segunda-feira, 22 de julho de 2013

Algo “podre” ACONTECEU na assembleia legislativa de Alagoas !!!




Deputados estaduais reclamam de decisões favoráveis a servidores e procurador-geral pede demissão. 

 

Os bastidores da Assembleia Legislativa do Estado (ALE) do estado de Alagoas no nordeste brasileiro estão agitados pelos recentes escândalos envolvendo sua folha de pagamento, revelam cada vez mais detalhes. Alguns parlamentares preferem não se expor com “babados e minúcias” de mais uma crise ao julgamento da opinião pública.


O procurador-geral daquele poder, Marcos Guerra Costa, pediu sua exoneração ao protocolar na última sexta-feira, 19, quando os parlamentares alagoanos estão em período de recesso.

Guerra, em ofício, “solicita de forma irretratável a exoneração do cargo em comissão de Procurador Geral deste Poder Legislativo”.

Informa, ainda, que todos os processos judiciais sob sua responsabilidade estão em dia sem prazo iminente a vencer.

O requerimento endereçado ao presidente da Assembleia, Fernando Toledo (PSDB), não expõe nenhum motivo para a solicitação da exoneração, assinada por Guerra. Na verdade, não há nenhuma falta de consideração ou de respeito, diante da situação pela qual o chefe do órgão de assessoramento passou, na noite anterior, em reunião com integrantes da Mesa Diretora.

Na última quinta-feira, 18, Marcos Guerra foi questionado sobre pareceres que aprovavam o enquadramento de alguns servidores, em relação ao tempo de serviço e grau de escolaridade, de acordo com o Plano de Cargos e Carreira (PCC). E respondeu que aprovou tais enquadramentos, como manda a legislação.

Mas Guerra teria sido pressionado a modificar os pareceres ou protelar as respostas aos pleitos dos servidores, que teriam recebido a negativa da Mesa Diretora para o enquadramento no PCC, pendente desde que o plano foi aprovado em junho de 2009. O motivo seria a diminuição da margem de movimentação financeira, que inviabilizaria os planos de parte dos parlamentares sobre o destino para os recursos.

Sua saída daquele poder deve-se a pedidos mesquinhos de deputados inescrupulosos que teriam “forçado” Guerra a assinar atos ilegais, alegando que ele devia servir (sic?) às ordens da diretoria da casa.
 








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