Pânico em Brasília: Marcelo
e mais de cinquenta da Odebrecht fecham delação
Informações do Saite Brasil 247
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Após oito meses de negociação, Marcelo Odebrecht e
mais 50 executivos da empresa fecharam seu esperado acordo de delação premiada
com a Lava Jato; será a maior delação já feita no Brasil; quem viu o documento
diz que as acusações atingem 'de forma democrática’ líderes de todos os
grandes partidos que estão no governo ou na oposição; do governo, foram citados
Michel Temer, Eliseu Padilha, José Serra e Geddel Vieira Lima; como há muitos
delatores, a investigação deve ouvi-los de acordo com a hierarquia na escala da
propina; acredita-se que, com o novo conteúdo, outros delatores, como Otávio
Azevedo, da Andrade Gutierrez, serão chamados para novos depoimentos para
explicar casos de corrupção deliberadamente omitidos em suas delações, que
envolvem o PSDB; ao que tudo indica, pouca coisa sobrará do atual sistema
político brasileiro
“Para pessoas com acesso à
investigação, as acusações atingem 'de forma democrática’ líderes de todos os
grandes partidos que estão no governo ou na oposição. No caixa dois da
Odebrecht não havia distinção partidária ou ideológica, diz essa fonte [que viu
o acordo]. A regra era exercer o pragmatismo na guerra pelos melhores contratos
com a administração pública.
Não vai ser o fim do mundo, mas são informações suficientes para colocar o sistema político em xeque — resume um dos envolvidos nas tratativas entre investigados, advogados e força-tarefa.
Os acordos de delação darão um novo impulso à Lava Jato, mas já criaram um problema estruturam para o Ministério Público Federal. Dez investigadores estão destacados para interrogar mais de 50 delatores. Um número, ainda não confirmado, indica a existência de 68 delatores. A tarefa é considerada longa e árdua. Pelos padrões da Lava Jato, um delator nunca presta menos que dez longos depoimentos. Alguns são chamados a prestar esclarecimentos mais de 50 vezes. Ou seja, não se sabe ainda quantos depoimentos cada investigador terá que conduzir.
Na falta de mão de obra, os delatores serão colocados numa fila. Eles serão ouvidos conforme sua relevância na hierarquia da propina.
Não vai ser o fim do mundo, mas são informações suficientes para colocar o sistema político em xeque — resume um dos envolvidos nas tratativas entre investigados, advogados e força-tarefa.
Os acordos de delação darão um novo impulso à Lava Jato, mas já criaram um problema estruturam para o Ministério Público Federal. Dez investigadores estão destacados para interrogar mais de 50 delatores. Um número, ainda não confirmado, indica a existência de 68 delatores. A tarefa é considerada longa e árdua. Pelos padrões da Lava Jato, um delator nunca presta menos que dez longos depoimentos. Alguns são chamados a prestar esclarecimentos mais de 50 vezes. Ou seja, não se sabe ainda quantos depoimentos cada investigador terá que conduzir.
Na falta de mão de obra, os delatores serão colocados numa fila. Eles serão ouvidos conforme sua relevância na hierarquia da propina.
Na fase preliminar das negociações do
acordo, Marcelo Odebrecht e outros executivos citaram pelo menos 130 deputados,
senadores e ministros e 20 governadores e ex-governadores. Do governo, entre os
nomes citados estão o do presidente Michel Temer, e dos ministros Eliseu
Padilha (Casa Civil), José Serra (Relações Exteriores) e Geddel Vieira Lima
(Secretaria de Governo).
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