domingo, 5 de agosto de 2012

Só falta a Globo escalar Galvão Bueno para narrar o julgamento do 'mensalão'




Imprensa assedia Thomaz Bastos no julgamento do STF: em vez de seriedade, espetáculo para o horário nobre das TVs (José Cruz/ABr

Gurgel tropeça na bola e Gilmar apita: penaaaaalidade máxima! E aí, Arnaldo? Olhando o replay não foi pênalti contra o time do PT, mas do ângulo que o juiz Gilmar estava, ele pode ter confundido, ele não viu".
A cobertura dos barões da mídia no julgamento do chamado "mensalão" está mais para o oba oba das promoções de lutas de UFC do que para noticiário político sério. Requentam os velhos bordões e chavões martelados durante sete anos, sem buscar aprofundar, nem informar a verdade.
Mas vamos lá. Como é o sistema político brasileiro? Permite coligações de partidos? Sim. O financiamento de campanha eleitoral é exclusivamente público? Não. Os partidos são obrigados a passar o chapéu no empresariado, se quiserem concorrer com chances.
É óbvio que partidos coligados também precisam de dinheiro para financiar a campanha de deputados, senadores, prefeitos, vereadores etc. O empresariado sempre prioriza doações para quem tem poder de mando, ou seja, para o partido cabeça de chapa. Logo é natural que partidos coligados também exijam que o cabeça de chapa repasse parte das doações. E, até prova em contrário, foi isso – e apenas isso – que Delúbio Soares fez. Seu erro, já admitido, foi ter o operado o chamado caixa 2.



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