A data de hoje (22022022) é um
palíndromo, substantivo masculino, pois
tanto se lê para a direita
QUANTO
para a esquerda ! ! !
A data de hoje (22022022) é um
palíndromo, substantivo masculino, pois
tanto se lê para a direita
QUANTO
para a esquerda ! ! !
Bom dia para todas e para todos. Hoje é dia doze de fevereiro de 2022 e você começa a ouvir o programa MANHÃ DAS ESTRELAS. Aperte o cinto, pois nossa aeronave iniciará um voo de alguns minutos no intuito de satisfazer seu BOM gosto especial com o que há de melhor no cancioneiro da boa música ANTIGA e novos cantantes desconhecidos do grande público. O programa de hoje será dedicado, carinhosamente, para minha nora Lisiane Rouse Tenório Alves, mãe das mais BELAS gatinhas do Universo – minhas netinhas Lara Beatriz e Maria Alice -, e esposa do Rodrigo Alves, meu primogênito.
https://www.youtube.com/watch?v=YP-fZC50VdU
Primeira música – OS NONATOS – Nonato Neto paraibano e Nonato Costa cearense – ASTRONAUTA, deles
“Do materialismo ao espiritualismo é uma simples questão de esperar esgotarem-se os limites do primeiro” Raul Seixas, grandioso baiano que nos deixou órfãos de suas belas e fantásticas canções
https://www.youtube.com/watch?v=ilmta6c1JM0
Segunda – Zeca Baleiro (Arari-MA) com Rossana Decelso (Belo Horizonte-MG) - BELZEBU DE SAIA, dele
“Os moços de juízo honram-se em parecer velhos, mas os velhos sem juízo procuram figurar como moços” Marquês de Maricá - nasceu na cidade do Rio de Janeiro e formou-se em matemática e filosofia na Universidade de Coimbra, Portugal
https://www.youtube.com/watch?v=gqf3GFCNOfo
Terceira – Cássia Eller (Rio de Janeiro-RJ) - METRÔ LINHA 743, do Raul Seixas
“Sim, eu sei que vieram chuvas/noites cheias de céu vazio e vão” trecho da belíssima música PAVILHÃO DE ESPELHOS composição do Lula Queiroga
https://www.youtube.com/watch?v=xhQG_hHio-U
Quarta – Mônica Ferriani (São Paulo, capital) - MANHÃ DE LONDRES, composição do excepcional uruguaio Taiguara
“A modéstia é a vaidade escondida atrás da porta” Mário Quintana – poeta, tradutor e jornalista gaúcho
https://www.youtube.com/watch?v=48-6kS06ssQ
Quinta – Gonzaguinha (RJ-RJ) - SONHOS BRASIS, dele
“Que nada nos defina, que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância, já que viver é ser livre” Simone de Beauvoir – foi escritora, filósofa, intelectual, ativista e professora. Integrante do movimento existencialista francês, Beauvoir foi considerada uma das maiores teóricas do feminismo moderno
https://www.youtube.com/watch?v=IOq0dJPMiV8
Sexta – Duda Jardim (Arapiraca-AL) - CHUVAS DE JULHO, música do Duda, composição dele e do Saulo César
“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos” Charlie Chaplin – foi ator, diretor, produtor, humorista, empresário, escritor, comediante, dançarino roteirista e músico britânico
Sétima – cantantes norte–americanos STEVIE WONDER, PAÚL SIMON, KENNY ROGERS, JAMES INGRAM, TINA TUNNER, BILLY JOEL, MICHAEL JACKSON, DIANA ROSS, DIONNE WARWICK, WILLIE NELSON, AL JARREAU, BRUCE SPRINGSTEEN, KENNY LOGGINS, STEVE PERRY, DARYL HALL, HUEY LEWIS, CYNDI LAUPER, KIM CARNES e BOB DYLAN - em português a música chama-se “NÓS SOMOS O MUNDO”
Espero que tenha contribuído para o seu bem-estar auditivo e acrescentado BONS conhecimentos nesta manhã de sábado. Fui...feliz da vida... sem medo de ser feliz e neste ano ESPECIAL votando treze . . . até sábado.
A oito meses da eleição, Lula projeta imagem de amplitude e conciliação enquanto Bolsonaro está isolado, lambuzado, seboso
Jair Bolsonaro tem certeza de que é traído a todo momento dentro dos palácios do Planalto e da Alvorada, não confia sequer nos ministros e assessores mais chegados a ele e passou a reclamar até da falta de lealdade de uma corporação que armou a cena para que ele escalasse ao cargo que ainda conserva: as Forças Armadas.
Essa síndrome persecutória está na raiz da farofada do último domingo, que levou à hashtag #BolsonaroPorco escalar os trending topics do Twitter, e ao discurso mentiroso da manhã da 2ª feira (31/01), quando disse que o ex-presidente Lula já havia “escolhido” seus ministros da Casa Civil (o advogado e ex-ministro José Dirceu, segundo ele) e da Defesa (de acordo com o “Bolsonaro sem bússola”, a ex-presidente Dilma Rousseff).
Bolsonaro
aceitou a sugestão, dada por Tércio Arnaud, assessor palaciano e integrante do
Gabinete do Ódio, para que se deixasse filmar numa sequência repugnante
enquanto comia frituras com farofa de dendê na periferia de Brasília. A ideia
era vendê-lo como alguém “popular” quando se divulgava a informação dos
exorbitantes gastos secretos com o cartão de crédito corporativo da Presidência
– 29,6 milhões entre 2019 e 2021, 18% acima dos gastos de Dilma e Michel Temer,
somados, no período 2015 a 2018. Ou seja, queria cobrir com farinha amarela os
escandalosos gastos no cartão corporativo do Palácio.
Uma
vez gravado o vídeo bizarro, Bolsonaro autorizou o compartilhamento da peça de
“propaganda” nas redes sociais de assessores e até do ministro das
Comunicações, Fábio Faria. Depois da péssima repercussão política (e mesmo
familiar: Michelle Bolsonaro reclamou da sequência sebosa), ordenou a retirada
do filme dos perfis de quem o postou e está sob seu comando. O “marketing
reverso”, contudo, estava sacramentado. Uma bronca colérica foi dada em Arnaud,
que se responsabilizou pela mal sucedida tentativa de apagar a má repercussão
dos gastos com cartões corporativos produzindo uma imagem de “presidente
popular” que se revelou repulsiva e soou fake desde
o primeiro momento.
Na manhã da segunda (dia 31), Bolsonaro aproveitou uma solenidade da Petrobras e o fato de ter o
presidente da estatal, o general da reserva Silva e Luna, ex-comandante do
Exército de Dilma Rousseff e ex-ministro da Defesa no período de Michel Temer,
no auditório e proclamou duas mentiras: Lula já teria convidado o ex-ministro
José Dirceu para assumir sua Casa Civil e a ex-presidente Dilma para o
Ministério da Defesa.
Dirceu
e Dilma, dois dos quadros políticos melhor preparados da República, têm todas
as credenciais para ocupar os postos designados a eles por Jair Bolsonaro.
Contudo, a mentira presidencial foi dita em local estratégico e caro à turma
dele: ao pé do ouvido de Silva e Luna, integrante do corpo de generais da
reserva que conspirou contra Dilma Rousseff entre 2015 e 2016 e assumiu a
Defesa na esteira do golpe montado por Temer, Eduardo Cunha e Aécio
Neves.
A mentira presidencial tinha endereço: a caserna
O
objetivo de Bolsonaro era criar ruídos na caserna, confundir o “Partido
Militar”, que está dividido e atarantado ante os sinais trocados emitidos por
Hamilton Mourão, o vice, general de pijama; por Braga Netto, outro militar
metido em ceroulas e coturno que despacha no Ministério da Defesa e não esconde
de ninguém o sonho de ocupar a vaga de Mourão como vice-presidente na tentativa
de reeleição bolsonarista; por Santos Cruz, o general da reserva que se filiou
ao Podemos de Sérgio Moro e oscila entre Brasília e Rio de Janeiro para iniciar
carreira política. Ao dizer o que disse, arrancando um sorriso cúmplice de Luna
e Silva, o que Bolsonaro queria era usá-lo como moleque de recados para o âmago
do “círculo de fogo” do Forte Apache (como é conhecido o Quartel General do
Exército em Brasília).
A
bússola política do bolsonarismo perdeu o Norte quando o PP de Ciro Nogueira,
ministro da Casa Civil, e o PL do próprio presidente, apresentaram a Jair
Bolsonaro um compilado analítico e crítico de pesquisas quantitativas e
qualitativas que encomendaram. O homem que ainda está sentado na cadeira
presidencial, e tem certeza de que irá enfrentar diversos processos judiciais
destinados a colocá-lo na cadeia quando levantar dela e entregar a faixa ao
sucessor, recebeu em números fartos a de todas as formas possíveis a pior
notícia que lhe poderiam dar: contra o ex-presidente Lula, deverá amargar uma
derrota eleitoral histórica – possivelmente no 1º turno.
Candidato mais do que
consolidado, navegando entre índices de intenção de voto que lhe concedem entre
42% e 45% no 1º turno, o que deixa o pleito de outubro, a preço de hoje,
próximo de ser resolvido numa rodada só (como ocorreu em 1994 e 1998, com
Fernando Henrique Cardoso), Lula (PT) tem preocupações diametralmente opostas.
Ao ex-presidente é concedida a liberdade de se mostrar amplo, majestático e
magnânimo como devem ser os estadistas. Há tensões internas nas legendas de
esquerda em razão da amplitude das alianças que vão até à centro-direita? O
ex-presidente posa de conciliador. Há tensões no mercado financeiro, com uma ou
outra voz querendo brincar de lembrar pavores e temores ultrapassados com a
ascensão do PT? O petista relembra que não fez loucura alguma enquanto foi
governo, que não rompeu contratos, que não revogou leis de mercado.
Lula é
a imagem da conciliação, do entendimento, das saídas; Bolsonaro, da desordem,
do caos, do jogo sujo. Eis a síntese do quadro político.
Além
de beber o café frio dos patos mancos (lame
ducks, como definem os norte-americanos aqueles cujo poder está no outono),
de ver fantasmas atrás das portas e de enxergar em casa aliado de ocasião um
traidor em potencial, Bolsonaro tem sido cobrado a apresentar uma habilidade
que nunca teve para construir pontes destinadas a resgatá-lo das situações
institucionalmente tensas criadas por ele mesmo.
“Estamos em guerra; vão roubar a nossa liberdade” declaração do presidente FASCISTA sobre possibilidade de LULA ganhar a presidência . . .
TRADUZINDO:
“se Lula ganhar, eu e meus filhos seremos presos”