A AJUFE (Associação
dos Juízes Federais do Brasil), a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros)
e a ANAMATRA (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) estão
questionando ao Conselho Nacional de Justiça se um juiz pode ser diretor de
empresa no exterior e usá-la para comprar um imóvel.
Associações de magistrados do Brasil prometem
deixar Joaquim Barbosa – o “quinqa”-, em saia justa com uma enquete ao Conselho
Nacional de Justiça – CNJ, sobre a possibilidade de um juiz de primeiro grau ser
diretor de empresa no exterior para adquirir um imóvel.
Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal – STF,
criou a Assas JB Corp., na Flórida (EUA), para a aquisição de um imóvel no ano
passado, o que lhe permitiu benefícios fiscais. O apartamento está estimado entre
R$ 546 mil e R$ 1 milhão de reais.
"Acredito que um magistrado não pode ser diretor de empresa, e um
ministro do Supremo é um magistrado. A LOMAN (Lei Orgânica da Magistratura) tem
que valer para todos", disse Nino Toldo, presidente da AJUFE.
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