quarta-feira, 11 de maio de 2016

O fascista fala o tempo TODO em corrupção ! ! !



Norberto Bobbio nasceu dia 18 de outubro de 1909 e faleceu dia 9 de janeiro de 2004 em Turim capital de Piemonte, na Itália. Filho de um médico-cirurgião, Luigi Bobbio, neto de António Bobbio, professor primário, depois diretor escolar, católico liberal que se interessava por filosofia e colaborava, periodicamente, nos jornais. Filósofo, político, historiador do pensamento político, escritor e senador vitalício italiano. Defensor da democracia socialista liberal e do positivismo legal e crítico de Marx, do fascismo italiano, do Bolchevismo e do primeiro-ministro Silvio Berlusconi. Viveu durante a infância e adolescência em uma família abastada, com criadas e motorista. Inicia-se no gosto da leitura com George Bernard Shaw, Honoré de Balzac, Stendhal, Percy Bysshe Shelley, Benedetto Croce, Thomas Mann e vários outros. Foi amigo de infância de Cesare Pavese com quem conviveu e aprendeu o inglês através da leitura de alguns clássicos. Lia, depois traduzia e comentava. Bobbio, formado em filosofia e em direito, foi professor universitário e jornalista - e um apaixonado pela teoria política e pelos direitos individuais. Na Itália dos anos 1940, mergulhada na Segunda Grande Guerra Mundial (1939-1945), Bobbio fez parte do movimento da Resistência: ligou-se a grupos liberais e socialistas que combatiam a ditadura do fascismo. O fascismo foi fundado por Benito Mussolini, em 1922 e se baseava na crença de superioridade de uma "raça" sobre as demais, além de governar autoritariamente com um regime baseado na perda das liberdades individuais e na violência. Por suas ideias, o filósofo foi preso duas vezes, em 1942 e em 1944 - no intervalo entre as duas prisões, casou-se com Valeria Cova. O casal teve três filhos e viveram juntos por quase 60 anos.

“Na minha família nunca tive a impressão do conflicto de classe entre burgueses e proletários. Fomos educados a considerar todos os homens iguais e a pensar que não há nenhuma diferença entre quem é culto e quem não é culto, entre quem é rico e quem não é rico." E registra: "recordei esta educação para um estilo de vida democrático numa página de Direita e Esquerda em que confesso ter-me sentido pouco à vontade diante do espectáculo das diferenças entre ricos e pobres, entre quem está por cima e por debaixo na escala social, enquanto o populismo fascista tinha em mira arregimentar os italianos dentro de uma organização social que cristalizasse as desigualdades."

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