sábado, 3 de agosto de 2013

Povo boliviano merece RESPEITO !!!







Por Davis Sena Filho, no Blog Palavra Livre




Evo Morales em reunião na Comunidade Europeia: ironia e cobrança de dívidas.

No dia 2 de julho de 2013, o presidente da Bolívia, Evo Morales, voltava de reunião de chefes de estado acontecida em Moscou, capital da Rússia. Eis que o avião presidencial do líder boliviano teve de aterrissar em solo austríaco, em Viena, porque governos europeus, a obedecer às ordens do governo dos Estados Unidos impediram que o avião onde viajava Evo Morales voasse pelos céus da Itália, da Espanha, da França e de Portugal.

A arrogância, a prepotência, o preconceito e o autoritarismo tão comuns aos caráteres europeus em relação à maioria das nações do mundo impediram que um líder de uma nação democrática e independente continuasse o seu voo para atravessar o oceano Atlântico e dessa forma chegar ao seu destino, que é a cidade de La Paz, sede do governo da Bolívia.

O motivo de tal desfaçatez e do total desrespeito é a desconfiança ou a suspeita desses países de essência moral colonizadora e imperialista de que o ex-agente da CIA e da NSA (Agência Nacional de Segurança dos EUA), Edward Snowden, estivesse dentro do avião de Evo Morales, pois a Bolívia é um dos 21 países que se dispuseram a dar abrigo ao Snowden, bem como é uma das nações da América do Sul cujo presidente é ideologicamente socialista.

O ex-agente da CIA vazou informações do governo estadunidense, que deixariam os nazistas com os cabelos em pé. Países falidos como Portugal e Espanha e que enfrentam grave crise econômica a exemplo da Itália e da França se submeteram aos ditames e à neurose dos EUA, país useiro e vezeiro em invadir inúmeros países em sua sangrenta história, com o intuito de pilhar riquezas, derrubar governos e dominar povos independentes, e, consequentemente, marcar território e assim implantar bases militares e de espionagem para garantir os seus interesses econômicos e geopolíticos.

Considero afronta à comunidade internacional países falidos, colonizados e em crise financeira e moral, a exemplo de Portugal e Espanha tratarem um mandatário legitimamente eleito por um povo sofrido e humilde como o é o boliviano. Evo Morales foi tratado como se ele fosse inferior, não somente no que diz respeito ao desenvolvimento social e econômico da Bolívia, mas, sobretudo, racialmente e politicamente, porque o mandatário boliviano é etnicamente indígena e ideologicamente socialista.

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ATENÇÃO: as palavras em destaques e na cor vermelha são deste BLOGUEIRO.

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