Acesse: A medicina em Cuba, o caso das lagostas
Escrito por Daniel Pearl
Por José Antônio Araújo - Escolha de Engenharia de Pernambuco
Cuba, 1989
Cuba, 1989
Um grande amigo meu me relembrou uma
história testemunhada por ele quando visitou Cuba em 1989. Pegou um táxi
com um grupo de turistas para irem comer lagosta. Fazia parte do grupo
um médico de classe média alta que criticava o modelo
cubano sem parar. Provocou o motorista do táxi perguntando como ele se
sentia levando turistas para comer lagostas sendo que ele não poderia.
Resposta do motorista:
Sou
filho de camponeses. Meus pais são analfabetos. Só pude estudar graças à
revolução. Se não fosse por ela eu teria o mesmo destino. Tenho 2
filhos que fizeram faculdade. Um deles, minha filha, teve um tipo de
paralisia. Fez um tratamento durante anos incluindo algumas cirurgias,
todas gratuitas, custeadas pelo Estado. Brevemente ela vai voltar a
andar. Qualquer cidadão cubano teria o mesmo tratamento. Bem diferente
do seu país onde quem tem problemas de coração, vai se tratar em
Cleveland (quem tem dinheiro para isso!!!). Quantas lagostas o senhor acha que pagariam isso?
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