quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Senadora KÁTIA mete CASSETE em senador pilantra ! ! !

Kátia Abreu chama presidente do PMDB de "canalha, crápula e ladrão de vidas"

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Em seu primeiro pronunciamento no plenário do Senado Federal depois de ter sido expulsa do PMDB por decisão do Conselho de Ética do partido na última quinta-feira (23), a senadora Kátia Abreu do estado do Tocantins, chamou o presidente do partido, o senador-pilantra Romero Jucá (RR), de "canalha", "crápula e “ladrão de vidas” durante discurso ontem.
A parlamentar se disse honrada por ter sido expulsa "por pessoas que não servem ao país, mas que se servem do país em benefício próprio”.

"Vou colocar [a expulsão] em moldura dourada. Essa cúpula que me expulsou vai fazer com que o PMDB se transforme não só em bandido, mas também em maldito diante dos olhos da sociedade brasileira".

“O Brasil e o Tocantins sabem que fui expulsa de uma legenda cuja cúpula não reúne condições morais e que virou o escárnio da nação”.


ACESSE


para ouvir o discurso da senadora-valente

“Minha expulsão do PMDB foi um atestado de boa conduta”

PITACOS DO DIA e a volta do único Presidente operário do Brasil ! ! !

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PITACOS DO DIA
                                                                                                 
BLOG CONVERSA AFIADA
                                                         Paulo Henrique Amorim

                                                                                   
Para não ouvir o Tacla, Moro reinstala a virgindade no Youssef
                                                                                   
 
A reforma da Previdência da Cegonhóloga cura até dor de corno
                                                                                   
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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

"O sangue africano ESTÁ em todos NÓS", grandioso Pedro Cardoso ! ! !

Por que Pedro Cardoso não apanhou como Taís Araújo

Toda vez que ocorre um caso clamoroso de racismo que não só evidencia a existência dessa chaga nacional como inviabiliza a negação do racismo, não tarda a aparecer uma horda de racistas COM VOZ para pregar o “deixa disso”, ou seja, para negar a existência do que todos veem todos os dias desde sempre.
Quanto mais evidentes são os casos de racismo, mais os racistas negam a existência de racismo.
Como é possível que, após o âncora do segundo telejornal mais importante da Globo demonstrar que é racista até a alma ou após um jovem negro ser preso pela segurança do metro e entregue aos assaltantes brancos que o perseguiam, ainda exista gente que nega o racismo denunciado por Taís Araújo e ainda a ataque por ter denunciado?
Após Taís ter dito que seu filho de seis anos poderia ser confundido com um assaltante-mirim caso saísse sujo de um jogo de futebol e andasse por um bairro de elite, o mundo caiu sobre a sua cabeça.
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Figuras deploráveis como secretário de Educação do Rio de Janeiro, Cesar Benjamin, ou como Marco Antonio Villa, o historiador reacionário da Joven Pan, ou o deputado do PSD mato-grossense José Medeiros, ou o presidente da EBC, Larte Rimoli, uniram-se a MILHARES de vermes da internet para atacar Tais.
Em solidariedade a Taís, o ator Pedro Cardoso, outra celebridade global, saiu de um programa da TV Brasil sem dar entrevista em um ato de protesto contra a fala racista do presidente da EBC contra a colega atriz.
Apesar do belíssimo gesto de Pedro Cardoso, é revoltante a diferença de comportamento dos críticos de Tais a adesão do ator à tese do racismo verbalizada por ela. Ninguém deu um pio. Não o chamaram de “pilantra”, como fez Villa com Taís. Não disseram que estava tentando se promover ou que teria algum interesse escuso em vender a tese de que haveria racismo no Brasil.
Sabe por que, leitor? Porque Pedro Cardoso é branco e, no Brasil, só quem tem primazia para falar de racismo é branco. Negro, quando toca no assunto, é oportunista, é pilantra, está se “vitimizando” ou querendo se promover. Eis a maior de todas as provas de quanto este país é racista.

Assista a reportagem do Blog da Cidadania sobre o tema. 

Nosso Ministério Público é uma vergonha ! ! !

É de ter vergonha do Ministério Público
por Eugênio José Guilherme de Aragão*
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Os vazadores e exibidores é que deveriam estar atrás das grades!
Sem mais, nem menos, eis que o programa “Fantástico” da Rede Globo exibe imagens de Sérgio Cabral e Garotinho, ex-governadores do Rio de Janeiro, na prisão em que se encontram. Presos estão, sem culpa formada, porque seriam, ao ver de juízes deformados pela tal “opinião pública”, tão perigosos quanto Hannibal Lecter, o assassino serial engaiolado no filme “O silêncio dos inocentes”.
As imagens dos políticos preventivamente presos teriam sido obtidas com apoio imprescindível de membros do Ministério Público do Rio de Janeiro, aquela mesma instituição que convidou Kim Kataguiri para palestrar sobre “bandidolatria”. Desviaram-se criminosamente de sua função de fiscalizadores da execução penal para exporem a intimidade de pessoas presas preventivamente.
Há algo de muito doentio com nossas instituições persecutórias, aí incluído o judiciário com competência penal, porque há muito deixou de ser isento para comungar, com o ministério público e a polícia, a cosmovisão falso-moralista e punitivista. Hoje, quem cai nas garras dessa troika, que não espere justiça. Não espere imparcialidade. Saiba que corre o risco de ser exposto, junto com sua família, à execração pública, conduzido de baraço e pregão diante das câmeras  de televisão. Pouco interessa se o caso contra si é frágil ou forte; a gravidade da acusação que pesa é medida pela audiência que possa ser atraída, composta de um público cúpido em se deleitar com a desgraça alheia. Se o suspeito exposto é uma personalidade pública, a audiência vai ao delírio, para regozijo da mídia e, sobretudo, dos meganhas travestidos de juízes, promotores e investigadores.
Schadenfreude virou sentimento legítimo. Nunca, depois do iluminismo, se festejou tanto, nestas terras, o suplício exposto de alvejados pelo sistema persecutório, quanto nos dias atuais, em tempos de Lava-Jato. Falta só amarrá-los na roda e esquartejá-los em praça pública. E a massa celerada ovaciona o ministério público que lhe proporciona tamanho show. Pouco lhe interessa que o próximo a cair nas malhas dessa instituição sem freio e sem critério pode ser cada um daqueles que ali estão em espasmódico orgasmo de ira descontrolada. Porque, para virar alvo de promotores ou procuradores falso-moralistas e redentoristas, basta estar no lugar errado, na hora errada.
E, em tempos de Lava-Jato, os Dallagnóis da vida assumem abertamente que “sem exposição” não seria possível responsabilizar os alvos de sua sacrossanta operação. Na falta de provas, de argumento técnico, o delírio das massas legitima a repressão. Por isso anunciam, para sua audiência de sádicos psicopatas, que 2018 será o ano da “batalha final” da Lava-Jato, um clímax imperdível, a coincidir com as eleições gerais e, claro, com prometido potencial de influenciá-la em proveito de quem, por juizecos e promotorecos, são tidos como merecedores da confiança popular.
Não escondem que o teatro sórdido montado contra personagens de visibilidade tem finalidade política. Depois de terem virado heróis nacionais por força de midiática atuação à margem da Constituição e das leis processuais, querem se assenhorar do Estado como um todo, avalizando, ou não, quem se candidate a cargo eletivo. Cria-se, assim, o index personarum prohibitorum do ministério público.
Resta-nos prantear essa instituição, que traiu sua mui promissora missão constitucional de promotora dos valores democráticos e dos direitos fundamentais, para se tornar um cínico verdugo a buscar aplauso de uma gentalha embrutecida, sem escrúpulos. Tudo em nome de um primitivo conceito de moralidade que não se sustenta diante dos abusos cometidos, da ambição desmedida e da ganância por desproporcionais vantagens pela função mal e conspiratoriamente exercida.
Triste fim do ministério público a que pertenci em atividade com tanta honra. Vulgarizou-se. Amesquinhou-se. Tornou-se um trambolho, um estorvo para as forças democráticas deste país. Gordo e autossuficiente, deleita-se no seu bem-estar, sem preocupação com milhares de brasileiras e de brasileiros impactados pela baderna política e econômica que causaram; brasileiras e brasileiros que não moram no Lago Sul de Brasília, não moram em Ipanema ou no Leblon do Rio de Janeiro e nem nos Jardins de São Paulo. Não têm recursos para planos de saúde eficientes que nem o Plan-Assiste do Ministério Público da União e nem para colocar filhos em escola privada. Será que os promotorezinhos e os procuradorezinhos pensam que essa população se alimenta de blá-blá-blá moralista? Acabaram os empregos, acabaram-se os direitos — “MAS temos o combate à corrupção!” É esse discurso que vai encher a barriga dos que foram esmagados pelo golpe do “mercado” e de seus interesseiros lacaios? Não acredito...
Um ministério público que precisa de aplauso para trabalhar descarrilhou. A repressão penal, lembra Foucault, por tangenciar perigosamente os fundamentos do Estado democrático de Direito e toda nossa autocompreensão civilizatória, precisa ser levada a efeito, em nossos dias, com discrição e até certa vergonha. Porque se houve grave lesão a bem jurídico fundamental, foi todo o sistema de prevenção que falhou. Falhou a educação, falhou a vigilância, falharam os legisladores e falhou a própria justiça que não soube cumprir seu papel de exemplo.
Claro que é muito mais fácil apontar para um culpado e extirpá-lo para deleite de um público que se diz ofendido, do que perquirir as causas do comportamento desviante e propor medidas concretas para seu enfrentamento, que não seja mais repressão midiática. Mas, preguiçoso trabalha dobrado. A sociedade que se contenta com o atalho da persecução penal e festeja seus verdugos não superará seus vícios, mas afundará na barbaridade e na ignorância e, por isso, será o terreno fértil para aproveitadores inescrupulosos. A corrupção não diminuirá, apenas se organizará para driblar os falso-moralistas. E um dia inexoravelmente cairá a máscara desse ministério público que nada fez a não ser barulho e tanto nos envergonha. Trabalharemos dobrado para nos desvencilharmos desse trambolho e enfrentarmos seriamente a tal corrupção.

*Resultado de imagem para Eugênio José Guilherme de AragãoEugênio José Guilherme de Aragão

O ressentimento é um móvel político poderoso ! ! !

A nova república dos coronéis

Um bando de privilegiados acusa milhões de pobres de serem os responsáveis por uma suposta quebra do Estado, os corta do orçamento federal e entrega o patrimônio do pré-sal a empresas estrangeiras


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A entrega do patrimônio do pré-sal marca o desmanche do projeto de estado do bem-estar social pelos coronéis de hoje



por Flávio Aguiar 
publicado 26/11/2017



As palavras têm estranhos destinos. Por exemplo: a palavra “capitão”, no Brasil, tem ressonâncias libertárias, revolucionárias. Sepé Tiaraju, o corregedor da Missão de São Miguel, no noroeste gaúcho do século 18, líder da resistência dos guaranis contra Espanha e Portugal, ficou na História como o “Capitão Sepé”.

Luís Carlos Prestes, da imortal coluna que levou seu nome, era capitão. Ao escolher o nome para seu romance sobre a gurizada rebelde de Salvador, Jorge Amado batizou-o de “Capitães da Areia”.

Lamarca era capitão.

Já a palavra “coronel” ficou associada a poder discricionário.

Coronéis eram os latifundiários do Império e da República Velha. Que sobreviveram até o regime de 1964, que apoiaram. Coronéis eram também os signatários do manifesto que levou seu nome, datado de 15 de fevereiro de 1954. Enorme, o manifesto enumera uma série de problemas que vêm assolando o Exército, como falta de verbas e ameaça da quebra da hierarquia insuflada por ideologias nefastas. Mas já para o final, vem a pérola:

“E a elevação do salário mínimo que, nos grandes centros do país, quase atingirá o dos vencimentos máximos de um graduado, resultará, por certo, se não corrigida de alguma forma, em aberrante subversão de todos os valores profissionais, destacando qualquer possibilidade de recrutamento para o Exército de seus quadros inferiores”. 

Assinaram 42 coronéis e 39 tenente-coronéis. Eram a vanguarda do ressentimento da classe média contra a promoção do proletariado recém-nascido na República Escravocrata do Brasil, promovida pelo governo “populista” do segundo (ou seria terceiro, quarto, quinto?) Vargas. Sob o palavreado altissonante das altas funções do Exército, o que medra é a amargura de sentir “privilégios” de soldo ameaçados.

O ressentimento é um móvel político poderoso. Foi mobilizado por Hitler na Alemanha dos anos 30, com sucesso.
E está sendo mobiliado com sucesso hoje, pelos golpistas de 2016. Só que os coronéis hoje são outros. São os arautos do ódio contra petistas - contra a ascensão dos pobres na escala social e no orçamento do governo federal - na mídia conservadora e oligárquica.

São os agentes dispersos no judiciário e na polícia federal que miram implacavelmente os petistas e levam de roldão alguns outros colarinhos brancos que submergem no tsunami pseudo-moralista que promovem. 

A ascensão do ressentimento como padrão de comportamento político vem trazendo à tona o que o Brasil tem de pior: racismo, misoginia, discriminação, ódios regionais (sobretudo contra nordestinos), sexismo. Ninguém quer olhar para “o outro lado”. A falta de diálogo é generalizada, e também atinge gente de esquerda.
Mas seu estilo maciço se manifesta pela e à direita, sem dúvida.

Agentes do poder judiciário, em sua tenaz perseguição - estilo lawfare - contra Lula e demais petistas ao alcance de sua mão se colocam como líderes e arautos deste ressentimento de classe que por vezes se manifestou nas ruas durante protestos pedindo o impeachment da presidenta Dilma sob a forma de reclamações sobre o custo, hoje, de uma empregada domestica… e a obrigação de pagar-lhe… um salário mínimo, retomando o motivo profundo do antigo Manifesto dos Coronéis, de 1954.

O desmanche do projeto de um estado do bem-estar social (porque era ainda um projeto) promovido por Temer e quadrilha vai na mesma direção. Um bando de privilegiados acusa milhões de pobres de serem os responsáveis por uma suposta quebra do Estado Nacional, quebra esta que não existe, e os corta impiedosamente de todas as maneiras imagináveis do orçamento federal, inclusive do futuro, não só pelo congelamento dos investimentos sociais por 20 anos, mas também pela entrega do patrimônio do pré-sal (e de outros) e de seus benefícios a empresas estrangeiras. A desculpa invocada pelo senador Serra para justificar esta entrega – dizendo que é preciso acelerar a extração diante da possibilidade de substituição dos combustíveis fósseis, e de que a Petrobras não seria capaz disto – soa como escárnio irrisório.

Assim vivemos novo episódio daquilo que se chamou a “República Velha”, ou “dos Coronéis”.

Que acabou na Revolução de 30, é bom lembrar.