Escrito
por Jussara Seixas
Por Cadu Amaral-247
O saldo real dos
oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso (FHC) ficou em 770.936.
Portanto, abaixo do semestre de 2013 de Dilma, que gerou mais de 800 mil
Existem diversos problemas no Brasil. A cada problema que se resolve, outros
surgem. Isso faz parte da dialética da vida real. As demandas surgem a partir
das situações concretas. De dez, onze anos para trás, a grande pauta
reivindicatória era o emprego. A questão da qualidade e das garantias por vezes
eram secundarizadas. Afinal, não se tinha nem emprego, então como cobrar
qualidade e direitos? A partir de 2003 essa lógica começou a mudar.
Com uma política
econômica de viés desenvolvimentista, o gráfico do desemprego caiu
consideravelmente na última década. Para o desespero da direita, da grande
mídia, dos especuladores e dos "mamãe eu sou reaça" em geral, no
governo Dilma atingimos o chamado pleno emprego. Claro que pleno emprego nos
marcos do capitalismo. Nossa taxa de desemprego gira em torno dos 5%. Os
últimos dados revelados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram uma elevação da taxa
de emprego, para o ambiente de crise do capital, especialmente na Europa,
excepcional. De maio para junho foram criados 123.836 empregos formais, com
carteira assinada. Aumento de 0,31%. A soma do primeiro semestre de 2013 é de
826.168. E nos últimos 12 meses 1.016.432. Ao todo o governo Dilma, segundo
dados do Caged, criou 4.428.220 empregos. Se compararmos com o terceiro ano do
primeiro governo Lula, foram criados, de janeiro de 2003 até maio de 2006,
4.191.033. O número de empregos criados até maio de 2006 eram mais de cinco
vezes maior que o registrado nos oito anos do governo anterior. E adivinhem
quem era o presidente! O saldo real dos oito anos do governo Fernando Henrique
Cardoso (FHC) ficou em 770.936. Portanto, abaixo do semestre de 2013 de Dilma que
gerou mais de 800 mil. Vale lembrar que os dados de Lula são ainda do início da
implantação da política econômica desenvolvimentista no Brasil. Outro destaque
do Caged é que o salário inicial teve aumento real, acima da inflação, de
1,70%. Passou de um valor médio de R$ 1.072,33 em 2012 para R$ 1. 090,52 em
2013. Infelizmente ainda é presente a diferença salarial entre homens e
mulheres. O aumento de salário de admissão obteve aumento real de 1,94% e
1,50%, respectivamente. Segundo Francisco Lafaiete Lopes, PhD por Harvard,
sócio da consultoria Macrométrica e ex-presidente do Banco Central (BC), em
artigo publicado no Valor Econômico, o Brasil cresce a uma média de 4% ao ano.
Ele utiliza dados do Índice de Atividade do Banco Central, o IBC-BR. O Valor online
permite a leitura completa apenas para assinante, mas ele pode ser acessado
aqui. E você que é pautado pela Miriam Leitão – aquela que não acerta uma – ou
em qualquer outro "analista" da nossa inescrupulosa "grande
imprensa", que defende na rua e vocifera as distorções de realidade que
ela propaga por aí, deve estar com vontade de cortar os pulsos. Não faça. A
cada dia o Brasil é um lugar melhor para se viver. Apenas pare de assistir a
Globo, ler a Veja, Estadão e Folha. Você vai perceber a diferença.
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