quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

O PT FAZ 36 ANOS DE LUTAS HOJE ! ! !





A primeira vez que a ideia sobre a formação do PT foi discutida aconteceu na conferência dos Petroleiros na Bahia, apresentada por Lula. Posteriormente, em dezembro de 1978, a ideia do PT foi discutida em reunião com 12 importantes líderes sindicais, dentre os quais apenas quatro, devido a uma cisão interna forte existente no movimento sindical, apoiavam: Lula, Paulo Skromov, José Cicote e Jacob Bittar. Em janeiro do ano seguinte a proposta do Partido é lançada formalmente durante o IX Congresso dos Metalúrgicos, mecânicos e eletricitários do Estado de São Paulo realizado em Lins.
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Esse congresso fez com que a cisão dentro do movimento sindical quanto à forma do partido fosse ainda maior e essas divergências foram traduzidas num documento chamado Carta de Princípios, que foi elaborado por um comitê composto por alguns sindicalistas como Jacob Bittar, Henos Amorina e Wagner Benevides. Esse comitê lançou no dia 1º de maio de 1979 nas maiores cidades brasileiras esse documento, no sentido de comemorar o dia do trabalhador, mas sem uma discussão prévia com as lideranças sindicais. Fato que fez com que o comitê fosse intitulado de vanguardista por terem lançado previamente o documento e também por serem seus membros pertencentes ou próximos de organizações de tendência trotskista.


Segundo Paulo Roberto Leal, a Carta de Princípios começa então a delimitar as ideias centrais sobre organização interna, com um forte sentimento anti-elitista que marcaria o discurso petista ao longo de anos. Em oposição aos comunistas defensores de conceitos leninistas e stalinistas baseados na centralização e na burocratização da maquina partidária, o PT insistia na necessidade de associar a luta socialista à democracia.. Na Carta de Princípios apresenta um discurso sobre a necessidade de se formar um partido da classe trabalhadora e a dificuldade histórica da concretização dessa ideia. Abordam a dinâmica da sociedade contemporânea baseada na desigualdade entre as classes e na exploração, onde os oprimidos possuem a necessidade de se organizarem de forma independente para vencer a força opressora. Focando o Brasil, a Carta narra as greves pelas quais o país havia passado no ano de 1978 e a dificuldade dos trabalhadores ao verem suas lutas e reivindicações mais importantes esbarrarem em obstáculos cada vez maiores, e assim, surgindo a necessidade de se construírem organizações cada vez mais bem articulada.


O documento salientava a necessidade da classe trabalhadora assumir o papel de direcionar o país, não havendo “donos” do partido, mas sim construindo o mesmo entre lideranças e bases dos sindicatos. Considerando que o povo brasileiro nunca teve acesso às decisões sobre os rumos do país, afirmavam que o povo só veria a democracia quando a classe trabalhadora assumisse seu papel e se organizasse, visto que são as verdadeiras classes produtoras do país. Nós, dirigentes sindicais, não pretendemos ser donos do PT, mesmo porque acreditamos sinceramente existir, entre os trabalhadores, militantes de base mais capacitados e devotados, a quem caberá a tarefa de construir e liderar nosso partido. Estamos apenas procurando usar nossa autoridade moral e política para tentar abrir um caminho próprio para o conjunto dos trabalhadores. Temos a consciência de que, nesse papel, neste momento, somos insubstituíveis, e somente em vista disso é que nós reivindicamos o papel de lançadores do PT. É por isso que não acreditamos que partidos e governos criados e dirigidos pelos patrões e pelas elites políticas, ainda que ostentem fachadas democráticas, possam propiciar o acesso às conquistas da civilização e à plena participação política para o nosso povo. A carta faz uma análise da conjuntura política brasileira no final da década de 1970, apresentando que o processo denominado Abertura Política foi promovido pelos mesmos grupos que sustentaram e defenderam o regime militar. E avaliavam que o governo militar queria manter o mesmo controle do Estado para evitar alterações no desenvolvimento econômico, o que manteria, ao ver dos autores da carta, a exploração da classe trabalhadora.


Nesta Carta, o Partido dos Trabalhadores mostra que compreende a emancipação dos trabalhadores como obra dos próprios trabalhadores, que entendem que a democracia é participação organizada e consciente e que jamais deverá esperar da atuação das elites privilegiadas a solução dos seus problemas, e o PT se coloca como alternativa a essa emancipação da classe trabalhadora. O PT não surge para dividir o movimento sindical, muito ao contrário, surge exatamente para oferecer aos trabalhadores uma expressão política unitária e independente na sociedade. E é nessa medida que o PT tornar-se- á, inevitavelmente, um instrumento decisivo para os trabalhadores na luta efetiva pela liberdade sindical.

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O Partido dos Trabalhadores define-se nessa Carta de Princípios como um partido para lutar e para acabar com a exploração do homem pelo homem, bem como um partido das massas populares capaz de unir todos os operários e outros segmentos de trabalhadores que compõe essa chamada massa explorada, como bancários, professores, funcionários públicos, estudantes e profissionais liberais. “O PT afirma seu compromisso com a democracia plena, exercida diretamente pelas massas, pois não há socialismo sem democracia e nem democracia sem socialismo”. Um partido que almeja uma sociedade socialista e democrática tem que ser ele próprio, democrático nas relações que se estabelecem em seu interior. Assim, o PT se constituirá respeitando o direito das minorias de expressarem seus pontos de vista. Respeitará o direito à fração e às tendências, ressalvando apenas que as inscrições serão individuais. Como organização política que visa elevar o grau de mobilização, organização e consciência de massas; que busca o fortalecimento e a independência política e ideológica dos setores populares, em especial dos trabalhadores, o PT irá promover amplo debate de suas teses e propostas de forma a que se integrem nas discussões: lideranças populares, mesmo que não pertençam ao Partido; e todos os militantes, trazendo, inclusive, para o interior do debate partidário proposições de quaisquer setores organizados da sociedade, e que se considerem relevantes com base nos objetivos do PT. O PT declara-se comprometido e empenhado com a tarefa de colocar os interesses populares na cena política e de superar a atomização e dispersão das correntes classistas e dos movimentos sociais. Para esse fim, o Partido dos Trabalhadores pretende implantar seus núcleos de militantes em todos os locais de trabalho, em sindicatos, bairros, municípios e regiões.

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O Brasil ainda vivia sob a ditadura militar quando o Partido dos Trabalhadores (PT) foi fundado. Em 10 de fevereiro de 1980, no Colégio Sion (SP), o PT surgiu com a necessidade de promover mudanças na vida de trabalhadores da cidade e do campo, militantes de esquerda, intelectuais e artistas. Assim, encontraram-se reunidas, de mãos dadas, em aliança, lideranças sindicais autênticas, revolucionários marxistas-leninistas e militantes cristãos radicais. Um encontro inusitado. No fogo das lutas sociais, entre assembleias, movimentos e greves, tinham sido vencidos os questionamentos dos que desejavam manter a frente política em que se transformara o Movimento Democrático Brasileiro/MDB, argumentando que a frente deveria ser mantida até o último suspiro da ditadura militar, cujas legislações, o chamado entulho autoritário, apesar da revogação do Ato Institucional n° 5/AI-5 e dos demais Atos de exceção, ainda obstruíam os caminhos da democracia brasileira.

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MANIFESTO DO PT
O Partido dos Trabalhadores surge da necessidade sentida por milhões de brasileiros de intervir na vida social e política do País para transformá-la. A mais importante lição que o trabalhador brasileiro aprendeu em suas lutas é a de que a democracia é uma conquista que, finalmente, ou se constrói pelas suas mãos ou não virá. A grande maioria de nossa população trabalhadora, das cidades e dos campos, tem sido sempre relegada à condição de brasileiros de segunda classe. Agora, as vozes do povo começam a se fazer ouvir através de suas lutas. As grandes maiorias que constroem a riqueza da nação querem falar por si próprias. Não esperam mais que a conquista de seus interesses econômicos, sociais e políticos venha das elites dominantes. Organizam-se elas mesmas, para que a situação social e política seja a ferramenta da construção de uma sociedade que responda aos interesses dos trabalhadores e dos demais setores explorados pelo capitalismo.

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Foi em um contexto político, econômico e social marcado por intensas mobilizações que o líder sindical, e principal fundador do PT, Luiz Inácio Lula da Silva tornou-se um dos protagonistas da história de luta contra as injustiças existentes no País. E a primeira conquista veio com o reconhecimento oficial do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral do PT como um partido político brasileiro, em 11 de fevereiro de 1982.

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Na primeira eleição que o PT participou, elegeu oito deputados federais: Airton Soares, Bete Mendes, Djalma Bom, Eduardo Suplicy, Irma Passoni, José Eudes e José Genoino todos de São Paulo; e Luiz Dulci de Minas Gerais. Eudes, Airton e Bete foram expulsos em 1984 por participarem da eleição direta para Presidente da República, contra orientação do Partido.   

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Com mais de um milhão e setecentos mil filiados em todo o País, o PT está organizado em mais de cinco mil municípios brasileiros. É o único partido no Brasil que realiza eleições diretas para todos os cargos da direção partidária, em todos os níveis – municipal, estadual e federal – através do Processo de Eleições Diretas (PED), que ocorre a cada quatro anos.

Desde então, o Partido vem disputando eleições e busca legitimar e consolidar a sua representatividade no Poder Executivo e nos parlamentos. Resultado desse empenho é a vitória nos pleitos para Presidente da República de 2002, 2006 e 2010. Eleitos democraticamente, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff criaram políticas públicas para combater a miséria e oferecer oportunidades para o povo brasileiro. Hoje, mais de 22 milhões de cidadãos superaram a extrema pobreza.

Muitos estudiosos de Gramsci no Brasil são filiados e/ou simpática ao Partido dos Trabalhadores, colocando-se como intelectuais orgânicos de ideologia proletária) e muitos deles foram, inclusive, nomes importantes na criação do partido. Há, contudo, uma maior diversidade ideológica entre os intelectuais petistas.
Judson Cabral, Roseane Beltrão, Lula, Paulão e Joaquim Brito

Em Alagoas, o Partido dos Trabalhadores tem dois prefeitos, José Cícero Vieira de Inhapi e João Pereira da Silva de Santa Luzia do Norte; dois deputados estaduais e um deputado federal, o PAULÃO do PT.

“O QUE ENVERGONHA UM PAÍS NÃO É APURAR, INVESTIGAR E MOSTRAR. O QUE PODE ENVERGONHAR UM PAÍS É NÃO COMBATER A CORRUPÇÃO, É VARRER TUDO PARA BAIXO DO TAPETE. O BRASIL JÁ PASSOU POR ISSO NO PASSADO E OS BRASILEIROS NÃO ACEITAM MAIS A HIPOCRISIA, A COVARDIA OU A CONIVÊNCIA”. DILMA VANA ROUSSEFF, PRESIDENTA DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, é filiada ao Partido dos Trabalhadores – PT.

COMISSÃO EXECUTIVA NACIONAL
Rui Goethe da Costa Falcão PRESIDENTE
Afonso Bandeira Florence LÍDER DO PT NA CÂMARA
Humberto Sérgio Costa Lima LÍDER DO PT NO SENADO
Alberto Lopes Cantalice VICE-PRESIDENTE E SECRETÁRIO DE COMUNICAÇÃO
Clarissa Lopes Vieira Alves da Cunha VICE-PRESIDENTE
Gleide Andrade de Oliveira VICE-PRESIDENTE
Jorge Luiz Cabral Coelho VICE-PRESIDENTE
José Nobre Guimarães VICE-PRESIDENTE
Romênio Pereira SECRETÁRIO GERAL
Florisvaldo Raimundo de Souza SECRETÁRIO DE ORGANIZAÇÃO
Marcio Costa Macedo SECRETÁRIO DE FINANÇAS E PLANEJAMENTO
Carlos Henrique Goulart Árabe SECRETÁRIO DE FORMAÇÃO
Mônica Valente SECRETÁRIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Bruno de Oliveira Elias SECRETÁRIO DE MOVIMENTOS POPULARES
Maristela Victor de Mattos SECRETÁRIA DE MOBILIZAÇÃO
Anne Karolyne Moura de Souza SECRETÁRIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Reginaldo Lázaro de Oliveira Lopes SECRETÁRIO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Vivian Cristiane Gomes de Farias SECRETÁRIA DE COORDENAÇÃO REGIONAL
Juliana Cardoso VOGAL
Luiz Paulo Teixeira Ferreira VOGAL
Flora Izabel Nobre Rodrigues VOGAL
Monica Aguiar de Souza VOGAL SECRETARIAS SETORIAIS
Laisy Moriére Cândida Assunção SECRETÁRIA NACIONAL DE MULHERES
Edmilson Souza Santos SECRETÁRIO NACIONAL DE CULTURA
Elvino Bohn Gass SECRETÁRIO AGRÁRIO NACIONAL
Gilney Viana SECRETÁRIO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE
Indalécio Wanderley Silva SECRETÁRIO DE POLÍTICA SINDICAL
Jefferson F. Lima SECRETÁRIO NACINAL DE JUVENTUDE
Nelson Murilo Padilha SECRETÁRIO DE COMBATE AO RACISMO

FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO
Marcio Pochmann DIRETOR
Iole Ilíada VICE-PRESIDENTA
Kjeld Jakobsen DIRETOR
Luciana Mandelli DIRETORA
Fátima Cleide DIRETORA
Joaquim Soriano DIRETOR

  
SEDE do PT em São Paulo Rua Silveira Martins, 132 - Centro CEP: 01019-000 Telefone: (11) 3243 1313; em Brasília Setor Comercial Sul Quadra 2 - Bloco C - Edificio Toufic CEP: 70302-000 Telefone: (61) 3213-1313


Este blogueiro na campanha
DILMA 2014
Arapiraca-AL

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