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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

A imprensa corrupta brasileira move uma perseguição política sem quartel a José Dirceu.

Dirceu nega ter usado celular dentro de presídio no DF

Do UOL, em Brasília

• Sebastião Moreira - 15.nov.2013/EFE
   O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu ao se apresenta à sede Polícia Federal em São Paulo antes de ser preso

O ex-ministro José Dirceu nega que tenha usado celular de dentro do Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, onde está preso há dois meses.
Em nota divulgada na tarde desta sexta-feira (17) no site do ex-ministro, o advogado que faz a defesa dele, José Luis Oliveira Lima, afirma que Dirceu não usou o celular na semana passada para falar com James Correia, secretário da Indústria, Comércio e Mineração do governo da Bahia, conforme noticiou a "Folha de S.Paulo".
Diz que Dirceu não recebeu "qualquer visita que tenha usado o telefone celular em sua presença no interior da Papuda, o que violaria as regras para visitas no presídio".
Acrescenta ainda que "estuda tomar medidas judiciais cabíveis para reparação da verdade no caso".
Hoje, também em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal informou que foi aberto um processo administrativo disciplinar para apurar o suposto uso de celular pelo ex-ministro dentro da cadeia.
Dirceu, ex-ministro da Casa Civil de Lula, foi condenado a dez anos e dez meses de prisão, no julgamento do mensalão. São sete anos e onze meses por corrupção ativa e dois anos e onze meses por formação de quadrilha. Ele também deve pagar uma multa de R$ 676 mil.

Leia a íntegra da nota da defesa de Dirceu:
"Em resposta às notas publicadas pela coluna Painel, da Folha de S. Paulo, desta sexta-feira (17.01), o ex-ministro José Dirceu nega enfaticamente que tenha conversado por telefone celular na semana passada com James Correia, secretário da Indústria, Comércio e Mineração do governo da Bahia. Meu cliente afirma também que tampouco recebeu qualquer visita que tenha usado o telefone celular em sua presença no interior da Papuda, o que violaria as regras para visitas no presídio, e que estuda tomar medidas judiciais cabíveis para reparação da verdade no caso.
José Luis Oliveira Lima"