quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Lula: governantes devem abraçar os pobres como abraçam os empresários ! ! !

Lula: governantes devem abraçar os pobres como abraçam os empresários


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'Cuidar bem dos pobres é a solução para acabar com a miséria na América Latina', disse. (AFP)
'Cuidar bem dos pobres é a solução para acabar com a miséria na América Latina', disse. (AFP)

O ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva disse esta semana, em Assunção, que para combater a pobreza de forma eficaz, os governantes devem dar aos pobres o mesmo tratamento privilegiado que dão ao empresariado.

"Assim como os governantes abraçam empresários, devem abraçar os pobres que estão pedindo uma oportunidade", declarou o ex-governante (2003-2010) perante um auditório composto por mil funcionários e empresários, na presença do presidente paraguaio, Horacio Cartes.

Lula disse que "cuidar bem dos pobres é a solução para acabar com a miséria na América Latina". Ele falou em defesa do programa Fome Zero, lançado durante o seu mandato. 

Na última terça (8), o ex-presidente foi convidado a discursar no seminário "Avanços na Proteção Social do Paraguai", um plano similar ao Fome Zero, que no Paraguai beneficia 100.000 famílias.

"Seja no Brasil, no Paraguai, na Argentina ou no Uruguai, cada pessoa tem o direito de ser tratada como prevê a Constituição. As famílias devem ser beneficiadas sem que, por isto, devam um favor aos políticos", destacou.

Para Lula, "entre construir uma ponte ou uma estrada e alimentar os pobres, a prioridade é alimentar os pobres e, quando eles estiverem mais fortes, que construam a estrada".

"Não se trata de uma política de esmola, de compensação. É um direito. Desde que o cidadão nasceu paraguaio, argentino, uruguaio ou brasileiro, ele tem o direito de ser tratado em igualdade de condições", completou.

De acordo com o petista, os pobres são os únicos que não têm representantes para defender sua parte do orçamento e que é trabalho do presidente "deixar um pouco de dinheiro para aqueles que não estão aqui para pedir, mas que sabemos que existem".

"São os que querem trabalhar e não têm emprego, querem estudar e não podem. São aqueles que sofrem na periferia das cidades", concluiu.

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