sábado, 19 de abril de 2014

Uma Farra Chique para as MÃES Nordestinas ! ! !


A Dupla

Diversidade rítmica e melódica, repertório cem por cento autoral, poetas natos até nos nomes. Os Nonatos. Apesar de não terem o mesmo sangue e de não descenderem do mesmo clã familiar, as afinidades e coincidências entre eles são inúmeras.

Duplados há 19 anos, consagrados como cantadores repentistas, recordistas de primeiros lugares, diferenciados na maneira de compor, fugindo das efemeridades momentâneas de modismos, fazendo apologia apenas ao amor.



Mais de cem composições, dentre elas; Ponto final, Mudar pra que? Sem céu e sem chão, Pare com isso e Difícil demais. Regravados por vários artistas e bandas de renome nacional como; César Menotti e Fabiano, Flavio José, Jackson Antunes, Valdonys Zezo, Vicenti Nery, Aviões do Forró, Saia Rodada, Garota Safada, Mastruz com Leite e tantos outros. O respeito ao público que os acompanha fica explícito na qualidade poética e musical imprimida nos 16 trabalhos em CDs e DVDs por eles lançados.


Defendendo a cultura genuinamente nordestina, incentivando e garimpando novos talentos através do programa Cantos e Contos apresentado por eles pela Record da Paraíba, uma vitrine para quem busca “um lugar ao sol” na cultura.
Mesmo sem contar com o alarde midiático nacional, Os Nonatos têm seduzido aos palcos por onde passam legiões gigantescas de fãs que cantam e se encantam com seus shows, motivando-os a se esmerarem cada vez mais no que fazem.

Izabel Alencar – Produtora Artística
Início de 2011

Raimundo Nonato Neto, 
nasceu em Cachoeira dos Índios na Paraíba, 
em 11 de agosto de 1970

Raimundo Nonato Costa, 
nasceu em Santana do Acaraú no Ceará, 
em 12 de novembro de 1969


Canindé

Canindé, ou Francisco Canindé Soares, nasceu em Currais Novos/RN, em 1965, e, cerca de 20 anos depois, mudou-se para Jacobina/BA. Cantor da noite, só ficou conhecido do grande público a partir de 2000, quando gravou seu primeiro CD. Vieram outros seis, até o DVD História de amor, em 2010. Já com um quarto de século na estrada (o tempo voa!) ele se mantém compromissado com a boa música brasileira, do forró à balada romântica. Nos últimos tempos, revisitou temas muito conhecidos, a exemplo de Canteiros (Fagner-Cecília Meireles), Tocando em frente (Almir Sáter) e Cidadão (Lúcio Barbosa). Meiga senhorita (Zé Geraldo?) é sua gravação mais ouvida, no momento. 


Cultor das baladas românticas, o artista norte-rio-grandense-quase-baiano conserva a influência daqueles que se dizem menos cantores do que “cantadores”. Vem da linhagem de Geraldo Azevedo, Xangai, Almir Sater e Elomar, mas com sintaxe própria. De Xangai ele gravou o engraçadíssimo ABC do preguiçoso (que me parece velho tema do folclore, adaptado). De Belchior, no vídeo, uma composição cheia de brasilidade, misturando passado e futuro, clima interiorano, incertezas da juventude e velhas canções da riquíssima pauta nacional. Poucos cantores gravam Belchior – talvez intimidados pelas interpretações de Elis Regina. Canindé foi em e gravou “Tudo outra vez”.

“Eu só quero apenas um caminho pra seguir, um lugar tranqüilo pra dedilhar a minha viola, minha bela seda é um velho jornal pra cobrir meu corpo cansado...” 
                                                                               Canindé


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