quarta-feira, 29 de novembro de 2023

ADIVINHA QUEM É ! ? ! ? ! ?

 



Entrevista EXCEPCIONAL do deputado pastor Henrique no programa RECONVERSA ! ! !



papo imperdível com o deputado pastor Henrique VieiraPSOL-RJ




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"Vocês sabem que estão MENTINDO, mas foi o que sobrou", deputado Jorge Solla ! ! !




Deputado baiano ANIQUILA bia kicis pela pregação da campanha antivacina.

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"vocês estão disseminando inverdades, MENTIRAS , terror"


vocês estão se utilizando de forma CRIMINOSA , se utlizando de um discurso mentiroso"


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https://www.youtube.com/watch?v=bPFwxfBaGFE

Artigo RELEVANTE do policial Pedro Chê ! ! !


Foto Divulgação



Violência policial seria fruto de sabotagem?

Por Pedro Chê*


Temos que aceitar um fato que cada vez mais se estabelece: não tem existido diferenças substanciais entre os governos no trato da segurança pública

 

Um dos raros pontos positivos em ser um policial à esquerda reside no fato de estar, quanto a alguns assuntos, em uma posição privilegiada sobre o que dito e pensado no âmbito das polícias e dos policiais, estando ora em mesas redondas com acadêmicos, ora em manifestações com militantes, e, por fim, na companhia de policiais em viaturas e delegacias.


E não há como negar, a ação policial, por vezes entendida como sinônimo de violência para alguns, enquanto para outros uma ação moral e socialmente necessária, figura, e não resta dúvida, como tema predileto e mais apimentado nestes diálogos.


Honrando esta fatídica predileção, pensei que seria justo escrever sobre o assunto, mas advirto que não o farei a partir da ótica mais célebre: não será um artigo-denúncia, pois já existem ótimos, e tampouco discorrerei sobre a métrica do limiar entre o abuso e uso correto da força. Em vez disso, abordarei algo que, embora sutil, vem nesse momento ganhando força: a ideia de que a violência policial seria um meio de sabotagem da classe policial aos governos progressistas.


Observo que, ao surgir um novo caso de abuso policial que ganhe repercussão, especialmente se ocorrer num estado ou cidade governados por progressistas, imediatamente surge a lebre de que tais ações violentas tem o propósito de criar desgaste para o executivo local, consubstanciando-se numa revanche fruto do extremo desconforto que muitos policiais sentem ao serem administrados por um governante de linha, digamos, diferente.


O desconforto, adianto a vocês, é real e, em alguns casos, atinge níveis tão extremado de patologia que levam o policial a desejar que até o seu salário atrase apenas para ter mais um motivo para criticar a administração, acreditam? Pois saibam que não é raro, e já pude assistir isso por mais de uma vez.


E sim! Há aqueles que, imbuídos de mau-caratismo, são capazes de atos de sabotagem. Apesar dessas duas premissas serem verdadeiras, a violência policial não se encaixa automaticamente neste silogismo (repulsa aliada ao mau-caratismo), pelo menos na maioria dos casos.


Pois se assim fosse, precisaríamos ignorar a cultural policial vigente no Brasil, os desarranjos nas instituições, a falta de efetivo controle externo, e claro, o fato de que para alguns isto se trata de um grande e lucrativo negócio.


Outro elemento, apresentado por quem defende a sabotagem como valor central do problema, baseia-se na crença de que existe uma cisão no comportamento dos policiais. Ou seja, em governos progressistas, a letalidade policial adviria de uma insubordinação consciente e com objetivos claros. 


Enquanto em governos de direita (percebo que não há aqui distinção entre a centro-direita e uma extrema-direita) alguns maus policiais praticariam violências e execuções alinhados com ditames – por vezes expressos (vide Witzel e Dória) – e desejos governamentais.


Seria difícil negar que a postura de figuras políticas não incline essa curva, seja para cima ou para baixo. Contudo, essa não é uma força motriz realmente impactante. Gostaria de trazer pelo menos um fato a subsidiar esta análise: quantitativamente, ainda não são muitos os governantes que manifestam de livre e espontânea vontade sobre o tema, o mais frequente é que o façam quando forçados a se pronunciar por pressão de certos acontecimentos. Nessa situação, a maioria – incluindo políticos progressistas – se alinham à cultura policial vigente – o que alguns entendem como truculência policial. Isso parece ser mais uma necessidade de manter a governança das polícias e, em alguns casos, de preservação de votos do que uma adesão íntima.


Aprofundando a análise quanto aos governos progressistas. Em nosso passado político tivemos administrações como as de Leonel Brizola, Tarso Genro, Olívio Dutra, Franco Montoro, Benedita e os governos Lula 1 e 2, que apresentaram programas onde, em alguma medida, divergiam do convencionado.


Diferente ocorre no momento atual, em que é difícil enxergar diferenças programáticas, ou mesmas simples singularidades frente ao que é praticado por governos de centro-direita, e em alguns casos até com posturas mais conservadoras, quando postos em comparação. Um exemplo acentuado e emblemático ocorre no Governo da Bahia, que há 16 anos é administrado por governos progressistas. No entanto, segundo o último Anuário da Violência, a Bahia figura como campeã em letalidade policial. E quando o executivo baiano foi instado a se expressar sobre ao assunto, o fez de maneira corporativa, ou seja, sua preocupação foi a defesa da “honra das classes e das instituições”, o que o situa dentro do “mais do mesmo”. O caso da Bahia acabou se tornando um expoente, mas a liturgia é praticamente a mesma em outros estados.


Não desconsidero, neste texto, as inúmeras possibilidades de sabotagem, tampouco que não seja uma ação oportuna contra quem se tenha antipatia. Mas tal precisa passar por um cálculo que envolve um exame de consciência e de oportunidade. Assim, é necessário autoquestionamentos como: “posso me prejudicar, e como”? “O que ganho com isso”? “Vou ser descoberto”? 

As respostas a essas perguntas podem variar consideravelmente, dependendo inclusive da posição do policial dentro das instituições. Se, por exemplo, for um simples policial, a perspectiva de ganhos com a sabotagem varia do ínfimo ao nulo.


Temos que aceitar um fato que cada vez mais se estabelece: não tem existido diferenças substanciais entre os governos no trato da segurança pública. 


A cultura, os usos e costumes, os desenhos institucionais e as formas de relacionamento permanecem o mesmo. 

O mau policial que costuma praticar violência logo percebe que pouco ou nada precisará mudar na sua forma de agir.  


Errar, seja por desconhecimento, omissão ou conveniência, pode resultar em efeitos semelhantes aos erros intencionais ou conscientes. Portanto, a solução se torna simples por não haver atalhos, mas impossível de executar enquanto seguirmos acreditando e agindo com base no que pensam e falam aqueles que têm como compromisso a manutenção do status quo. É este status quo os abastece de poder, capacidade de barganha e, em certos casos, de condições até para um quase sequestro de governos.


A premissa fundamental para alterar qualquer realidade é possuir a vontade, o que demanda assumir uma posição.


*Pedro Chêé policial civil , membro do grupo Policiais Antifascistas e coordenador dos Policiais Antifascismo no Rio Grande do Norte


Atenção: ô-XENTE, CUIDADO, pois as palavras na cor vermelha constam originariamente no texto, mas os destaques e ênfases são deste BLOGUEIRO.

domingo, 26 de novembro de 2023

Invento REVOLUCIONA educação musical na cidade de Arapiraca ! ! !

Professor de Arapiraca cria equipamento artesanal feito com papelotes e sementes de feijão no formato Braille para uso com os pés.

                                                                                          Foto: Davi Salsa 

Alunas e professores Leandro e Renata


Dispositivo TouchBraille reúne peças modulares que se encaixam e formam variadas partituras musicais


A dificuldade de encontrar um equipamento ideal para ministrar aulas de piano e teclados a jovens com deficiência visual levou o professor de Matemática e educador musical Leandro Teyller a criar um aparelho inovador e inclusivo.

Desde o início deste ano que o educador musical desenvolve alternativas tecnológicas para facilitar o aprendizado dos alunos.

Leandro Teyller chegou a criar um equipamento artesanal, feito com papelotes e sementes de feijão no formato Braille para o uso com os pés.

Mas a forma rudimentar do artefato colocou algumas limitações para os jovens identificarem as partituras mais complexas.

Por conta disso, o professor de música procurou o Espaço 4.0, um laboratório Maker no campus do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), em Arapiraca.

Com o apoio da professora de Eletrônica e coordenadora do Laboratório de Tecnologia, Renata Pereira, no final do mês de outubro deste ano, o invento foi aperfeiçoado e criada
uma versão aprimorada da ferramenta pedagógica para aulas de piano a pessoas com deficiência visual.

Batizado de “TouchBraille”, o dispositivo foi criado a partir do corte a laser de fibra de madeira (Medium Density Fiberboard), popularmente conhecida como MDF, e os pontos em relevo do Braille, que representam as letras das notas musicais, criados na impressora 3D do laboratório com plástico resistente.

Renata Pereira revela que as peças modulares, feitas por meio da cortadora a laser e de impressora 3D, foram projetadas com o apoio da estudante Anne Karolyne, que é aluna do curso de Sistemas da Informação e monitora no Espaço 4.0 no campus do Ifal em Arapiraca, e do professor Daniel Ferreira, que leciona na rede municipal de ensino, no povoado Canaã.

A professora de Eletrônica e coordenadora do Laboratório de Tecnologia do Ifal/Arapiraca, Renata Pereira, reforça a importância da criação da nova ferramenta pedagógica para a educação musical de pessoas com deficiência visual.

“Ficamos felizes em contribuir com esse projeto que o professor Leandro executa com tanta dedicação. Nosso intuito é expandir a ideia cada vez mais longe, para que a tecnologia chegue a quem precisa, trazendo esperança e autonomia às pessoas com deficiência visual", frisa.

“Nunca na minha vida pensei em trabalhar com uma coisa tão extraordinária assim. Quando o aluno coloca o pé no módulo, ele automaticamente vai conseguir sentir a partitura com maior sensibilidade”, pontua Leandro Teyller, que é professor na Escola Municipal de Artes, que funciona como Centro de Apoio para Escolas em Tempo Integral em Arapiraca.

Fonte:


sexta-feira, 24 de novembro de 2023

BELOS E EMOCIONANTES MOMENTOS ! ! !



Cenas de um Brasil cheio de gentileza, afeto e respeito


Senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, nos brinda com esses momentos FELIZES do povo AO redor do seu Presidente



 clique no linque abaixo para assistir 






LULALULALULALULALULALULA

Cenas de um Brasil cheio de gentileza, afeto e respeito


"Não basta somente NÃO ser racista", Renato Freitas ! ! !


DISCURSO NO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA


Renato Freitas, deputado estadual pelo PT do Paraná



 clique no linque abaixo para assistir o fabuloso discurso 



https://www.youtube.com/watch?v=G-DisguSUvU

quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Renato Freitas, um político DIFERENTE na política dos nossos TEMPOS ! ! !


Renato Freitas, deputado estadual pelo PT do Paraná



 clique no linque abaixo para assistir uma aula de sabedoria 


Renato Freitas: “Sinto-me só: sou atacado

 e nenhum deputado, nem do meu partido,

 se solidariza”

Mais uma FAÇANHA deste incrível presidente - EMOÇÃO PURA ! ! !


presidente no meio do seu povo


Lula e sua incrível capacidade de fazer a gente sorrir, se emocionar e morrer de orgulho de ser brasileiro


 acesse o linque abaixo 


 



https://twitter.com/senadorhumberto/status/1727097302056091991/quotes



A partir do próximo dia dez, a Argentina será comandada por um CACHORRO doido - saiba porque ! ! !

 

Ricardo Mello



 acesse o lique abaixo para saber os motivos 



https://www.youtube.com/watch?v=pjq7i8JgNI0&t=6s

terça-feira, 21 de novembro de 2023

O que AGUARDA o povo argentino ! ! !


 Uma visão argentina 

por Rodrigo Arreyes*


"Por aqui, enquanto ao meu redor alguns duvidavam, eu não conseguia duvidar do que parecia certo: o Bolsonaro argentino, Milei, iria ganhar."

Hoje é feriado aqui na Grande Buenos Aires e, por isso, tudo parece quieto. É o primeiro dia após a vitória do Javier Milei, presidente escolhido por mais de 11% sobre o  seu rival, Sergio Massa. Ainda no sábado, os jornais falavam de indefinição, provável empate ou fraude por poucos votos, após a humilhação intelectual sofrida pelo neovidelista no  debate presidencial.

Por aqui, enquanto ao meu redor alguns duvidavam, eu não conseguia duvidar do que parecia certo: o Bolsonaro argentino, Javier Milei, iria ganhar. Vou tentar explicar por que eu não duvidava e descrever uma visão nascida aqui na Grande Buenos Aires. Visão e não televisão —não televisada— porque nem tudo está dito nos números ou em registros fidedignos: podemos ler o ar, escrever com um olhar, seguir a fundo um pressentimento sem nome, enfim, o que passe por nosso corpo, para estarmos na nossa inevitável realidade e tomarmos decisões.

Eu não vi o triunfo do Milei como um profeta nas pedras, nos cantos dos pássaros, nas estrelas ou nos meus sonhos, mas foi algo que pressenti como a queda de um asteroide em uma abominável imagem da nossa Argentina que aqui venho a denunciar. Dias atrás, dobrando uma esquina, vi um grupo de quatro ou cinco crianças, meninos e meninas, que, em vez de brincar, arrancavam cartazes do Sergio Massa. Logo mais, na volta do meu trajeto, ao observar os cartazes arrancados, percebi que as crianças também haviam desenhado um pênis pequeno na boca da foto de cada cartaz do candidato. Quem não lembra de atos semelhantes no Brasil dos últimos anos? O que provoca semelhante situação?

Estas crianças poderiam ser as mesmas da propaganda destas eleições que mostravam outra chave, a propaganda da chamada “campanha do medo para o grupo das mães”, como ironizado pela ultradireita argentina. No spot do Sergio Massa, aparece a situação que atinge a vida de milhões de jovens hoje em dia, que é a chegada tóxica dos discursos fascistas através de celulares. Vemos em cada vídeo uma mãe tirando o celular do filho ou filha, enquanto Milei dá seus discursos de ódio promovendo a venda de órgãos ou comparando o Estado com um professor pedófilo. Algumas das frases do Milei que foram refletidas ou poderiam ser parte dos spots: “O papa é o representante do diabo na terra”; “Uma empresa que polui um rio, qual é problema?”; “A venda de órgãos é um mercado mais” ou  “entre o Estado e  a mafia, eu prefiro a mafia”.

As crianças que eu vi aqui na Grande Buenos Aires e os spots massistas revelam uma chave, acredito, consequência das múltiplas formas de abuso legalizado, que atingem as infâncias e adolescências, em várias partes do mundo. Esta forma de abuso é promovida por empresas (e “usuários”) que também são a plataforma dos governos de ultradireita, além de um estilo de vida que fere o futuro das pessoas invadindo cada palavra que deixamos registradas para as colheitas do marketing digital.

Discursos de ódio, transfobia, machismo, xenofobia, anticomunismo, nazismo e pedofilia, militarização da infância, etc., por fora de qualquer controle, formam parte do dia a dia desta geração que parece crescer nas sombras do que consideramos realidade. E lá está ela, na caverna invisível dos lares, imitando o que a pós-pandemia deixou aos pais, professores e cuidadores. Como com as infâncias e adolescências, o cuidado não deveria ser através de telas, sistemas de vídeo-vigilância ou outras tecnologias amplamente conectadas com sistemas de abuso e expansão do autoritarismo e a insensibilidade! É uma questão que não compete de nenhuma forma só às “mães” como apontado pela direita machista, como se tal preocupação pelos celulares fosse “ridícula”, a favor da leitura engraçada da situação.

O cuidado que impede o acesso desses discursos de ódio, creio, foi passado por alto por vários dos responsáveis não só no campo virtual, por exemplo, pela justiça argentina, que durante o albertismo trouxe o indulto dos genocidas da Operação Independência; ou educadores, que também durante o albertismo conviveram com práticas negacionistas e nacionalistas como as promovidas pelo prefeito Diego Valenzuela, quem por anos realizou multitudinárias promessas à bandeira argentina em  centros de extermínio de Tres de Febrero. A juventude argentina, nessa eleição, seguiu a flauta de Hamelin, essa música ouvimos alguns professores ao conversar na sala de aula.

Como apontado em "O estado e o individuo sob o nacionalsocialismo" por Marcuse, nos acampamentos promovidos pela Kraft durch Freude era sistemático o uso da pornografia com judeos, a ruptura dos tabús sexuais e outras formas semelhantes de abuso visual ou insensibilização que hoje se atualizam e chegam ao mais íntimo das pessoas como se fossem “piadas” o “para matar o tempo”; o objetivo era promover a obediência extrema.

Parece inocente: estamos preparados para desligar o celular e mudar o rumo? Difícil, principalmente para os mais vulneráveis e invisibilizados pelas formas ingênuas de pensar os problemas da nossa sociedade. O resultado é que o capitalismo, além de devorar as nossas forças de trabalho, instala cada vez mais as suas estruturas nos nossos sonhos mais íntimos, perdendo assim os poucos os direitos alcançados com grandíssimos esforços.

Neste caso, Argentina, uma sociedade que viveu anos de ensinamentos sobre direitos humanos com base no acontecido na sua própria história, que, pelo visto, se inclinou (em grande parte, puxada pela juventude) por esquecer, negar e violentar os incríveis caminhos abertos pelo exemplo das Mães das Praças de Maio e outras organizações que tanto nos orgulham e sempre merecerão o máximo reconhecimento, inclusive (ou ainda mais) nas derrotas.



*Rodrigo Arreyes nasceu em San Martín, Província  de Buenos Aires, Argentina, e morou desde criança no Jaçanã, zona norte de São Paulo. É formado em Letras pela Universidade de Buenos Aires e atualmente  pesquisa a obra de Lima Barreto, além de estudar Especialização em Tradução Literária, ambos também pela mesma universidade. Participou da Antologia Outsider I (Editorial Outsider) e em 2012 publicou a nouvelle “Manifestación de todo lo visible” (Editorial Simulcoop). Seu trabalho também se direciona para a área da justiça para as vítimas da ditadura brasileira. Durante o período ditatorial no Brasil (1964-1985), seu tio ‘Quinho’, militante negro, foi perseguido e sequestrado pela ditadura.