Em um rascunho da encíclica sobre o meio ambiente publicado on-line nesta segunda-feira (15) pela revista italiana “L’Espresso”, o Papa Francisco chama o aquecimento global de uma grande ameaça à vida no planeta, diz que o fenômeno ocorre principalmente devido à atividade humana e descreve a necessidade de reduzir o uso de combustíveis fósseis como uma questão “urgente”.
Francisco escreveu
sobre um “consenso científico muito consistente que estamos na presença de um
aquecimento alarmante do sistema climático”. O texto foi publicado três dias
antes da data de publicação prevista. No entanto, o porta-voz do Vaticano,
reverendo Federico Lombardi, disse em um comunicado que o trecho não era o
documento final, uma vez que este permanecerá sob embargo até quinta-feira.
Enquanto reconhece que as causas naturais,
incluindo a atividade vulcânica, desempenham um papel na mudança climática, o
papa escreveu, “numerosos estudos científicos indicam que a maior parte do
aquecimento global em décadas recentes ocorre devido à grande concentração de
gases de efeito estufa (dióxido de carbono, o metano, óxido de nitrogênio e
outros) emitidos acima de tudo devido à atividade humana”.
O papa escreveu que há uma necessidade “urgente e
convincente” de políticas que reduzam as emissões de carbono, entre outras
formas, por “substituição de combustíveis fósseis e o desenvolvimento de fontes
renováveis de energia”.
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