EDITORIAL*
O delegado Jobson Cabral,
presentemente à frente da Distrital de Marechal Deodoro, acaba de prestar mais
um valioso serviço ao nosso Estado – que segue entre as regiões mais violentas
do mundo – trazendo ao conhecimento da população alguns dados da maior relevância
acerca do caos instalado nessa mesma repartição. Só a existência de mais de 500
inquéritos parados em uma delegacia e a falta de boletins de ocorrências há
mais de dois meses devido à falta de impressora, como ele denunciou, em
entrevista à Rádio Gazeta que este jornal também repercutiu, basta para Alagoas
inteira ter a certeza de que precisa de um governo mais sensível diante dos
problemas que necessitam de tratamentos prioritários e de resultados, deveras,
eficazes.
Se
coisas absurdas, como as salientadas publicam ente pela citada autoridade
policial, ocorrem em uma cidade do porte da nossa antiga capital, na região
metropolitana, a menos de meia hora de carro da sede do governo estadual, não
menos vergonhosa e revoltante deve ser a realidade no tocante às instalações e
condições de trabalho, das unidades da área da segurança situadas em locais
mais distantes do Palácio do Governo e do gabinete da Secretaria de Ação
Social, a exemplo de vários estabelecimentos administrados pela Secretaria de Educação.
As
queixas do delegado Jobson foram ouvidas e lidas pelo povo que, por meio de
impostos e taxas as mais diversas, mantém os serviços públicos para que
funcionem de acordo com as suas melhores expectativas, no mesmo tempo em que o
Ministério da Justiça prorrogou por mais 90 dias, pela sexta vez desde abril do
ano passado, a permanência dos policiais da Força Nacional em Alagoas,
“ajudando as forças locais a fazer o patrulhamento ostensivo e manter a
segurança pública da capital e das cidades mais violentas do estado”. O
Ministério da Justiça também informou que o número de homicídios em Alagoas
começou a abaixar 90 dias após a chegada da Força Nacional e a implantação do
programa federal Brasil Mais
Seguro.
Novamente, a União dá mais sua parcela de contribuição a fim de que os moradores de todas as localidades alagoanas possam viver sem medo dos bandidos em seus próprios lares, nas ruas, nos locais de lazer e em outros ambientes. Pelo que soubemos com a entrevista do delegado Jobson, falta o governo estadual atuar de maneira mais adequada.
Novamente, a União dá mais sua parcela de contribuição a fim de que os moradores de todas as localidades alagoanas possam viver sem medo dos bandidos em seus próprios lares, nas ruas, nos locais de lazer e em outros ambientes. Pelo que soubemos com a entrevista do delegado Jobson, falta o governo estadual atuar de maneira mais adequada.
*Editorial do Jornal Gazeta de Alagoas - dia 12 deste mês.
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