sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Elite Miserável!!!!!!!!!!!

A elite miserável do Brasil

Recife (PE) - No dia em que Lula recebeu o título de doutor honoris causa na França, o diretor do Instituto de Estudos Políticos de Paris, Ruchard Descoings, chamou a imprensa para uma coletiva. É claro que jornalistas do Brasil não poderiam faltar, porque se tratava de um ilustre brasileiro a receber a honra, pois não? Pois sim, deem uma olhada no que escreveu Martín Granovsky, um argentino que honra a profissão, no jornal Página 12. Para dizer o mínimo, a participação de “nossos” patrícios foi de encher de vergonha. Seleciono alguns momentos do brilhante artigo de Martín,  Escravistas contra Lula:

Para escutar Descoings foram chamados vários colegas brasileiros... Um deles perguntou se era o caso de premiar quem se orgulhava de nunca ter lido um livro. O professor manteve sua calma e deu um olhar de assombrado. Talvez Descoings soubesse que essa declaração de Lula não consta em atas, embora seja certo que Lula não tenha um título universitário. Também é certo que quando assumiu a presidência, em primeiro de janeiro de 2003, levantou o diploma que é dado aos presidentes do Brasil e disse: ‘Uma pena que minha mãe morreu. Ela sempre quis que eu tivesse um diploma e nunca imaginou que o primeiro seria de presidente da República’. E chorou. - grifo meu.
 

‘Por que premiam um presidente que tolerou a corrupção?’, foi a pergunta seguinte. Outro colega brasileiro perguntou se era bom premiar alguém que uma vez chamou de ‘irmão’ a Muamar Khadafi. Outro, ainda, perguntou com ironia se o Honoris Causa de Lula era parte da política de ação afirmativa do Sciences Po.

Descoings o observou com atenção antes de responder. ‘As elites não são apenas escolares ou sociais’, disse. ‘Os que avaliam quem são os melhores, também. Caso contrário, estaríamos diante de um caso de elitismo social. Lula é um torneiro mecânico que chegou à presidência, mas pelo que entendi foi votado por milhões de brasileiros em eleições democráticas’ ”.

Houve todas essas intervenções estúpidas e deprimentes. Agora, penso que cabem duas ou três coisas para  reflexão. A primeira delas é a educação de Lula. Esse homem, chamado mais de uma vez pela imprensa brasileira de apedeuta, quando o queriam chamar, de modo mais simples, de analfabeto, burro, jumento nordestino, possui uma educação que raros ou nenhum doutor possui. Se os nossos chefes de redação lessem alguma coisa além das orelhas dos livros da moda, saberiam de um pedagogo de nome Paulo Freire, que iluminou o mundo ao observar que o homem do povo é culto, até mesmo quando não sabe ler. Um escândalo, já veem. Mas esse ainda não é o ponto. Nem vem ao caso citar Máximo Górki em Minhas Universidades, quando narrou o conhecimento que recebeu da vida mais rude.

Fiquemos na educação de Lula, este é o ponto. Será que a miserável elite do Brasil não percebe que o ex-presidente se formou nas lutas e relações sindicais? Será que não notam a fecundação que ele recebeu de intelectuais de esquerda em seu espírito de homem combativo? Não, não sabem e nem veem que a presidência de imenso sindicato de metalúrgicos é uma universidade política, digna dos mais estudiosos doutores. Preferem insistir que a maior liderança da democracia das Américas nunca passou num vestibular, nem, o que é pior, defendeu tese recheada de citações dos teóricos em vigor. Preferem testar essa criação brasileira como se falassem a um estudante em provas. Como nesta passagem, lembrada por Lula em discurso:   

"Me lembro, como se fosse hoje, quando eu estava almoçando na Folha de São Paulo.  O diretor da Folha de São Paulo perguntou pra mim: ‘O senhor fala inglês? Como é que o senhor vai governar o Brasil se o senhor não fala inglês?’... E eu falei pra ele: alguém já perguntou se Bill Clinton fala português? Eles achavam que o Bill Clinton não tinha obrigação de falar português!... Era eu, o subalterno, o colonizado, que tinha que falar inglês, e não Bill Clinton o português!’  

O jornalista argentino Martín Granovsky observa ao fim que um trabalhador não poderia ser presidente. Que no Brasil a Casa Grande sempre esteve reservada para os proprietários de terra e de escravos. Que dirá a ocupação do Palácio do Planalto. Lembro que diziam, na primeira campanha de Lula para a presidência, que dona Marisa estava apreensiva, porque não sabia como varrer um palácio tão grande....Imaginem agora o ex-servo, depois de sentar a bunda por duas vezes no Planalto, virar Doutor na França. O mundo vai acabar.

O povo espera que não demore vir abaixo.

Sobre o autor deste artigo

Urariano MotaÉ pernambucano, jornalista e autor de "Soledad no Recife", recriação dos últimos dias de Soledad Barret, mulher do cabo Anselmo, executada pela equipe do Delegado Fleury com o auxílio de Anselmo.

Lindo texto sobre o EX presidente LULA!!!!!!!!!!!



Lula, Honoris Causa em Brasil
Delúbio Soares (*)
Do agreste pernambucano, castigado tanto pela estiagem sazonal quanto pela miséria secular, ao púlpito parisiense do Sciences Po, o brasileiro Luiz Inácio percorreu bem mais que meio século. Um caminhão pau-de-arara levou Dona Lindú e seus rebentos do sofrimento da terra calcinada de Caetés para a promessa da cidade grande. A história, por seus desígnios e caprichos, levou ainda mais longe o seu filho.
Mesmo que, com cândida desfaçatez, uma repórter brasileira queira saber do diretor Richard Descoings, a razão pela qual “o Instituto de Ciências Políticas de Paris homenageia Lula e não Fernando Henrique Cardoso” (pasmem!), a história já se encarregou de responder o inacreditável disparate. Ainda que parte da imprensa ressentida e dos críticos aziagos de sempre finjam não saber que o “Honoris Causa” é uma honraria humanista, um reconhecimento absoluto por méritos pessoais e não mais um título acadêmico, a história – irônica que só – reservou ao torneiro mecânico, o “sapo barbudo” alvo de tantos deboches, a gloriosa tarefa de soerguer o país que havia ido à bancarrota (e por três vezes consecutivas) pelas mãos de um ilustrado “príncipe dos sociólogos”. Ah, o destino!
Lula dispensou ao longo de sua vida qualquer intermediação antipática entre ele e o povo. Não precisou como o dolorido e vaidoso sociólogo que o antecedeu, péssimo presidente e administrador falido, do auxílio luxuoso da imprensa e da adoção como filho postiço da elite que o rejeitara nos tempos em que militava na esquerda. Como no Mephisto, mercadejou a alma, rasgou sua história e não deixou dúvidas quanto ao novo credo: “esqueçam o que escrevi”. Lula, que jamais escreveu nada, que domina os rudimentos da língua, que tem apenas três diplomas, um do curso técnico de torneiro mecânico e dois de presidente eleito pelos brasileiros, não tem livros publicados, nem tratados, nem teses defendidas, nem tolas vaidades acadêmicas. Porém, Lula fala a dificílima língua de nosso povo. Lula não leu livros, mas leu um país e seu povo e os conhece de cor e salteado. Lula domina a misteriosa ciência de compreender o Brasil profundo, de entender como ninguém as entranhas de um país sofrido, mas extraordinário. Lula se comunica com os brasileiros como nunca ninguém antes, jamais, em tempo algum, se comunicou. Ele e o povo, o povo e ele, sem intermediários.
Lula dispensa púlpitos e palanques. Seu palanque é sua história. Todos os diplomas de seus despeitados adversários não valem um único capítulo de sua vida repleta de sofrimentos e de vitórias, de reveses e de alegrias. Quando chegou ao Palácio do Planalto, Lula levava consigo não só as esperanças de todo um país, de seu povo e dos que o elegeram. Lula estava amadurecido para o poder, conhecia o Brasil como nenhum outro homem público, trazia nas retinas e nas solas do sapato a geografia de nossa miséria e de nossa riqueza, de nossos sofrimentos e possibilidades, sabia o que fazer, como fazer e quando fazer. E fez.
O Brasil não foi o mesmo depois de sua vitoriosa passagem pela presidência da República: mais de 40 milhões de irmãs e irmãos nossos deixaram a pobreza e ingressaram na classe média. Recuperamos o prestígio internacional, pagamos nossas dívidas, voltamos a ser respeitados e queridos pelo mundo. Nossa economia se desenvolveu como nunca, atingindo índices que impressionaram as demais Nações. As universidades se abriram para os filhos do povo, para os negros, para os indígenas, na autêntica revolução do Pro-Uni. O Bolsa Família matou a fome e fez nascer a cidadania para milhões de brasileiros que, por conta de estranha perversão de nossa elite, simplesmente não comiam. Vou repetir: antes de Lula, milhões de brasileiros não comiam e os governos achavam isso muito natural.
Mas esse mesmo Lula sem diplomas e sem letras, esse homem que chegou à chefia da Nação e presenteou seus detratores com o impensável verbete “menas”, de um dicionário todo seu, é o mesmo presidente da República que mais construiu universidades em toda nossa história. Foram 14 em seu governo, 11 no de JK, 6 no de Fernando Henrique Cardoso, 2 no de João Goulart e 1 no de Ernesto Geisel.
Eram 148 campus universitários antes de Lula. Hoje, são 274. No governo de Lula o Brasil passou a ter 354 escolas profissionais criadas ou federalizadas por presidentes: Lula 214 x 140 todos os outros presidentes. Getúlio Vargas, 15; Fernando Henrique Cardoso, 11; João Goulart, 8; Ernesto Geisel, 1. O orçamento para educação ao final do governo do “príncipe dos sociólogos” era de R$ 20 bilhões. Lula, atacado de forma impiedosa por escribas sabujos como sendo “o apedeuta”, entregou a faixa presidencial à Dilma Rousseff com um orçamento na educação que passava dos R$ 70 bilhões. Tais números não mentem e nem permitem manipulações, sofismas ou jogos de palavras, são eloquentes e definitivos: Lula foi o presidente da Educação.
Sou companheiro de Luiz Inácio Lula da Silva há mais de três décadas, desde a fundação do PT. Quem, como eu, o conhece não se surpreendeu com o brilhante governo que realizou. É que ele pertence a uma estirpe rara de homens, de grandes homens. São aqueles que não se prendem ao pequeno, não se perdem no acessório, não odeiam e não cultivam o ódio, não olham para trás, acreditam nas bandeiras que empunham, amam os ideais que acalentam.
Lula já pertence à história. Com seus poucos erros e imensos acertos, ele está acima dos julgamentos levianos e parciais. Com a felicidade de estar entronizado no coração de nosso povo. Com a grandeza de não odiar os que o odeiam. Com a imensa glória de ter transformado radicalmente as estruturas de seu país e mudado a vida de seu povo para muito melhor.
Menino amontoado no caminhão pau-de-arara que fugia da seca do sertão nordestino, operário mutilado na linha-de-montagem, líder sindical preso pela ditadura militar numa cela do DOPS, candidato insistente à presidência de seu país ou presidente que realizou um governo de excepcional sucesso, Luiz Inácio Lula da Silva já era doutor em Brasil. Pelo mundo afora, de Borla e Capelo, aplaudido de pé, o Estadista Lula agora é Honoris Causa nas grandes Academias.





                 
 (*) Delúbio Soares é professor

Jefferson agora nega o mensalão. O PiG vai chorar ?

Publicado em 13/09/2011



                                                                                                    
Saiu no twitter da Hildegard Angel

“Jefferson declara que o tal mensalão não é fato é “pura retórica”, isto é, não existiu!Uma farsa.O “tenor” queria apenas as luzes da ribalta”


“Quem deu credibilidade ao inacreditável Jefferson? Uma imprensa e uns políticos preocupados com suas conveniências e não com fatos.Vergonha!”


A seguir, trechos da defesa de Roberto Jefferson ao Supremo

Certo é que as acusações contra o Defendente não se sustentam e são claramente improcedentes e destituídas de qualquer fundamento fático.


Com efeito e isso a todo tempo ficou dito e mostrado, sem contraste, que o Defendente andou sempre nos limites que a lei garante.


Como Presidente de partido político, o PTB, formulou acordo para a campanha eleitoral de 2004, eleição de vereadores, vice-prefeitos e prefeitos, com o Partido dos Trabalhadores – PT.


Não se tratava aí de apoio ao Governo Federal. A eleição era municipal.


No âmbito federal, o PTB apoiou, desde o 2º turno da eleição presidencial, em 2002, o candidato e a coligação que elegeu o Presidente Lula, detendo um ministério do governo, o do Turismo e compondo a base parlamentar de apoio, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.


Isso é notório.


O acordo político para as eleições municipais de 2004 com o PT, envolveram, sim, doação financeira deste para o PTB, da ordem de R$ 20 milhões.


Essa doação aprovada por ambos os partidos tem apoio em lei e, naquele pleito, estava regulada pelas Resoluções do egrégio Tribunal Superior Eleitoral.


Era a Resolução nº 21.609/04, art. 3º, parágrafo único, inciso I, que considerou recurso, dinheiro em espécie e, a Resolução nº 20.987/02, art. 10, inciso IV, que indica doação de partido político como fonte de arrecadação.


Assim, os R$ 4 milhões pagos pelo PT, como parte do dito acordo, nada têm de irregular, dirá criminoso.


A origem desse recurso, que não se poderia presumir ilícita  -  como, de resto, a própria denúncia afirma que “ainda não foi identificada” (fl. 10)  -  segundo o PT, é fruto de recursos próprios seus e de empréstimos bancários.


Não se trata, portanto, como dito na denúncia, de propina.


É recurso lícito, fonte de arrecadação prevista em lei e destinada à eleição municipal de 2004.


Com o governo federal iniciado com a eleição vitoriosa de 2002, de que fazia e faz parte o PTB, suas bancadas, na Câmara e no Senado, desde então sempre votaram e conformaram sua base parlamentar de apoio.


E isso é conceitual e rudimentar na prática parlamentar e política, que aqui se quer criminalizar.


Mas crime não é.


Assim, nada de incomum, estranho ou ilícito, do Defendente, então Líder do PTB na Câmara, defender e votar a favor da reforma da previdência  -  como já pregava desde a Constituinte e da indispensável e urgente reforma tributária.


Nem de novo, desde que essa é a postura programática do PTB e de notória defesa, antes mesmo da Constituinte de 1987.


E se não sabe o acusador a origem daquele recurso, como afirmar que é ilícito e, por isso, atribuir ao Defendente que empenhou-se no seu branqueamento ou lavagem ?  Non sense !


Atividades educativas movimentam as Arapiraquinhas



A Prefeitura de Arapiraca, por meio da Secretaria Municipal de Educação, está ofertando diversas atividades artísticas, culturais e educativas nas duas Arapiraquinhas- bibliotecas digitais de bairro- instaladas no Jardim Esperança e Novo Horizonte.

A primeira foi inaugurada em agosto de 2010 e a segunda Arapiraquinha entregue aos moradores em agosto deste ano.

Os dois espaços de leitura oferecem atendimento a jovens e adultos que buscam um local adequado com salas de leitura e acesso à Internet, sendo a maior parte formada por crianças e alunos de escolas das redes municipal e estadual de ensino.

As duas Arapiraquinhas foram construídas com recursos da própria municipalidade. O projeto é coordenado pela bibliotecária Wilma Nóbrega de Lima e cada espaço conta com acervo de mais de três mil títulos, incluindo livros contendo a história de Arapiraca, bem como de periódicos, acervos em braile para leitura de pessoas portadoras de deficiência visual, além de sala de acesso à internet com nove computadores, CDs, DVDs, mapas, jogos e bebeteca para abrigar recém-nascidos a partir de seis meses de vida.

Fonte: Saite da Prefeitura de Arapiraca

Traíras do PT (parte IV)


O neo petista(?) traíra Arnaldo Rocha da cidade de Arapiraca(Alagoas) esteve enrolado em mais um ato de selvageria partidária. Ele ludibriou(sic) a lei de Newton: consegue ocupar dois espaços ao mesmo tempo. Como assim? Está no PT e no PR de nossa cidade.

Numa das últimas reuniões petistas ele foi desmascarado por companheiros petistas ao ser questionado sobre sua dupla personalidade. Tá ruim pra ele.

Não teve escapatória: como serpente, mudou sua pele num processo de ecdise, pois como réptil poiquilotérmico, há necessidade de remover os parasitas externos.

E tome desmascaramento um após outro.

Para cada letra do alfabeto tem uma história

Quando os alunos começam a dominar a leitura
a ida à biblioteca fica mais frequente


Desde que começou a lecionar, há 30 anos, a professora Maria Bernadete Souza da Silva usa a literatura como recurso para desenvolver o aprendizado da leitura e da escrita entre os alunos. Ao observar o gosto das crianças pelas histórias e o fato de que elas já conheciam quase todas, a educadora resolveu inovar nas narrativas.

A cada ano, com base em cada letra do alfabeto, ela modifica as histórias, inventa outras ou acrescenta fatos, de acordo com o interesse da turma.

– É uma prática que tem dado certo, pois as crianças associam as letras às histórias que ouvem; a alfabetização acontece naturalmente –, explica Maria Bernadete, que leciona na Escola Municipal de Ensino Fundamental David Canabarro, em Canoas (RS), na região metropolitana de Porto Alegre.

Formada em pedagogia, a professora explica que as aulas são organizadas como se fossem um grande livro de histórias, contadas uma a uma.

– Dessa forma, os alunos sentem necessidade de saber qual será a próxima, pois são despertados neles a curiosidade e o prazer pela leitura –, ressalta.

Outro recurso usado é a dramatização.

– Como conto histórias dramatizando cada passagem, acabo por transformar a aula em um grande teatro –, destaca Maria Bernadete.

– A cada hora, um aluno tem a possibilidade de ser o protagonista de uma história.

Esses recursos, salienta a professora, são os melhores para a obtenção de um grande número de alunos alfabetizados no fim de um ano letivo. Por meio deles, Maria Bernadete sempre conseguiu bons resultados. Ela enfatiza, no entanto, que o mais importante é a alegria e o prazer que as crianças demonstram em estar na escola. Os estudantes evitam faltar às aulas para não perder a próxima história.

Quando os alunos começam a dominar a leitura, a ida à biblioteca e a retirada de livros fica mais frequente.

– Sendo eu uma contadora de histórias, acabo por plantar neles também o gosto de ouvir e contar –, avalia a educadora.


Para o fim do ano, ela prepara uma coletânea das melhores histórias da turma.

Com 700 alunos em classes do primeiro ao sexto ano do ensino fundamental, a escola Davi Canabarro tem cinco turmas de alfabetização.

– Enquanto escola, temos muita preocupação com a alfabetização e o letramento –, salienta a diretora Sílvia Letícia de Senna.

– Contamos com profissionais que sempre buscam novidades e mostram disposição de usar o lúdico como ingrediente especial para o processo de construção da escrita e da leitura –, salienta a diretora. Sílvia é formada em pedagogia, com habilitação em supervisão escolar, e tem pós-graduação em informática educativa.

Cada professora da escola pode usar a metodologia que melhor domina e com a qual se sente mais à vontade. Segundo Sílvia, é possível observar diferenças nos resultados obtidos entre as diferentes turmas. Ela destaca as que adotam práticas lúdicas, com o uso de histórias.

– Percebe-se um número maior de alunos que alcançam a alfabetização e também o tempo menor dos estudantes para concluir essa trajetória.

Fonte: http://correiodobrasil.com.br

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Conspiração libertou americanos que mataram 154 brasileiros

Interesses políticos e imperialismo não mataram os 154 passageiros do vôo 1907 da Gol, abatido por um jatinho comercial na véspera do primeiro turno das eleições de 2006, mas esses fatores são os responsáveis pela impunidade dos presumíveis assassinos até hoje, dia 29 de setembro de 2011, cinco anos após o acidente, e deverão lhes garantir impunidade eterna.
Em 29 de setembro de 2006, os pilotos americanos Paul Paladino e Joseph Lepore pilotavam o jato Legacy que se chocou com o Boeing 737-800 da Gol que fazia a rota Manaus-Brasília e caiu na mata fechada em Mato Grosso. Dali em diante, a imprensa e a Justiça brasileiras e o Estado e a imprensa norte-americanos conspiraram para colocar esses assassinos fora do alcance da lei deste país.
Apesar de o especialista em segurança de vôo do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias), Ronaldo Jenkis, ter dito, no dia seguinte ao acidente, que demoraria no mínimo 90 dias para se ter alguma condição de começar a apontar as causas da queda do avião da Gol, a imprensa brasileira já tinha respostas.
Eliane Cantanhêde, colunista do jornal Folha de São Paulo, por exemplo, tinha uma avalanche de certezas. Segundo ela, em coluna publicada na página A2 do jornal no dia 2 de outubro de 2006, as causas do acidente eram as seguintes:
– A torre de controle de vôos de São José dos Campos (SP) autorizou os pilotos do Legacy, Joe Lepore e Jan Paladino, a voar na altitude de 37 mil pés até o aeroporto Eduardo Gomes, em Manaus, apesar de essa altitude ter se tornado “contramão” na rota após Brasília.
– Houve falha na comunicação entre o Legacy e o Cindacta-1 (centro de controle do tráfego aéreo de Brasília), o transponder (que alertaria o sistema anti-colisão do Boeing) não estava funcionando no Legacy e o avião da Gol não foi alertado para o risco.
– O controlador da torre de São José dos Campos se comunicou em inglês com os americanos Lepore e Paladino durante o procedimento de autorização para a decolagem. A torre autoriza e diz, claramente, que ele deve subir para 37 mil pés “até o aeroporto Eduardo Gomes”, de Manaus, contrariando o que especificava o plano de vôo.
– A versão obtida pela Folha confirma o que dizem os advogados dos pilotos, de que eles teriam autorização para voar em 37 mil pés, apesar de ser “contramão” no rumo Brasília-Manaus.
– O controlador de plantão pediu que o piloto apertasse o botão do transponder – que não funcionou.
– Desde o início, surpreendeu a pressa do Ministério da Defesa em atribuir culpa aos pilotos americanos sem provas conclusivas. Como sempre, o Brasil “não comete falhas”, “o controle aéreo brasileiro é um dos melhores do mundo” etc., etc.
Esse era o começo de uma conspiração que garantiria a impunidade dos assassinos. Este post permitirá ao leitor acompanhar, passo a passo, os eventos que contribuíram para que os estrangeiros que chacinaram 154 brasileiros fiquem impunes, provavelmente para sempre.
No mesmo dia em que Cantanhêde semeou a fuga dos pilotos americanos, “reportagem” da Folha já tentava colocar a culpa do desastre no “caos aéreo” com o qual a mídia tentava impedir que Lula se reelegesse em primeiro turno no dia seguinte (3 de outubro) e, depois, que vencesse o segundo turno da eleição presidencial, no dia 31 daquele mês.
A seguir, reproduzo a sucessão de matérias da imprensa que culminou com a permissão da Justiça brasileira para que os americanos que assassinaram 154 brasileiros pudessem se escafeder. As matérias são da Folha de São Paulo, mas, para quem tem memória, refletem plenamente o tom de todo o resto da grande imprensa sobre o caso, à época.

Fonte: Blog da Cidadania

A “ética” da Globo, segundo Jô Soares

Vi no Rodrigo Viana, O Escrevinhador, o vídeo do qual reproduzo o trecho principal, durante a entrega, no SBT, do Troféu Imprensa de 1988. Nele, Jô Soares, que então havia deixado a Globo, lê um artigo duríssimo, descrevendo as práticas autoritárias da empresa. O vídeo original foi recolhido e postado pelo Hamílton Kunioshi, que mantém o site Baú do Sílvio, onde se dedica a recolher memórias do apresentador e empresário. Lá, pode ser visto na íntegra, com o dobro do tempo.

Agradecendo a ambos, coloco o texto escrito e publicado por Jô, porque um conglomerado empresarial como a Globo não pode merecer credibilidade ao proclamar-se praticante de jornalismo ético quando sua empresa procede desta forma. Trata-se do que fez com pessoas públicas, admiradas pela população e que integravam seus próprios quadros funcionais e ajudaram a construir seu sucesso.

Essa gente que deita falação sobre ética e respeito á liberdade artística e de comunicação não tem o direito de fazê-lo enquanto não assumir, publicamente, que não pratica e repudia os métodos que marcaram sua história.

PS. Preferi, para dar mais densidade ao que é dito, condensar na leitura do artigo, publicado então no Jornal do Brasil. Mas indicando as fontes e oferecendo o texto na íntegra, óbvio. Pequenos gestos que nos fazem ser diferentes.

Fonte: Tijolaço - O Blog do Brizola Neto

CNJ já puniu 20 desembargadores. Peluso quer ser Papa ?


                         Pedofilia? Só quem trata disso sou eu!

CNJ diz que são suspeitos de crimes 35 desembargadores


Destes, 20 já sofreram punições do conselho, que podem ser anuladas pelo STF

Acusações contra juízes e ação que pode retirar poder de investigação do CNJ causam guerra na cúpula do Judiciário
FLÁVIO FERREIRA DE SÃO PAULO


Ao menos 35 desembargadores são acusados de cometer crimes e podem ser beneficiados caso o STF (Supremo Tribunal Federal) decida restringir os poderes de investigação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), órgão que fiscaliza o Judiciário.

Os desembargadores são juízes responsáveis por analisar os recursos contra sentenças nos tribunais de Justiça. Formam a cúpula do Judiciário nos Estados.

O Judiciário foi palco de uma guerra esta semana após declaração da corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, de que o Poder sofre com a presença de “bandidos escondidos atrás da toga”.

A corregedora tenta evitar que o Supremo restrinja a capacidade de investigação do CNJ ao julgar uma ação proposta pela AMB (Associação dos Magistrados do Brasil).

O caso seria analisado na sessão de ontem, mas os ministros adiaram o julgamento para buscar uma saída que imponha limites ao CNJ sem desgastar a imagem do Judiciário.

Dentre os 35 desembargadores acusados de crimes, 20 já foram punidos pelo conselho -a maioria recorre ao STF para reverter as punições. Os demais ainda respondem a processos no âmbito do CNJ.

Dependendo do que decidirem os ministros do STF, os desembargadores acusados poderão pedir em juízo a derrubada das punições e das investigações em andamento.

Os casos envolvem suspeitas de venda de sentenças, favorecimento a partes pelo atraso no trâmite de processos e desvios de recursos, entre outras acusações.



Navalha
O Supremo talvez perceba que os tempos mudaram.
Um deputado e delegado federal, o deputado Francischini, do PSDB, quer ouvir os juízes do STJ que gostariam de extinguir as Operações Satiagraha (Daniel Dantas), Castelo de Areia (Camargo Corrêa) e Boi Barrica (filho do Sarney).
Breve, acredita-se, o brindeiro Procurador Geral recorrerá ao Supremo contra as três escandalosas decisões.
A faxina se tornou uma imposição – e um hábito.
(Embora a Comissão de Ética (sic) da Câmara acabe de considerar o deputado Valdemar da Costa Neto um santinho.)
Suspeita-se, nesse ansioso blog, que o presidente do Supremo queira ser um Papa: investigar a pedofilia atrás da porta.
O Ministro Peluso não será capaz de fechar o CNJ, não é isso, amigo navegante ?




Em tempo: ontem, o Ministro Peluso não levou o fechamento do CNJ a votação.

Será que ele já ouviu falar do movimento dos “indignados” , aqueles jovens espanhóis e gregos, que escarnecem dos partidos e da política e vão para as ruas desafiar os poderosos ?


Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.


PT e prefeitão - e aí!



O Edvânio do Zé Baixinho não está com essa bola toda para emplacar no PT de Arapiraca. Há resistências de todo lado e a galera não está satisfeita com a direção do PT local. E o prefeitão Luciano que acha de tudo isso! 
              

Marco Maia enquadra Rede Globo

O presidente da Câmara dos deputados, Marco Maia (PT/RS) fez a TV Globo engolir um sapo, e ler uma espécie de direito de resposta no Jornal Nacional de terça-feira.

E emissora havia "denunciado" algo normal e insignificante como se fosse um escândalo, desde a semana passada, em todos os seus telejornais. O tom agressivo do jornalismo da emissora ganhou aparência de intimidação sobre deputados através de noticiário negativo.

A Globo disse que a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) havia aprovado "118 projetos com apenas 2 deputados presentes". A Globo não disse, mas os 118 projetos dispensam debate sobre constitucionalidade, por isso 35 deputados assinaram presença e não ficaram para votar pessoalmente, como se deixassem uma procuração para votar pela aprovação. A maioria dos "118 projetos" não passava de concessão de rádios com parecer pela aprovação (leia aqui os detalhes).

Maia explicou porque essa sessão não será anulada, como cobrava a Globo:
“Não houve, em nenhum momento, qualquer tipo de infração em relação ao Regimento Interno da Câmara, que permite a realização de sessões mesmo sem o quórum presencial. Basta que haja quórum de deputados presentes na Casa....

... se essa sessão da CCJ fosse anulada, teriam que ser anuladas as votações das sessões que aconteceram nos últimos dez anos, com votação em bloco, o que acarretaria a suspensão da concessão das rádios e televisões praticamente de todo o Brasil, inclusive da Globo".
As renovações das concessões de vários veículos da Rede Globo foram feitas no dia 5 de maio de 2009, numa sessão também com votação simbólica em bloco.

Na terça-feira, o apresentador Heraldo Pereira do Jornal Nacional, leu a notícia com semblante de quem estava literalmente engolindo o sapo, e teve que pagar o mico de dizer :"Maia disse que decisões têm sido tomadas da mesma forma nos últimos dez anos, e citou a concessão de rádios e televisões de todo o Brasil, inclusive da Globo".


Fonte: 

Delfim: terrorista que apanhou no câmbio espalha o pânico


Publicado em 28/09/2011

Saiu na página 2 da Folha :

por Antonio Delfim Netto


O comportamento dos bancos centrais dos EUA e da Eurolândia são preocupantes. Nos EUA, Obama não conseguiu sequer nomear os dois diretores faltantes do Fed.


A repetição da “operação Twist” (vender títulos de curto prazo e comprar de longo), usada nos anos 60 do século passado com resultado pífio, sugere que o Fed esgotou o seu estoque de mágicas.


Inundou a economia de liquidez, mas não conseguiu induzir nem os consumidores a aumentar seus dispêndios (por temor do desemprego e pela tremenda queda do valor de seus ativos, qualquer coisa como US$ 7 trilhões), nem os empresários a aumentar seus investimentos (por falta de perspectiva de demanda), nem restabelecer plenamente o financiamento interbancário.


Na Eurolândia, a situação não é melhor. Seu Banco Central parece paralisado à espera da substituição do seu presidente, Jean-Claude Trichet, pelo já escolhido, Mario Draghi, um competente, experiente e pragmático economista italiano que desperta as maiores desconfianças dos puristas monetários alemães…


É hora, portanto, de insistirmos num programa social e econômico capaz de, em 2030, dar emprego de boa qualidade para 150 milhões de cidadãos que terão entre 15 e 65 anos de idade.


O cabo de guerra entre os analistas financeiros e a administração econômica do país vai continuar enquanto o poder incumbente não convencê-los de que o programa está, e vai continuar, a ser promovido sob a égide de um controle fiscal calibrado, sem exageros nem leniência, perseguido tenazmente, ano após ano, sem fantasias contábeis.


Não há razão objetiva para imaginar que esteja acontecendo no Brasil uma mudança no famoso tripé da política econômica canônica.


Se existe ainda alguma dúvida de que ele deve ser condicionado pelo pragmático e pelo oportunismo conjuntural, basta olhar para o que fez a Suíça com a sua moeda nas últimas semanas.


A propósito, seria a recente desvalorização do real só consequência das medidas de restrição cambial adotadas recentemente no Brasil? Certamente, não! Todas as moedas do mundo (menos o yen) se desvalorizaram frente ao dólar.


O dólar americano se fortaleceu porque continua, na opinião dos investidores mundiais e a despeito de ter perdido um “A”, o refúgio mais seguro para seu capital.


O efeito inflacionário dela decorrente deve ser amenizado devido à relação inversa entre o valor do dólar e o preço das commodities: quando o dólar sobe seus preços caem. O efeito final será, talvez, positivo e de magnitude incerta, mas provavelmente menor do que sugerem os “terroristas” que apanharam no câmbio…

Navalha
Entre os terroristas que apanham e apanharam no câmbio estão o PiG (*) e especialmente os Urubólogos das Organizações (?) Globo.
Por que será que a Globo é tão sensível ao câmbio ?
Será que é por isso que o Cerra põe sempre a culpa no câmbio ?
Esse Delfim …

Fonte: Conversa Afiada - Paulo Henrique Amorim

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Frase interessante!

“Ao contrário da física, na vida, não são os opostos,
mas os semelhantes que se atraem:
alegria atrai alegria e ódio atrai ódio.”
Anônimo

O prefeito mais corrupto do Brasil

O patrimônio do prefeito da cidade de Traipú, interior alagoano, Marcos Santos, que está foragido da polícia – e da justiça -, surpreendeu a todos, até mesmo seus aliados. Este bandido é o maior corrupto dentre todos os prefeitos brasileiros. Ele é o rei de Traipú, mas os cidadãos e cidadãs têm culpa em ELEGÊ-LO por várias vezes.

Com essa mídia país não avança

Ao longo da terça-feira, a internet se divertiu com o post que este blog publicou sobre a missão difamadora da mídia brasileira que foi à França reclamar com a sua universidade Science-Po por ter outorgado ao ex-presidente Lula o título de Doutor Honoris Causa. O absurdo que se revelou deixou as pessoas atônitas e, assim, só restou rir.

Do post em questão, surgiu a hashtag #PorqueNaoFHC, que, em questão de minutos após ser criada, chegou ao Trending Topics do Brasil no Twitter. Foi uma brincadeira com a pergunta da jornalista de O Globo ao diretor da universidade francesa sobre por que a instituição premiou Lula em vez do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

O que direi agora disse ontem nas redes sociais (Twitter e Facebook): apesar de parecer que me divirto, o caso é sério. Com uma imprensa… Ou melhor, com uma mídia como a nossa, o país não avançará até se tornar o que almejamos.

Vamos discutir isso, pois: o que almejamos que o Brasil se torne? Não estamos achando, os brasileiros, que poderemos nos tornar uma das maiores potências mundiais? Não temos os requisitos para tanto? O Brasil não tem tudo para figurar ao lado das grandes potências?

Claro que tem. Temos uma vastidão de terras férteis, um clima generoso, uma diversidade étnica e cultural das mais ricas, um subsolo que é um verdadeiro tesouro, as maiores reservas de água potável, uma indústria dinâmica como poucas, uma economia estabilizada e saneada, centenas de bilhões de dólares em caixa…

Este é o momento do Brasil. O mundo inteiro reconhece. A jornalista de O Globo que perguntou ao diretor da universidade francesa por que escolheu Lula e não o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para ser premiado e que insinuou que o prêmio se deveu a interesse francês em ajuda financeira do Brasil, sem querer admitiu o quanto este país avançou na década passada.

Ainda assim, este ainda é um país em que há quase tudo por fazer. Um país rico, com potencial, mas que tem uma cultura de ser roubado pelo setor privado por vias legais ou ilegais. Além de leis que doam à elite étnica e regional as riquezas que pertencem a todos, há também a corrupção endêmica, a cultura de levar vantagem.

A mídia (acima do conceito de imprensa) poderia contribuir para mudança desse aspecto da mentalidade nacional. Mas não com essa pregação hipócrita que criminaliza alguns por razões políticas e alivia com outros pelas mesmas razões, e que, além disso, acoberta os corruptores.

A esperteza da mídia partidarizada e elitizada é o pior exemplo para a sociedade. Ao se dizer isenta e agir como cabo eleitoral e despachante de interesses de classe, regionais e étnicos pretendendo abafar as queixas dá ao país o exemplo errado, da mentalidade de que quem pode mais chora menos.

A conduta midiática é a conduta do “sabe com quem está falando?”. Ao adotá-la, a mídia dá o exemplo de que se deve buscar sempre o lado mais forte, mesmo que a força que tenha talvez não seja o que parece – ou o que pretende – ser. O que é nefasto, porém, é incentivar o autoritarismo social, político e econômico.

É nesse ponto que me pus a refletir: nenhuma grande nação – desenvolvida, democrática, civilizada e próspera – avançou de verdade sem uma imprensa séria, responsável, imparcial ao máximo possível (porque totalmente é impossível) ou honesta ao ponto de reconhecer-se eventualmente parcial.

Nos Estados Unidos, por exemplo, há mau jornalismo, sim. Mas também há bom jornalismo. Na Europa, idem. E note-se que me refiro à grande imprensa, à grande mídia, aliás. No Brasil, é tudo uma droga. A comunicação corporativa tornou-se uma máquina de contemplar interesses políticos, econômicos e de classe de grupos restritos.

Nenhuma nação avança de verdade se não refletir uma sociedade justa, mas a mídia brasileira prega injustiça, prega sobreposição de todos por alguns, ainda que implicitamente.

A propaganda, por exemplo, retrata um país nórdico, povoado por gente branca, de olhos claros em um país de maioria afro-descendente. É um abuso, um insulto a todo um povo que este aceita porque acredita na cultura de que quem pode mais chora menos. Isso para não me repetir nos exemplos políticos, que já cansaram de tanto serem repetidos.

A democratização e a profissionalização da comunicação no Brasil, portanto, é a sua principal agenda nos próximos anos. De nada adiantará reduzir a miséria ao ponto em que pareça ter sido extirpada se os fatores que a geraram permanecerem incólumes, e acima de todos os fatores que a geraram está o uso da comunicação como meio de exclusão social e política.

Entre as grandes missões que se descortinam à administração Dilma Rousseff, portanto, está o encaminhamento dessa questão. No ponto a que este país chegou não é possível mais recuar. Ou se tem coragem de atacar esse foco de corrupção e de disseminação da cultura do quem pode mais, chora menos ou não iremos a lugar algum.

Fonte:

Boa Dica!

Não deixe o bagageiro vazio em cima do seu carro, pois qualquer peso extra causará aumento no consumo de combustível. Um bagageiro vazio gasta 10% a mais devido ao seu peso e o aumento da resistência do ar.

Grande Imprensa não gosta do LULA (oba!)

Imprensa brasileira foi à França reclamar de premiação a Lula
Imprensa nojenta e suja
tem seus dedos sujos
no lamaçal da corrupção brasileira


Não pode passar batido um dos momentos mais patéticos do jornalismo brasileiro. Acredite quem quiser, mas órgãos de imprensa brasileiros como o jornal O Globo mandaram repórteres à França para reclamar com Richard Descoings, diretor do instituto francês Sciences Po, por escolher o ex-presidente Lula para receber o primeiro título Honoris Causa que a instituição concedeu a um latino-americano.

A informação é do jornal argentino Pagina/12 e do próprio Globo, que, através da repórter Deborah Berlinck, chegou a fazer a Descoings a seguinte pergunta: “Por que Lula e não Fernando Henrique Cardoso, seu antecessor, para receber uma homenagem da instituição?”.

No relato da própria repórter de O Globo que fez essa pergunta constrangedora havia a insinuação de que o prêmio estaria sendo concedido a Lula porque o grupo de países chamados  Bric’s (Brasil, Rússia, Índia e China) estuda ajudar a Europa financeiramente, no âmbito da crise econômica em que está mergulhada a região.

A jornalista de O Globo não informa de onde tirou a informação. Apenas a colocou no texto. Não informou se “agrados” parecidos estariam sendo feitos aos outros Bric’s. Apenas achou e colocou na matéria que se pretende reportagem e não um texto opinativo. Só esqueceu que o Brasil estar em condição de ajudar a Europa exemplifica perfeitamente a obra de Lula.

Segundo o relato do jornalista argentino do Pagina/12, Martín Granovsky, não ficou por aí. Perguntas ainda piores seriam feitas.

Os jornalistas brasileiros perguntaram como o eminente Sciences Po, “por onde passou a nata da elite francesa, como os ex-presidentes Jacques Chirac e François Mitterrand”, pôde oferecer tal honraria a um político que “tolerou a corrupção” e que chamou Muamar Khadafi de “irmão”, e quiseram saber se a concessão do prêmio se inseria na política da instituição francesa de conceder oportunidades a pessoas carentes.

Descoings se limitou a dizer que o presidente Lula mudou seu país e sua imagem no mundo. Que o Brasil se tornou uma potência emergente sob Lula. E que por ele não ter estudo superior sua trajetória pareceu totalmente “em linha” com a visão do Sciences Po de que o mérito pessoal não deve vir de um diploma universitário.

O diretor do Science Po ainda disse que a tal “tolerância com corrupção” é opinião, que o julgamento de Lula terá que ser feito pela história levando em conta a dimensão de sua obra (eletrificação de favelas e demais políticas sociais). Já o jornalista argentino perguntou se foi Lula quem armou Khadafi e concluiu para a missão difamadora da “imprensa” tupiniquim: “A elite brasileira está furiosa”.
                                                                        
                                                                                Fonte:
                                                                     

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O desejo e a foto

A capa do Estadão online é uma incrível expressão de um desejo mal contido de nossa grande imprensa. Olhem aí ao lado, como Lula sofre o “ataque” de um manifestante que participava do “protesto” que “tumultou” a cerimônia de entrega do título de “Doutor Honoris Causa” ao ex-presidente na Universidade Federal da Bahia.

O jornal transforma reivindicação – 10% do PIB para a Educação, algo mais do que justo que se peça numa Universidade – em protesto e o sucesso do ato em tumulto. É só ler como são descritos o “protesto” e o “tumulto” pelo próprio jornal, lá na matéria.

Como não havia espaço no salão onde ocorria o evento, os estudantes tiveram de ficar do lado de fora. Depois, conseguiram entrar no salão, onde acompanharam o fim das homenagens a Lula e voltaram a gritar palavras de ordem – enquanto pegavam autógrafos do ex-presidente nos próprios cartazes nos quais estavam escritas as reivindicações.

Portanto, a foto registra o momento em que o ex-presidente era “agredido” por um manifestante com um aperto de mão, depois de “ter sido obrigado” pelos estudantes a autografar seus cartazes.

Compare os fatos, agora, à impressão que você mesmo teve da foto e veja o critério da edição.

Fonte: Tijolaço - O Blog do Brizola Neto

UNEAL




A Universidade Estadual de Alagoas-UNEAL estará, nesta terça-feira dia 26, inaugurando sua primeira aula do Programa de Apoio à Formação em Licenciatura em Educação do Campo (PROCAMPO). A solenidade acontecerá no Auditório do Campus I, em Arapiraca. Todos os alunos do Programa e comunidade acadêmica estão sendo convidados e convocados.

Este programa em Educação do Campo (Procampo), é promovido pelo Ministério da Educação, apoia a implementação de cursos regulares de licenciatura em educação do campo nas instituições públicas de ensino superior de todo o país, voltados especificamente para a formação de educadores para a docência nos anos finais do ensino fundamental e ensino médio nas escolas rurais.

É interessante ressaltar que o PROCAMPO foi uma iniciativa do Prof.Ms. Antonio Barbosa Lúcio, Coordenador do Núcleo de Estudos Agrários e Movimento Siundical Rural de Alagoas(NEASR); e membro do corpo docente do Campus I, Arapiraca.

domingo, 25 de setembro de 2011

OS NONATOS: VIDA, VERSO E VIOLA - 25 ANOS DE DUPLA‏, por Geneceuda


Parada para um cafezinho e uma boa leitura


quinta-feira, 15 de setembro de 2011
OS NONATOS:VIDA,VERSO E VIOLA
O Vocabodário homenageia esses dois "cabras arretados" pelos seus 20 anos de carreira

A vida ávida de travessuras e sincronicidades uniu a dupla Os Nonatos. Um nascido na Paraíba, outro no Ceará. Mesmo nome, caminhos atravessados, histórias de vida parecidas. Sinas iguais.

Uns dizem que ambos têm o mesmo peso, há quem diga que eles têm a mesma altura. Fato que é contestado, imediatamente, por Nonato Costa. Muitos pensam que são irmãos. Não são. E são ao mesmo tempo! Apesar de não possuírem o mesmo tipo sanguíneo, apesar de nascidos de grupos genéticos distintos correm em suas veias o mesmo sangue artístico. Circula em suas entranhas as muitas vias dos versos, o mesmo suor poético, a mesma gênese da rima.

Eles trazem em si a completude das almas gêmeas, o ponto exato onde se encontram carne e unha, letra e canção. Eles se comunicam quase que por telepatia, estão conectados numa velocidade que ultrapassa os gigabytes, através da qual decodificam, simultaneamente, todos os pensamentos compartilhados. Basta um olhar, nenhuma palavra, um leve franzir de cenho é a senha: Nonato Neto sabe, exatamente, o que Nonato Costa quer dizer.

A simplicidade de seus modos se coadunam, sem conflitos, ao requinte de suas composições. São poetas arrojados, modernos, plugados em seu tempo e barrocos por competência. Trocadilhos, inversões, metáforas e paradoxos adornam suas canções. Dos longínquos sítios de suas memórias até os sites virtuais servem de matéria prima para sua diversidade musical. Nesse sentido, cada acorde de suas violas reproduzem bits uníssonos, gerando bytes que vibram numa escala musical dedilhada pela mesma harmonia de seus autores. São os poetas barrocos mais modernos da atualidade!

Com 20 anos de carreira, Nonato Neto e Nonato Costa representam o que há de melhor no mercado musical. Para se ter uma ideia, em carta enviada a dupla, o cantor e ator Jackson Antunes relata que “Os Nonatos além de sinônimo de qualidade, virou uma grife. Eu os procurei, para falar da minha admiração, do fã convicto que sou da dupla, que considero como Roberto e Erasmo, no campo das canções românticas, e que nos levam a sublimes sensações”. É assim que os "doutores do amor" atuam trazendo à tona e fazendo aflorar - à luz da palavra - os mais diversos sentimentos.

A dupla conquistou a amizade e admiração de alguns grandes artistas. Chico Anísio,Sérgio Reis,Tom Cavalcante, Shaolin, Oscar Niemeyer, Mateus Nachtergaele, Moacir Franco, entre outros, representam a força envolvente do talento dos Nonatos. Mais recentemente, a dupla Cesar Menotti e Fabiano lançou "Sem céu e sem chão", sucesso de autoria dos Nonatos. O lançamento foi anunciado via Twitter. Durante as postagens, Fabiano declarou que era fã do trabalho da dupla "Sou fã do trabalho de vcs. Fico feliz que tenham gostado. Abraço", declarou o cantor.

A exemplo de "Sem céu e sem chão" outras canções dos Nonatos já foram gravadas por Flávio José, Vicente Nery, Sirano e Sirino, Amazan, Tom Oliveira, Valdonys e por mais de 35 bandas como Mastruz com Leite, Cheiro de Menina, Caviar com Rapadura, Saia Rodada, Cavaleiros do Forró, Garota Safada, Forró do Muído e Aviões do Forró.

Além da carreira musical, a dupla divide o palco na apresentação do Programa Cantos&Contos. O programa é levado ao ar pelo Sistema Correio de Televisão e veiculado em toda a Paraíba. Assim, com a difusão na mídia e a ampliação das redes sociais o trabalho da dupla tem ganhado mais corpo, porque alma e coração eles têm de sobra. Isto bem sabe quem os acompanha na vida e na arte!

Os poetas seguem serenos, traçando sua caminhada com muita propriedade, muita seriedade e, acima de tudo, com muito respeito pelo público que os admira.

São artistas incontestes. São a síntese do mais polido verso. Essência de vida conjugada no ponteio da viola, extrato de rima rica, rima cara. Unidos pelo verso, rima rara.
Une-verso, coração!

Por: Geneceuda Monteiro
geneceuda.monteiro@gmail.com