Alguns tópicos do discurso da presidenta
Dilma Rousseff ontem, terça-feira (24), em Nova Iorque, na abertura do Foro
Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável.
Sobre o processo de transformação do Brasil
“Estamos empenhados em levar adiante
esse processo de transformação do Brasil tendo a sustentabilidade ambiental
como uma condição imprescindível. Esse compromisso com a proteção ambiental se
reflete, por exemplo, no fato de sermos, de acordo com as Nações Unidas, o país
que mais tem feito pela redução das emissões de gás de efeito estufa”.
Na área social
“Estamos promovendo o crescimento de
nossa economia com avanços na justiça social. Estamos criando empregos formais
e assegurando a expansão da renda dos trabalhadores. Estamos distribuindo
melhor a renda para pôr fim à miséria e reduzir a pobreza, com políticas
voltadas para a melhoria da educação, da saúde, da segurança pública e de todos
os serviços públicos fornecidos pelo Estado brasileiro”.
Rede global de espionagem eletrônica
“Lutei contra o arbítrio e a censura e
não posso deixar de defender de modo intransigente o direito à privacidade dos
indivíduos e a soberania de meu país. Sem ele – direito à privacidade – não há
verdadeira liberdade de expressão e opinião e, portanto, não há efetiva
democracia. Sem respeito à soberania, não há base para o relacionamento entre
as nações”.
Interceptação ilegal de informações
“Fizemos saber ao governo
norte-americano nosso protesto, exigindo explicações, desculpas e garantias de
que tais procedimentos não se repetirão. Governos e sociedades amigos, que
buscam consolidar uma parceria efetivamente estratégica, como é o nosso caso,
não podem permitir que ações ilegais, recorrentes, tenham curso como se fossem
normais. Elas são inadmissíveis”.
Processo das manifestações de junho e a construção da democracia
“As manifestações de junho, em meu
país, são parte indissociável do nosso processo de construção da democracia e
de mudança social. O meu governo não as reprimiu, pelo contrário, ouviu e
compreendeu a voz das ruas. Ouvimos e compreendemos porque nós viemos das ruas.
Nós nos formamos no cotidiano das grandes lutas do Brasil. A rua é o nosso
chão, a nossa base. Os manifestantes não pediram a volta ao passado. Pediram
sim o avanço para um futuro de mais direitos, mais participação e mais
conquistas sociais”.
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