O
Jornal do Brasil mantém a confiança na chefia do estado Democrático
O
mundo inteiro passa por uma crise econômica e social, decorrente da ganância
dos banqueiros, que controlam o valor das moedas, o fluxo de crédito, o preço
internacional das commodities.
Diante
deles, os governos se sentem amedrontados, ou cúmplices, conforme o caso e
poucos resistem.
A
União Europeia desmantela-se: o fim do estado de bem-estar, o corte nos
orçamentos sociais, a desconfiança entre os países associados, a indignação dos
cidadãos e a incapacidade dos governantes em controlar politicamente a crise,
que tem a sua expressão maior no desemprego e na pauperização de povos.
Se
não forem adotadas medidas corajosas contra os grandes bancos, podemos esperar
o caos planetário, que a irresponsabilidade arquiteta.
A
China, exposta como modelo de crescimento, é o caso mais desolador de crescente
desigualdade social no mundo, com a ostentação de seus bilionários em uma
região industrializada e centenas de milhões de pessoas na miséria no resto do
país. Isso sem falar nas condições semiescravas de seus trabalhadores – já
denunciadas como sendo inerentes ao “Sistema Asiático de Produção”.
Os
Estados Unidos, pátria do capitalismo liberal e neoliberal, foram obrigados a
intervir pesadamente no mercado financeiro a fim de salvar e reestruturar
bancos e agências de seguro, além de evitar a falência da General Motors.
Neste
mundo sombrio, o Brasil se destaca com sua política social. Está eliminando,
passo a passo , a pobreza absoluta, ampliando a formação universitária de
jovens de origem modesta, abrindo novas fronteiras agrícolas e obtendo os
menores níveis de desemprego de sua história.
Não
obstante esses êxitos nacionais, o governo está sob ataque histérico dos
grandes meios político-financeiros.
Na
falta de motivo, o pretexto agora é a inflação. Ora, todas as fontes demonstram
que a inflação do governo anterior a Lula foi muito maior que nos últimos 10
anos.
O Jornal do Brasil, fiel a sua tradição secular, mantém a confiança na
chefia do Estado Democrático e denúncia, como de lesa-pátria, porque sabota a
economia, a campanha orquestrada contra o Governo – que lembra outros momentos
de nossa história, alguns deles com desfecho trágico e o sofrimento de toda a
nação.
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