Aldo Rebelo é o novo Ministro do Esporte. Mas quem cuidará da faxina no golpismo?
Até na TeleSur de Hugo Chavez, uma das principais pautas sobre o Brasil é corrupção.
Aldo Rebelo (PCdoB) é o novo Ministro do Esporte. Um excelente nome, sem dúvida.
Mas do que adianta ser um excelente nome, se, daqui a 3 meses, a revista Veja retirar algum meliante da cadeia para inventar que entregou um pacote de dinheiro na garagem para um motorista do ministro, como fizeram com Orlando Silva?
A escolha de Aldo Rebelo esfria o noticiário denuncista da hora sobre o ministério do esporte, mas não resolve o golpismo em curso de derrubar qualquer ministro em série, com reporcagens trapaceiras, para colar a imagem de corrupção no governo (só o federal, pois as denúncias federais também funcionam como cortina de fumaça para proteger a corrupção tucana nos estados e prefeituras), para rachar a base governista, para impor uma outra CPI do fim-do-mundo, para conspirar, e para dar o golpe em seguida, que pode ser só o "sangramento" eleitoral até 2014, ou mesmo ser no tapetão, antes disso, se os golpistas conseguirem criar "correlação de forças" favorável ao golpismo.
O PIG (Partido de Imprensa Golpista) já fala até "nos próximos da fila". O jornal Estadão faz até enquete com os leitores:
Enfim, ou o governo toma as rédeas de sua própria comunicação, ou a imagem do governo será desconstruída ao bel-prazer da oposição.
O governo, ao emudecer ou divulgar suas declarações, atitudes, atos e contraponto, com excessiva discrição, será pautado diariamente nas manchetes com escândalos forjados e boataria palaciana falsa, plantada pela oposição e pelos ficcionistas do PIG, com prejuízos até para a imagem internacional do Brasil, retratado apenas como se fosse um país tomado por escândalos de corrupção.
Se nada for feito, as manchetes continuarão sendo:
- "fontes do planalto" colocando palavras na boca da Presidenta, que ela nunca disse.
- bandidos inventando denúncias sobre falsos fatos que nunca existiram.
- picuinhas de rotina administrativa amplificadas como se fossem denúncias graves;
- dossiês sobre a vida privada de ministros, tratando coisas lícitas e normais como se fossem ilícitas e escandalosas;
E a pauta sobre o governo não sairá da faxina-crise-cai ministro, faxina-crise-cai ministro, faxina-crise-cai ministro...
Nenhum comentário:
Postar um comentário