Na Cumbuca
Almir Sater
Tava aqui pensando eu
Com a minha violinha
Se vida é bem melhor
Se levar sozinha
Com a minha violinha
Se vida é bem melhor
Se levar sozinha
Do amor eu não entendo
Não é coisa minha
Não é coisa minha
Tava aqui pensando eu
Com a minha meninice
Esse disse que me disse
Não nos faz feliz
Com a minha meninice
Esse disse que me disse
Não nos faz feliz
Tudo isso é muito triste
Não fui eu quem quis
Sabe moça
A vida até que é boa
Mas podia ser melhor
Pra gente andar mais a toa
Mas não dá
Não fui eu quem quis
Sabe moça
A vida até que é boa
Mas podia ser melhor
Pra gente andar mais a toa
Mas não dá
Tem que trabalhar
Que a coisa aqui tá feia
Os homens tão
Metendo a mão na cumbuca
Que a coisa aqui tá feia
Os homens tão
Metendo a mão na cumbuca
Bando de ladrão
Filhos da puta
Oh! Tristeza
Filhos da puta
Oh! Tristeza
Almir Eduardo Melke Sater nasceu em Campo
Grande, MS, em 14 de novembro de 1956.
Desde os 12 anos tocava violão.
Com 20 anos, saiu da cidade natal e foi estudar direito no Rio de Janeiro.
Pouco habituado com a vida da cidade grande,
passava horas sozinho, tocando violão.
Um dia, no largo do Machado, encantou-se com o som de uma viola
tocada por uma dupla mineira.
Desistiu da carreira de advogado e logo descobriu Tião Carreiro,
violeiro que foi seu mestre.
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