quinta-feira, 18 de julho de 2013

Presidente LULA dá show em Universidade !!!



Nesta noite, no Campus da UFABC - Universidade Federal do ABC -, na cidade de São Bernardo do Campo, na grande São Paulo durante conferência, o Presidente Lula – prestigiado com auditório lotado por estudantes e acadêmicos -, defendeu o ex-consultor de inteligência americano Edward Snowden, atualmente buscando asilo político na Rússia.  

“Esse cara merece respeito pelos serviços que está prestando à humanidade e pelas denúncias que fez. Esse rapaz está prestando um serviço à democratização, às liberdades democráticas e à autodeterminação dos povos, denunciando comportamentos que não são aceitáveis por um país presidido por um homem como o Barack Obama”, disse Lula.

O Presidente Lula encerrou a conferência “2003 – 2013: Uma nova política externa” lembrando episódios durante o seu mandato (2003-2010), pois segundo ele seu governo impediu que a ALCA se concretizasse no continente e provou como é possível acabar com a fome no Brasil e, porque não, no mundo.

Durante sua exposição, Lula lembrou quando de sua primeira vez, na Casa Branca já como chefe de Estado: “eu tava ali no Salão Oval e o Bush falando de terrorismo. Eu tinha poucos dias como presidente eleito e o presidente mais importante que eu tinha visto na minha vida era o presidente da Volkswagen. Então imagina como eu estava”, lembrou ao arrancar risos da plateia.

Lula lembrou que a política externa de seu governo “fez questão” de não se curvar a de Bush e ao EUA, definido por ele como “o xerife do mundo”.

“Aprendi no sindicato dos trabalhadores: ninguém respeita quem não se respeita. Ninguém respeita lambe botas, quem puxa o saco”, alegou Lula.

Segundo Lula, ao se impor nas negociações diplomáticas, o Brasil passou, também, a ter credibilidade e respeito por potências globais.

Na palestra marcada por piadas e aplausos, Lula também criticou a ONU e seus mecanismos de diálogo. “A ONU hoje não representa nada. É lamentável que hoje não se tenha um fórum para tomar decisões”, reclamou. “Espero que um dia os EUA compreendam que quanto mais gente estiver na mesa de negociação mais chance nós temos de construir a paz.”

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