quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Isso você NÃO viu (nem verá) na "grobo" ! ! !

Vereador tucano vai para a esbórnia com dinheiro público



O vereador Ronildo da Costa (PMDB) assumiu na tarde desta terça-feira (26) o cargo de presidente da Câmara Municipal de Rosana. Até então, ele era o segundo secretário da Mesa Diretora do Poder Legislativo. No entanto, todos os outros três vereadores à sua frente na linha sucessória foram afastados do cargo por decisão da Justiça. Eles são alvos de uma ação penal do Ministério Público Estadual (MPE), que os acusa da prática do crime de peculato.

A suspensão atingiu o presidente Roberto Fernandes Moya Júnior (PSDB), o vice-presidente Cícero Simplício (PTB) e o primeiro secretário Walter Gomes da Silva (SD).


Costa, que é conhecido popularmente como “Galizé”, afirmou que pretende cumprir o Regimento Interno da Câmara e a Lei Orgânica do Município, enquanto estiver à frente do Legislativo. Ele foi notificado pelo próprio Departamento Jurídico da Casa para assumir o comando do Legislativo.

"Está tudo em recesso. As sessões voltarão na segunda semana de fevereiro. A Câmara já tem os seus trâmites legais. Pretendo cumprir o Regimento Interno e a Lei Orgânica do Município", salientou o novo presidente.

Ele ainda enfatizou que aguardará pelos próximos dias uma definição sobre a convocação dos suplentes que deverão ocupar os lugares dos cinco vereadores afastados pela Justiça.

"Vamos dar cumprimento às normas legais. Temos de aguardar os recursos dos envolvidos", ponderou.

O caso

A Justiça afastou dos cargos cinco vereadores e quatro funcionários da Câmara Municipal de Rosana. Todos são alvos de uma ação penal do Ministério Público Estadual, que os acusa da prática do crime de peculato. A denúncia da Promotoria de Justiça é de que eles desviavam para o proveito próprio recursos públicos de diárias de viagens. Os gastos entre os anos de 2014 e 2015 totalizaram mais de R$ 340 mil, segundo o MPE, que também ajuizou contra os envolvidos uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa.

Uma escuta telefônica feita com autorização da Justiça mostrou o presidente da Câmara falando sobre gastos com mulheres durante uma viagem oficial a Brasília (DF). O MPE o acusa de gastar dinheiro público com prostitutas na ocasião.



A esposa de Roberto Fernandes Moya Júnior, Aline Rosa Aparecida Moraes, também é alvo na Justiça das ações civil e penal movidas pelo MPE. Segundo a denúncia, ela teria se apropriado de dinheiro público por meio de depósito realizado em sua conta bancária pessoal, em união de ações com o marido, e não consta relatório de despesa do valor de R$ 3.750 depositado.

Na segunda-feira (25), a Polícia Civil e o MPE realizaram a Operação Devassa, que cumpriu mandados judiciais de busca e apreensão nas casas dos envolvidos. Foram recolhidos celulares, computadores, agendas e R$ 3,5 mil em dinheiro.

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