quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Presidenta DILMA falou ! ! !

Busca da verdade histórica é forma de construir democracia e zelar pela sua preservação

"Tornar público este relatório nesta data é um tributo a todas as mulheres e homens do mundo que lutaram pela liberdade e pela democracia e, com essa luta, ajudaram a construir marcos civilizatórios e tornaram a humanidade melhor", enfatizou Dilma. Foto: Ichiro Guerra/PR.

José Carlos Dias, José Paulo Cavalcanti Filho, Maria Rita Kehl, Presidenta Dilma, Pedro Dallari, Paulo Sérgio Pinheiro e Rosa Maria Cardoso da Cunha



Ontem, 10, Dia Internacional dos Direitos Humanos, ao receber o Relatório da Comissão Nacional da Verdade, a Presidenta da República Federativa do Brasil, DILMA VANA ROUSSEFF, declarou:

“Tornar público este relatório nesta data [Dia Internacional dos Direitos Humanos] é um tributo a todas as mulheres e homens do mundo que lutaram pela liberdade e pela democracia e, com essa luta, ajudaram a construir marcos civilizatórios e tornaram a humanidade melhor.”

“Nós que amamos tanto a democracia esperamos que a ampla divulgação deste relatório permita reafirmar a prioridade que devemos dar às liberdades democráticas, assim como a absoluta aversão que devemos manifestar sempre aos autoritarismos e às ditaduras de qualquer espécie.”  

“Nós que acreditamos na verdade, esperamos que este relatório contribua para que fantasmas de um passado doloroso e triste não possam mais se proteger nas sombras do silêncio e da omissão.”

“A verdade não significa revanchismo. A verdade não deve ser motivo para ódio ou acerto de contas. A verdade liberta todos nós do que ficou por dizer, por explicar, por saber. Liberta daquilo que permaneceu oculto, de lugares que nós não sabemos aonde foram depositados os corpos de muitas pessoas.”

“Estou certa que vocês, integrantes da Comissão Nacional da Verdade, cumpriram ao longo destes 31 meses sua missão, pois se empenharam em pesquisar, em indagar, em ouvir e em conhecer a nossa história. Trouxeram à luz, sem medo, o tempo oculto pelo arbítrio e pela violência.”

“O trabalho de vocês reforça os sentimentos que manifestei naquela ocasião: quem dá voz à história são os homens e as mulheres livres que não têm medo de escrevê-la.”

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