Distritão perdeu e, com ele, Cunha
”Conseguimos barrar o sistema que o PMDB e o DEM tanto
tentaram emplacar”, manifestou-se Alessandro Molon (PT-RJ)
”Conseguimos barrar o sistema que o PMDB e o DEM tanto
tentaram emplacar”, manifestou-se Alessandro Molon (PT-RJ)
Na noite de ontem (26), durante a
votação da proposta de reforma política, o plenário da Câmara dos Deputados
rejeitou o sistema eleitoral conhecido como “distritão”, que era apoiado pelo
presidente da Casa, Eduardo Cunha, o vice-presidente da República, Michel
Temer, e parte do PMDB.
Para ser aprovada, a proposta precisava de, ao menos, 308 votos e obteve
210. Foram 267 votos contrários.
No modelo, são eleitos os candidatos mais votados em cada estado ou
município, sem levar em consideração o partido.
Na votação, partidos como PT, PSOL, PDT, PPS e PSB se posicionaram
contra o distritão.
O PSDB, que não apoiava o sistema, liberou a bancada.
PCdoB, SD, DEM, PTB, PP e PMDB apoiaram.
“Distritão derrotado. Conseguimos barrar o sistema que o PMDB e o DEM
tanto tentaram emplacar. Sistema atual deve ser melhorado, não trocado pelo
distritão, que enfraquece partidos e favorece famosos e quem tem
dinheiro”, manifestou-se Alessandro Molon (PT-RJ) pelas redes sociais.
Ontem, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) denunciou o que seria uma manobra
de Cunha para aprovar o Distritão.
“Cunha deseja a todo custo aprovar o sistema eleitoral batizado aqui de
‘distritão’, que é o pior dos sistemas
possíveis, em vigor apenas no Afeganistão. Trata-se de um sistema em que é
eleito apenas quem tem dinheiro e
popularidade prévia: se aprovado, o parlamento ficará mais cheio de pastores
fundamentalistas e comerciantes da fé, empresários ricos, apresentadores de
programas sensacionalistas de tevê e rádio e jogadores de futebol do que já
está no momento; além disso, se aprovado, qualquer governo terá que lidar com
um varejo de deputados defendendo interesses privados
que só poderá ser vencido mediante “mensalões” e outros esquemas hoje
repudiados pela mídia em suas investidas contra o governo do PT”, classificou o
deputado.
“O que Cunha propõe – com a complacente cobertura de boa parte da mídia de propriedade privada – é uma
contra-reforma política que apenas colocará mais raposas (organizações
empresariais, banqueiros, especuladores financeiros, porta-vozes das indústrias
farmacêutica, automobilística, de bebidas e armamentista e do agronegócio,
empreiteiras e construtoras) livres no galinheiro”, continuou Wyllys.
Outras
votações
A Câmara também rejeitou a proposta de lista fechada lista nas eleições
para deputado federal, deputado estadual e vereador.
Pela proposta, o partido faria uma lista de candidatos e o eleitor
votaria somente na legenda.
A proposta de voto distrital misto também foi rejeitada.
Alisson Matos, editor do BLOG Conversa
Afiada
ATENÇÃO:
as palavras na cor vermelha constam originariamente no texto, mas os destaques
são deste BLOGUEIRO.
Na noite de ontem (26), durante a
votação da proposta de reforma política, o plenário da Câmara dos Deputados
rejeitou o sistema eleitoral conhecido como “distritão”, que era apoiado pelo
presidente da Casa, Eduardo Cunha, o vice-presidente da República, Michel
Temer, e parte do PMDB.
Para ser aprovada, a proposta precisava de, ao menos, 308 votos e obteve 210. Foram 267 votos contrários.
No modelo, são eleitos os candidatos mais votados em cada estado ou município, sem levar em consideração o partido.
Na votação, partidos como PT, PSOL, PDT, PPS e PSB se posicionaram contra o distritão.
O PSDB, que não apoiava o sistema, liberou a bancada.
PCdoB, SD, DEM, PTB, PP e PMDB apoiaram.
Para ser aprovada, a proposta precisava de, ao menos, 308 votos e obteve 210. Foram 267 votos contrários.
No modelo, são eleitos os candidatos mais votados em cada estado ou município, sem levar em consideração o partido.
Na votação, partidos como PT, PSOL, PDT, PPS e PSB se posicionaram contra o distritão.
O PSDB, que não apoiava o sistema, liberou a bancada.
PCdoB, SD, DEM, PTB, PP e PMDB apoiaram.
“Distritão derrotado. Conseguimos barrar o sistema que o PMDB e o DEM tanto tentaram emplacar. Sistema atual deve ser melhorado, não trocado pelo distritão, que enfraquece partidos e favorece famosos e quem tem dinheiro”, manifestou-se Alessandro Molon (PT-RJ) pelas redes sociais.
Ontem, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) denunciou o que seria uma manobra de Cunha para aprovar o Distritão.
“Cunha deseja a todo custo aprovar o sistema eleitoral batizado aqui de ‘distritão’, que é o pior dos sistemas possíveis, em vigor apenas no Afeganistão. Trata-se de um sistema em que é eleito apenas quem tem dinheiro e popularidade prévia: se aprovado, o parlamento ficará mais cheio de pastores fundamentalistas e comerciantes da fé, empresários ricos, apresentadores de programas sensacionalistas de tevê e rádio e jogadores de futebol do que já está no momento; além disso, se aprovado, qualquer governo terá que lidar com um varejo de deputados defendendo interesses privados que só poderá ser vencido mediante “mensalões” e outros esquemas hoje repudiados pela mídia em suas investidas contra o governo do PT”, classificou o deputado.
“O que Cunha propõe – com a complacente cobertura de boa parte da mídia de propriedade privada – é uma contra-reforma política que apenas colocará mais raposas (organizações empresariais, banqueiros, especuladores financeiros, porta-vozes das indústrias farmacêutica, automobilística, de bebidas e armamentista e do agronegócio, empreiteiras e construtoras) livres no galinheiro”, continuou Wyllys.
Outras votações
A Câmara também rejeitou a proposta de lista fechada lista nas eleições para deputado federal, deputado estadual e vereador.
Pela proposta, o partido faria uma lista de candidatos e o eleitor votaria somente na legenda.
A proposta de voto distrital misto também foi rejeitada.
Alisson Matos, editor do BLOG Conversa
Afiada
ATENÇÃO:
as palavras na cor vermelha constam originariamente no texto, mas os destaques
são deste BLOGUEIRO.
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