Foto: Blog O TERROR DO NORDESTE
O doutorzinho aí em cima foi preso.
Ela é da cidade de Montes Claros no norte de Minas Gerais. Preso pela Polícia Federal
na operação "Desiderato". Ele como outros médicos presos são
conhecidos no norte de Minas por seu ódio ao PT e por fazerem discursos contra
a corrupção! Agora, vai sentir na pele o que é acusar, de forma leviana, todo
mundo que ele identifica como petista. Ele é bem conhecido na cidade como preconceituoso
contra o Bolsa Família e seus beneficiários. É o falso
moralista canalha.
Leia
matéria
Operação Desiderato Polícia Federal desmantela fraudes em órteses e próteses em Montes Claros
A Polícia Federal prendeu na manhã de ontem, médicos e outras pessoas acusadas de envolvimento em fraudes de órteses e próteses em Montes Claros, com pacientes do Sistema Único de Saúde. Os envolvidos são médicos que atuam na área de cirurgias cardíacas, da hemodinâmica e considerados profissionais de alto padrão.
A Polícia Federal prendeu na manhã de ontem,
médicos e outras pessoas acusadas de envolvimento em fraudes de órteses e
próteses em Montes Claros, com pacientes do Sistema Único de Saúde. Os
envolvidos são médicos que atuam na área de cirurgias cardíacas, da
hemodinâmica e considerados profissionais de alto padrão. O desentendimento
entre eles, no ano de 2013, abriu a investigação, quando um dos profissionais
decidiu denunciar o esquema, que envolve também empresas especializadas no
fornecimento de equipamentos cirúrgicos. Desde outubro do ano passado que os
hospitais da área foram acionados.
A Operação Desiderato cumpriu os mandados
expedidos pela juíza federal Ariane da Silva Oliveira, que responde pela 1ª
Vara Federal em Montes Claros e mobilizou 200 policiais federais na execução
das 72 medidas judiciais em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa
Catarina, sendo oito mandados de prisão temporária, onde um dos acusados está
foragido; sete conduções coercitivas, 21 mandados de busca e apreensão e 36 mandados
de sequestro de bens. As estimativas são de rombo de R$ 1,5 milhão em apenas
três anos de operação na cidade de Montes Claros, culminando com o
enriquecimento de médicos.
O delegado Marcelo Eduardo Freitas, chefe da
Delegacia da PF em Montes Claros explica que a operação buscou combater e
desarticular uma organização criminosa formada por médicos, profissionais da
saúde e de indústria farmacêutica de próteses cardíacas, onde em alguns casos,
ocorriam procedimentos cardiológicos sem necessidade e muitas vezes, simulavam
os procedimentos, para desviar os recursos do Sistema Único de Saúde. Os casos
foram investigados nos três principais hospitais da cidade que atuam na
hemodinâmica: Aroldo Tourinho, Dílson Godinho e Santa Casa, mas na operação, os
casos são apenas desses dois últimos.
A PF acusa os envolvidos de inclusive falsificar
documentos, nos casos onde não havia necessidade. As próteses não utilizadas em
pacientes do SUS, depois de simuladas serem usadas, eram colocadas em pacientes
particulares, atendidos em clínicas dos acusados. Os médicos são acusados de
emitirem dois laudos diferentes para o mesmo paciente. Um era entregue ao
paciente, enquanto outro acabava encaminhado ao SUS, constando que foi inserido
o equipamento cardíaco, quando na verdade isso não ocorreu.
Ainda na acusação, a PF cita que a empresa
fornecedora do equipamento de prótese, pagava aos médicos grandes somas,
oscilando de R$ 500 a 1 mil de propina por cada prótese. O valor chegava a R$ 110
mil por mês de propinas. Uma das empresas envolvidas, em três anos, pagou R$
1,429 milhão. Uma empresa de fachada era usada para lavrar o dinheiro,
proveniente da atividade ilícita.
Um dos focos da investigação é de pacientes que
vieram a óbito, vitimas do esquema montado pelos acusados. É que um paciente
pagou R$ 40 mil para ser atendido pelos médicos, mas depois morreu. A PF investiga
também se pacientes que foram tratados pelo SUS tiveram que pagar como
particulares. Os investigados foram indiciados pelos crimes de estelionato
contra entidade pública, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de
documento falso, corrupção passiva, corrupção ativa e organização criminosa.
Fonte: GAZETA Norte Mineira
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