Depois
de muitas décadas fazendo o que de pior podiam em termos de parcialidade e
manipulação da informação, vemos agora os grandes jornais e revistas
brasileiros se desintegrarem
lentamente.
Deseducaram tanto o povo, aí com a fundamental ajuda da televisão e do rádio AM, que ninguém mais quer saber de ler, não só livros, mas também os próprios jornais impressos.
Ajudaram a derrubar políticos identificados com a distribuição de renda, a reforma agrária, os direitos trabalhistas, ajudaram a prolongar a ditadura militar, patrocinaram Collor, Sarney e FHC, acabaram com as reputações de Getúlio, Brizola, Jango e Juscelino, demonizaram o Partido dos Trabalhadores, adiaram sua chegada ao poder e o difamaram diariamente nos últimos 12 anos, escondendo seus feitos e superdimensionando seus defeitos. Mesmo assim, em mais uma prova de que não têm credibilidade, perderam as últimas quatro eleições presidenciais.
Com seus colunistas de aluguel, contribuíram decisivamente para essa sociedade fascista, consumista, racista, violenta, elitista e segregacionista que nos tornamos.
Agora estão minguando. Até mesmo os mais robustos em outros tempos hoje demitem jornalistas aos montes. Quem constata isso, no Dia do Jornalista (último dia 7), é um profissional que esteve dentro dessa engrenagem por 26 anos.
Assistimos ao fim
de uma era, felizmente. Viva a diversidade e a democracia da informação pela
internet, onde esses dinossauros do atraso são
apenas uma página entre bilhões de outras opções.
Alguém pode dizer que estou cuspindo no prato que comi. Comi nesse porque não havia outro prato e não estou cuspindo, estou vomitando.
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