Vaia para o governador reflete sentimento geral
Os indicadores atestam o fundo do poço na educação que temos na rede pública alagoana. Nada acontece por acaso. Uma gestão marcada pelo escândalo de um bizarro decreto de emergência – sem prazo de validade – não pode render algo melhor: ano letivo desperdiçado, obras intermináveis, denúncias de corrupção pelo Ministério Público e, o toque final, autoritarismo e prepotência contra os servidores públicos.
A área de segurança é emblemática. Mesmo com rios de dinheiro e apoio logístico do governo federal, nossos gestores não conseguem fazer o mínimo, que é trabalhar direito e cumprir as tarefas elementares. O resultado da incompetência é a derrota para a violência. Os índices de criminalidade crescem – o que é estarrecedor diante de tudo o que o governo recebe para melhorar os dados.
Na saúde, o lance mais recente é o que informa reportagem nesta edição da Gazeta. Durante solenidade de abertura do ano legislativo, na Assembleia, o governador sentiu de perto aquilo que os áulicos tentam afastar do chefe: a sonora vaia dos médicos e outros servidores mostra o quanto a situação é insuportável.
Nas áreas estratégicas, a máquina pública do Estado, capitaneada há mais de seis anos pelo PSDB e aliados, tem apresentado provas contundentes de seu desapego aos interesses do povo. Claro mesmo é o interesse obsessivo pelo poder, algo que se espalha de ponta a ponta na engrenagem tucana.
O episódio dos R$ 10 milhões que foram enviados pelo Ministério da Integração Nacional, e ficaram meses parados, é apenas a ilustração mais absurda do nível de governo que temos.
Espera-se que a vaia de ontem, bem ouvida pelo constrangido governador, sirva para ele como um alerta; que tenha humildade para aceitar a crítica, sem o espalhafato de secretários tomados por afetação e boçalidade.
Se tiver serenidade para agir de tal modo, o governador dará sinal de que nem tudo está perdido. Se continuar na onda do baixo nível, quem perde é Alagoas.
A área de segurança é emblemática. Mesmo com rios de dinheiro e apoio logístico do governo federal, nossos gestores não conseguem fazer o mínimo, que é trabalhar direito e cumprir as tarefas elementares. O resultado da incompetência é a derrota para a violência. Os índices de criminalidade crescem – o que é estarrecedor diante de tudo o que o governo recebe para melhorar os dados.
Na saúde, o lance mais recente é o que informa reportagem nesta edição da Gazeta. Durante solenidade de abertura do ano legislativo, na Assembleia, o governador sentiu de perto aquilo que os áulicos tentam afastar do chefe: a sonora vaia dos médicos e outros servidores mostra o quanto a situação é insuportável.
Nas áreas estratégicas, a máquina pública do Estado, capitaneada há mais de seis anos pelo PSDB e aliados, tem apresentado provas contundentes de seu desapego aos interesses do povo. Claro mesmo é o interesse obsessivo pelo poder, algo que se espalha de ponta a ponta na engrenagem tucana.
O episódio dos R$ 10 milhões que foram enviados pelo Ministério da Integração Nacional, e ficaram meses parados, é apenas a ilustração mais absurda do nível de governo que temos.
Espera-se que a vaia de ontem, bem ouvida pelo constrangido governador, sirva para ele como um alerta; que tenha humildade para aceitar a crítica, sem o espalhafato de secretários tomados por afetação e boçalidade.
Se tiver serenidade para agir de tal modo, o governador dará sinal de que nem tudo está perdido. Se continuar na onda do baixo nível, quem perde é Alagoas.
EDITORIAL de hoje do jornal "Gazeta de Alagoas"
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