terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Roger Abdelmassih, amigo do peito Gil-má "dantas" ! ! !


Vem aí!


Roger Abdelmassih (São João da Boa Vista-SP, 3 de outubro de 1943) é um ex-médico brasileiro, especialista em reprodução humana, sendo um dos pioneiros dafertilização in vitro no Brasil. Desde o início de 2009 tem sido acusado de abusar sexualmente de suas pacientes enquanto estavam sob efeitos de sedativos.2Abdelmassih foi condenado a 278 anos de prisão por 52 estupros e quatro tentativas de abuso a 39 mulheres.

Algumas das mulheres estupradas pelo médico Roger Abdelmassih, preso ontem no Paraguai, devem representar contra Gilmar Mendes na Corte Internacional.
Uma delas, ao recebê-lo no aeroporto, avisou, dirigindo-se às câmeras de TV: “Não tem ministro que vai tirar você daqui”.
Abdelmassih foi condenado a 278 anos de prisão pela Justiça criminal de São Paulo em novembro de 2010, acusado de 52 estupros de suas próprias clientes. Estava detido.
Gilmar, então presidente do STF, entendeu que ele deveria recorrer em liberdade da sentença porque não representava perigo. Já tinha o registro cassado, não podia mais exercer a profissão e, portanto, não teria como continuar cometendo o crime.
No início de 2011, Abdelmassih era um foragido.
Gilmar é o mesmo que considerou “estranho” o episódio das doações feitas para pagar multas dos réus do mensalão. “Imagino que os militantes se disponham a cumprir alguns dias nos presídios”, disse, em resposta a uma carta de Suplicy.
Em matéria de estranheza, ele possui antecedentes. Concedeu habeas corpus a Daniel Dantas, preso pela Polícia Federal no caso Satiagraha em 2008.
Fez o mesmo com Cristina Maris Meinick Ribeiro, condenada por sumir com o processo de sonegação fiscal da Receita Federal contra a Globo.
Em maio de 2010, o habeas corpus de Abdelmassih fora negado pela ministra Ellen Gracie. Gilmar, porém, cravou que não havia elementos “concretos e individualizados, aptos a demonstrar a necessidade da prisão cautelar do ora paciente”.
A escritora Teresa Cordioli, vítima do médico nos anos 70, não perdoa o juiz. “O maior estupro foi feito pelo Gilmar Mendes, que o soltou. Aí nós criamos mais força na busca”, disse.
Gilmar nunca se manifestou sobre o episódio Roger Abdelmassih. Até agora, pelo menos.
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Gilmar Mendes deu a Abdelmassih a liberdade que vítimas não tiveram

Vanuzia Leite Lopes

Vanuzia Leite Lopes

Especial para o UOL 

Sou uma das vítimas do ex-médico Roger Abdelmassih e, inconformada com fato de o ministro do STF Gilmar Mendes ter concedido habeas corpus ao condenado em 2009, moverei um tipo de moção de repúdio contra essa decisão. Abdelmassih estava preso há cerca de quatro meses quando foi agraciado com a decisão do ministro.
Esse monstro ficou à solta, desfrutando da liberdade que eu não tive em função da crise de pânico que enfrentei por conta das ameaças que sofri desde que começou minha via crúcis, pois ajudei a desmascará-lo durante a sentença.
O ex-médico não só abusou sexualmente de mim como transformou minha vida social, psíquica e emocional em um inferno. Ninguém sabe o que sente uma vitima de abuso sexual não consentido, seja criança ou adulta, e muito menos imagina o sofrimento que é ver seu algoz beneficiado por um habeas corpus - apesar de condenado a 278 anos de prisão - que o colocou em liberdade.
Entendo que estou no meu direito de me manifestar contra esse benefício concedido ao estuprador Abdelmassih, já que o mesmo me levou a sofrimento desnecessário e risco de vida. Sofro de pânico em consequência das ameaças feitas pelo criminoso, iniciadas ainda na denúncia, e minha especificidade como vítima não foi observada pelo ministro do STF.
Vale ainda ressaltar que o Brasil se submete à jurisdição internacional, e os direitos e garantias expressos na Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados.
Ou ainda dos tratados internacionais em que o país faz parte, embasado nos quais pretendo representar contra a decisão proferida por Gilmar Mendes, favorecendo os "direitos" do estuprador em detrimento do direito de suas vítimas.

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