QUEM MORRE?
Morre
lentamente
Quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo
Morre lentamente
Quem destrói seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente
Quem se transforma em escravo do hábito
Repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou
Não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções,
Quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo
Morre lentamente
Quem destrói seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente
Quem se transforma em escravo do hábito
Repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou
Não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções,
Justamente as
que resgatam o brilho dos olhos e os corações aos tropeços.
Morre lentamente
Quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida,
Morre lentamente
Quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida,
Fugir dos
conselhos sensatos...
Viva hoje !
Arrisque hoje !
Faça hoje !
Não se deixe morrer lentamente !
Viva hoje !
Arrisque hoje !
Faça hoje !
Não se deixe morrer lentamente !
NÃO SE ESQUEÇA
DE SER FELIZ
Martha
Medeiros, poetisa e colunista social gaúcha
nasceu
no dia 20 de agosto de 1961. É jornalista, escritora, aforista e poetisa brasileira. Gaúcha de Porto Alegre, onde
reside desde que nasceu. Fez sua carreira profissional na área de Propaganda e
Publicidade, tenho trabalhado como redatora e diretora de criação em várias
agências daquela cidade. Em 1993, a literatura fez com que a autora, que nessa
ocasião já tinha publicado três livros, deixasse de lado essa carreira e se
mudasse para Santiago do Chile, onde ficou por oito meses apenas escrevendo
poesia. De volta ao Brasil, começou a colaborar com crônicas para o jornal Zero
Hora, de Porto Alegre, onde até hoje mantém coluna no caderno ZH Donna, que
circula aos domingos, e outra — às quartas-feiras — no Segundo Caderno.
Escreve, também, uma coluna semanal para o sítio Almas Gêmeas.
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