sábado, 15 de novembro de 2014

Mercadante passa o trator por cima da Urubóloga ! ! !

Ela foi tosquiar e saiu tosquiada. Ela não aprende.


Mercadante: 'Se o Congresso não der autorização, cumpriremos o superávit'

Miriam Leitão foi ao Palácio do Planalto, em Brasília, entrevistar o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Um dos coordenadores da campanha vitoriosa para a reeleição da presidente Dilma Rousseff, Mercadante falou sobre a expectativa do novo governo para enfrentar as crises econômica e política que devem abalar o cenário nacional em 2015.

O controle da inflação, a manutenção do baixo nível de desemprego e a recuperação da indústria estão entre os principais desafios do segundo governo Dilma, o quarto consecutivo do Partido dos Trabalhadores (PT), e também entre os assuntos abordados na entrevista, assim como a saída da Marta Suplicy do Ministério da Cultura e a demissão de outros ministros, que colocaram seu cargo à disposição da presidente reeleita essa semana.
Confira alguns destaques da entrevista: 
Proposta do governo de não cumprir a meta fiscal
Dos 20 países mais importantes da economia mundial, só cinco tem superávit. Se o Congresso não der autorização de superávit, nós cumpriremos o superávit. É simples. Suspende as desonerações, corta os investimentos, para as obras e para uma parte da economia. Nós vamos ter mais desemprego e ficará na responsabilidade de quem tiver essa atitude.
Saída de Marta Suplicy do Ministério da Cultura e críticas fortes em carta
É legítimo que ela tenha a opinião dela. Faz parte do processo democrático. Eu não tenho essa avaliação. Acho que olhando para o cenário internacional, o Brasil teve um excelente desempenho ao longo dessa crise de 2008 sob qualquer indicador relevante.
Crescimento zero
Depende do ponto de vista que você olha. Vamos pegar a China que é o motor da economia mundial. A economia está globalizada, não adianta a gente pensar o Brasil fora do cenário internacional. A China está com a pior taxa de crescimento dos últimos 25 anos.
Vamos ter uma nova equipe, vamos fazer mais reformas, vamos fazer mais parcerias público-privada, Vamos dar mais atenção aos investimentos e uma pauta na competitividade sistêmica da economia.
Aumento de taxa de juros depois da eleição
Nunca houve um alinhamento entre taxa de juros e calendário eleitoral nesse governo. O BC sempre teve autonomia operacional. O presidente do BC tem liberdade para montar sua equipe, Copom decide o que ele quer, quando ele quer e a meta dele é a inflação.
Reformatação do seguro-desemprego
O seguro-desemprego é uma proteção fundamental aos trabalhadores, mas não pode virar uma indústria em alguns setores. Com esse nível de emprego, não é razoável o volume de seguro-desemprego que você paga. Tem gente recebendo seguro-desemprego e acumulando com uma função num emprego. Precisamos ter mais rigor na fiscalização e na avaliação do seguro-desemprego.
Conflitos entre PMDB e PT no Congresso 
Um terço do Senado é renovado. Nós temos o trabalho de construção de uma maioria. Tem uma expectativa em relação ao novo governo. O que preocupa realmente o país e o governo é não votar medidas fiscais, mais despesas públicas que deteriorem a situação fiscal, que exigem mais atenção. O governo tem que tomar cuidado, orientar, discutir, mas respeitar a decisão que as duas casas vão ter para que a gente tenha uma boa direção dos trabalhos. 
Fonte: Blog CONVERSA AFIADA do jornalista Paulo Henrique Amorim
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