Duas
notícias estão ocupando a nossa mídia nestas próximas semanas. O
grupo “globo” tem somente uma: o mensalão.
A
imprensa suja e imunda de nosso país deixa bem claro a falta que faz
a democratização dos meios de comunicação no Brasil.
A
TV Globo ignorando quase que solenemente as Olimpíadas,
prejudicando o desenvolvimento do esporte e de atletas tanto para
2012 quanto para os Jogos que serão disputados no Rio de Janeiro, em
2016.
Outro
são os muitos veículos e comunicadores do grupo – TV Globo,
Globonews, jornal O Globo, rádio CBN, G1, revista Época, o
blogueiro “limpinho e independente” Ricardo Noblat etc.,
martelando, sobre qualquer outro assunto, o julgamento do chamado
mensalão no Supremo Tribunal Federal.
Serão
retrospectivas, programas especiais, cobertura ao vivo, tudo na
tentativa revisionista de tratar a crise política de 2005 como o
legado dos governos Lula.
Não
lhes interessam os 30 milhões saídos da pobreza, os 40 milhões que
ascenderam para a classe média (opa, esses interessam sim, como
consumidores!), os 17 milhões de empregos criados, o fato de
Lula não estar sendo julgado,
ou ele ter sido reeleito em 2012. Ou o governo Dilma, legado político
de Lula, que saiu da presidência com a aprovação de 87% dos
brasileiros.
Não
lhes interessa saber se os brasileiros dão tamanha importância ao
julgamento quanto o PIG e o PSDB, que enxergam nele a grande chance
de desgastar o PT às vésperas da eleição de 2012.
Não
lhes interessa nem a verdadeira justiça ou o verdadeiro jornalismo,
o que está nos autos, que o Supremo julgue o caso de forma
imparcial.
Esconder
a Olimpíada e martelar o julgamento do mensalão são ambas ações
coordenadas e que mostram que não há democracia dentro do Sistema
Globo. Nas Olimpíadas, se esconde o evento do
concorrente. Na outra, se promove a visão política do grupo,
comandada por Ali Kamel e Merval Pereira, e reproduzida em texto, TV
e rádio por um pequeno grupo de colunistas que se multiplicam por
todos eles: Arnaldo Jabor, Carlos Sardenberg, Carlos Monforte,
Cristiana Lobo etc...
Uma
empresa, um pequeno grupo de chefes e colunistas com voz e comando de
decisão. Um sistema de comunicação onde a democracia não tem tudo
a ver.
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