Oh, lúcifer, ninguém bota
fé em mim, me ajude
‘Fora tener’ levou pito do primeiro-ministro japonês
No reservado, ‘forna tener’ foi
acuado e desmoralizado
Temer foi ao Japão ‘pedir esmolas’, na
esperança de atrair investimentos ao Brasil, mas recebeu foi cobrança
sobre a economia brasileira que se arrasta. A portas fechadas, o primeiro-ministro
japonês Shinzo Abe reclamou do governo brasileiro e pediu explicações ao presidente-usurpador
‘fora tener’ sobre o golpe no Brasil
e da Operação Lava Jato.
A declaração
de apoio de Abe à nova política macroeconômica brasileira no discurso
pós-reunião com ‘fora tener’ teve tom não de elogio, mas de crítica à crise
instaurada pela política anterior. O primeiro ministro japonês foi bastante
duro com o representante brasileiro.
As queixas se concentraram nos prejuízos bilionários sofridos por empresas japonesas que investiram em projetos do então governo petista/peemedebista em áreas como indústria naval, óleo e gás e energia, todos afetados pela operação Lava Jato.
As queixas se concentraram nos prejuízos bilionários sofridos por empresas japonesas que investiram em projetos do então governo petista/peemedebista em áreas como indústria naval, óleo e gás e energia, todos afetados pela operação Lava Jato.
A Kawasaki,
maior fabricante de navios, trens e outros maquinários pesados do Japão,
declarou perdas de R$ 760 milhões com o Estaleiro Enseada, em que tem sociedade
com as empreiteiras brasileiras Odebrecht, OAS e UTC.
A derrocada
do modelo baseado em consumo e crédito subsidiados golpeou também a indústria
automotiva, na qual os japoneses investiram US$ 7 bilhões entre 2003 e 2006.
No caso da indústria naval, por exemplo, a empresa Sete Brasil, que cancelou encomendas levando os estaleiros à derrocada, havia sido criada com promessa de um empréstimo de R$ 9 bilhões do BNDES que nunca se realizou.
No caso da indústria naval, por exemplo, a empresa Sete Brasil, que cancelou encomendas levando os estaleiros à derrocada, havia sido criada com promessa de um empréstimo de R$ 9 bilhões do BNDES que nunca se realizou.
Não por
acaso, ‘fora tener’ e os ministros que foram apresentar o novo plano de
concessões em infraestrutura, repetiram por dezenas de vezes (tentando
convencê-los) as expressões "segurança jurídica",
"previsibilidade" e "regras de mercado" e declararam
repúdio à intervenção do governo nos negócios.
Enquanto as
cobranças de Abe ficaram em âmbito reservado, as dos empresários foram
públicas, tanto no seminário da terça-feira (18), quanto no almoço do dia
seguinte.
O governo brasileiro se esforçou o máximo para frisar que deixará a cargo do mercado o cálculo da relação risco/retorno nos leilões de infraestrutura, para os quais espera atrair R$ 24 bilhões apenas no próximo ano.
O governo brasileiro se esforçou o máximo para frisar que deixará a cargo do mercado o cálculo da relação risco/retorno nos leilões de infraestrutura, para os quais espera atrair R$ 24 bilhões apenas no próximo ano.
Mas os investidores japoneses alegaram, de diversas
formas, que hesitam em correr de novo esses riscos até terem certeza de quais
são as regras dos contratos, e de que elas não serão quebradas.
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