunidade de retomada de uma vida digna e despertar o desejo de transformação no usuário. A Braços Abertos busca se distanciar da ação realizada pela gestão Gilberto Kassab (PSD) em 2012, com apoio do governo estadual de Geraldo Alckmin (PSDB). Conhecida como Operação Sufoco, a ação se baseou em forte repressão policial aos usuários de crack.

Gênio da BOA MÚSICA em Maceió !!!


Fãs incondicionais e admiradores do cantante carioca Cauby Peixoto estarão “apreciando” um show imperdível nesta noite no Espaço Pierre Chalita, situado na Praça Manoel Duarte, bairro do Jaraguá em nossa Maceió, capital alagoana.

Cauby é um dos poucos intérpretes remanescentes do glorioso período da era do rádio. iniciou a carreira no início da década de 1950 apresentando-se em programas de calouros como a "Hora dos Comerciários", na Rádio Tupi.

Gravou o primeiro disco pelo selo Carnaval em 1951 com o samba "Saia branca", de Geraldo Medeiros e a marcha "Ai, que carestia!", de Victor Simon e Liz Monteiro. Em 1952, transferiu-se para São Paulo onde cantou como "crooner" nas boates “Oásis” e “Arpége”, além de apresentar-se na Rádio Excelsior.

Em 1957, Cauby foi o primeiro cantor brasileiro a gravar uma canção de rock em português, a canção “Rock and Roll em Copacabana” que foi composta por Miguel Gustavo, também autor da marchinha “Pra Frente, Brasil”.

Seu último trabalho musical “Reencontro” com outra monstruosidade da nossa BOA MÚSICA, que é a eterna Ângela Maria.

O preço é um “pouco” salgado, pois show desta magnitude não é normal em nossas “bandas nordestinas”.


Ele considera que um bom artista deva ser eclético, musical, saber cantar bem, ter melodia na voz e escolher o repertório adequado ao seu estilo e voz. Ter criatividade para marcar a música. Para melhores informações, ligue 8851.0551 e 9670.6965.