OAB-RJ: Gilmar é o que o Brasil não tolera mais
o arcaico e débil mental gil-MÁ
A Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Rio de Janeiro
(OAB/RJ), divulgou uma nota de repúdio contra as declarações do ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmando que ele simboliza
"um Poder Judiciário arcaico e desconectado da democracia."
Gilmar Mendes abandonou a parte final da sessão após se
desentender com o presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, quando o presidente
deu a palavra ao representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), depois
da proclamação do voto no qual Mendes se posicionou a favor do financiamento
privado de campanhas políticas.
Após
a proclamação do voto do ministro, o secretário-geral da OAB, Claudio Pereira,
subiu à tribuna para defender a entidade e afirmar que a OAB não tem vinculação
partidária e atua com posição crítica ao governo. Mendes protestou contra
a decisão de Lewandowski de aceitar o pedido de esclarecimentos do representante
da OAB.
O
desentendimento começou após Lewandowski afirmar que o representante da
entidade tinha direito à palavra. “Vossa Excelência pode deixar ele falar por
dez horas, mas não fico”, disse Mendes. Em seguida, o presidente retrucou:
“Quem preside a sessão sou eu, ministro”. Diante da posição de Lewandowski,
Mendes abandonou a sessão.
NOTA
DE REPÚDIO DA OAB/RJ
A Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Estado do Rio de
Janeiro, repudia com veemência a lamentável atitude do ministro Gilmar Mendes,
que mostrou postura autoritária e mesquinha ao se levantar e deixar o plenário
do Supremo Tribunal Federal ante um mero esclarecimento de fato feito pelo
conselheiro federal da Ordem pelo Rio de Janeiro Claudio Pereira de Souza Neto.
A sociedade brasileira já não pode admitir que magistrados se
julguem diferentes dos demais seres humanos e se sustentem exclusivamente em
votos unilaterais, extensos, estéreis e eivados de ódio. Ao não suportar um
mero esclarecimento de fato após cinco horas de voto, Gilmar Mendes acaba por
simbolizar um Poder Judiciário arcaico e desconectado da democracia. Um perfil
de Poder Judiciário que nossa população, definitivamente, não tolera mais.
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