Velha Roupa
Colorida
Belchior
Você
não sente nem vê
Mas
eu não posso deixar de dizer, meu amigo
Que
uma nova mudança em breve vai acontecer
E
o que há algum tempo era jovem novo
Hoje
é antigo, e precisamos todos rejuvenescer
Nunca
mais meu pai falou: "She's leaving home"
E
meteu o pé na estrada, "Like a Rolling Stone..."
Nunca
mais eu convidei minha menina
Para
correr no meu carro...(loucura, chiclete e som)
Nunca
mais você saiu a rua em grupo reunido
O
dedo em V, cabelo ao vento, amor e flor, quero cartaz
No
presente a mente, o corpo é diferente
E
o passado é uma roupa que não nos serve mais
No
presente a mente, o corpo é diferente
E
o passado é uma roupa que não nos serve mais
Como
Poe, poeta louco americano,
Eu
pergunto ao passarinho: "Black bird, o que se faz?"
Haven never haven never haven
Black bird me responde
Tudo
já ficou atras
Haven never haven never haven
Assum-preto me responde
O
passado nunca mais
Você
não sente não vê
Mas
eu não posso deixar de dizer, meu amigo
Que
uma nova mudança em breve vai acontecer
O
que há algum tempo era jovem novo,
Hoje
é antigo
E
precisamos todos rejuvenescer (bis)
E
precisamos rejuvenescer
Antônio Carlos Gomes Belchior
Fontenelle Fernandes (Sobral, 26 de outubro de 1946, Durante sua
infância no Ceará foi cantador de feira e poeta repentista. Estudou música
coral e piano com Acaci Halley. Foi programador de rádio em Sobral, e em
Fortaleza começou a dedicar-se à música, após abandonar o curso de medicina.
Ligou-se a um grupo de jovens compositores e músicos, como Fagner, Ednardo,
Rodger, Rogério, Teti, Cirino entre outros, conhecidos como o Pessoal do Ceará.
Nenhum comentário:
Postar um comentário