MORO ARMOU PARA LULA, MAS PEGOU O FHC. SERÁ?
US$ 100 milhões em propina. E
agora FHC?
Do ValePensar -
12/01/2016
Por Altamiro Borges
O ex-presidente FHC saiu quase escorraçado do
Palácio do Planalto em 2003, com os piores índices de popularidade da história
do Brasil. Para piorar, ele não conseguiu emplacar nenhum dos seus filhotes
tucanos nas quatro últimas disputas sucessórias – José Serra, Geraldo Alckmin e
Aécio Neves. Na verdade, com exceção da eleição presidencial de 2014, ele
inclusive foi alijado do palanque e dos programas de tevê do PSDB para não
prejudicar seus postulantes.
Vaidoso e rancoroso, ele passou então a conspirar
abertamente contra os quatro últimos governos eleitos democraticamente pelo
povo. No pior estilo udenista, ele se travestiu de paladino da ética na sua
cavalgada golpista. Só que a vida é cruel e agora é ele quem está na berlinda,
com graves acusações de corrupção. Em sua “delação premiada”, o ex-diretor da
Petrobras, Nestor Cerveró, foi taxativo: “A propina ao governo FHC foi de US$
100 milhões”. E agora FHC?
O depoimento do ex-diretor
da área internacional da estatal vazou neste sábado (9). O jornal Valor
Econômico teve acesso com exclusividade ao documento sigiloso em que
Nestor Cerveró fez a afirmação. A revelação bombástica pegou de surpresa as
redações da mídia tucana e os falsos moralistas de plantão.
O próprio FHC, que sempre elogiou as “delações
premiadas e premeditas” e os vazamentos seletivos, correu para desqualificar o
depoimento prestado no bojo da Operação Lava-Jato. Posando de vítima e de
puro –afinal, todo tucano é santo –, ele afirmou que as denúncias de
corrupção contra seu reinado “são vagas”, “não trazem elementos que
permitam verificação” e “servem apenas para confundir”, desviando o foco das
investigações contra os governos petistas. Haja cinismo!
Como lembra o Jornal GGN, “em fevereiro do
último ano, Fernando Henrique Cardoso disse que a corrupção da Petrobras
começou com o PT: ‘Trata-se de um processo sistemático que envolve os governos
da presidente Dilma e do ex-presidente Lula. Foram eles ou seus representantes
na Petrobras que nomearam os diretores da empresa ora acusados de, em conluio
com as empreiteiras e, no caso do PT, com o tesoureiro do partido, desviar
recursos em benefício próprio ou para cofres partidários’”.
Agora, porém, “um dos primeiros delatores da
Operação Lava-Jato, Nestor Cerveró, disse que uma das negociações envolveu uma
propina de US$ 100 milhões ao governo tucano de Fernando Henrique Cardoso
(1995-2003), ou 650 milhões em reais atualizados”. A propina teria sido paga no
processo da suspeita venda da petrolífera Pérez Companc à Petrobras, em julho
de 2002. A negociata, na época, teve um custo de US$ 1,02 bilhão.
Diante das denúncias, FHC se apressou em
negar as “delações premiadas” e vazamentos seletivos. Será que a mídia, sempre
tão cordial com o grão-tucano, vai abafar as revelações de Nestor Cerveró?
Será que finalmente a revista Veja estampará na sua capa uma foto sombria do “príncipe da Sorbonne”? Será que o Ministério Público Federal, tendo à frente o carrasco Sergio Moro, vai convocar o ex-presidente tucano para depor? Será que o Jornal Nacional, da TV Globo, vai dar destaque à denúncia? Será que os fascistas mirins farão um boneco inflável de FHC vestido de presidiário? A conferir!
Será que finalmente a revista Veja estampará na sua capa uma foto sombria do “príncipe da Sorbonne”? Será que o Ministério Público Federal, tendo à frente o carrasco Sergio Moro, vai convocar o ex-presidente tucano para depor? Será que o Jornal Nacional, da TV Globo, vai dar destaque à denúncia? Será que os fascistas mirins farão um boneco inflável de FHC vestido de presidiário? A conferir!
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