Nem sempre o processo democrático de seleção de
servidores é, de fato, moral e isonômico. Ele é tido,
teoricamente, como a forma mais coerente e eficiente para filtrar os
melhores profissionais para trabalhar nos governos municipais,
estadual e federal. Entretanto, a democracia dos concursos é
questionada pelos aprovados. Nesses casos, depois de recorrer em vão
à banca organizadora, o candidato acaba levando o caso à Justiça
para garantir seus direitos. As motivações mais comuns estão
relacionadas à desclassificação equivocada em etapas como
avaliação física e psicológica e garantia de nomeação.
Com o aumento do número de concursos públicos e
de participantes, aumentou também o número de processos judiciais
relacionados ao assunto. O professor, juiz federal e especialista em
concursos públicos William Douglas, justifica o crescimento. “Os
candidatos estão mais cientes de seus direitos, mais informados
sobre como recorrer e em quais casos recorrer à Justiça, e isso tem
colaborado para que eles não se calem quando são lesados nos
concursos”, explica.
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