segunda-feira, 9 de maio de 2016

aé-çim é RECORDISTA em maracutaias (o que não é novidade) ! ! !


Senadores golpistas: Aécio, recordista em citações na Lava-Jato
De uso de dinheiro público para um aeroporto privado a recebimento de propina, a lista de ilegalidades do senador mineiro é extensa


 
 


Senadores golpistas: Aécio, recordista em citações na Lava-Jato
Postado por Agência PT, em 8 de maio de 2016 às 08:00:19



O senador Aécio Neves (PSDB-MG) é praticamente campeão nas citações das delações premiadas da Operação Lava Jato. Ao Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a abertura de dois inquéritos sobre o senador mineiro com base em depoimentos e investigações prévias.

De acordo com as delações do doleiro Alberto Youssef e de Delcídio do Amaral, Neves teria recebido propina de um esquema de corrupção operado em Furnas. Furnas é uma empresa de economia mista e que opera nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Espírito Santo, Tocantins, Paraná, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rondônia, São Paulo, Rio Grande do Norte e Ceará.

Para receber o dinheiro ilegal, Aécio usaria uma conta no paraíso fiscal do principado europeu de Lienchestein. O dinheiro desviado iria para a conta aberta em nome da mãe do senador, e da qual Aécio seria o beneficiário.

Outra acusação é de que Aécio teria interferido junto à CPI dos Correios para obstruir as investigações em 2005. O senador teria enviado um emissário a Delcídio, que presidia a Comissão Parlamentar de Inquérito pedindo que o envio das informações da quebra do sigilo bancário no Banco Rural fossem postergadas. Nesse ínterim, segundo o delator, Aécio teria tido tempo para maquiar as contas e esconder o rastro dos desvios feitos no banco.

Aécio também foi citado na delação do Carlos Alexandre de Souza Rocha, o Ceará, um dos entregadores de dinheiro de Yousseff. Ceará afirma que por meio de um diretor da empresa de engenharia UTC teria entregue R$ 300 mil a Aécio. O senador também aparece na delação de Léo Pinheiro, executivo da OAS.

O Ministério Público Federal ingressou com ação civil pública, em 2015, para cobrar, do governo de Minas Gerais, o repasse de R$ 9,5 bilhões para a área de saúde. O valor atualizado corresponde a R$ 14,2 bilhões. De acordo com a ação, este valor deixou de ser investigo pelos tucanos Aécio Neves e Antônio Anastasia, entre 2003 e 2012, no estado.

A Procuradoria da República de Minas alega que os ex-governadores, hoje senadores pelo PSDB, descumpriram emenda que obriga aplicação mínima de 12% do orçamento na saúde. A ação informa que os governos tucanos deixaram de aplicar R$ 9,5 bilhões no Sistema Único de Saúde em Minas Gerais.

Nenhum comentário: