Deputados estaduais reclamam de decisões favoráveis
a servidores e procurador-geral pede demissão.
Os bastidores da Assembleia Legislativa do Estado
(ALE) do estado de Alagoas no nordeste brasileiro estão agitados pelos recentes
escândalos envolvendo sua folha de pagamento, revelam cada vez mais detalhes.
Alguns parlamentares preferem não se expor com “babados e minúcias” de mais uma
crise ao julgamento da opinião pública.
O procurador-geral daquele poder, Marcos Guerra
Costa, pediu sua exoneração ao protocolar na última sexta-feira, 19, quando os
parlamentares alagoanos estão em período de recesso.
Guerra, em ofício, “solicita de forma irretratável a exoneração do cargo em comissão de Procurador Geral deste Poder Legislativo”.
Guerra, em ofício, “solicita de forma irretratável a exoneração do cargo em comissão de Procurador Geral deste Poder Legislativo”.
Informa, ainda, que todos os processos judiciais
sob sua responsabilidade estão em dia sem prazo iminente a vencer.
O requerimento endereçado ao presidente da
Assembleia, Fernando Toledo (PSDB), não expõe nenhum motivo para a solicitação da
exoneração, assinada por Guerra. Na verdade, não há nenhuma falta de
consideração ou de respeito, diante da situação pela qual o chefe do órgão de
assessoramento passou, na noite anterior, em reunião com integrantes da Mesa
Diretora.
Na última quinta-feira, 18, Marcos Guerra foi questionado sobre pareceres que aprovavam o enquadramento de alguns servidores, em relação ao tempo de serviço e grau de escolaridade, de acordo com o Plano de Cargos e Carreira (PCC). E respondeu que aprovou tais enquadramentos, como manda a legislação.
Mas Guerra teria sido pressionado a modificar os pareceres ou protelar as respostas aos pleitos dos servidores, que teriam recebido a negativa da Mesa Diretora para o enquadramento no PCC, pendente desde que o plano foi aprovado em junho de 2009. O motivo seria a diminuição da margem de movimentação financeira, que inviabilizaria os planos de parte dos parlamentares sobre o destino para os recursos.
Na última quinta-feira, 18, Marcos Guerra foi questionado sobre pareceres que aprovavam o enquadramento de alguns servidores, em relação ao tempo de serviço e grau de escolaridade, de acordo com o Plano de Cargos e Carreira (PCC). E respondeu que aprovou tais enquadramentos, como manda a legislação.
Mas Guerra teria sido pressionado a modificar os pareceres ou protelar as respostas aos pleitos dos servidores, que teriam recebido a negativa da Mesa Diretora para o enquadramento no PCC, pendente desde que o plano foi aprovado em junho de 2009. O motivo seria a diminuição da margem de movimentação financeira, que inviabilizaria os planos de parte dos parlamentares sobre o destino para os recursos.
Sua saída daquele poder deve-se a pedidos
mesquinhos de deputados inescrupulosos que teriam “forçado” Guerra a assinar
atos ilegais, alegando que ele devia servir (sic?) às ordens da diretoria da casa.
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