
por Paulo
Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo
Joaquim
Barbosa é grosseiro, vingativo, arrogante, presunçoso, antipático, impiedoso e
deslumbrado: ele é, em suma, o antibrasileiro.
A mídia
tentou transformá-lo no oposto disso, mas felizmente a verdade se impôs. Não
faz tanto tempo, publicações interessadas em promovê-lo disseram que sua
máscara seria um dos destaques do Carnaval de 2013.
Ninguém
as viu nas ruas.
Na
última pesquisa de intenções de voto para 2014, Joaquim Barbosa foi lembrado
por 0,5% dos ouvidos. Repito: meio eleitor em cada 100 citou JB. Perto dessa
miséria de intenções, até Aécio parece uma potência.
Barbosa
era uma grande esperança para a direita brasileira. Mas ele não pegou,
simplesmente. Não aconteceu. Porque ele é a negação da alma brasileira.
Compare
Barbosa com o recém-eleito prefeito de Nova York, Bill de Blasio. Este é um
fato novo. Esmagou seu rival republicano nas eleições com uma campanha em que
ele disse que Nova York não pode mais viver com tamanha desigualdade social.
Metade
dos novaiorquinos são pobres ou perto disso. Há 50 000 pessoas sem teto na
cidade que era vista como a capital do mundo.
Blasio
disse: “Chega”. Estendeu a mão aos desvalidos. Sorriu aos islâmicos, tão
discriminados – e tão espionados — depois do Onze de Setembro. Fez tudo isso
sorrindo, falando a linguagem do povo – bem ao contrário do pedante e
carrancudo JB.
Blaise
representa os 99%. JB é o 1% togado. Blaise é um fato novo, a esquerda dando
sinal de vida nos Estados Unidos. JB é o fato velho, um neolacerdista que faz
do moralismo uma arma para enganar aquele extrato da classe média retrógrado,
reacionário, egoísta e preconceituoso.
Como
lembrou a atilada Lulu Chan, JB é o nosso Javert – o sinistro personagem criado
por Vítor Hugo em Os Miseráveis.
A
posteridade haverá de dar-lhe o papel que ele merece. No presente, este
antibrasileiro é o Homem do Meio por Cento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário