
A Dupla
Diversidade
rítmica e melódica, repertório cem por cento autoral, poetas natos até nos
nomes. Os Nonatos. Apesar de não terem o mesmo sangue e de não descenderem do
mesmo clã familiar, as afinidades e coincidências entre eles são inúmeras.
Duplados
há 19 anos, consagrados como cantadores repentistas, recordistas de primeiros
lugares, diferenciados na maneira de compor, fugindo das efemeridades
momentâneas de modismos, fazendo apologia apenas ao amor.
Mais de cem composições, dentre
elas; Ponto final, Mudar pra que? Sem céu e sem chão, Pare com isso e Difícil
demais. Regravados por vários artistas e bandas de renome nacional como; César
Menotti e Fabiano, Flavio José, Jackson Antunes, Valdonys Zezo, Vicenti Nery,
Aviões do Forró, Saia Rodada, Garota Safada, Mastruz com Leite e tantos outros.
O respeito ao público que os acompanha fica explícito na qualidade poética e
musical imprimida nos 16 trabalhos em CDs e DVDs por eles lançados.
Defendendo
a cultura genuinamente nordestina, incentivando e garimpando novos talentos
através do programa Cantos e Contos apresentado por eles pela Record da
Paraíba, uma vitrine para quem busca “um lugar ao sol” na cultura.
Mesmo sem contar com o
alarde midiático nacional, Os Nonatos têm seduzido aos palcos por onde passam
legiões gigantescas de fãs que cantam e se encantam com seus shows,
motivando-os a se esmerarem cada vez mais no que fazem.
Izabel Alencar – Produtora Artística
Início de 2011

Raimundo Nonato Neto,
nasceu em Cachoeira
dos Índios na Paraíba,
em 11 de agosto de 1970
Raimundo Nonato Costa,
nasceu em Santana
do Acaraú no Ceará,
em 12 de novembro de 1969
Canindé
Canindé, ou
Francisco Canindé Soares, nasceu em Currais Novos/RN, em 1965, e, cerca de 20
anos depois, mudou-se para Jacobina/BA. Cantor da noite, só ficou conhecido do
grande público a partir de 2000, quando gravou seu primeiro CD. Vieram outros
seis, até o DVD História de amor, em 2010. Já com um quarto de século na
estrada (o tempo voa!) ele se mantém compromissado com a boa música brasileira,
do forró à balada romântica. Nos últimos tempos, revisitou temas muito
conhecidos, a exemplo de Canteiros (Fagner-Cecília Meireles), Tocando
em frente (Almir Sáter) e Cidadão (Lúcio Barbosa). Meiga
senhorita (Zé Geraldo?) é sua gravação mais ouvida, no momento.
Cultor das baladas românticas, o artista
norte-rio-grandense-quase-baiano conserva a influência daqueles que se dizem
menos cantores do que “cantadores”. Vem da linhagem de Geraldo Azevedo, Xangai,
Almir Sater e Elomar, mas com sintaxe própria. De Xangai ele gravou o
engraçadíssimo ABC do preguiçoso (que me parece velho tema do folclore,
adaptado). De Belchior, no vídeo, uma composição cheia de brasilidade,
misturando passado e futuro, clima interiorano, incertezas da juventude e
velhas canções da riquíssima pauta nacional. Poucos cantores gravam Belchior –
talvez intimidados pelas interpretações de Elis Regina. Canindé foi em e gravou
“Tudo outra vez”.
“Eu só quero apenas um
caminho pra seguir, um lugar tranqüilo pra dedilhar a minha viola, minha bela
seda é um velho jornal pra cobrir meu corpo cansado...”
Canindé
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