Mortalidade
infantil chega a zero após Mais Médicos no Piauí
Programa ‘Mais Médicos’ zera a mortalidade infantil em municípios do
Piauí. Médicos cubanos Olívia Rodriguez Gonzalez e Omar Diaz, professores da
Universidade Che Guevara, em Cuba, comemoram o feito e pacientes brasileiros se
dizem satisfeitos: “O médico cubano dá atenção a gente, pergunta, fica ouvindo,
explica o que gente deve fazer, orienta os exames. Eu achei melhor do que os
outros, já fui atendida por vários.”
Os médicos cubanos Olívia Rodriguez Gonzalez e Omar Diaz (Imagem: MeioNorte)
Os médicos cubanos Olívia Rodriguez Gonzalez e Omar Diaz, professores da
Universidade Che Guerava, em sua cidade natal, Pina del Rio, em Cuba, estão trabalhando
há um ano no do Posto de Saúde de Barras, na região Norte de Piauí, e sorriem
quando falam da conquista em vida que obtiveram no trabalho da atenção básica.
“Há um ano não registramos nenhuma morte de criança e
de gestante. Estamos sem mortalidade materna e infantil”, afirmam Olívia
Rodriguez Gonzalez e Omar Diaz, no Posto de Saúde de Barras, atuando no
Programa Mais Médicos, do Governo Federal.
Esta realidade de redução com a capacidade de zerar a mortalidade
infantil e materna se espalhou nos municípios onde o Programa Mais Médicos foi
implantando para oferecer atenção básica de saúde onde era a permanência de médicos ou de número
suficientes de médicos brasileiros para atender a população.
“Tem sido uma experiência muito boa. Encontramos uma comunidade muito
carente, mas acolhedora, pessoas muito
sensíveis, muito boas e necessitadas”, relata Olívia Rodriguez.
Segundo ela, as doenças mais frequentes são doenças respiratórias,
doenças parasitárias,
Os médicos cubanos Olívia Rodriguez Gonzalez e Omar Diaz, professores da
Universidade Che Guerava, em sua cidade natal, Pina del Rio, em Cuba, estão trabalhando
há um ano no do Posto de Saúde de Barras, na região Norte de Piauí, e sorriem
quando falam da conquista em vida que obtiveram no trabalho da atenção básica.
“Há um ano não registramos nenhuma morte de criança e
de gestante. Estamos sem mortalidade materna e infantil”, afirmam Olívia
Rodriguez Gonzalez e Omar Diaz, no Posto de Saúde de Barras, atuando no
Programa Mais Médicos, do Governo Federal.
Esta realidade de redução com a capacidade de zerar a mortalidade
infantil e materna se espalhou nos municípios onde o Programa Mais Médicos foi
implantando para oferecer atenção básica de saúde onde era difícil a permanência de médicos ou de número
suficientes de médicos brasileiros para atender a população.
“Tem sido uma experiência muito boa. Encontramos uma comunidade muito
carente, mas acolhedora, pessoas muito
sensíveis, muito boas e necessitadas”, relata Olívia Rodriguez.
Segundo ela, as doenças mais frequentes são doenças respiratórias,
doenças parasitárias, hipertensão, diabetes. Olívia Rodriguez e Omar Diaz fazem
visitas domiciliares aos pacientes de Barras, que são programas e os pacientes
atendidos são pessoas que não podem ir ao posto de saúde. São crianças com
hidrocefalia, puérperas (mulheres que tiveram bebês recentemente), gestantes,
hipertensos e idosos.
“Nós não temos mortalidade infantil, nem mortalidade materna. Temos
registros de crianças e mães doentes, mas nenhuma chegou a óbito”, enfatiza
Olívia Rodriguez, 30 anos trabalhando como médica. “Isso é uma vitória”, comemora Omar Diaz.
Olívia Rodriguez e Omar Diaz afirmam que trabalhar é diferente de onde
trabalharam antes com atenção básica na Venezuela, Paraguai e Paquistão, que
não tinham uma rede constituída de atenção primária. “Na Venezuela não tínhamos
nada, tudo era precária.
No Paraguai igual, não tinha rede implantada. No Brasil, nós temos uma rede de atenção básica de saúde, não temos médicos,
mas temos uma rede criada. Nos outros países foram nós que criamos a rede de
atenção primária”, falou Olívia Rodriguez.
Omar Diaz, 23 anos formado em Medicina, sendo que oito deles trabalhando
na Venezuela, avalia como muito boa a sua experiência de um ano em Barras.
“Temos encontrado uma população muito necessitada de atenção médica e
todos são muito receptivos porque a população é muito receptiva com os médicos
cubanos, fica muito contente com o nosso trabalho, muito compreensiva porque
nós estamos ajudando a melhorar a saúde dessa população que estava carente de atenção”, falou Omar Diaz, que
encontra crianças com baixo peso e desnutrição, mas não com desnutrição
extrema.
Abraços e atenção ajudam na cura
dos pacientes
Omar Diaz percebeu que muitos pacientes ficam curados mais rápidos com
um abraço, um cuidado mais afetuoso e fraterno. As pessoas ficam muito
agradecidas.
Omar Diaz afirma que quando estão fazendo visitas domiciliares, os
pacientes dizem que nunca um médico foi em
suas casas. Pedem desculpas porque não podem oferecer refeição melhor, mas Omar
Diaz e Olívia Rodriguez avisam que as famílias estão se alimentando com as mesmas
refeições com que se alimentavam.
“São pessoas muito carentes e quando vemos as pessoas acamadas e não
podem caminhar, elas ficam muito contentes porque elas falam dos problemas de
saúde que têm e nós também falamos muitas coisas. Essas pessoas ficam muito
agradecidas”, fala Omar Diaz.
Omar Diaz afirma que abraçar e ouvir o
paciente ajuda psicologicamente os doentes e em sua cura.
“As pessoas que estão acamadas ficam depressivas. A gente fala com elas,
falamos que vão melhorar a saúde. Essas pessoas ficam psicologicamente
animadas, é a palavra do médico animando o paciente. Isso ajuda na cura”, diz
Omar Diaz.
“Tem pacientes que dizem que bastou o médico olhar e já melhoraram.
Dizem: ‘esse médico me olhou e eu já me senti bem”, afirma Olívia Rodriguez.
“Quando o médico fala, conversa é muito importante para o paciente e
também é muito importante o médico escutar o que o paciente fala. Isso é muito
importante para a recuperação e melhorar ao paciente”, falou Omar Rodriguez.
Médica cubana faz terapia contra
vício em medicamentos
A médica cubana Olívia Rodriguez Gonzalez iniciou um trabalho com 42
mulheres de uma comunidade da periferia de Barras com atividades fisioterápicas
com 42 mulheres para que rompam o ciclo fármaco, vício de medicamentos para
dormir, medicamentos ansiolíticos usados como tranquilizantes e contra
ansiedade.
O ciclo fármaco é formado por medicamentos como o diazepan, rivotril,
contra insônia, antidepressivos e ansiolíticos.
“O resultado é que as mulheres não tomam mais cinco medicamentos que
tomavam, estão mais alegres, perderam peso. São 42 mulheres integradas nas
atividades fisioterápicas”, falou Olívia Rodriguez.
O trabalho é realizado com mulheres do bairro Residencial Morada de
Barras. São realizadas atividades físicas com as mulheres. A coordenadora de
Atenção Básica de Barras, Saara Serafim, disse que o trabalho dos médicos cubanos é muito positivo
no município.
“Foram muito bem recebidos pela comunidade. Hoje nós temos médicos pela
manhã e tarde de segunda-feira a quinta-feira atendendo os pacientes da maneira
adequada e a população está muito satisfeita.
Já estamos até ampliando a rede de atenção básica. Nós começamos com 17
equipes e já estamos com 19. Graças a Deus estamos conseguindo isso porque,
antes, nós tínhamos dificuldades com médicos porque eles só atendiam duas vezes
na semana”, falou Saara Serafim, adiantando que chegou a ficar seis meses sem médicos para atender a
população na atenção básica. Hoje Barras tem seis equipes do Programa
Mais Médicos.
“A médica pergunta, fala e
sorri”, diz vendedora em Piripiri
A lavradora e vendedora Maria Aparecida Ferreira, de 48 anos, estava
sendo atendida no Posto de Saúde João Mariano dos Santos, no bairro Caixa
D´Água, em Piripiri.
Ela vinha sendo atendida por um médico cubano que viajou de volta para
Cuba e foi substituído por outra médica cubana, Maritza Duquen Labore.
Maria Aparecida Ferreira diz que os médicos cubanos dão atenção ao
paciente, fazem perguntas, ficam ouvindo o que o paciente tem a dizer e sorriem.
“O médico cubano é melhor, ele dá atenção a gente, pergunta, fica
ouvindo, explica o que gente deve fazer, orienta os exames. Eu achei melhor do
que os outros, já fui atendida por vários médicos. Os outros médicos não
falavam, nem olhavam para a gente, não dava atenção, só escrevia no papel. O
médico cubano ouve a gente, fala, sorri. Foi melhor, eu adorei”, falou Maria
Aparecida.
A estudante do curso de Administração na Universidade Estadual do Piauí
(Uespi) Laiana Moreira, de 25 anos, faz acompanhamento e controle de sua
diabetes no Posto de Saúde no bairro Caixa D´Água, em Piripiri, e é atendida
por médico cubano do Programa Mais Médico.
“O tratamento é mais adequado, o médico cubano dá atenção, avalia o nível
de glicemia (taxa de açúcar no sangue), faz exames. A diferença entre os
médicos cubanos e os outros (MÉDICOS VAGABUNDOS
BRASILEIROS*) é grande.
Eles são mais atenciosos. Dão mais atenção, perguntam o que a gente está
sentindo, já os outros não, só passam os exames. Os médicos cubanos perguntam
antes de pedir e autorizar os exames”, fala Laiana Moreira.
Fonte: Saite Pragmatismo Político http://www.pragmatismopolitico.com.br/
ATENÇÃO:
as palavras na cor vermelha constam originariamente no texto, mas os destaques
são deste BLOGUEIRO.
*MÉDICOS VAGABUNDOS BRASILEIROS (Este detalhe é deste BLOGUEIRO)
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